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Notícias Amazon passa a vender livros impressos no Brasil

  • Criador do tópico O Machado de Assis
  • Data de Criação
O

O Machado de Assis

Visitante
Cabe uma discussão interessante. O Eduardo Lacerda, editor da Patuá, compartilhou isso:
Enquanto os escritores estrangeiros se unem para barrar o monopólio da Amazon, por aqui nós nos deslumbramos com os descontos impossíveis que lá fora estão levando livreiros, editores e autores à falência.

QQ cs acham?
 
Acho que eu vou publicar meu livro em e-book direto pela Amazon. :lol:


Mas a sério: acho que isso aí dá muito pano pra manga e é melhor discutir noutro tópico.
 
Cabe uma discussão interessante. O Eduardo Lacerda, editor da Patuá, compartilhou isso:


QQ cs acham?

Concordo com o Calib que isso dá um tópico.
Mas só queria registrar aqui que o submarino vem dando esses "descontos impossíveis" (algumas vezes até menores dos que vi na Amazon hoje) há muito tempo e nunca ouvi esse homem reclamar. :tsc:
 
O que esse cara falou não deixa de ser verdade. Dumping é uma prática suja de concorrência. A Amazon pode se dar ao luxo de "perder" 6 reais por livro, mas um livreiro pequeno não.
 
Última edição por um moderador:
Mas também sempre tem o fato que as livrarias e pequenos livreiros forçam as editoras ao desconto mínimo de 50% pra aceitar o livro em suas lojas. Por mim, qualquer parte desses 50% que chegar em meu bolso tá valendo - é um exagero , de qualquer forma. Se for através da Amazon, ótimo.
 
é como disse a clara v. , submarino já faz isso de preço absurdamente baixo também (por exemplo, como pode em determinado momento o silmarillion ter um preço de tabela na casa dos 70 reais e depois aparecer no submarino por 9,90?). e mais: eu acho o seguinte: nosso mercado é diferente, e até por isso as editoras gringas como a penguim estão apostando as fichas por aqui. vamos lá.

1. apesar de um visível aumento de interesse do público na compra de livros (sobretudo os YA), o maior comprador de livros no Brasil ainda é... o governo. e aí pouco importa amazon, submarino, saraiva ou whatever, porque o governo compra direto com as editoras.

2. isso significa que ainda tem muito, muito chão para sermos o equivalente dos estados unidos em termos de mercado editorial. muito do que funciona lá (e impulsiona as vendas) nem existe aqui: summer reading, mass-market paperback, etc - então aqui as regras do jogo ainda são diferentes. a amazon-potência dos estados unidos pode ser só mais uma grande loja aqui no brasil (como outras tantas)

3. para vocês terem ideia de como ela está em território novo: a amazon penou para fechar contrato com as editoras, que temiam justamente o monopólio e, principalmente, uma futura obrigação de vender produtos a preços menores para amazon. a treta amazon x hachette que está acontecendo lá nos estados unidos aconteceu por aqui nos bastidores antes mesmo da amazon.com.br começar a funcionar.

4. sobre o que acontece lá fora, livreiros e editoras falindo, eu não concordo totalmente que seja culpa da amazon. muitas livrarisa pequenas (e muitas grandes também) acabaram fechando as portas, mas não acho que seja só pela amazon, mas pelo comércio online em si. as lojas físicas precisam embutir no preço dos livros contas que as lojas virtuais não têm, e aí é natural que com preço mais alto e comodidade mínima ("putz, tenho que ir até o shopping para comprar?", etc), além, é claro, da chegada dos e-books na equação. as pessoas acabem optando pelo comércio online. a amazon "paga o pato" porque provavelmente tem acervo maior, preço menor e alcance maior, vendendo para mais pessoas - mas eu colocaria na conta todas as lojas online. editoras? as pequenas aqui no brasil já estão fechando as portas, então é complicado apontar a amazon como única culpada. agora, autores? convenhamos: só os que não têm contrato com editora vendida pela amazon se dão mal. são justamente os autores da hachette que estão fazendo barulho lá fora. a briga deles? "como assim a amazon não disponibiliza nossos livros?" mas vocês já pensaram que as editoras não disponibilizam livros de 'n' escritores por 'n' motivos (quase todos também marcados pelo lucro)? ninguém é bonzinho nessa briga amazon x hachette. e olha, falem o que quiser, mas para escritores iniciantes a amazon é benéfica: possibilita a publicação e venda de livro sem uma editora como intermediário. a kika antes de assinar com a chiado publicou pela amazon, e pessoas puderam ler o livro dela e conhecê-la. sem a amazon, ela só seria lida até o momento em que assinasse um contrato, SE assinasse um contrato. então eu entendo que o editor de uma casa menor esteja preocupado, mas olha, essa preocupação não é nossa. como disse o chuck wendig em um post sobre a amazon convocando o pessoal do self-publishing para essa briga: not my circus. not my monkeys.
 
