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Alckmin será premiado na Câmara por gestão de recursos hídricos em SP

Clara

Perplecta
Usuário Premium
Indicação do governador para a categoria Personalidades foi uma iniciativa do deputado federal João Paulo Papa (PSDB-SP) em virtude do trabalho desenvolvido na Sabesp e na Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), receberá no dia 13 de outubro o Prêmio Lucio Costa de Mobilidade, Saneamento e Habitação, concedido pela Comissão de Desenvolvimento da Câmara dos Deputados. O anúncio chega em meio à maior crise hídrica da história de São Paulo; o Sistema Cantareira, principal sistema hídrico do Estado, opera nesta quarta-feira (22) com 16,3% da capacidade, sob forte onda de calor no final do inverno.

Alckmin foi indicado e votado para o prêmio na categoria "Personalidades", segundo o anúncio, por "liderar um processo de gestão e de implementação de políticas públicas em saneamento e recursos hídricos que fazem de São Paulo o Estado mais próximo ao alcance da meta do país de universalização dos serviços de saneamento básico". A indicação veio de um colega de partido, o deputado federal João Paulo Papa (PSDB-SP).

São Paulo lidera no percentual de domicílios urbanos conectados à rede de esgoto, de acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2013. O estudo mostra que 94,87% dos municípios do Estado possuem rede coletora.

O levantamento de 2013 do Snis (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento) mostra São Paulo como a segunda unidade federativa no índice do atendimento de água --95,85%, perdendo para o Distrito Federal, com 98,20%-- e liderando em atendimento de esgoto nos municípios com água, com 87,36%. Já em tratamento de esgoto, o percentual é de 70,92%, atrás de Estados como Paraná, Santa Catarina, Ceará e Piauí.

No entanto, no Índice de esgoto tratado referido à água consumida, São Paulo fica em terceiro, com 53,34%, atrás de DF e PR. Com a crise hídrica no Estado ocorrendo desde o ano passado, vem crescendo as críticas de moradores sobre a qualidade da água oferecida pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). A indicação de Papa para premiar Alckmin, aliás, cita nominalmente o trabalho do governador à frente da Sabesp.

Crise hídrica
Segundo cálculo da "Folha de S. Paulo", a Grande São Paulo poderia ter 51% a mais de água em seus reservatórios se o governo Geraldo Alckmin e a Sabesp tivessem adotado desde o início da crise hídrica --em janeiro de 2014-- as medidas de controle de consumo hoje em vigor. Na época, o Cantareira tinha 27% da capacidade, sem contar com as cotas de volume morto, ainda não usadas.

A Sabesp adotou medidas como redução da pressão da água em determinados horários e bairros de São Paulo, distribuição de descontos a consumidores que economizaram, multas de 40% a 100% sobre o valor da tarifa para quem gastar mais, e campanhas de conscientização para a população poupar água. Nesse meio tempo, as chuvas do primeiro semestre de 2015 ajudaram a frear a estiagem no Cantareira e segurar a crise.

O secretário de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo e presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, comentou a premiação ao governador. "Posso afirmar que a condução da crise foi absolutamente irrepreensível, dentro dos mais rigorosos padrões técnicos. O governo agiu e segue agindo, sob a liderança do governador, com competência e responsabilidade para assegurar o abastecimento da população, apesar das adversidades".
Fonte

Parece que a outra indicação foi para administração de monotrilho e novas linhas do metrô.
:batera:

geraldoalckmin.jpg
 
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Olha.

Pelo que eu entendi, o prêmio é pela parte de saneamento. Sobre o estado ter avançado na busca do 100% de esgoto e saneamento.

Mas não deixa de ser uma piada, se levarmos em conta que "Gestão de Recursos hídricos" deve englobar a parte de abastecimento. E nisso ele é um bosta.
 
Acho que a notícia do Sensacionalista é que a @Clara postou morfs...
Não entendi. :think:
A que postei não é do Sensacionalista.

Pelo que eu entendi, o prêmio é pela parte de saneamento. Sobre o estado ter avançado na busca do 100% de esgoto e saneamento.

Sim, lendo o texto a gente vê que é (mais) pelos avanços no saneamento básico mesmo.
Mas acho que com a crise hídrica pela qual SP passou e passa, isso (indicação e prêmio) podia ter sido evitado, até mesmo por estratégia política, pra quê chamar mais ainda a atenção pra algo tão desfavorável no governo dele?
Depois, pra mim, ficou uma coisa meio debochada com os paulistas, mais ainda com os paulistanos porque a gente sabe que aqui, principalmente na periferia, esse problema da água tá terrível já faz tempo.
 
