Alcarinollo
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Soneto da Criação
O que é A Música
para o Ainu que a canta?
enquanto Eru, que tudo cria,
tudo fez e faz se encanta;
o Universo, em sinfonia, é moldado:
em cada tom, oitava-átomo, en-cantado
o gênio de Melkor, a constância de Manwë.
O mar, a cordilheira, o vento, o fruto e o sangue,
o amor, a amizade, o gosto, o cheiro, o tato -
Oitavas no vazio em que se espande
o fogo de Eru que forja tempo e espaço.
Cintila o céu de Varda em noite-estrela
enquanto Arda se veste de Iavanna ...
a história de elfo e homem? só uma chama.
O que é A Música
para o Ainu que a canta?
enquanto Eru, que tudo cria,
tudo fez e faz se encanta;
o Universo, em sinfonia, é moldado:
em cada tom, oitava-átomo, en-cantado
o gênio de Melkor, a constância de Manwë.
O mar, a cordilheira, o vento, o fruto e o sangue,
o amor, a amizade, o gosto, o cheiro, o tato -
Oitavas no vazio em que se espande
o fogo de Eru que forja tempo e espaço.
Cintila o céu de Varda em noite-estrela
enquanto Arda se veste de Iavanna ...
a história de elfo e homem? só uma chama.
*** 18/08/06 Alcarinollo
Triste destino, Túrin
Que jamais foi Turambar;
tanto a vencer, e a lutar,
derrotou-lhe o Destino.
Como Édipo, fadado
ao incesto, ao assassinato,
derrota a esfinge/lagarto
mas não muda o próprio tino.
Amigo, parente, chegado,
tudo o que toca, enredado
em teia de Morgoth, o vil.
A maldição, do covil
pai e filho destruiu ...
mas ao bem deixou legado.
*** 23/08/06 Alcarinollo
Ithilien
Oh, bela Minas Ithil,
quanto esplendor, quanta vida!
povo tão belo e viril,
cantava durante a vigia;
do mal que, eterno, espreitava
desde o Gorgoroth desolado.
Vigia, aguçai os sentidos!
Gondor, enviai teus soldados!
Que a bela Ithil tem dormido,
e seus campeões, fracassado...
alastra-se o Mal, incontido.
Por fim, quedou-se, vencida,
outra casa de príncipes alados.
Morgul, sob o monte, olha o prado.
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