Interferir nesse tipo de prática é muito perigoso.
Eu penso que esse mercado vem sofrendo muitas mudanças espontâneas mesmo. A equação não é simples, mas passa por basicamente dois pontos: tecnologia e hábitos da sociedade.
O ebook vai acabar com o livro impresso? Eu creio que não! Pelo menos não na nossa geração. E mesmo que o mercado livreiro chegue a patamares muito preocupantes, ainda há a opção de repensá-lo, mais ou menos como aconteceu com os discos de vinil. Hoje, existe uma parcela dos entusiastas de música que movimentam um mercado desses discos. É aí que entram os hábitos! Eu posso optar por consumir um vinil ao invés de baixar música direto no meu iphone e essa opção vem carregada de inúmeras questões que vão desde ideologia política até os mais específicos critérios técnicos. Logicamente, esse mercado é bem menor do que já foi, mas ele existe.
O mesmo pode acontecer com o de livros que, no Brasil, nunca foi algo tão grande assim. Desde sempre, existiram livreiros que produziam de fora das majors. Alguns deles até se tornaram majors. O que me incomoda é que tem gente que não quer ser major, mas quer lucrar como se fosse e repete o modelo das majors. O caminho não é esse! O caminho pra evitar a falência, sendo uma livraria pequena, é adaptar-se a essa nova lógica e ir atrás de quem não está nas amazons da vida.
 
lá vem lá vem lá vem de novo

"No passado eu era contra o preço fixo, por achar que o desconto é um instrumento do varejista. Mas se a Amazon for muito predatória, acho que pode sim fazer sentidoSônia Jardimpresidente do Snel

A entrada da Amazon no mercado de livros físicos do Brasil, aguardada por meses e enfim concretizada na última quinta, inspirou uma carta que entidades do mercado editorial pretendem entregar aos candidatos à Presidência.

A iniciativa reúne os principais grupos do setor, como a CBL (Câmara Brasileira do Livro), o Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livros), a Libre (Liga Brasileira de Editoras), e a ANL (Associação Nacional de Livrarias).

As entidades, conforme antecipou o portal PublishNews, se reuniriam na noite desta sexta (22), na Bienal do Livro, para formatar o texto.

A carta apresenta propostas de regulamentação do mercado, de incentivo aos pequenos livreiros e à distribuição de livros no país. Alguns pontos, porém, não são consenso entre as entidades, o que pode atrasar a elaboração da carta.

O principal deles é a adoção da lei de preço fixo para livros inéditos durante um certo período, similar ao que já ocorre na França, por exemplo.

A Libre e a ANL são as principais defensoras da lei. Já o Snel faz a maior resistência.

"Nós precisamos consultar nossos associados. No passado eu era contra, por achar que o desconto é um instrumento do varejista. Mas agora, se a concorrência com a Amazon for muito predatória, acho que pode sim fazer sentido", comenta Sônia Jardim, presidente do Snel.

A Amazon começa a vender livros físicos no Brasil em um momento em que enfrenta forte contestação internacional.

No último dia 10, 909 escritores assinaram uma carta, publicada no jornal "The New York Times", contra a Amazon. Há três meses a varejista americana passou a restringir vendas e a atrasar entregas de produtos da editora Hachette para pressioná-la a aceitar sua política de grandes descontos.

No dia 18, 1.188 autores alemães também se manifestaram contra a Amazon em carta publicada na internet, desta vez acusando boicote autores da Bonnier.

Na estreia no Brasil no mercado impresso, a Amazon oferece 150 mil títulos em português, frete grátis para compras acima de R$ 69 e até 40% de desconto em alguns títulos.

