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Analistas decretam fim de CDs e DVDs

Omykron disse:
balbo, eu pego filmes e musicas, para avaliar se o filme vale a pena ter em casa, ou se vale a pena desembolsar pelo cd
foi como o metallica
ouvi 4 musicas em .mp3, e desisti de comprar o cd.

vi a versão estendida do sda:sda, e fiquei puto por naum venderem no brasil.

Mas no caso proposto pela matéria não teria mais CD nem DVD pra você comprar. A única diferença disso aí que você faz seria pagar para fazer o download de algo que você pode fazer de graça.

Gildor disse:
A resposta que eu posso te dar é: hoje não. Mas nada impede que nesse futuro aí que a gente tá falando sejam desenvolvidos mecanismos de bloqueio dessas versões de filmes e músicas, já que vão estar sendo distribuídos na base do streaming e podem ser associados (de alguma forma) à reprodução apenas do usuário detentor do direito.

Mesmo assim, como você já disse, a indústria hacker é meio que incontrolável. Portanto, eu acho que o máximo que pode haver é um controle parcial dessas coisas. Que parcela de usuários do Windows pagaram pelo software? E mesmo assim a empresa continua tendo um lucro absurdo.

Ou seja, talvez esse tipo de distribuição de mídia tenha um grande espaço no futuro, mas o CD e o DVD não vão desaparecer assim tão fácil. Por mais rápidas que possam se tornar as conexões, ainda assim não é muito mais prático ter todas as suas músicas num disco que você carrega no bolso, e que serve em qualquer discman, qualquer som simples desses do que guardar as músicas num outro disco muito maior e parafusado dentro do gabinete do computador?
 
Por mais rápidas que possam se tornar as conexões, ainda assim não é muito mais prático ter todas as suas músicas num disco que você carrega no bolso, e que serve em qualquer discman, qualquer som simples desses do que guardar as músicas num outro disco muito maior e parafusado dentro do gabinete do computador?

Aí é que está: pra que andar com o disco no meu bolso, se eu puder fazer um download tão rápido que eu nem perceba que é um download? E se todos os discmans puderem ter acesso a esse mecanismo central e fazer esse download instantâneo? :babar:

Eu entendo quando falam no lance de "sentir a posse" do objeto. Mas falando pessoalmente, não sinto essa necessidade tão forte, abstraindo que essa realidade a que me refiro será realidade num dia distante, com tecnologia de sobra pra implantar isso tudo. :mrgreen:
 
Na questão de música, filmes, softwares e tal, nunca senti uma tentação pela posse, eu gosto é de OUVIR música, VER um video, USAR um soft. Não faço muita questão de tocar neles, não!! :|
 
a, eu tenho essa vontade...
naum a nada mais reconfortante q vc pegar a caixa daquele soft, q vc comprou pelo seu suor, e naum pela cara de pau de alguem q ripou e vc axou algum crack.

naum eh a sensação de posse, e sim, a vontade de vc falar de boca cheia "O MEU É ORIGINAL."
 
Sinceramente, esse tipo de estimativa soa fake. Tudo bem questionar a viabilidade econômica do cd comercial, mas discutir a utilidade do cd, ao menos o cd virgem, como mídia gravável para armazenar dados e informações, sejam elas músicas, vídeos, trabalhos de faculdade, etc, é se fingir de cego. E, vejam só, o vinil não morreu também. Perdeu a majestade, sim, mas pelo único fato de ser mais caro de produzir e difícil de reproduzir que o cd... E mesmo assim, passadas décadas, continua cultuado.
 
Tem muito colecionador de vinil que não troca a sua coleção de Jazz e Blues , pela versão remasterizada digitalmente em CD!! Eles falam que o som do vinil é melhor, pois foi feito da gravação original, já o CD é uma cópia que uso como matriz o vinil que eles tem.
 
