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Amy Winehouse

O estranho pra mim com certeza não é a tecnologia de projeção a qual já estou habituado em jogos e filmes no cinema em 3D, mas sim de ver uma banda de carne em osso contracenando com uma imagem projetada, mas é a famosa falta de costume já que em países como o Japão espetáculos com hologramas são super comuns principalmente usando Animes.
 
Amo demais da conta a Amy Winehouse, e nunca conseguirei superar a sua prematura morte. Amy era uma artista com uma singularidade gritante. Ela tinha uma pegada clássica, que costurava soul, jazz, R&B e tudo o mais que ela quisesse, mas ela era a Amy, sabe? Aquela artista que fazia algo inimaginável a partir das suas influências e, no fim das contas, parecia que ela tinha vindo muito antes de tudo que a influenciara. Sou completamente fascinada por tudo o que ela fez como artista. (Achei maravilhosa a fala do Bob Dylan sobre ela. Era algo como: "Amy Winehouse foi a última grande artista do planeta").

Sobre a sua vida pessoal, eu lamento profundamente. Lamento que ela não tenha recebido o devido tratamento para o distúrbio alimentar que tinha. Lamento que ela tenha recorrido às drogas para tentar se conectar, para tentar criar laços. Lamento que o relacionamento abusivo que ela teve com o Blake tenha sido um gatilho para muitas das coisas ruins por que ela teve de passar. Lamento que ela tenha sido manipulada e explorada pelo pai. Lamento muito. E também lamento pelas pessoas que só conseguem condenar a Amy, que só conseguem fazer piadas escrotas sobre o vício, sobre sua morte, enfim.

Como escrevi, há algum tempo, em um dos posts que publiquei no blog em que faço literatura, com toques de psicanálise, a partir dos meus medos:

Amy Winehouse é uma das minhas cantoras preferidas; mas, antes da sua morte, eu quase nunca lia notícias sobre ela. Não eram notícias sobre ela, sobre a música fantástica que ela fazia e sobre como ela tinha um apaixonante tom retrô, eram notícias sobre como ela saía do padrão, sobre como ela ficava sob o efeito de drogas pesadas e, depois, sobre como o álcool fazia com que ela fosse autodestrutiva. Rotular é uma tentação quase irresistível. Todos, de um dia para o outro, saíram dizendo o que era melhor para a Amy. Mas poucos queriam saber sobre o processo que ela vivenciou, sobre as escolhas que ela fez, sobre os porquês.

Amy não viveu rápido por ter pressa de viver, mas por estar sempre atrasada. Sentia tanto que não conseguia deixar de sentir; e a dor ocupava a sua música, o seu quarto, a sua casa, todos os espaços. Sorria tanto que não conseguia parar de sorrir. Chorava tanto que só conseguia parar de chorar enquanto tomava fôlego para chorar mais. Amy nasceu quatro dias atrasada e, nas palavras do seu pai, Mitch Winehouse, continuou a atrasar durante toda a vida. Estava sempre atrasada, mas não estava sempre correndo. Às vezes, estava parada, imóvel. Amy sentia tudo com muita intensidade. Ela não era boa em disfarçar a dor. E todos nós sabemos como as pessoas que escancaram a sua dor deixam a sociedade escandalizada.
 
Eu iria no show sim, sem nenhum problema.
O motivo é o mesmo que leva milhares de pessoas a visitar o túmulo do Tolkien e outros artistas amados... A sensação de estar perto (mesmo estando longe) de algo que você ama e admira.

Acho a Amy incrível e até hoje escuto as músicas dela. Eu iria sim, e ainda compraria uma camiseta.
 
A Amy é alguém que jamais gostaria que tivesse entrado no tal "Clube dos 27". Sua música e voz tinha influências maravilhosas, com um toque pessoal aprimorado em relação a tudo que ela gostava. Faz muita falta!
 

Achei essa atriz nada a ver pro papel; não só não se parece com a Amy, mas ela também tem um rosto bem fofinho, não se igualando àquele ar de rebeldia da cantora... a ver...
 
Pra mim, tá boa o bastante.
Mais parecida que isso já é fetiche de ultrarrealismo :lol:
É, sei lá, eu não acho que o/a ator/atriz tem que necessariamente se parecer com a pessoa representada, mas ao menos passar a energia dela (como em Steve Jobs, de 2015, com o excelente Michael Fassbender), mas aqui, pelo pouco pelo menos que dá pra ver, a atriz não parece transmitir aquela atitude meio caótica que a gente via na Amy... mas quem sabe... muito curto o trailer pra julgar demais =P
 
Se tem uma coisa que jamais cobro é na aparência querer que fique beirando a 100%, mas quando se trata de ídolos que tiveram destacadamente fases bem caóticas e momentos bem viscerais, existe um nível de cobrança pública que acho totalmente inevitável, porque o(a) intérprete tem que ter aquela famosa "dose de loucura" mínima pra mergulhar a fundo e tentar chegar o mais próximo daquilo que um dia vimos.

Não é tarefa nada fácil, mas quando o trabalho fica bom, um filme que retrata a vida/trajetória de um grande ídolo ou uma grande personalidade e que foi muito bem interpretada, me marca infinitamente mais do que qualquer megraprodução milionária de grandes franquias comerciais.
 
Última edição:
O negócio é que, dependendo do ângulo, ela parece bastante a Amy; fora disso, fica só vagamente parecido.
 

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