"Isso é uma prática canibalista, para arrasar o mercado. Por isso é importante a regulamentação, o preço fixo. Toda a cadeia precisa de um equilíbrio", diz Ednilson Xavier, presidente da ANL.

Haroldo Ceravolo Sereza, presidente da Libre, diz que o mercado passa por um momento de mudança que exige muita atenção das entidades.

"Em princípio, não achamos um problema a Amazon vender no Brasil. É bom que o mercado tenha mais um lugar para vender livros. Só queremos que eles respeitem as regras da concorrência, que não pratiquem preços abaixo do mercado, como fazem lá fora."

só acho engraçada essa proteção toda contra a amazon mas ninguém fala nada do submarino. ué?
 
Acho que a diferença é que o Submarino tem um acervo bem ruinzinho, e eu só vi até hoje aquelas baaaitas promoções se repetirem nos mesmos livros de sempre... Tanto que eu já quase nem visito o Submarino porque já adquiri tudo o que me interessava (e até o que não interessava). :roll:

Agora se a Amazon mantiver esses preços aí para milhões de livros, daí a porra fica séria.
 
Acho que a diferença é que o Submarino tem um acervo bem ruinzinho, e eu só vi até hoje aquelas baaaitas promoções se repetirem nos mesmos livros de sempre... Tanto que eu já quase nem visito o Submarino porque já adquiri tudo o que me interessava (e até o que não interessava). :roll:

Agora se a Amazon mantiver esses preços aí para milhões de livros, daí a porra fica séria.


submarino está oferecendo preços abaixo da média para o pintassilgo e os luminares, por exemplo. desconto de 50% ou mais realmente, fica só para os ruinzinhos. mas de 40% ou menos (como a amazon pratica), não se restringe só aos livros xumbregas, não. aí a diferença amazon x submarino (na minha opinião) fica mais por conta da diferença do serviço prestado ao cliente. amazon oferecendo frete grátis para norte e nordeste, por exemplo, com prazos de entrega BEM menores.

aproveitando o post, artigo que saiu no globo (destaquei as partes que achei importantes):

Na última quinta-feira, a Amazon lançou sua loja virtual de livros físicos no Brasil. A partir de então, os profissionais do livro não têm outro assunto: a chegada da gigante e suas consequências para o mercado. Mas por que editores se preocupam tanto com isso? Afinal, a abertura de um novo canal de vendas deveria ser comemorada. E se esse canal é eficiente para oferecer bons descontos e atrair leitores, um tanto melhor, não?

A realidade é mais complicada. Muitos editores temem que descontos acirrados quebrem livrarias independentes e até tirem concorrentes de peso do mercado, dando à Amazon uma condição próxima do monopólio. Seria então questão de tempo para a empresa começar a exigir condições draconianas. Esse temor não é infundado, uma vez que a gigante norte-americana trava hoje batalhas de negociação com a Hachette nos EUA e com a Bonnier na Alemanha, fazendo uso de seu arsenal monopolista.

É importante, portanto, olhar a questão objetivamente. No último sábado, comparei os preços oferecidos por oito lojas virtuais para os 20 livros mais vendidos do país segundo a lista do boletim de notícias do mercado editorial PublishNews. E não era a Amazon quem oferecia os maiores descontos. Na realidade era o Extra quem praticava os melhores preços para 13 livros da lista, entre eles “A culpa é das estrelas” e “Getúlio — 1945-1954”. O desconto médio oferecido pelo Extra era de 46,19%, enquanto o Ponto Frio, do mesmo grupo, operava com 42,24%. A Amazon, com seu desconto médio de 41,55%, ocupava apenas a terceira posição. A Saraiva vinha logo a seguir, oferecendo 37,37% de desconto médio, seguida por Livraria da Folha, Fnac, Cultura e Submarino.

Como os descontos são maiores para best-sellers e menores para livros de catálogo, conclui-se que os descontos oferecidos pela Amazon não estão fora do padrão do que já era praticado pelo mercado brasileiro. É claro que sua chegada joga lenha na fogueira da guerra de preços, que ganhará ritmo acelerado e maior truculência, mas não se pode acusar a Amazon nem de ter começado a guerra, nem de oferecer os maiores descontos por enquanto.

