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Amor bandido, tráfico e drogas

Amor bandido, fim trágico


Para a estudante Ruth Menezes Tentunge, o amor bandido terminou em tragédia aos 19 anos. A jovem de classe média, que aprendeu a dançar balé e a falar francês, foi torturada e estuprada durante quase dois dias e morta com tiros na cabeça por traficantes do Morro dos Prazeres, em Santa Teresa, a mando do traficante Marcos Antônio Pereira Firmino, o My Thor, com quem ela teve um filho. O bandido, que estava preso em Bangu III, mandou matar Ruth porque não aceitava o fim do relacionamento. My Thor foi condenado a 11 anos de prisão pelo assassinato.


Polícia resgata moradora de Ipanema no Turano

Taís Mendes

A polícia resgatou ontem uma jovem de 17 anos, moradora de Ipanema, que estava em poder de traficantes no Morro do Turano, no Rio Comprido. Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e da 6 DP (Cidade Nova) realizaram a operação atendendo ao pedido de ajuda do pai da adolescente, que há dois dias tentava negociar com os traficantes a libertação da filha. Apaixonada por um dos bandidos, a jovem só deixou a favela porque foi expulsa pelo namorado, que se assustou com a presença da polícia.

Segundo o pai da jovem, que pediu para não ser identificado, ela desapareceu há duas semanas, após sair de casa para ir a um baile funk no morro:

— Depois de dois dias sem notícias, fui à delegacia registrar o desaparecimento. Soube pela irmã, que também costumava freqüentar esses bailes, a localização da casa onde ela estaria. Mandei recado, mas não adiantou.

Pai subiu favela sozinho na tentativa de pegar a filha

Sem notícias da jovem, o pai resolveu não esperar pela polícia. Subiu o morro sozinho, na terça-feira, para resgatá-la:

— Duas meninas que moram na casa me contaram que a minha filha estava no alto da favela. Elas me levaram lá. Conversei com a minha filha e ela me prometeu que voltaria para casa no dia seguinte, até as 12h. Não voltou e ontem (anteontem) subi o morro mais uma vez. Na casa, as duas jovens disseram que ela havia sumido. Vim direto para a delegacia — contou o pai.

Por volta das 9h de ontem, policiais fizeram a operação para resgatar a jovem. Não foi preciso disparar um tiro sequer. Em poucos minutos, a adolescente apareceu.

— Quando os traficantes perceberam a presença do caveirão (carro blindado do Bope), rapidamente mandaram que ela descesse — disse o delegado Ricardo Dias Teixeira, titular da 6 DP.

A polícia recebeu informações de que a jovem estaria trabalhando para o tráfico, mas segundo o delegado são apenas especulações:

— Não há prova disso. Por enquanto ela é vítima porque não tem maturidade suficiente para avaliar a situação de perigo em que estava vivendo.

Em depoimento na delegacia, a jovem negou que o namorado seja traficante. Ela contou que ele mora na Rua Aureliano Portugal, um dos acessos ao Morro do Turano, e que o conheceu por intermédio de duas amigas que vivem na mesma rua. O delegado Ricardo Dias Teixeira abriu um inquérito de rapto consensual e tentará localizar o namorado da jovem:

— O depoimento dela protege o namorado. Provavelmente foi orientada a dar essa declaração para não envolver ninguém do tráfico. Mesmo que o rapaz não seja traficante, foi leviano. Ela é menor e ele deveria tê-la entregado aos pais. Por isso, será procurado e indiciado por rapto consensual, um crime punido com pena de um a três anos de detenção.

O pai assumiu a guarda da filha, mas o Conselho Tutelar deverá encaminhar o caso ao Juizado da Infância e da Adolescência. Segundo a família, a adolescente vem sendo assistida pelo conselho há pelo menos um ano, depois que começou a se envolver com traficantes.

— Há um ano e meio que ela resolveu se relacionar com bandidos — disse o pai.

Separado da mulher, com quem teve cinco filhos, o pai, de 55 anos, mora em Copacabana com os dois mais velhos.

A mãe, ex-iatista, mora em Ipanema com os três filhos menores, incluindo a jovem de 17 anos, e viu nos últimos anos o padrão de vida cair.

— O pai da minha ex-mulher morreu e hoje ela vive da pensão dele — disse o pai da jovem.

Na delegacia, a mãe se negou a ficar com a guarda da filha e pediu à polícia que a mantivesse presa:

— Ela disse que não tem controle sobre a filha e que a prefere presa — contou o delegado.

A adolescente abandonou os estudos no ano passado, após ser reprovada na 8 série do ensino fundamental no Colégio Jockey Clube, na Gávea. Até os 14 anos, a jovem velejava e mantinha uma rotina normal para uma garota da sua idade.