Putz, quem é que não gosta de ter um cd todo bonitinho com encarte e todo aquele material gráfico? E não se trata de sensação de posse (mesmo que eu saiba que à possuo :roll: ) Mas o fato de a coisa estar ali tão bem-feita chama muito mais a atenção do que simplesmente ter a mídia gravada num cd virgem ou dentro do pc ou do tal do discman do futuro que o Gildor falou =P
 
O problema dessa previsão é que ela arrisca uma mudança visível em pouco tempo, poucos anos. Com certeza a tecnologia vai evoluir nesse aspecto, mas acredito que vá levar muito tempo pra isso.

É um fato que a mudança tecnológica tende a trazer uma mudança comportamental. Mesmo que alguns de nós sejamos clássicos em relação a "eu prefiro ter a minha pilha de CDs", pode ser que nossos filhos cresçam se acostumando a um mundo onde as mídias são divulgadas mais agilmente on-line.

E eles vão achar o fim da picada ter que localizar um disco pra ter que escutar uma música. :mrgreen:
 
Gildor disse:
...pode ser que nossos filhos cresçam se acostumando a um mundo onde as mídias são divulgadas mais agilmente on-line.

E eles vão achar o fim da picada ter que localizar um disco pra ter que escutar uma música. :mrgreen:

Concordo plenamente. Com certeza a inovação tecnológica tmb vai trazer uma nova postura de comportamento, não sei bem com que intensidade, mas que as coisas não vão ser como são, aaaa não vão mesmo!!! :|
 
Gildor disse:
Aí é que está: pra que andar com o disco no meu bolso, se eu puder fazer um download tão rápido que eu nem perceba que é um download? E se todos os discmans puderem ter acesso a esse mecanismo central e fazer esse download instantâneo? :babar:

Eu havia pensado nisso, mas nesse tipo de coisa não é tão simples dizer o que é melhor pra todos. Fazendo um supositório: você nunca mexeu num computador, porque não precisa, e você quer escutar uma música que você tem no seu disco de vinil. O que é mais prático pra você: ligar o computador, abrir uma conexão com a internet, abrir o IE ou algum programa com a finalidade de fazer o download da música que você quer pra depois localizar a música e abrir com o Media Player, e depois fechar e desligar o PC ou simplesmente meter o bolachão na vitrola e descer a agulha em cima?

Claro que é uma questão de adaptação, mas tem gente que não tem nenhum motivo pra se adaptar a isso porque tem métodos mais eficientes pra fazer as coisas do seu jeito. No exemplo que eu dei, é claro que o computador ofereceria milhares de possibilidades a mais, mas tem gente que simplesmente não precisa dessas possibilidades.

Por isso que eu disse que os CD's podem rarear, mas não devem desaparecer.

Gildor disse:
E eles vão achar o fim da picada ter que localizar um disco pra ter que escutar uma música. :mrgreen:

Sim, às vezes eu penso em usar o "Localizar" quando eu não encontro alguma coisa :lol:
 
Gildor disse:
O problema dessa previsão é que ela arrisca uma mudança visível em pouco tempo, poucos anos. Com certeza a tecnologia vai evoluir nesse aspecto, mas acredito que vá levar muito tempo pra isso.

É um fato que a mudança tecnológica tende a trazer uma mudança comportamental. Mesmo que alguns de nós sejamos clássicos em relação a "eu prefiro ter a minha pilha de CDs", pode ser que nossos filhos cresçam se acostumando a um mundo onde as mídias são divulgadas mais agilmente on-line.

E eles vão achar o fim da picada ter que localizar um disco pra ter que escutar uma música. :mrgreen:

Não vou sentir saudades da minha pilha de CDs não, quer dizer, desde que eu seja dono das músicas em formato digital tanto quanto sou dono dos meus CDs.

Muitas propostas têm sido feitas implicando em baixar a música e só poder ouvi-la X vezes ou só usá-la em um determinado equipamente (seu próprio PC). Poxa, meus CDs eu levo e toco no equipamento de quem eu quiser e continuam sendo os meus CDs.

Ponto pra Apple e seu iTunes nesse sentido. iTunes + iPod é sim uma realidade que eu encaro numa boa já (alguém quer me dar um iPod? :grinlove:). Ponto negativo pra Sony e seu novo serviço (a ser lançado nos próximos meses), cheio de proteções e limitações de uso.

