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Adeus, Xbox One e PS4! 5 problemas que morrem com essa geração de consoles

Fúria da cidade

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PS5 e Xbox Series X lado a lado - Montagem: Control Freak / Divulgação (Microsoft, Sony)

PS5 e Xbox Series X lado a lado Imagem: Montagem: Control Freak / Divulgação (Microsoft, Sony)

Esta semana marca o lançamento mundial do Xbox Series X/S e do PS5, as novas máquinas de Microsoft e Sony que prometem mudar a forma como jogamos videogame.

Defeitos de fabricação à parte, os consoles estão extremamente hypados e devem vender mais que pãozinho quente de manhã. Se você não comprar um, algum amigo seu vai e você irá jogar de qualquer jeito. A revolução, assim como o Thanos, é inevitável.

De certa forma, enquanto você lê isso, algumas das práticas habituais que você tem com seu console já estão virando coisa de museu. Bora rever o que em breve irá virar passado?

1) Tempos de carregamento enormes


tempo de carregamento PS5 e XSX - Reprodução / YouTube (GameSpot) - Reprodução / YouTube (GameSpot)


Imagem: Reprodução / YouTube (GameSpot)

O armazenamento em SSD, em vez de disco rígido, significa que todos os jogos, sejam da geração atual ou das anteriores, irão ter seus tempos de carregamento ("loading") extremamente reduzidos. Nos testes do Start, o Red Dead Redemption 2 carrega em míseros 30 segundos no XSX, por exemplo.


Segundo os reviews que têm saído na imprensa, o tempo entre ligar o console e entrar no gameplay é mínimo. O youtuber Jorraptor, por exemplo, comparou as duas plataformas nesse quesito e chegou aos valores de 51 segundos para o PS5 e 1m26s para o XSX. O jogo em questão era Assassin's Creed Valhalla.

O GameSpot comparou os loadings de vários jogos, porém, e constatou que o XSX, em geral, carrega mais rapidamente.
Isso significa menos espera para jogar, mais imersão nos jogos e menos perrengues com games em que se morre muito (como Ghostrunner e o remake de Demon's Souls). Já era hora!

2) Sensores de movimento


Microsoft Kinect - Divulgação (Microsoft) - Divulgação (Microsoft)

Imagem: Divulgação (Microsoft)

Sim, a gente sabe que o Wii foi um console revolucionário, mas isso foi em 2006. Se nem a Nintendo quis dar continuidade à ideia de enfiar sensores de movimento em tudo, então por que a Sony e a Microsoft iriam querer? A nova geração de consoles deve abandonar ainda mais esse método de jogabilidade.

O Kinect, inicialmente, seria um dos principais focos do Xbox One, sendo inclusive vendido junto com o console. Conforme os anos se passaram, porém, a Microsoft foi desistindo do produto e hoje ele está praticamente morto. Os games pararam de ser lançados e o XSX oficialmente não terá suporte aos jogos de Kinect.

Do lado da Sony, os jogos para PS Move pararam de sair em 2013 - a única exceção foi a franquia Just Dance, que manteve o suporte até o Just Dance 2018. Os controles do PS3 e do PS4 tinham sensores de movimento e o controle do PS5, o

DualSense, também irá ter. No entanto, a cada ano, diminui o número de lançamentos que realmente faz uso desse recurso.
Além de tudo isso, a evolução dos óculos de VR deve fazer com que esse tipo de jogo seja prioridade no quesito "jogabilidade manual", diminuindo ainda mais a importância dos sensores de movimento.

Não tem problema. A gente sempre vai ter os games de exercício do Switch pra ficar virando os Joycons de um lado para o outro.

3) Ficar olhando no celular para saber como avançar no jogo


Celular e tela de jogo no fundo - Reprodução / YouTube (spliitz) - Reprodução / YouTube (spliitz)


Imagem: Reprodução / YouTube (spliitz)

Uma das inovações do PS5 é o Game Help, um recurso que permite pausar o jogo e acessar, a partir do próprio menu do console, dicas para avançar no game e também para obter troféus. Como esse recurso será utilizado irá depender de cada desenvolvedora, mas o que se tem anunciado é que ele deverá substituir, pelo menos em parte, os "detonados" da internet.