— Como ela, há muitas outras adolescentes que estão freqüentando bailes funk e se apaixonando por esses falsos heróis. Sou taxista e diariamente subo favelas da cidade com adolescentes — disse o pai da jovem.

Para delegado da 6 DP, caso serve de alerta

O delegado destacou que o caso da jovem serve de alerta para outros pais:

— Há um número elevado de adolescentes de classe média morando com traficantes nos morros do Rio e muitas vezes trabalhando para eles — disse ele. — Muitas vezes, com a separação dos pais, os filhos ficam abandonados. Essa jovem relatou que não gosta do namorado da mãe, que costuma ser espancada e vive jogada, sem a atenção devida dos pais. Essa é uma queixa comum entre os adolescentes.

Para o policial, os bailes funk são uma espécie de porta de entrada dos jovens de classe média nas favelas, onde acabam se envolvendo com o tráfico. Para coibir os bailes no Turano, ele tem apostado numa tática diferente:

— Já que não tenho como acabar com os bailes, pelo menos tento impedir que sejam realizados. Nos últimos três meses, apreendemos dez caminhões lotados de aparelhos de som com notas fiscais frias. E, sempre que pedimos a presença da pessoa que organiza o baile, ninguém aparece.

O delegado relatou, ainda, que já recebeu ligações de políticos do Rio que se apresentam como organizadores dos bailes:

— Eles dizem que são donos dos equipamentos e que o baile é uma atividade inocente, realizada para alegrar a comunidade — contou o delegado, sem revelar nomes.



‘Minha filha é revoltada’

X.

Trabalho 12 horas por dia ao volante de um táxi para dar educação aos meus filhos. Como vou me sentar para conversar com eles? Dediquei uma vida inteira a um emprego e hoje me devem R$ 200 mil de indenização. O processo se arrasta na Justiça há dez anos. Minha filha é revoltada com o mundo, com o sistema, e começou a se envolver com os traficantes. Tenho outros quatro filhos e todos passaram pela fase de encanto pelas drogas, mas não abandonaram os estudos e nem se envolveram com bandidos. Se a minha indenização fosse paga, teria mais tempo para meus filhos.
X. é pai da jovem resgatada


Todos artigos do O Globo

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Uma sociedade decandente, sem estrutura, sem o apoio da família, com excesso de favelas e drogas. Existe solução?
 
Excelente tõpico, Ecthellion ...

Muitas meninas por aí, principalmente as de classe mais favorecidas, não dão valores a certas coisas. Foram criados naquele "escangalhou", logo eu terei outro ...
Sabe Deus pq, acabam se revoltando com a família, com o sistema, e acabam totalmente seduzidas pelo encanto d coisas meio q "proibidas" ...

Fora outras meninas .... (e aí é mais delicado ainda) q acham q certas coisas é, como elas falam, tirar onda ....

A vida nos ensina q cabeça fraca, acaba rachando a cara ...
 
Opa, obrigado.

Tanto a questão da "onda" como da "revolta" mostra uma sociedade rachada.

Sinceramente não sei qual é o pior, mas o padrão "revoltado" enche mais o saco. Já que tem um quê d orgulho e razão, que em nada justifica a sua atitude. Pra mim é falta de porrada mesmo! :lol:

A "onda" indica mais cabeça fraca mesmo, ingenuidade e tolice. :|
 
Ecthelion disse:
A "onda" indica mais cabeça fraca mesmo, ingenuidade e tolice. :|

Ou "mulher-de-malandrice" mesmo. :roll:

Não é como se isso fosse novidade, afinal.

O problema não é que hoje existem mais vadias que gostam de bandidos, e sim que existem mais bandidos.
 
V disse:
O problema não é que hoje existem mais vadias que gostam de bandidos, e sim que existem mais bandidos.
Procede.

E o sensasionalismo do jornal carioca O Dia irrita: "Meninas da Zona Sul viram 'escravas' de traficantes!". Essas vadiazinhas se entregam aos caras por querem, ninguém as força a nada.

Não curioso o que diz uma delas? "Fui pro morro porque lá as pessoas são mais companheiras, humildes. Aqui na Zona Sul só tem gente de nariz empinado." Certo, certo; então, porque ela se uniu à "elite" da favela? Todos os traficantes são humildes, não?

Um psicólogo do jornal O Dia: "Não imagino uma menina de 17 anos com um traficante!" Ah, então só choca quando são meninas Zonas Sul? As garotinhas do morro não são meninas, né?
 