Ainda assim, a defesa de uma lei do preço fixo para o livro ganha força entre editores e livreiros. O problema é que quem pagará a conta do preço fixo é o leitor, que não terá mais descontos. Vale lembrar que a Alemanha tem preço fixo, mas isso não impediu a Amazon de crescer e pressionar os editores.

O mercado de livros deve lembrar que hoje seu maior concorrente são as outras indústrias do entretenimento. Nos últimos dez anos, o PIB brasileiro cresceu 41,82%, e o faturamento das editoras apenas 7,34%, segundo números da Câmara Brasileira do Livro. A indústria do livro, portanto, está perdendo espaço, apesar do crescimento da classe C, do aumento de universidades e da queda do analfabetismo funcional. Nesse cenário, a Amazon está mais para uma aliada do editor do que para seu algoz. Mas tudo pode mudar no futuro, e não seria nem de longe a primeira traição da História por razões mercantilistas.



Read more: http://oglobo.globo.com/cultura/liv...-ou-algoz-dos-editores-13724928#ixzz3BVeJuSye
 
Não sabia disso aí de lei do preço fixo para livro, que coisa bizarra.

Por enquanto o trunfo real da Amazon, como a Anica bem ressaltou, é o frete grátis e o curto prazo de entrega, e como o preço não é ruim acho que vai acabar abocanhando uma parcela do público. Confesso que não sou muito fã do Extra, mas do Ponto Frio eu sou rato, o catálogo deles é beeeem reduzido, mas volta e meia aparecem preços que nenhum outro site consegue bater.
Ultimamente, creio que uns 80% das minhas compras tem sido em e-book mesmo, os 20% restante se distribuem entre Mercado livre (ótimo para livros e péssimo para hqs) e estante virtual/livronauta.
 
Sinceramente, viu... Há muito tempo o Extra, Ponto Frio e Walmart tem preços super competitivos e nunca vi ninguém reclamando que são super-mercados entrando em outro setor. Aliás, se vamos começar a discutir dumping, então é bom que as livrarias mostrem as estruturas de custos para sabermos qual é o preço mínimo de venda.

No mais, seja muito bem vinda, Amazon. Chute bundas.
 
Ó o desespero:

Em carta a presidenciáveis, editoras e livrarias pedem preço fixo para livros
DE SÃO PAULO

28/08/2014 15h28
Entidades do mercado editorial brasileiro enviaram nesta semana, via e-mail, uma carta com as reivindicações do setor aos candidatos à Presidência da República.

O documento foi assinado pela CBL (Câmara Brasileira do Livro), ANL (Associação Nacional de Livrarias), Abeu (Associação Brasileira de Editoras Universitárias) e ABDL (Associação Brasileira de Difusão do Livro).

O texto de dez páginas apresenta 17 propostas. Entre elas estão a lei do preço fixo para livros, redução do valor do frete para pequenas varejistas e editoras, aprovação da lei das biografias, criação de legislação específica de incentivo aos pequenos livreiros e imunidade tributária aos e-books.

"Faz-se urgente a aprovação de legislações específicas de incentivo à criação e manutenção de livrarias e do preço do livro. Esse tipo de legislação já é uma realidade em muitos países e tem culminado em bons resultados", informa um dos trechos do documento.

Um versão impressa do texto será entregue aos candidatos que visitarem a Bienal do Livro de São Paulo.

Originalmente, a carta seria elaborada por oito entidades, mas apenas a metade assinou.

"Tivemos que apressar a elaboração do texto para poder entregá-lo aos candidatos durante a Bienal do Livro. Não houve tempo para debate com todas as associações", conta Karine Pansa, presidente da CBL.

Ficaram de fora o Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livros), a Libre (Liga Brasileira de Editoras), a ABDR (Associação Brasileira de Direitos Reprográficos) e a Abrelivros (Associação Brasileira de Editores de Livros).

A Libre informou que pretende divulgar em breve um documento mais específico ao grupo que representa, as pequenas e médias editoras.

Antonio Rios, presidente da Abrelivros (grupo de editoras de livros educativos), disse que não teve tempo de ler a carta e não tem ciência de todos os temas propostos.

Ponto mais polêmico do documento, o preço fixo para livros foi outro fator que dificultou a união de todas as entidades.