Esse prêmio só teria sentido se tivesse sido uma atitude isolada de algum prefeito da região de Sorocaba ou Jundiaí onde vivo que está na contramão, do que não foi feito pela Grande SP, felizmente estamos fora do mapa dessa crise.
 
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Patético é só vomitar reclamação quando era conveniente.

Engraçado que antes muitos falavam num desespero na mídia e na net coisas do tipo "Oh que desgraça..... mesmo que chova o dobro (ou mais) vai levar pelo menos 5 anos ou mais, ou talvez o Cantareira JAMAIS se recuperará". O pessimismo era gritante. Agora nenhum deles tem coragem de voltar a admitir que erraram e feio, até porque não foi só chuva abundante no verão passado que bastou...

Qual é o mérito?

Interligar e redistribuir os sistemas (parte que cabe ao governo) e a população ter economizado e usado a água de forma mais racional foram fundamentais e finalmente na hora que o calo apertou e os paulistanos (não todos é claro) aprenderam a diminuir um grande vício histórico que é desperdiçar e agora dá gosto de ver vários condomínios investindo em sisternas de armazenamento ou usar água que minavam em abundância no subsolo de centenas de edifícios e antes nunca aproveitavam pra nada.
 
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1-Não voltou ao normal. Cantareira, mesmo recebendo o dobro de chuvas em 2016/começo de 2017, ainda está em 50% sem contar o volume morto. O normal seria estar beirando os 85%.
2-"Apertar os paulistanos" aonde? Se o uso doméstico corresponde apenas a 10% do consumo de água no Brasil? Quais ações ele tomou a respeito das industrias (incluindo Siemens e Globo, algumas das empresas que recebem bônus do Governo PSDB)?
3-As obras nunca seriam suficientes sem o El Nino e você sabe disso, só não é honesto o suficiente pra admitir que quem salvou SP da catástrofe foi o clima. É só esperar o efeito passar e a estiagem retornar, e veremos o que foi feito.

O mérito do Alckimin foi rezar.
 
1-Não voltou ao normal. Cantareira, mesmo recebendo o dobro de chuvas em 2016/começo de 2017, ainda está em 50% sem contar o volume morto. O normal seria estar beirando os 85%.

Ainda é início do 2° verão pós crise.
Estar com 50% ainda no inicio da estação mais chuvosa é considerada uma recuperação considerada muito boa, pois se todos racionalizarem o uso da água é possível em menos de 3 anos estarmos sempre com patamares elevados e seguros.

E se você viu o link que mostra todos os sistemas, tem um já perto dos 100% e outro que até está acima disso. Por isso que a interligação é fundamental para que o excedente de um possa ser repassado a outros.

2-"Apertar os paulistanos" aonde? Se o uso doméstico corresponde apenas a 10% do consumo de água no Brasil? Quais ações ele tomou a respeito das industrias (incluindo Siemens e Globo, algumas das empresas que recebem bônus do Governo PSDB)?

Vamos nos ater a Gde SP e não o país, até porque estamos falando de um problema local. Indústrias? É fato que muitas delas, assim como os grandes condomínios que consomem tanto quanto elas, aprenderam também uma grande lição que foi investir e racionalizar bem o consumo até porque são os que mais pagam.

Mas não se esqueça que a região metropolitana de SP está em processo cada vez mais acelerado de desindustrialização, onde cada vez mais indústrias estão vazando pro interior e outros estados e que o sobra cada vez mais? A população. E ter dado uma interligada e redistribuída nos sistemas foi bom, pois antes antes eram mais de 9 milhões de habitantes pendurados só no Cantareira. Distribuir melhor a população pelos sistemas foi outro fator importante.

3-As obras nunca seriam suficientes sem o El Nino e você sabe disso, só não é honesto o suficiente pra admitir que quem salvou SP da catástrofe foi o clima. É só esperar o efeito passar e a estiagem retornar, e veremos o que foi feito.

Clima ajudou, mas repito sozinho não resolve e acreditar somente nisso é besteira. Quem consome somos nós e se não há economia e mais do que isso o uso mais racional da água, pois a partir do momento que a população racionaliza, dá pra se enfrentar um longo período de estiagem numa boa sem ter uma queda tão acelerada, pois entre 2013/14 a população não tinha essa consciência e desperdiçava mesmo. A partir do momento que isso existe será possível enfrentar melhor, porque a população terá aprendido e preparado se melhor. Entendeu o ponto?
 
