Meia Palavra
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Quando peguei o livro Adiós Muchachos – A História da Revolução Sandinista e seus Protagonistas em mãos, confesso que fiquei mais interessado pelo subtítulo do que propriamente por conhecer o autor, Sergio Ramírez. A Revolução Sandinista, que transformou a Nicarágua e acirrou uma série de disputas mundiais, ainda mais no contexto da Guerra Fria; como parte da História da América Latina, muitas vezes não recebe o devido valor quando trabalhado no colégio, por exemplo; ao passo que, por conta disso inclusive, o livro de Ramírez é uma boa pedida para quem quer saber mais sobre ela.
Dá para dizer que esse livro consegue redimensionar a visão que se possa ter sobre a Revolução Sandinista, não porque trabalha sistemática e amplamente com o tema, mas porque consegue mostrar uma espécie de dia-a-dia da revolução, como ela foi construída e levada a cabo. O autor tem propriedade para falar sobre isso, bem porque (e aí estava minha ignorância em não saber quem era o autor) Sergio Ramírez foi vice-presidente de 1985 a 1990, quando Daniel Ortega e a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) estavam no poder na Nicarágua.
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Dá para dizer que esse livro consegue redimensionar a visão que se possa ter sobre a Revolução Sandinista, não porque trabalha sistemática e amplamente com o tema, mas porque consegue mostrar uma espécie de dia-a-dia da revolução, como ela foi construída e levada a cabo. O autor tem propriedade para falar sobre isso, bem porque (e aí estava minha ignorância em não saber quem era o autor) Sergio Ramírez foi vice-presidente de 1985 a 1990, quando Daniel Ortega e a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) estavam no poder na Nicarágua.
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