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Alexandre Dumas

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Busquei três vezes o tópico aqui e não achei, portanto lá vai...

Autor de inúmeros romances, peças de teatro, ensaios, biografias e até livros de culinária(!!!) Alexandre Dumas me conquistou no início da faculdade (tinha eu então quase 18) e me acompanhou por toda ela. Buscando algo para ler na biblioteca da minha mãe (que eu espero herdar...), ela me disse que eu ia adorar ler aquela coleção de 8 livros, com mais ou menos 1900 páginas cada, capa dura de marroquim vermelho e letras douradas, chamado Obras Completas de Alexandre Dumas.

Tudo bem, de obras completas ele não tem nada, mas nos cinco anos que se seguiram eu leria: Os três mosqueteiros, Vinte Anos Depois, A Tulipa Negra, Ascânio, O Visconde de Bragellone, O Conde de Monte Cristo, A Mão do Finado, A Rainha Margot, A Dama de Monsoreau, Os quarenta e cinco, José Bálsamo, O colar da rainha, Ângelo Pitou, A condessa de Charny, A guerra das mulheres, A San Felice, Luis XIV e seu século, Memórias de uma favorita e As gêmeas de Machecoul.

Não preciso dizer que me apaixonei às primeiras palavras, e por personagens como Athos, Edmund Dantès, Mercedes, Ângelo, Gilbert, La Valiere, Margot, Benvenuto Cellini, Conde de Cagliostro, etc...

Mais tarde, tive a oportunidade de ler sua biografia de Napoleão (que consta inclusive com seu testamento nos anexos) e a história de Madame Lafarge (presa por assassinar seu marido), além da versão original dos três mosqueteiros.

E agora estou aqui...caçando incessantemente uma obra dele chamada "Crimes Célebres" (que acredito não ter sido traduzida), e com o Cavaleiro de Saint-Hermine na minha lista de livros para ler...

Muitos o culpam por ter plagiado obras de seus colaboradores, mas ao ler trechos do processo que Maquet abriu contra ele (constam na abertura de Madame Lafarge) nota-se que tão simplesmente ele transformava uma frase quase banal em arte, pouco restando da idéia supostamente plagiada...

Por culpa dele, gosto de romances históricos, por conta dele, Li Michelet, Druon, Cornwell, Messadié...

Portanto, nada mais justo que um tópico sobre esse autor clássico, que me proporcionou tantas horas de diversão...
 
Putz... nunca li nada dele, mas estou querendo começar. Qual a melhor coisa pra quem não conhece? Estava pensando em juntar um dinheirinho a mais e comprar aquela caixa d'O Conde de Monte Cristo, já perdi as contas de quantos elogios ouvi em relação a esse livro!
 
eu sempre confundo ele com o filho, heheheh. gostei do que li na wiki sobre ele:

Seu trabalho como escritor lhe rendeu muito dinheiro, porém Dumas vivia endividado por conta de seu alto gasto com mulheres e de seu estilo de vida. O grande e dispendioso château que construiu estava constantemente cheio de pessoas estranhas que se aproveitavam de sua generosidade. Com a deposição do rei Luís Filipe após uma revolta, não foi visto com bons olhos pelo presidente recém-eleito, Napoleão III, e em 1851 Dumas teve que ir embora para Bruxelas para fugir de seus credores. Dali viajou à Rússia, onde o francês era a segunda língua falada e suas novelas também eram muito populares.

Dumas passou dois anos na Rússia antes de se mudar em busca de aventuras e inspiração para mais histórias. Em março de 1861, o reino da Itália foi proclamado, com Vítor Emanuel II como rei. Nos três anos seguintes, Alexandre Dumas se envolveria na luta pela unificação da Itália, retornando a Paris em 1864.

Apesar do sucesso e das ligações aristocráticas de Alexandre Dumas, sua vida sempre foi marcada por ser mulato. Em 1843, escreveu uma curta novela intitulada Georges, que chamava atenção para alguns aspectos raciais e para os efeitos do colonialismo. Apesar disso, atitudes racistas contrárias à sua posição legítima na história da França ainda bem depois de sua morte, 5 de dezembro de 1870.

Reconhecimento póstumo

Sepultado no local onde nasceu, o corpo de Alexandre Dumas ficou no cemitério de Villers-Cotterêts até 30 de novembro de 2002. Sob as ordens do presidente francês Jacques Chirac, seu corpo foi exumado e, numa cerimónia televisiva, seu novo caixão, carregado por quatro homens vestidos como os mosqueteiros Athos, Porthos, Aramis e D'Artagnan, foi transportado em procissão solene até o Panteão de Paris, o grande mausoléu onde grandes filósofos e escritores da França estão sepultados.

Em seu discurso, o presidente Chirac disse: "Contigo, nós fomos D'Artagnan, Monte Cristo ou Balsamo, cavalgando pelas estradas da França, percorrendo campos de batalha, visitando palácios e castelos -- contigo, nós sonhamos." Numa entrevista após a cerimônia, Chirac reconheceu o racismo que existiu, dizendo que um erro agora foi reparado, com o sepultamento de Alexandre Dumas ao lado dos companheiros autores Victor Hugo e Voltaire.