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Ainda é início do 2° verão pós crise.
Estar com 50% ainda no inicio da estação mais chuvosa é considerada uma recuperação considerada muito boa, pois se todos racionalizarem o uso da água é possível em menos de 3 anos estarmos sempre com patamares elevados e seguros.

E se você viu o link que mostra todos os sistemas, tem um já perto dos 100% e outro que até está acima disso. Por isso que a interligação é fundamental para que o excedente de um possa ser repassado a outros.

Vamos brincar de fazer conta. Você diz que estamos no segundo ano pós-crise. Logo, número 2. E diz também que em "menos" de três anos podemos atingir os patamares seguros (3).

2+3 = 5. Você critica os que diziam "Oh que desgraça..... mesmo que chova o dobro (ou mais) vai levar pelo menos 5 anos ou mais, ou talvez o Cantareira JAMAIS se recuperará" e faz as mesmas contas que eles. :)

E, repito, será 5 anos SE chover como está chovendo. Coisa que sabemos que mudará assim que passar o efeito do El Nino.

E não venha falar da interligação como uma genialidade do Alckimin. É uma obra que foi cobrada e deveria ter sido feita há mais de uma década. O que ele está fazendo agora é apenas uma obra com 10 anos de atraso. Um vício do PSDB esse, aliás. Obras atrasadas é quase um símbolo do governo deles em SP.

E estamos no começo, mas em condições antigas, a Cantareira já estava nos 80%. E ainda não está, mesmo com essa chuva.


Vamos nos ater a Gde SP e não o país, até porque estamos falando de um problema local. Indústrias? É fato que muitas delas, assim como os grandes condomínios que consomem tanto quanto elas, aprenderam também uma grande lição que foi investir e racionalizar bem o consumo até porque são os que mais pagam.


Mas não se esqueça que a região metropolitana de SP está em processo cada vez mais acelerado de desindustrialização, onde cada vez mais indústrias estão vazando pro interior e outros estados e que o sobra cada vez mais? A população. E ter dado uma interligada e redistribuída nos sistemas foi bom, pois antes antes eram mais de 9 milhões de habitantes pendurados só no Cantareira. Distribuir melhor a população pelos sistemas foi outro fator importante.

E é fato que continua sendo a região mais industrializada do país. O consumo em SP é capaz de ser ainda mais utilizado por industrias do que por residências, em comparação com o resto do Brasil. De qualquer forma, o ponto é: O discurso de que devemos economizar é bonito, mas nunca foi ele o vilão da crise hidrica. A água captada vai 25% para o desperdício entre as represas e residências, e dos 75% restantes, a maioria é para irrigação na agricultura e industrias. Residências não são o vilão, nem nunca foram. A não ser que você acredite nos comerciais da SABESP.


E de novo você louva uma atitude do Alckimin que deveria ter sido tomada há décadas. As "saídas" deles são todas atitudes atrasadas, e que foram apontadas por órgãos externas muito tempo antes do governo se mexer. Você comemora uma atitude que é simplesmente o mínimo. É ficar feliz com migalhas.


Clima ajudou, mas repito sozinho não resolve e acreditar somente nisso é besteira. Quem consome somos nós e se não há economia e mais do que isso o uso mais racional da água, pois a partir do momento que a população racionaliza, dá pra se enfrentar um longo período de estiagem numa boa sem ter uma queda tão acelerada, pois entre 2013/14 a população não tinha essa consciência e desperdiçava mesmo. A partir do momento que isso existe será possível enfrentar melhor, porque a população terá aprendido e preparado se melhor. Entendeu o ponto?

Que fofo. As residências, que correspondem a menos de 15% do consumo de água eram o vilão, né? E não é estrutura precária da SABESP, sancionada pela Omissão do governo PSDB.

E para com o discursinho de conscientização, estamos aqui debatendo a incompetência do governo Alckimin, não fazendo uma campanha.
 
Vamos brincar de fazer conta. Você diz que estamos no segundo ano pós-crise. Logo, número 2. E diz também que em "menos" de três anos podemos atingir os patamares seguros (3)..

Tá querendo inventar o quê?