Só o remake de Demon's Souls deverá ter 180 dicas ao longo de toda sua campanha. Nada mal para um jogo conhecido por ser difícil e desafiador.

O Xbox não terá, a princípio, um recurso semelhante ao Game Help, mas terá o Quick Resume, uma feature que permite sair do jogo para fazer outra coisa (por exemplo: ver um vídeo de YouTube) e voltar rapidamente, sem burocracia.
Nossa esperança é que o Game Help ajude a gente a nunca mais ter que ficar pausando o jogo para olhar no celular enquanto procuramos colecionáveis para conquistar troféus.

4) Barulhos suficientes para acordar a vizinhança


Medidor de decibéis e jogo - Reprodução / YouTube (Riko Tuominen) - Reprodução / YouTube (Riko Tuominen)


Imagem: Reprodução / YouTube (Riko Tuominen)

Se você tem um PS4 ou Xbox One e costuma usar mídia física, sabe que, às vezes, esses consoles fazem tanto barulho que parecem que vão decolar. A coisa fica ainda pior se a máquina já fez alguma viagem à assistência técnica - parece até que esse pessoal coloca umas buzinas a mais dentro dos aparelhos.

Todos os reviews até aqui atestam o mesmo: tanto o PS5 como XSX são muito mais silenciosos do que seus antepassados.

Já imaginou que delícia poder jogar de noite sem o videogame fazendo barulho de betoneira? A gente até perdoa o fato de esses novos consoles mal caberem na estante.

5) Crossplay como exceção em vez de regra


Crossplay Switch e Xbox - Reprodução / YouTube (Nintendo) - Reprodução / YouTube (Nintendo)


Imagem: Reprodução / YouTube (Nintendo)

A Microsoft sempre foi mais aberta ao crossplay entre sistemas, enquanto a Sony insistia em manter sua plataforma o mais fechada possível. Isso mudou em outubro de 2019, quando a multinacional japonesa oficialmente estendeu a todos seus desenvolvedores a opção de criar games cross-platform, ou seja, que podem ser jogados em multiplayer com pessoas que tenham Xbox, PC ou Switch.

É claro que, em se tratando de uma transição de gerações, há mais perguntas no ar em relação a crossplay. Fala-se muito em cross-gen (jogar o mesmo jogo entre a plataforma mais nova e a mais antiga) e cross-platform progression (compartilhar sua progressão no mesmo jogo entre o console novo e o antigo). O PS5 e o XSX variam em relação a essas questões.

Mas, em relação ao cross-platform, as notícias são promissoras. Já se sabe que jogos como Fortnite, PUBG, Mortal Kombat 11, Destiny 2, Dauntless e Call of Duty: Black Ops Cold War estarão disponíveis para crossplay entre PS5 e XSX. Outros, como Borderlands 3 e Rainbow Six Siege, possuem rumores de que podem oferecer a opção. O certo é que, após a consolidação da geração, mais e mais jogos de multiplayer devem contar com esse recurso, pois o cross-platform será visto como o padrão, e não mais como um bônus.

O que é ótimo! Se tudo der certo, o PS5 e o XSX irão apostar mais na formação de comunidades e diminuir as barreiras criadas pela "guerra de consoles" que a mídia e os fãs tanto alimentam. Após anos de sistemas isolados, vai ser muito bom jogar diretamente contra pessoas em outras plataformas.

Se a nossa internet vai dar conta, aí já é outra história...

 
Normal. E duvido que mude isso.
Os jogos que vão optar por dar dicas oficias serão provavelmente os mais "casuais", ou as dicas não serão tão exaustivas e profundas. Nada como "veja o mapa do jogo com todos os itens e segredos". Logo, celularzinho na mão for the win.
 
Nesse sentido, a internet e os celulares substituíram as revistas antigas de games, que nos atualizavam sobre os lançamentos, faziam reviews de jogos e davam dicas (e cheats) para os jogos. Eu gostava particularmente da Nintendo World.
 
