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Across the Universe

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Inusitados encontros proporcionam a Sadie, JoJo, Prudence e aos irmãos Lucy e Max, singulares experiências que não aconteceriam se não fosse a iniciativa do jovem estivador Jude (Jim Sturgess) de deixar Liverpool em busca do pai, um ex-soldado que constituiu família nos Estados Unidos. 'Across The Universe' é um musical revolucionário de rock, com amores, diferenças ideológicas, sociais e belíssimas canções que recria, com delicadeza e psicodélica criatividade, a América do turbulento período do fim da década de 60.

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/videos/resenha/resenha.asp?nitem=5074720&sid=02062616211225516677286453&k5=9D1FE90&uid
 
;)

Escrevi sobre ele no Hellfire, vou copiar e colar meu post aqui

Agora essa semana finalmente assisti Across the Universe. Beatles, né. Não tinha como não gostar. Mas foi ficando para outro dia, outro dia… e acabei assistindo só porque meus alunos pediram. E bem, no final das contas é aquilo: filme encantador.

O musical conta a história de Jude, o rapaz de Liverpool que viaja aos Estados Unidos em busca do pai, o que acaba funcionando como fundo para mostrar os eventos dos anos 60 com músicas como Something e All you need is love de fundo. Aliás, é engraçado como de certa forma você começa a pensar “Quando é que colocarão tal música? E Hey Jude, quando entra?”, hehe.

A seleção não é assim tão óbvia, tem algumas canções menos conhecidas no meio. E é interessante notar como de certa forma a história acompanha o desenvolvimento musical dos Beatles, começando daquela fase mais inocente e com o aumento da tensão na história passando para a fase mais madura da banda. O resultado são momentos de arrepiar, como quando Jude começa a cantar Strawberry Fields:

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Além de cenas no mínimo curiosas, especialmente no momento mais ‘psicodélico’ da história, quando Jude e os amigos acabam embarcando em um ônibus atrás de um tal de Dr. Robert, que é nada mais nada menos do que o sr. Bono Vox cantando I am the Walrus.

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Não sei se é um filme para agradar apenas fãs de Beatles (ou apenas quem tem o mínimo de conhecimento sobre a década de 60), mas acho que está acima da média e vale conferir, de qualquer modo. Nem que seja para avançar até o ponto em que o amigo de Jude, Max, é convocado para a guerra - é a partir daí que música e filme se mesclam de forma mais perfeita, sem deixar aquela sensação esquisita que alguns musicais deixam no momento que a personagem passa da fala para a cantoria.

Em tempo: Revolution ficou perfeita. Quando Jude começa a cantar para a namorada:

You say you want a revolution
Well, you know
We all want to change the world
You tell me that it’s evolution
Well, you know
We all want to change the world
But when you talk about destruction
Don’t you know that you can count me out
Don’t you know it’s gonna be all right
all right, all right

Quase parece que a música foi composta para o filme, e não que a cena foi criada a partir da música. Muito, muito legal mesmo.
 
Essa cena do Strawberry fields é realmente a mais marcante na minha humilde opinião! Nunca imaginei tanta agressividade e tanta doçura nessa representação da música!!!

Sabe que eu gostei muito, mas apesar de amar beatles, eu cansei em algumas partes.... é um lindo delírio visual... mas tem horas que vc pensa "tá, chega dessa vamos pra próxima" hahaha tipo, algumas coisas que cairam no clichê... Tipo colocar o nome dos personagens em homenagem às músicas, daí canta pra eles e tal.... essas coisas!!! Acho que foi pq achei meio "Hair"... Algo que já tinha sido feito!
 
Até hoje não vi o filme completo, só fragmentos pelo Youtube. Do que eu vi, posso dizer que gostei bastante. E sim, essa cena do Strawberry Fields é ótima.
 
É bem bom, mesmo.
Vi pelo DVD emprestado da Anica.
Vale a pena, apesar de, na minha opinião, exagerar um pouco na psicodelia algumas horas.
 
Realmente tem umas partes casativas, mas o filme em si é mto bom, principalmente pra quem gosta de beatles, adorei a versão de All You Need Is Love e Revolution... e I've just seen a face no boliche é engraçado ;p
 
Postado no Zéfiros:

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[align=justify]Across the Universe consegue ser e não ser ao mesmo tempo o melhor filme que vi desde 2008. Explico: a melhor criação do ano que passou, sem dúvidas, é o amável Wall-E. Como um leitor já comentou comigo, Wall-E com suas tantas horas de “não diálogo” foi um tributo notável a gênios como o Chaplin, daqueles que ainda conseguiam alcançar o expectador apenas com sensibilidade pura e singela.

O caso do Across the Universe é que ele se tornou um dos meus preferidos por outro motivo: nós não estamos limitados a vê-lo exclusivamente como um filme. Entendam, depois de assistir Wall-E, The Dark Knight ou Os Indomáveis duas ou três vezes, a vontade de vê-los de novo, inevitavelmente, vai demorar um bom tempo para voltar. Com Across the Universe não funciona desse jeito. Nós (ou eu, pelo menos) o assistimos repetidamente, sem que a coisa fique aborrecida. Você pode tratá-lo como uma espécie de CD, ou seja, dependendo de seu humor, escolhe se quer ouvir Jude (Jim Sturgess) cantando Revolution para a linda Lucy (Evan Rachel Wood), ou resolve dar uma olhada no elenco tentando animar Prudence (T.V Carpio) enquanto canta, veja só, “Prudence”, e por aí vai. Esse é um dos grandes méritos do filme. Aliás, imagino que deu para perceber que as músicas dos Beatles ilustram e servem como base para todo o enredo da história.

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Entre as partes que mais gostei, vale lembrar da Revolution. Como a Anica já disse lá no Hellfire (http://www.anica.com.br/2008/10/10/across-the-universe/) chega a parecer que a música foi escrita para essa cena, e não vice-versa. Jude entra no escritório onde sua garota e os opositores da guerra se reúnem (lembrem-se, a coisa acontece durante a década de 60, era a época do Vietnam). Depois de dizer “But when you talk about destruction. Don’t you know you can count me out”, já com algum alvoroço entre as pessoas da sala, ele se aproxima de um dos cômodos, aponta para um pôster de Mao Tsé-Tung e canta:

You tell me it’s the institution
Well you know
You’d better free your mind instead

But if you go carrying pictures of Chairman Mao
You ain’t going to make it with anyone anyhow


É um filme muito bom. Remete a tempos que muitos não viveram e apesar disso tentam preservam em suas mentes, tentam preservar algo do espírito da época. A propósito, Evan Rachel Wood está simplesmente encantadora no filme. A vida particular desse pessoal não me interessa, mas é curioso pensar que aquela garota namorou o tal do Marilyn Manson. Você tem dificuldade para acreditar nisso enquanto vê a atuação dela, sintetizou quase que com perfeição a figura da guria linda e idealista daquela década. [/align]

http://zefirosblog.wordpress.com/
 

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