Menos de 3 anos é a metade que os mais otimistas achavam que é 5 ou mais para pelo menos sair do volume morto e ficar um pouco acima disso, coisa que foi atingida em um ano apenas e não pra chegar em 80%. Os pessimistas acreditavam que seria totalmente irrecuperável prevendo um cenário de semi-árido nordestino. No meu pensamento mais pessimista coloquei no máximo 3 anos pra sair do volume morto.

E estamos no começo, mas em condições antigas, a Cantareira já estava nos 80%. E ainda não está, mesmo com essa chuva.

Só que a vantagem é que não temos mais de 9 milhões dependentes só desse sistema e isso fará toda a diferença no longo prazo.

E é fato que continua sendo a região mais industrializada do país.

Não importa se é comércio, indústria ou agricultura, pois em todas essas situações todos estão que vivem numa mesma região estão na mesma situação que é aprender a usar a água de forma racional, coisa que sempre deixaram de lado e fizeram vista grossa. E uso racional da água não é papinho bonito. Vamos direto ao ponto que você não quer admitir.... é algo que paulista de forma geral historicamente não está acostumado que é sair da zona de conforto, deixar a arrogância de achar que é superior e auto-suficiente em tudo e saber administrar melhor o que tem, pois é uma terra que não tem terremotos, furacões ou guerras.

E se existe essa taxa alta de desperdício? isso não é culpa apenas do governo atual e sim dezenas de anteriores que vieram muito antes e foram omissos, porque pra acabar com isso teria que esburacar a cidade inteira, ou implodi-la de uma vez e reconstruir quase tudo do zero o que levaria dezenas de anos.

É claro e óbvio que o governo dormiu no ponto e demorou em interligar os sistemas aí na Gde SP e nem estou postando para somente defendê-lo. Todos (Governo e população) tem culpa rigorosamente iguais, pois se existe algo que mais triste é saber que Sampa já foi uma das cidades com a hidrografia mais ricas e fartas do mundo. Uma cidade que nasceu abençoada com dezenas de rios, riachos e lagoas e o mais importante de todos, o Tietê que se a população e o governos anteriores não tivessem sido tão irresponsáveis, cruéis e porque não dizer BURROS de consciência ambiental, quando ao longo de décadas foram canalizando, eliminando e poluindo todas as melhores fontes de água que a cidade oferecia que diga-se de passagem poderia ser também um belo meio de transporte e hoje paga-se o alto preço e a vergonha de busca-la centenas de km longe e preso ao velho circulo vicioso de uma população só querer vomitar contra o governo, mas vire e mexe sempre surgem casas irregulares em áreas de mananciais e gente jogando sofá, lixo e esgoto nos rios e córregos. Até quando isso vai continuar? Um povo que não tem educação e historicamente agride os rios como se os odiassem.

Por mais que você venha a botar toda culpa que indústria e agricultura como maiores consumidores e que o população em geral não é vilã na crise é um enorme engano seu e vou te dar um exemplo bem simples pra ver se finalmente cai a ficha, pois vai bem além de apenas economizar e saber usar corretamente a água.

É justamente por causa de alguns poucos ignorantes de consciência ambiental que ao escolher morar de forma irregular próximos dos mananciais poluindo um riacho ainda limpo ou jogando esgoto numa represa importante como a Guarapiranga que também temos perdas que podem ser iguais ou até piores que uma longa estiagem, pois quanto mais gente próximo dos mananciais, menor é a oferta e mais difícil e mais caro fica o tratamento da água. Aí não adianta depois se revoltar que a conta só aumenta, mesmo chovendo mais. Consegue finalmente entender que apenas só o clima não ajuda? Fator humano é tudo!

Então sou muito mais o "papinho bonito" porque a partir do momento que conseguirmos educar toda a população e não termos mais ignorantes de consciência ambiental, pode ter certeza que o mundo será bem melhor.
 
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acompanho esse site desde a crise. O que estou achando estranho é que o Sistema Alto Tietê, hoje o mais crítico, estar com a pluviometria acumulada do mês tão baixa, sendo que está chovendo demais por aqui e acredito que por lá também. Ele não fica ali pelo extremo leste da grande sp ?

Sim e cidades mais além como Mogi das Cruzes, Arujá, Poá e Suzano.
 
então, será que lá não tá chovendo como cá? Dá um look no Guarapiranga e compara com o Alto Tietê

Cada sistema tem os seus rios formadores próprios e aí temos que analisar na verdade se tá chovendo bem na cabeceira desses rios (link aqui), pois o caso mais emblemático o do Cantareira não adianta torcer pra chover muito em Sampa e sim principalmente no Sul de Minas
 

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