Nesse sentido, a internet e os celulares substituíram as revistas antigas de games, que nos atualizavam sobre os lançamentos, faziam reviews de jogos e davam dicas (e cheats) para os jogos. Eu gostava particularmente da Nintendo World.
Quando era garoto eu lia e relia tanto essas revistas que chegava a memorizar dicas de jogos que nunca nem joguei. :lol:
 
Saudades do Kinect, fazíamos festa em casa o tempo todo. Mas essa redução nos carregamentos vai ser triste e ótimo, eu costumava usa-las nas partidas online para um café. 😅
 
Nesse sentido, a internet e os celulares substituíram as revistas antigas de games, que nos atualizavam sobre os lançamentos, faziam reviews de jogos e davam dicas (e cheats) para os jogos. Eu gostava particularmente da Nintendo World.
Eu tinha coleção de Super Game Power.
Mas é que eu sou tiozão. :P

Inclusive não lembro o que foi feito dela... Acho que joguei fora haha
 
Normal. E duvido que mude isso.
Os jogos que vão optar por dar dicas oficias serão provavelmente os mais "casuais", ou as dicas não serão tão exaustivas e profundas. Nada como "veja o mapa do jogo com todos os itens e segredos". Logo, celularzinho na mão for the win.
É que você terá acesso rápido ao YouTube pelo console. Dá para assistir ao YouTube, ou seja, algum vídeo com dicas de como passar ao mesmo tempo em que o jogo está lá rodando. Na atual geração é muito lento ter que carregar o YouTube e minimizar o jogo inteiro. Sem contar que demora. O celular nesses casos está presente mais por ser mais rápido o acesso.

Nesse sentido, a internet e os celulares substituíram as revistas antigas de games, que nos atualizavam sobre os lançamentos, faziam reviews de jogos e davam dicas (e cheats) para os jogos. Eu gostava particularmente da Nintendo World.
Uou, salvar Metal Gear Solid sem uma ajuda de revista era praticamente impossível! O que aquele jogo tem de partes complicadas de se descobrir. Eu lembro que fiquei um tempão para descobrir os segredos da mudança de cor dos cards para abrir as portas. Somente com revista mesmo.
 
Ah mas ainda assim... Se o celular está sempre à mão, não consigo ver vantagem no console. Até pra escrever usando o controle é ruim. Eu pelo menos continuaria usando o celular. #SouDesses
 
Nesse sentido, a internet e os celulares substituíram as revistas antigas de games, que nos atualizavam sobre os lançamentos, faziam reviews de jogos e davam dicas (e cheats) para os jogos. Eu gostava particularmente da Nintendo World.
Até outro dia eu guardava de recordação uma revista Herói com vários fatalities de MK3 (eles não publicavam tudo de vez, pra deixar um gostinho pras próximas). Hoje são dois cliques.

Convenhamos, tinha algo gostoso na dificuldade em desvendar os jogos né?
 
Convenhamos, tinha algo gostoso na dificuldade em desvendar os jogos né?
Sem dúvida.
Mas até pra manter o gostinho eu procuro ajuda só depois de perder um bom tempo quebrando a cabeça. O que infelizmente não é muito comum já que andam facilitando demais a nossa vida... XD
 
Mas isto depende muito do jogo. Zelda Botw, por exemplo, ele te recompensa pela exploração. Não tem um caminho certo a seguir. Se quiser achar tudo, somente com um guia mesmo, mas nada que impeça de você finalizar sem nenhum guia.

O que a maioria dos jogos tem feito é apresentar um jogo que te dá a sensação de um mundo aberto, mas que na realidade é bem linear. Isto acontece com The Last of Us. Os ambientes são gigantes e maravilhosos, mas a história em si te dá apenas um caminho a seguir. O mesmo acontece com Uncharted, God of War e tantos outros jogos.
 
Hoje tudo está muito mascado e fácil de ser encontrado. Duro era nos anos 80 e ainda boa parte dos 90 tendo que ralar muito, "morrendo" dezenas vezes nos jogos pra descobrir uma novidade que ajudasse avançar de fase e nem sempre as revistas traziam informações de todos os jogos. Muita coisa tinha que ser descoberta na base do "errando pra acertar".
 

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