A honraria reconheceu que, apesar de a França ter produzido vários grandes escritores, nenhum deles foi tão lido quanto Alexandre Dumas. Suas histórias foram traduzidas em quase 100 idiomas, e inspiraram mais de 200 filmes.
 
Muito legal... e é isso mesmo...o cara era popular, bonachão...e pródigo! hehehe as fotos dele com mulheres bem mais jovens são muito interessantes...

Nossa... esqueci de citar um livro lido...heheh O Colar de Veludo...

Trillian.. este aí (o colar...) é um livro fácil de achar, barato (LPM pocket) e com uma história fantástica... Eu comecei com os 3 mosqueteiros e fui me apaixonando de livro em livro...O Conde de Monte Cristo é maravilhoso, mas não sei dizer sobre a tradução dessa versão... mas deve ser boa.... eu quase comprei pra reler..mas eu sou louca mesmo

Bjus
 
Legal e que temos o Dumas pai e o Dumas filho.
E pelo estilo de escrita, quase nao da pra saber qual deles e autor de quais livros!
 
Simples,... a maioria vai ser do Pai... a obra mais conhecida do filho é a Dama das Camélias...
 
Do Dumas só li O Mascara de Ferro e Os Três Mosqueteiros em 2 versões (que não lembro qual é), quero muito ler O Conde de Monte Cristo pq gostei muito do livro. E sempre me confundo com quem é o Pai e o Filho.
 
Um dos autores franceses mais populares do século XIX, Alexandre Dumas père é o rei do romance de folhetim. Conhecido por seus romances de aventura, que inclui alguns dos maiores clássicos do estilo capa&espada, o autor de “Os Três Mosqueteiros” e “O Conde de Monte Cristo” foi capaz de criar mundos a partir da história, dando a seus personagens uma característica quase arquetípica. Mesmo quem nunca o leu conhece o lema “Um por todos e todos por um”, e já ouviu falar de Edmond Dantès ou D’Artagnan. Dumas foi também autor de teatro, biografias, livros de culinária, relatos de viagem, livros sobre crimes célebres. Trabalhou como jornalista. Possuía um exército de colaboradores. E sua vida caberia muito bem em sua obra. E é por isso que, na data de seu aniversário, lembramos um pouquinho desta jornada.
Alexandre Dumas père (1802-1870) nasceu há exatos 209 anos. Em 24/07/1802, na cidade de Villers-Cotterêts, Marie-Louise Labouret dá à luz o filho de Thomas Alexandre Dumas Davy de La Pailleterie, general do exército de Napoleão e um verdadeiro herói de seu tempo. Em 1806 o herói morre, e a seu filho resta uma mãe empobrecida e as histórias da vida de seu pai. Desde cedo se interessa pela aventura e pela caça que, em 1816, ocupavam sua mente enquanto trabalhava como escriturário notarial. Em 1819 conhece Adolphe de Leuven, co-autor das primeiras obras de Dumas, bem como principal responsável pelaprimeira visita do autor à Paris, em 1822. Seria uma viagem longa.

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Uma coisa que acontece com certa frequência com esses clássicos é serem taxados como livros infantis por conta de suas inúmeras adaptações.
Sempre tive essa ideia a respeito de Dom Quixote por exemplo até lê-lo e ver o quão profundo e maduro era a obra.

O mesmo se aplica ao Três Mosqueteiros?

Ah sim, o que acham da edição e tradução da Jorge Zahar? Pelo menos o acabamento do livro está excelente, bem como seu preço para o padrão de qualidade apresentado
 
Os romances "Dartanhescos" compreendem uma obra colossal. Apenas me iniciei a ler, timidamente e de pernas bambas, através de uma antologia em ebook no smartphone. As adaptações para cinema são conhecidas claro, e alguns mais velhos sem dúvida devem ter boas lembranças de um desenho com um D'Artagnan cachorro, certo? :sim:
 
Koalla disse:
Ah sim, o que acham da edição e tradução da Jorge Zahar? Pelo menos o acabamento do livro está excelente, bem como seu preço para o padrão de qualidade apresentado

Sei que não sou a pessoa mais indicada pra te responder, mas... li o livro da Zahar e adorei!!! Além de ser lindo (fiquei namorando um bom tempo antes de começar a leitura), não tive nenhum problema com a tradução e as notas explicativas auxiliaram muito. É só uma pena que eles não lançaram as continuações.

Estou ensaiando para comprar o box do "Conde de Monte Cristo"!
 
Uma coisa que acontece com certa frequência com esses clássicos é serem taxados como livros infantis por conta de suas inúmeras adaptações.
Sempre tive essa ideia a respeito de Dom Quixote por exemplo até lê-lo e ver o quão profundo e maduro era a obra.

O mesmo se aplica ao Três Mosqueteiros?

Ah sim, o que acham da edição e tradução da Jorge Zahar? Pelo menos o acabamento do livro está excelente, bem como seu preço para o padrão de qualidade apresentado

Koalla,

Realmente o problema do livro d'Os Três Mosqueteiros é as inúmeras adaptações dessa obra. Eu li a versão original (da velha coleção da Abril Cultural) e percebe-se a diferença.

Quanto a edição supra mencionada da Jorge Zahar não posso falar nada porque não conheço; deixo os comentários para os amigos que já leram a mesma.

Um abraço.
 

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