Morfindel Werwulf Rúnarmo
Geofísico entende de terremoto
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, defendeu nesta quinta-feira o procedimento da Justiça do país no caso da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada ao enforcamento por adultério, e disse que os Estados Unidos não tem direito moral de criticar a sentença --já que têm ao menos 50 mulheres condenadas à morte.
A iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, 43, foi condenada à pena de morte por adultério em caso que suscitou revolta
O caso de Sakineh ainda está sendo revisto pela Suprema Corte, após suscitar uma onda de protestos internacionais contra a cruel sentença e até mesmo uma oferta --recusada-- de asilo do governo brasileiro.
CASO SAKINEH
Em 2006, Sakineh Mohammadi Ashtiani, 43, foi condenada duas vezes à pena de morte por dois tribunais diferentes de Tabriz (noroeste do país) em dois processos distintos, acusada de participação no homicídio do marido e de ter cometido adultério, em particular com o suposto assassino do marido.
Um ano depois, a pena de morte por enforcamento pela participação no homicídio do marido foi comutada por dez anos de prisão por uma corte de apelações, mas a execução por apedrejamento foi confirmada por outro tribunal de apelações no mesmo ano.
Em julho deste ano, sob forte pressão internacional, Teerã anunciou que a condenação à pena capital havia sido suspensa e que o caso estava sendo reexaminado. Desde então, o caso volta à imprensa ocasionalmente com declarações de oficiais iranianos. O destino efetivo de Sakineh, contudo, continua sob questionamento.
Fonte
questionou Ahmadinejad, que está em visita ao Azerbaijão."Por que na América eles executam as pessoas e ninguém diz nada?",
"Na América é considerado defesa dos direitos humanos e no Azerbaijão ou Irã uma violação dos direitos humanos".

A iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, 43, foi condenada à pena de morte por adultério em caso que suscitou revolta
O caso de Sakineh ainda está sendo revisto pela Suprema Corte, após suscitar uma onda de protestos internacionais contra a cruel sentença e até mesmo uma oferta --recusada-- de asilo do governo brasileiro.
criticou Ahmadinejad."Tenho uma lista de 53 mulheres condenadas a morte nos EUA e que atualmente esperam ser executadas. Nesta situação, surge uma pergunta: se o problema com uma mulher no Irã se percebe como violação dos direitos humanos, então, por que não se pensa no caso das 53 mulheres nos EUA?",
Ahmadinejad afirmou ainda que o caso de Sakineh segue o curso do sistema judicial."Por que quando lá matam as pessoas a imprensa não faz barulho e quando isto ocorre no nosso país eles dão gritos? Se eles pensam que vão instigar assim o povo iraniano, não vão. Eles não podem fazê-lo. Matam pessoas na Ásia, África e eles dão medalhas para os assassinos".
completou o presidente, em entrevista a jornalistas."Nós acreditamos que esta questão não apresenta nenhum problema. Os Estados Unidos falam deste assunto quando, em seu país, a situação é muito mais grave",
CASO SAKINEH
Em 2006, Sakineh Mohammadi Ashtiani, 43, foi condenada duas vezes à pena de morte por dois tribunais diferentes de Tabriz (noroeste do país) em dois processos distintos, acusada de participação no homicídio do marido e de ter cometido adultério, em particular com o suposto assassino do marido.
Um ano depois, a pena de morte por enforcamento pela participação no homicídio do marido foi comutada por dez anos de prisão por uma corte de apelações, mas a execução por apedrejamento foi confirmada por outro tribunal de apelações no mesmo ano.
Em julho deste ano, sob forte pressão internacional, Teerã anunciou que a condenação à pena capital havia sido suspensa e que o caso estava sendo reexaminado. Desde então, o caso volta à imprensa ocasionalmente com declarações de oficiais iranianos. O destino efetivo de Sakineh, contudo, continua sob questionamento.
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