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Adivinhe qual político eu sou

Sim.
Sim.
Não.
Nascido no século 20?
Sim.
Foi presidente?
Não.
Sim.
Foi prefeito ou governador?
Prefeito sim.
Governador não.
Faleceu ha menos de 20 anos?
Sim.
Foi deputado estadual ou federal?
Deputado estadual não.
Deputado federal sim.
Governou BH?
Não. Vou dar uma colherzinha de chá aqui: o fato de ele ser mineiro não quer dizer que tenha feito sua carreira política em Minas Gerais. Governou uma outra capital do país... :hihihi:
foi de esquerda?
Isso é complexo. Eu poderia responder que sim, mas não de maneira a sugerir que ele tenha sido sempre de esquerda. Melhor registrar que a partir de determinado ponto de sua trajetória, ele pendeu um pouco mais para a esquerda.
Foi filiado ao PT?
Não.
Fez carreira política em SP ou RJ?
Sim. Carreira política fundamentalmente [mas não apenas] em São Paulo e por São Paulo.
Rio de Janeiro? Bem, só se você considerar que a Câmara dos Deputados funcionava lá antes de funcionar em Brasília e, por isso... oops. Acho que, com isso, eu dei mais uma dica.

DICAS:

(1) Era católico e esta é uma questão politicamente relevante.

PALPITES ERRADOS:
Tancredo Neves?
Célio de Castro?
Luiz Carlos Santos?
 
Última edição:
Célio de Castro?

Edit: Nossa, gente, só agora vi que eu chutei sem dar palpite, antes. Eu jurava que tinha sido eu a perguntar se havia sido governador, porque vim perguntar isso, mas devo ter visto a pergunta e acabei me esquecendo de fazer outra. :lol:
 
Última edição:
Célio de Castro?

Edit: Nossa, gente, só agora vi que eu chutei sem dar palpite, antes. Eu jurava que tinha sido eu a perguntar se havia sido governador, porque vim perguntar isso, mas devo ter visto a pergunta e acabei me esquecendo de fazer outra. :lol:

@Melian deu o golpe, mas errou o alvo. :lol:
Editado. :joinha:
 
Editado e com novas dicas.
Neithan , não tinha visto a sua pergunta na minha edição anterior. Acrescentei também.
 
Vou sistematizar as dicas dadas até agora pra vocês, já que parecem ter desanimado ( :dente: ), porque a partir dessas mesmas dicas vocês podem fazer novas perguntas sobre contexto, etc:

- Ele é mineiro, fez toda a sua carreira política fundamentalmente - mas não apenas - em São Paulo e por São Paulo.
- Ele esteve no Rio de Janeiro, porque a Câmara dos Deputados funcionava ali antes de passar a funcionar em Brasília. Ou seja, em algum momento antes 1960, ele ocupava o cargo de deputado federal por São Paulo.

E aqui eu vou dar mais uma nova dica:

Era católico.

Religião pode ser uma mera questão de foro íntimo, não é verdade? Mas neste caso esta é uma questão política relevantíssima, o que significa dizer que o seu catolicismo, de alguma maneira, ganhou expressão política.
 
Eu já posso chutar né? Demorando demais.

Paulo de Tarso Santos?

É mineiro, foi deputado federal por SP antes de Brasília, fez a faculdade do Mercúcio, foi o primeiro prefeito de Brasília e morreu recentemente.
 
Perfeito, @Neithan !! Ele mesmo!! :clap:

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Paulo de Tarso Santos, mineiro de Araxá/MG. Foi vereador por São Paulo, prefeito de Brasília por designação do presidente Jânio Quadros, deputado federal por dois mandatos, ministro da Educação do governo João Goulart e, mais tarde, secretário da Educação do Governo Franco Montoro em São Paulo.

Paulo de Tarso surgiu na política como partícipe da Vanguarda Democrática, um grupo democrata-cristão organizado por André Franco Montoro em São Paulo para ingressar no Partido Democrata Cristão e disputá-lo internamente. Embora o PDC já existisse desde os anos 1940, ele não tinha qualquer identidade com o movimento supranacional da Democracia Cristã e com o pensamento maritainista. Funcionava antes como um apêndice, católico e conservador, da UDN.

No início dos anos 1960, Paulo de Tarso Santos, juntamente com Plínio de Arruda Sampaio, iria compor a ala nacionalista-reformista do PDC - a esquerda do Partido Democrata Cristão e talvez o primeiro embrião de uma esquerda católica no Brasil. Os paulistas Plínio e Paulo de Tarso, juntamente com o baiano João Doria (pai do atual governador de São Paulo), viriam a compor a bancada democrata cristã junto à Frente Parlamentar Nacionalista, que defendia as Reformas de Base do governo Jango. Em 1963, Paulo de Tarso seria designado para o Ministério da Educação, quando traria Paulo Freire para elaborar um plano nacional de alfabetização - plano este abortado pelo golpe militar.

Com o golpe, seu nome esteve na primeira lista de políticos cassados pela ditadura. Exilou-se no Chile, onde o governo democrata cristão de Eduardo Frei Montalva o recebeu com honras de deputado chileno (distinção também concedida a Plínio de Arruda Sampaio). Durante o exílio, Paulo de Tarso trabalhou como técnico para a FAO, sendo incorporado ao corpo técnico de um órgão do governo: o ICIRA (Instituto de Capacitação e Investigação em Reforma Agrária). Juntamente com Plínio, por sua ascendência junto ao governo chileno, ajudou a estabelecer uma rede de solidariedade para acolher, no Chile, brasileiros fugidos da repressão.

Após o retorno do exílio, filiaria-se ao PMDB, integraria o governo Franco Montoro e depois deixaria a política um pouco de lado, sendo designado para o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

Faleceu em julho de 2019, aos 93 anos.
 
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