Seguinte, o nome do livro é
Mein Kampf. Foi escrito quando ele estava preso após o desastradíssimo
Punch de Munique, tentativa de golpe arquitetado por Hitler e por Rohm numa cervejaria

mrgreen

na mesma cidade.
Eu li o livro. Aliás, é um sonho de consumo meu, que me interesso bastante pela história do Nazismo, mas os pouquíssimos exemplares ainda existentes à venda custam, em média, 300 reais em qualquer sebo.
O livro é um absurdo e ao mesmo tempo impressionante. Se você for analisar o conteúdo, é sim mais uma dúzia de palavras proferidas pelo maior orador da história (fora Jesus), mas um radicalista religioso e doente. Mas os pretextos e as justificativas que ele dá para certas bases do Nazismo (eugenia, superioridade racial, entre outas) são impressionantes.
Hitler busca, sabe-se lá onde, justificativas biológicas para o extermínio dos judeus, eslavos, ciganos e diversas de outras etnias. Ele se julga um mártir numa cruzada pelo bem de seu país, num ufanismo imenso.
No livro ele expõe, de maneira sistemática as bases do Nazismo e suas metas, com, repito, uma sistematização e metodismo impressionantes.
Se você for ler
Mein Kampf sabendo o que é, é um registro histórico sem igual.