Os motivos que faze uma garota de Zona Sul ir morar numa favela e trabalhar para traficantes eu realmente não consigo entender; se bem que imagino a situação de uma menina que se apaixone por um garoto da favela - nào necessariamente traficante - e que vai ter q enfrentar Deus e o mundo para poder ficar com ele. Não que seja o caso dessa menina em especial, mas a sociedade encararia de forma diferente uma situação e outra? A menina afirma que o namorado não é traficante; nós, reles mortais, não temos como saber - mas partimos do pressuposto de que é. Porque? eu me pergunto... :think:
 
Anna Cwen disse:
A menina afirma que o namorado não é traficante; nós, reles mortais, não temos como saber - mas partimos do pressuposto de que é. Porque? eu me pergunto... :think:

Há a chance dele não ser, é verdade.

Mas infelizmente há a chance também daquele velho "ele vai mudar por mim" (o que é dicotomico, já que se ela gostou dele sendo um Clyde, ela devia se tornar Bonnie)

Ou ela resolver virar uma Bonnie de verdade ("que mudar o que!") porque a vida dela é chata.

Mas no caso é o velho caso de negação do problema. Fechar os olhos para os defeitos, porque é coisa "de gente que fica agourando o amor dela", até o momento onde não é mais possível fechar os olhos.

Não acho muito provável uma garota classe média alta (que gosta de cinema, bailes, presentes=atenção, etc) gostar de um rapaz trabalhador, que ganha (pouco) dinheiro honesto. Quais as chances de um rapaz assim frequentar lugares badalados onde gastar $$$ é pré-requisito, além do que se trabalha o dia todo tá podre de cansado e vai mais é dormir.

Quando é que ele encontraria a menina? E depois como é que reencontraria o suficiente para começarem um relacionamento?

Com tantas coisas impeditivas de menina bonita classe média alta encontrar rapaz honesto trabalhador (que não vai ter muito tempo ou dinheiro para passatempos muito caros), será que todo esse fenômeno de gurias andando com rapazes mais "pobres" é mesmo de rapazes pobres?

Um caso isolado tudo bem... mas quando começa a aparecer mais de um então tá aparecendo muito rapaz trabalhador que tem pique o tempo todo de ficar dançando depois de camelar a semana toda.

Para que os dois se encontrem, estatisticamente falando, ele teria de ser mais vagal do que o necessário para ser rapaz humilde e trabalhador. Porque só não estando completamente esgotado é que vai rolar dele arriscar um passatempo diferente do velho ZZZZZZZ.... todo santo final de semana.

Porque não é com o primeiro que aparece que a guria vai também, né? Rola uns encontros assíduos até "se apaixonar"... não rola romance se o rapaz tá quebrado (falta de dinheiro ou de energia mesmo) semana sim, semana não, e isto seria o que aconteceria com o rapaz humilde e trabalhador que camela. Ou seja, a guria se desencanta porque ele não dá atenção para ela (e note que ela PRECISA de atenção)

Não vejo mal da menina rica namorar rapaz pobretão (ou vice versa).

O que não vejo é a oportunidade de tantos encontros com gente humilde e honesta. As chances de ela investir no que aparece com mais frequencia são maiores. E nesse grupo, as chances de encontrar alguém do crime são maiores.
 
Imaginem a decepção d pais d garotas assim. Vc buscar a menina desaparecida no morro, depois de semanas d aflição, e ela dizendo q ñ quer voltar ... :evil: :evil: :evil:

Revoltante!!
 
Primula disse:
Não vejo mal da menina rica namorar rapaz pobretão (ou vice versa).

O que não vejo é a oportunidade de tantos encontros com gente humilde e honesta. As chances de ela investir no que aparece com mais frequencia são maiores. E nesse grupo, as chances de encontrar alguém do crime são maiores.

Pelo que dizem, essas garotas frequentavam bailes funk e conheceram os namorados lá. acho difícil acreditar que todas as pessoas que frequentam esses bailes sejam bandidos e traficantes, não? então potencialmente ela teve uma boa oportunidade de conhecer pessoas pobres e trabalhadoras. Além disso, a classe média carioca está empobracendo visivelmente, e é cada vez mais comum colocarem seus filhos para estudar em escolas públicas - pelo menos no primeiro grau. mais uma oportunidade de contato.

Mas, repito, isso não quer dizer que essas garotas não sejam "mulher de bandido". só acho que estão pintando algo com cores mais fortes do que merecia.

qto à decepção dos pais, imagino que seja grande. mas cabe pensar, qdo o numero de pessoas passando por isso é tão grande, se não está havendo algum erro na criação dessas meninas. Um caso de garota com jeito pro crime é uma coisa; um monte é sinal de crise ética e moral, né não?
 
A midia hj tras que todo cara mal é super fodão, e que todos deveriamos pagar pau pra ele pq ele é descolado e não está preso às amarras do sistema.
Resumindo: é Bom ser Mau!
Orcs 4ever.
 
