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Aldarion... O que ele sentia pela Erendis?

Dr. Estranho disse:
Elessar Adan, é aí que tá. Eles se amavam (na minha opinião), e um deles teria que ceder. Mas qual deles? Ambos tinham personalidades fortes e eram orgulhosos, mas seria mais "justo" para qual deles ceder?
E o amor tem diferentes formas, seria justo desistir de um amor por outro?

Sim Dr. Estranho, eu acho que Erendis talvez tivesse que ter cedido um pouco, no sentido de que talvez se ela desse um pouco mais de "liberdade" para o Aldarion, talvez se ela confiasse mais nele ele iria voltar "na hora certa". Mas eu acho que ele tinha que colaborar - mesmo que ele amasse ela, ele tinha que tentar fazê-la acreditar nisso, pois foi essa ausência de demonstração que corroeu o sentimento da Erendis. Mas... Será que ele passou a não amá-la tanto depois que ela começou a se amargurar e nunca estar satisfeita? E outra pergunta: será que ele era tão orgulhoso ou ambicioso assim para abrir mão de seu amor (se ele de fato amava ela) por algo como o mar, que era coisa que ele amava, mas de outra maneira? Ele abriu mão?

-nossa que viagem eu já mudei de opinião em relação várias vezes nesses tempos XD
 
ai... eu acho essa história linda, e sim, acho que Aldarion amava Erendis, à sua maneira, como já disseram algumas pessoas nos posts anteriores...
e eu acho Erendis muitas vezes egoista e possessiva... mas Aldarion tbm não cumpriu a palavra e sempre se atrasava... apesar disso penso que se amavam.
 
eu acho que é uma relação típica: a mulher quer um homem que largue todo o mundo para ficar com ela e o homem quer que a mulher o siga para toda parte....

eles se amavam sim, pq sofreram muito com sua "separação", mas eram pessoas orgulhosas e de fibra para quem ceder significava perder....

por isso se perderam
 
Aldarion gostava dela, mas ele amava a liberdade também. Penso que ela era muito possessiva e isso assustava ele um pouco. Ela queria prendê-lo e isso pra ele era a pior coisa que poderia acontecer.
 
Os dois se amavam, é o que eu acho. Porem tanto Aldarion quanto Erendis eram orgulhosos demais. Erendis era o cumulo do ciume e se recusou até a viajar com o marido, Aldarion era caeça dura, porque se recusava a ouvir consehos que não fossem dele proprio se os dois tivessem cedido um pouco,(Erendis podia viajar com Aldarion de vez em quando e ele podia cumprir as datas que estipulava por exemplo) acredito que o final dos dois seria diferente. Mas dá pra acreditar no amor dos dois é porque no final eles percebem que realmente sentiam falta um do outro. É o que eu acho:eek:
 
Eu gosto muito dessa história e acredito que o amor de ambos era sincero. Foi uma pena serem tão orgulhosos e não se terem entendido. E se Aldarion viajou muito na sua juventude porque gostava muito do mar, a verdade é que ele também tinha importantes trabalhos a fazer na Terra Média: nas suas últimas viagens agiu como deveria, e pondo os seus interesses e felicidade pessoal de lado, com sacrifício, porque se apercebeu que uma nova sombra se formava, e que se não a combatessem na Terra Média, ela acabaria por chegar a Númenor. No fim de contas, ele provou ser um bom rei e Erendis de início apoiava, como conseguia, as suas viagens. Foi uma pena no final ela não ter ouvido sequer as razões de Aldarion, porque se tinha demorado tanto :( Mas segundo os costumes de Númenor, Aldarion devia ter ficado mais tempo com a esposa e com a filha pequena (eles davam grande importância ao facto do casal se manter unido durante os primeiros anos de vida dos filhos, tal como os Eldar). Ela deve ter pensado que Aldarion não ligava nenhuma a ela e à filha, pois ele disse que estava fora 2 anos e demorou 5.

Mas este final sempre me entristece muito:

"De Erendis diz-se que quando a velhice chegou, ela, abandonada por Ancalimë e vivendo em amarga solidão, uma vez mais anelou por Aldarion; e sabendo que ele partira de Númenor na que viria a ser a sua última viagem, mas que se esperava regressa-se em breve, deixou finalmente Emerië e viajou, irreconhecível e desconhecida, para o porto de Rómenna. Aí, parece, encontrou o seu destino; mas só as palavras "Erendis pereceu na água no ano de 985" restam para sugerir como as coisas se passaram"

E de Aldarion, diz-se que também ele, mais tarde, recordava os primeiros tempos que passou com Erendis como o mais feliz da sua vida. Eu acredito que o amor de ambos era sincero. E que de forma indirecta, Sauron influenciou assim negativamente a política de Numenor, abrindo uma brecha nesse reino distante (talvez mesmo ainda sem saber) pois Ancalimë, esposa de ambos, foi tudo menos uma boa soberana.

Maldito sauron!
 
O fato não é qual o sentimento de ambos. É o que eles tinham na cabeça. Se amavam, mas o orgulho e a arrogância do casal e o anseio pelo mar de Aldarion impediram que fossem felizes. Se Aldarion tivesse sido um pouco mais sensível, teria passado mais tempo com Erendis, que, se tivesse sido mais pacientee menos orgulhosa, teria esperado por Aldarion e o desculpado, e criado sua filha de maneira mais normal e menos distante de tudo e de todos.

Eu sempre gostei da história de Aldarion e Erendis, acho interessante a forma como Tolkien esreveu um conto de amor que não tem um final exatamente feliz.
 
