Provavelmente o autor do post nunca vai ver meu comentário, mas, não era a noiva dele. Era a Maria Antonietta, futura rainha da França.
O que???
Tá viajando, Morfindel??
Realmente este filme é muito bom, apesar de historicamente ter muitas invencionices, como o caso do "assassinato" de Mozart. No entanto, como entretenimento e, logicamente, pela magnífica música do gênio de Salzburgo, vale muito a pena ver o filme.
Mas eu acho que a intenção não era fazer uma biografia do Mozart historicamente correta.
O filme foi mais em cima da relação de inveja e apreciação do Mozart pelo Salieri.
Salieri era medíocre mas apreciado pela corte, enquanto que Mozart era um chato arrogante e meio que sem noção do próprio talento, ninguém gostava muito dele e muito menos reconhecia seu trabalho.
Salieri não "assassinou" de fato o Mozart, mas acha que sim, uma vez que era o único que sabia apreciar e conhecer as qualidades e o talento fenomenal do Amadeus.
Isso fica explícito em uma das cenas mais lindas do cinema de todos os tempos.
Quando a esposa de Mozart, escondida do marido, vai pedir ajuda a Salieri (compositor da corte) e este, após ver parte da obra de Mozart, em toda sua beleza e magnificência não só se recusa a ajudá-lo como também declara "guerra" a Deus, a quem acusa de favorecer Mozart com o talento.
Só essa cena já vale o filme todo, com a gente "ouvindo" o que se passa na cabeça do Salieri conforme ele passa os olhos pelas partituras.
Adoro esse filme e essa cena.