Tudo o que é proibido é mais gostoso. As adolecentes de classe média ou superior tendem a serem mais revoltadas pois muitos pais acham que se serem ''liberais'' deixaram de ser ''caretas''. E é ai que as garotas se envolvem com coisas ruins. Ou então os pais acham que enchendo os filhos de mimos e coisas caras eles estarão satisfeitos e esquecem que a atenção aos filhos e filhas é mais importante que luxo.
 
Primeiramente gostaria de agradecer! Que sintese ótima meu amiguinho!
Acho que existem dois focos para se pensar:

1) suburbana que se apaixona por um "bandido"
2) elitista que se apaixona por um "bandido"

No primeiro acho que a figura do "bandido" é a do salvador. Por que? A pessua vive sem uma expectativa de melhorar de vida. Convenhamos, muito desses "bandidos" são pessoas de "posses" (em comparação com a vida que as comunidades improprias levam, realmente eles tem "posses"), eles são uma possivel ponte para esse guinada na vida. Todos os seres humanos buscam melhorar.

No segundo o problema já eh outro. Elas tem tudo, não precisam de ninguem para conseguir o que precisam, tem estabilidade economica.
Entretanto os parametros em que se encontram são os mesmos sempre: são pessoas que são cheias de tarefas e obrigações, são investimento aplicado para serem futuros lideres. Nisso cria o problema pessoal: eles são jovens demais para isso, então querem um "principe encantado" que quebre as barreiras dessa sociedade "vil e hipocrita". Pronto: o ladrão se tornou o mocinho.

acredito que ocorra dessa forma a formula basica desses envolvimentos.
 
Não acho que seja consiente que elas vão se apaixonar justamente por eles. Eu lembro que isso até tinha um nome. É mais pra ir contra o que os pais querem que elas fazem isso. Teve uma palestra sobre adolescencia que eu fui que falava que todos os adolescentes não houviam mais a palavra não. O ideal é que os pais encontre outras formas de se comunicar com os filhos do que simplesmente dizer Não
 
Regente Cósmico disse:
Não acho que seja consiente que elas vão se apaixonar justamente por eles. Eu lembro que isso até tinha um nome. É mais pra ir contra o que os pais querem que elas fazem isso. Teve uma palestra sobre adolescencia que eu fui que falava que todos os adolescentes não houviam mais a palavra não. O ideal é que os pais encontre outras formas de se comunicar com os filhos do que simplesmente dizer Não

E invertem-se os valores. :?

Pais não sabem mais ser pais senão condicionados a juventude moderna.

Quem me dera tivesse tido a oportunidade de ter tido pai e mãe que falassem mais do que não. E quisera eu acreditar que o diálogo é o caminho.

Pra falar a verdade esse é o problema: o diálogo.

Que valores tem hoje um jovem, tal qual eu? O valor de se achar poderoso o suficiente pra mandar os pais a PQP? A não aceitar mais um 'não' como uma vez era feito?

Na minha opinião é assim que se forma a nossa linda e maravilhosa sociedade dos tempos de hoje, com excesso de diálogo, violência, perda de valores, etc...

O que não cola é dizer que pai é igual a filho... o respeito hierárquico é fundamental nesse caso e lamento aqueles que não são acostumados com um bom "não".
 
Varatar disse:
Imaginem a decepção d pais d garotas assim. Vc buscar a menina desaparecida no morro, depois de semanas d aflição, e ela dizendo q ñ quer voltar ... :evil: :evil: :evil:

Revoltante!!

Bota revoltante nisso, principalmente porque essas meninas normalmente tem tudo o que querem, e levam uma vida mais do que tranquila...

Parece que quanto mais a pessoa ganha de "mão beijada" mais ela se irrita com a vida, deixam de dar valor para o que ganham, isso que é o mais estranho. Tanta gente se matando pra trabalhar pra comprar um caderno pro filho pra ele poder ir pra escola e não se envolver na marginalidade, e esses(as) que estudam em colégio particular se envolvendo com traficantes e marginais...

Vai entender :?
 
É mais pra ir contra o que os pais querem que elas fazem isso
Que nada, essas safadas gostam mesmo!!

Galera ..
com o desenrolar desse assunto, fiquei sabendo de outras histórias absurdas semelhantes. Trágicas, de verdade!
Aconteceu com uma família conhecida de um colega de trabalho. A menina foi pro morro, ficou semanas desaparecida da família. Rolou vários problemas, e tal, acabou q os bandidos ficaram meio revoltados e tacaram fogo na mina!! Bom q a garota sobreviveu, sei lá como! Sei la o q houve ...

Diziam q ela era super linda, hoje ela vive toda errada, e cheio de problemas na vida. Tem filhos problemáticos, e tal ... lascou com a vida dela!

É .. essas coisas infelizmenet acontecem na nossa sociedade!
 

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