"Isso vai ser o ponto que irá gerar mais debate", reconhece Pansa. "Mas acho que a tendência do mercado é reconhecer a importância da regulamentação."

Nesse sistema, adotado na França, Alemanha e Espanha, entre outros países, as livrarias só podem oferecer descontos entre 5% e 10% para livros inéditos, durante um certo período de tempo.

O debate sobre regulamentação de preços voltou à tona com a entrada da Amazon no mercado de livros físicos do Brasil. A varejista on-line americana é conhecido por sua feroz política de descontos. Por causa disso, está em pé de guerra com editoras e livrarias nos EUA e na Europa.

"Não sei responder se somos favoráveis ou não ao preço fixo. Não debatemos ainda esse tema", diz Rios.

O Snel também não possui uma posição formada sobre o tema.

"Nós precisamos consultar nossos associados. No passado eu era contra, por achar que o desconto é um instrumento do varejista. Mas agora, se a concorrência com a Amazon for muito predatória, acho que pode sim fazer sentido. Mas não queremos ferir a livre concorrência ", comenta Sônia Jardim, presidente do sindicato.

Jardim argumenta que a carta apresentada aos candidatos ficou muito longa e pouco objetiva.

"Colocar 17 pontos de uma vez assusta, quem ler não vai querer passar da primeiro. A carta acaba se perdendo em alguns detalhes. Como a questão do frete. Isso deve ser tratado com os Correios, não com o presidente da República", afirma.

"Nós estamos preparando uma versão mais curta, de três páginas, para entregar aos candidatos. Queremos divulgar até o começo da semana que vem. A carta terá três ou quatro pontos, coisas de fato importantes, com chance de serem concretizadas."

Ela também aponta um erro de informação no começo da carta divulgada nesta semana.

"A carta diz que a CBL, fundada em 1946, foi a primeira associação da cadeia de livros no Brasil. Mas o Snel foi criado antes, em 1941."

Fonte: http://tools.folha.com.br/print?sit...-livrarias-pedem-preco-fixo-para-livros.shtml
 
A carta acaba se perdendo em alguns detalhes. Como a questão do frete. Isso deve ser tratado com os Correios, não com o presidente da República
Novamente as pessoas trocam os "culpados" por seus problemas, assim como acusam Dilma por problemas de âmbito estadual, vão culpar a legislação pelo valor do frete?

Concordo com a crítica ao dumping, mas muitos que criticam só não querem a concorrência, querem ter lucros absurdos.
 
acho que a ideia de falar com a presidente é porque o correio é empresa do governo. mas esse pedido é patético, aí todo pequeno varejista teria que ter acesso a esse tipo de desconto no produto, não só quem vende livro (até porque para quem vende livro já tem o registro módico).
 
Última edição:
Sobre o mimimi dos preços, alguns dados:

A Amazon passou a vender livros físicos no Brasil, há um mês, com preços maiores que os do Extra e do Ponto Frio. Mas, conhecida pelos descontos agressivos, já é a varejista com os livros mais baratos, junto à Submarino, segundo levantamento feito pela coluna em dez lojas, considerando 15 best-sellers. Os preços variam ao longo dos dias, já que as lojas usam softwares para dar descontos conforme as concorrentes o fazem.
Ao analisar os preços da concorrente, a Cultura constatou que a margem bruta média de lucro da Amazon na venda de livros é de 2% —em geral, essa margem varia de 18% a 30% em lojas virtuais. A Amazon chega a vender com 20% de desconto livros exclusivos da Cultura e da Saraiva —ou seja, compra nessas lojas para vender por menos. No jargão do mercado, a americana "corta da própria carne" agora para conseguir crescer.

Fonte: Painel das Letras
 
Hoje fui tentar comprar uns livros na amazon.com, como faço já há quase 10 anos, e recebi uma mensagem dizendo que eles não enviam os produtos para o meu endereço. Acho que foi porque fiz a besteira de comprar uns livros mês passado na amazon.com.br com a conta que sempre usei na amazon.com. Alguém sabe me confirmar se é por isso mesmo? E se for, tem alguma maneira de desvincular minha conta da loja brasileira da amazon, ou vou ter que criar uma conta nova?
 

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