Vejamos filmes. Eu alugo muitos e até conviveria nuam boa com algum sistema de pay-per-view (se eles fosse tão em conta quanto uma locação) mas eu gosto de ter meus filmes preferidos em DVD e vê-los quando quiser, no aparelho de quem eu quiser. Imagine ficar baixando um filme (broadcast) cada vez que você quiser vê-lo (além de depender de uma conexão com a internet... e aquela sua casinha na praia ou na fazenda?)
 
Balbo disse:
O que é mais prático pra você: ligar o computador, abrir uma conexão com a internet, abrir o IE ou algum programa com a finalidade de fazer o download da música que você quer pra depois localizar a música e abrir com o Media Player, e depois fechar e desligar o PC ou simplesmente meter o bolachão na vitrola e descer a agulha em cima?
Sabe o que seria mais prático que essas opções todas? Um aparelho de som ultramoderno (em relação ao que existe hoje), em que eu tenha a opção de baixar e escutar as músicas que eu tenho. :mrgreen:

A grande sacada é que esse aparelho não precisa ser um computador. No futuro, não vamos ter que ficar presos a ter que usar máquinas como essas que temos hoje. Pra escutar música, você vai ter aparelhos de som computadorizados. Pra assistir filmes, você vai poder usar sua TV digital. As funções que hoje são centralizadas no microcomputador vão tender a se espalhar por outros equipamentos.

Ok, hoje temos "pequenos detalhes" que impedem essa realidade, como preço e limitação tecnológica. Mas pense no avanço que a tecnologia fez, de algumas poucas décadas pra cá.

Deriel disse:
Muitas propostas têm sido feitas implicando em baixar a música e só poder ouvi-la X vezes ou só usá-la em um determinado equipamente (seu próprio PC). Poxa, meus CDs eu levo e toco no equipamento de quem eu quiser e continuam sendo os meus CDs.
Essas propostas dsão equivocadas, por isso que não estão fazendo o sucesso que os manés esperavam. O modelo de venda de música está ultrapassado, hoje. Rever essa estratégia babaca é a única forma de efetivamente combater a pirataria.

Deriel disse:
Vejamos filmes. Eu alugo muitos e até conviveria nuam boa com algum sistema de pay-per-view (se eles fosse tão em conta quanto uma locação)

Pois é, mas eu realmente acredito que esse é um futuro palpável: o ppv ainda vai custar o equivalente a uma locação.

Deriel disse:
mas eu gosto de ter meus filmes preferidos em DVD e vê-los quando quiser, no aparelho de quem eu quiser. Imagine ficar baixando um filme (broadcast) cada vez que você quiser vê-lo (além de depender de uma conexão com a internet... e aquela sua casinha na praia ou na fazenda?)
Claro, seus argumentos fazem sentido. No mundo de hoje, com a tecnologia de hoje. Mas um dia acesso a internet vai ser popular como eletricidade e água encanada são, e largura de banda também. :mrgreen:
 
Gildor disse:
A grande sacada é que esse aparelho não precisa ser um computador. No futuro, não vamos ter que ficar presos a ter que usar máquinas como essas que temos hoje. Pra escutar música, você vai ter aparelhos de som computadorizados. Pra assistir filmes, você vai poder usar sua TV digital. As funções que hoje são centralizadas no microcomputador vão tender a se espalhar por outros equipamentos.

É disso que eu tô falando: funções demais quando não se precisa delas.

Sinceramente, seria ótimo ter um aparelho de som em que eu pudesse escutar qualquer música na hora que eu quisesse. Mas é uma coisa meio complicada de ser fazer, por exemplo, existem várias versões de uma mesma música. Pra localizar e escolher uma determinada versão, eu precisaria de um visor digital um pouco mais desenvolvido do que o atual, eles implantariam diversas outras funções e aí a coisa já vira um computador normal quase.

Hoje em dia tem celular que dá pra escutar música, internet, rádio. Pra quê?

Ademais, os sistemas mais "atrasados" são mais estáveis e seguros. O que trava mais, MS-DOS ou Windows? O mais simples pode ser melhor. E se der uma pane na rede de trasmissão de dados, eu não vou poder escutar música?
 