Na verdade eu acho que Tolkien foi muito feliz ao escrever esse conto pois coloca no papel um dos mais antigos dilemas de todo o ser humano. Se o amor pode impedir ou não um homem ou uma mulher de viver a sua vida plenamente ou se o fato de ter alguém terá que nos levar a dedicar mais de nosso tempo ao ser amado e de abrir mão de nossos projetos pessoais e sonhos de grandeza. Quanto a pergunta eu acho que os dois se amavam, mas com aquele tipo de amor que acaba sendo prejudicial a ambos os lados. Ela o amava com um amor possessivo que exige o ser amado ao nosso lado todo o tempo e a sua anulação como ser individual. Ele a amava com aquele amor descompromissado que as vezes é pior do que o desprezo total. Fizeram tudo aquilo que se espera de um Grande Rei e uma Grande Rainha e esqueceram de ser homem e mulher apenas. E também não podemos esquecer que os dois eram muito orgulhosos, o que acaba prejudicando ainda mais a situação.
 
Última edição:
A comparação entre essa história e a vidade Tolkien é engraçada. Muito do que ocorre nela ocorreu de modo semelhante na realidade. Edith, na época em que Tolkien escrevia a história ficava incomodada demais com as eposas dos professores e intelectuais do meio acadêmico, de certa forma ela também quis que Tolkien se afastasse de seu trabalho. A tensão na relação dos dois foi tão grande que no final dessa história Aldarion e Erendis ficam separados, ao contrario do que ocorreu na realidade, pois Tolkien e Edith voltaram a se estabilizar. Talvez essa história poderia ainda ter um final diferente,se Tolkien a editasse, mas aí vem a questão de que Tolkien pode te-la deixado assim porque dedicou-se a outra, ja que os disturbios da vida real que lhe remetiam a lembrança a ela cessaram, ou se ela ficou desta maneira por vontade própria e direta dele.
 
É engraçado como Tolkien se inspira em suas próprias experiências de vida para escrever os contos de amor presentes em seus livros. Eu acho isso interessante, pois ele tem uma inspiração e ao mesmo tempo tem originalidade, mesmo porque ele teve um "final feliz", coisa que não está presente na história de Aldarion e Erendis. A vida amorosa de Tolkien teve muitos obstáculos, e talvez ele queira mostrar com o conto de Aldarion e Erendis que uma pessoa pode superar todas as dificuldades, mas que isso nem sempre acontece.
 
Vou dar minha opinião, mas faz tempo que eu li a historia. mas na época não me convenceu de que aquilo era amor. Ah, acredito que ambos acreditavam que se amavam, sinceramente. Mas não existe o amor possessivo. Isso é paixão. O amor que exige que o outro renuncie a tudo não é amor.
Erendis era possessiva, ciumenta e mimada. Aldarion era arrogante e egoísta, a tal ponto que sua opinião era a única que importava. Não nego que as viagens dele foram importantes. Mas, para mim, o que uniu os dois era desejo e paixão. Para transformar isso em amor verdadeiro era preciso um pouco de boa vontade de ambos, como já foi dito; Aldarion ser menos arrogante e cumprir o prometido e Erendis ser um pouco menos mimada e entender os motivos alegados para os atrasos.
 
O que acho é que Aldarion amava Erendis e muito!

Porém o seu amor era voltado mais para as navegações, acho que se Erendis gostasse de navegar eles se dariam muito mais bem.

Aldarion do meu ponto de vista nunca amou outra coisa a não ser Navegações e Erendis, nem uma unica outra mulher a não ser Erendis.

Porém o seu amor eterno também constava nos navios e no Grande Mar.
Que foi este o motivo por ambos entrarem em discórdia.
 
Pois é, amor é a arte de saber ceder também. :g: Se realmente houvesse um amor de um pelo outro, um dos dois acabaria cedendo para ficar mais perto do outro. O fato é que Aldarion tinha outras responsabilidades além de ficar junto de Erendis, ele era o rei de Númenor, não podia deixar de sair nas missões porque a Erendis se sentia carente.

O grande amor mesmo de Aldarion parecia ser o mar, enquanto que o de Erendis era ela mesma em seu egoísmo quase doentio. Deu no que deu.

Mais sobre isso neste outro tópico, onde comparo a situação dos dois com a de Odisseu e Penélope. =]
 
Fui obrigado a destacar uma parte de meu tempo para postar aqui.

Aldarion, Aldarion... que admiração tenho por este Príncipe/Rei Dunedain!

Acredito que esteja entre os três maiores Dunedain de toda história. Que visão ! Repito: que visão! Bravo. Eu navegaria carregando sua bandeira até o fim do mundo. Quem leu CI sabe do que estou falando.
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Para mim, ele amava Erendis. Fez de tudo para ficar com ela, porém, sem ser correspondido à altura. Ela era fria e cinzenta, além de egoísta.

Acredito que, em sua posição, Erendis, assim como Aldarion já se apercebera, não deveria pensar nas viagens do marido como um duelo entre ambos, para simplesmente ver quem prevalecia. O que estava em jogo era todo o destino da Númenor; eram tempos extremos de mudança que, igualmente, exigiam atitudes, conduta e rigor extremos.

Se Númenor não expandisse pereceria. Aldarion já sabia daquilo. O fato dele amar o mar e as viagens não influenciou em nada suas decisões. Ele, diferentemente de Erendis, por mais que pareça o contrário, não foi egoísta e sim altruísta ao viajar e viajar e expandir e expandir. Estava certo.

E quem sabe Númenor não tivesse durado tanto ou não tivesse atingido o esplendor que atingiu se não fosse por este Rei Visionário.


GR
 

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