Sou muito mais ficar 4 anos procurando um Cd e compra-lo qdo acha-lo (sim! achei meu Chameleon em Lodefjord, aqui em Bergen!!!!!!) do q conseguir todas as musicas de mp3..
eu tinha as musicas e naum me sentia satisfeito. Eh como o Deriel falou, tem q ter a posse.

Mas eu te dei primeiroooooooooooooo!!! Tudo bem que era vinil... Mas .. Ah, vinil é lindo!!!
 
Balbo Bolseiro disse:
Hoje em dia tem celular que dá pra escutar música, internet, rádio. Pra quê?
Porque a indústria ainda está tentando encontrar o foco. Um dia eles chegam lá no mundo perfeito, em que os aparelhos primem pela simplicidade.

É absurdo pensar que isso se aplica também em alguns carros. Vi uma vez uma reportagem falando que alguns modelos importados tinham manuais de uso tão grandes, tantas funções computadorizadas, que a empresa oferecia um treinamento pra os clientes. :lol:

Balbo Bolseiro disse:
Ademais, os sistemas mais "atrasados" são mais estáveis e seguros. O que trava mais, MS-DOS ou Windows? O mais simples pode ser melhor. E se der uma pane na rede de trasmissão de dados, eu não vou poder escutar música?
Ok. E se der uma pane na rede de transmissão elétrica, você vai conseguir escutar música? (não vale mencionar aquele radinho de pilha :lol: )
 
Gildor disse:
Balbo Bolseiro disse:
Hoje em dia tem celular que dá pra escutar música, internet, rádio. Pra quê?
Porque a indústria ainda está tentando encontrar o foco. Um dia eles chegam lá no mundo perfeito, em que os aparelhos primem pela simplicidade.

É absurdo pensar que isso se aplica também em alguns carros. Vi uma vez uma reportagem falando que alguns modelos importados tinham manuais de uso tão grandes, tantas funções computadorizadas, que a empresa oferecia um treinamento pra os clientes. :lol:

Isso é realmente absurdo. Tem uns carros que vêm com aparelho de DVD embutido; eu ainda estou tentando entender em que situação alguém assistiria um filme dentro de um carro. Só se a pessoa morar no carro :mrgreen:

Gildor disse:
Ok. E se der uma pane na rede de transmissão elétrica, você vai conseguir escutar música? (não vale mencionar aquele radinho de pilha :lol: )

Isso também não vale. Nesse caso o computador também não funcionaria (e bem que você lembrou, os aparelhos mais simples têm lugar pra pilha :lol: 8-) ).

Quem sabe baterias solares sejam mais populares no futuro.
 
Deriel disse:
Esse povo sonhador e visionário que gera essas notícias parecem que sempre esquecem de uma coisa básica: sentimento de posse, de "é meu".

Os formatos podem até mudar, com mídias físicas sendo substituídas, o que é muito normal e válido, se for pra melhor. Mas se o cara não puder dizer "olha, essa cópia é minha, eu a vejo, ouço, carrego ou empresto pra quem quiser" isso não ver ter sucesso algum.

Por isso que não vai adiantar nada ter uma coisa apenas "on-line" ou "on-demand" se a pessoa não puder usufruir da mesma quando quiser, por isso as nossas bolachinhas digitais, sejam CDs, DVDs ou novas evolução mais espaçosas ainda vão ter muito tempo de vida (o que pode significar dias, se surgir uma idéia inovadora).

Eu vim aqui pra dizer exatamente isso, mas parece que perdi a viagem. :mrgreen:

Fala sério, eu nunca vou abrir mão de ter os meus DVDs, a minha coleção. Não consigo nem pensar em substituir o meu SDA estendido com aquela caixa maravilhosa por um alguns megabytes.

É a mesma coisa com as pessoas que dizem que o papel está com dos dias contados. Eu nunca vou abrir mão do ato de virar a página pra ler livros ou HQs numa telinha. Claro que isso envolve a quantidade de árvores no mundo, mas isso é outro assunto.
 

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