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Ações contra o estupro corretivo!

Elessar Hyarmen

Senhor de Bri
Essa infeliz atitude não faz parte apenas da Arfica, mas um mal que ocorrre em todo o mundo.

Segue abaixo umas informações interessantes e tristes sobre esta mal na Africa do Sul, o tal do estupro corretivo.

Em anexo, alguns links que tratam dessa lamentável situação social.

Millicent Gaika foi atada, estrangulada, torturada e estuprada durante 5 horas por um homem que dizia estar “curando-a” do lesbianismo. Por pouco não sobrevive.
Infelizmente Millicent não
é a única: este crime horrendo é recorrente na África do Sul, onde lésbicas vivem aterrorizadas com ameaças de ataques. O mais triste é que jamais alguém foi condenado por “estupro corretivo”.

De forma surpreendente, desde um abrigo secreto na Cidade do Cabo, algumas ativistas corajosas estão arriscando as suas vidas para garantir que o caso da Millicent sirva para suscitar mudanças. O apelo lançado ao Ministério da Justiça teve forte repercussão, ultrapassando 140.000 assinaturas e forçando-o a responder ao caso em rede nacional. Porém, o ministro ainda não respondeu às demandas por ações concretas.

Vamos expor este horror em todos os cantos do mundo -- se um grande número de pessoas aderirem para amplificar e escalar esta campanha, poderemos chegar ao Presidente Zuma, autoridade máxima na garantia dos direitos constitucionais. Vamos exigir de Zuma e do Ministro da Justiça que condenem publicamente o “estupro corretivo”, criminalizando crimes de homofobia e garantindo a implementação imediata de educação pública e proteção para os sobreviventes. Assine a petição agora e compartilhe -- nós a entregaremos ao governo da África do Sul com os nossos parceiros na Cidade do Cabo:

http://www.avaaz.org/po/stop_corrective_rape/97.php?cl_tta_sign=f568cb37313ebe7c8aecb65fde672b2a


A África do Sul, chamada de Nação Arco-Íris, é reverenciada globalmente pelos seus esforços pós-apartheid contra a discriminação. Ela foi o primeiro país a proteger constitucionalmente cidadãos da discriminação baseada na sexualidade. Entretanto, apenas na Cidade do Cabo, a ONG local Luleki Sizwe registrou mais de um “estupro corretivo” por dia e o predomínio da impunidade.

O “estupro corretivo” é baseado na noção absurda e falsa de que lésbicas podem ser estupradas para “se tornarem heterossexuais”. E este ato horrendo não é classificado como crime de discriminação na África do Sul. As vítimas geralmente são mulheres homossexuais, negras, pobres e profundamente marginalizadas. Até mesmo o estupro grupal e o assassinato da Eudy Simelane, heroína nacional e estrela da seleção feminina de futebol da África do Sul em 2008, não mudou a situação. Na semana passada, o Ministro Radebe insistiu que o motivo de crime é irrelevante em casos de “estupro corretivo”.


A África do Sul é a capital do estupro do mundo. Uma menina nascida na África do Sul tem mais chances de ser estuprada do que de aprender a ler. Surpreendentemente, um quarto das meninas sul-africanas são estupradas antes de completarem 16 anos. Este problema tem muitas raízes:

machismo (62% dos meninos com mais de 11 anos acreditam que forçar alguém a fazer sexo não é um ato de violência), pobreza, ocupações massificadas, desemprego, homens marginalizados, indiferença da comunidade -- e mais do que tudo -- os poucos casos que são corajosamente denunciados às autoridades, acabam no descaso da polícia e na impunidade.

Isto é uma catástrofe humana. Mas a Luleki Sizwe e parceiros do Change.org abriram uma fresta na janela da esperança para reagir. Se o mundo todo aderir agora, nós conseguiremos justiça para a Millicent e um compromisso nacional para combater o “estupro corretivo”:

http://www.avaaz.org/po/stop_corrective_rape/97.php?cl_tta_sign=f568cb37313ebe7c8aecb65fde672b2a

Esta é uma batalha da pobreza, machismo e homofobia. Acabar com a cultura do estupro requer uma liderança ousada e ações direcionadas, para assim trazer mudanças para a África do Sul e todo o continente. O Presidente Zuma é um tradicionalista Zulu, ele mesmo foi ao tribunal acusado de estupro. Porém, ele também condenou a prisão de um casal gay em Malawi no ano passado, e após uma pressão nacional e internacional forte, a África do Sul finalmente aprovou uma resolução da ONU que se opõe a assassinatos extrajudiciais relacionados a orientação sexual.

Se um grande número de nós participarmos neste chamado por justiça, nós poderemos convencer Zuma a se engajar, levando adiante ações governamentais cruciais e iniciando um debate nacional que poderá influenciar a atitude pública em relação ao estupro e homofobia na África do Sul. Assine agora e depois divulgue:

http://www.avaaz.org/po/stop_corrective_rape/97.php?cl_tta_sign=f568cb37313ebe7c8aecb65fde672b2a

Em casos como o da Millicent, é fácil perder a esperança. Mas quando cidadãos se unem em uma única voz, nós podemos ter sucesso em mudar práticas e normas injustas, porém aceitas pela sociedade. No ano passado, na Uganda, nós tivemos sucesso em conseguir uma onda massiva de pressão popular sobre o governo, obrigando-o a engavetar uma proposta de lei que iria condenar à morte gays da Uganda. Foi a pressão global em solidariedade a ativistas nacionais corajosos que pressionaram os líderes da África do Sul a lidarem com a crise da AIDS que estava tomando o país. Vamos nos unir agora e defender um mundo onde cada ser humano poderá viver livre do medo do abuso e violência.

Com esperança e determinação, Alice, Ricken, Maria Paz, David e toda a equipe da Avaaz

Leia mais:

Mulheres homossexuais sofrem 'estupro corretivo' na África do Sul:
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2...upro-corretivo-na-africa-do-sul-915119997.asp

ONG ActionAid afirma que "estupros corretivos" de lésbicas na África do Sul estão aumentando:
http://virgula.uol.com.br/ver/notic...de-lesbicas-na-africa-do-sul-estao-aumentando

Acusados de matar atleta lésbica são julgados na África do Sul:

http://www.estadao.com.br/noticias/...ca-sao-julgados-na-africa-do-sul,410234,0.htm







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Nem sabia que ainda existia isso no mundo. Que coisa tensa.


PS: Confesso, eu li "Estupro Coletivo".
 
Segue abaixo umas informações interessantes e tristes sobre esta mal na Africa do Sul, o tal do estupro corretivo.

Isso me faz pensar se o tal do relativismo cultural é mesmo bom ou não.


Vamos expor este horror em todos os cantos do mundo -- se um grande número de pessoas aderirem para amplificar e escalar esta campanha, poderemos chegar ao Presidente Zuma, autoridade máxima na garantia dos direitos constitucionais. Vamos exigir de Zuma e do Ministro da Justiça que condenem publicamente o “estupro corretivo”, criminalizando crimes de homofobia e garantindo a implementação imediata de educação pública e proteção para os sobreviventes. Assine a petição agora e compartilhe -- nós a entregaremos ao governo da África do Sul com os nossos parceiros na Cidade do Cabo:

Queria saber se isso aí teria tanto alcance se as vítimas não fossem lésbicas. O problema parece nem ser o estupro em si, mas a condição das vítimas! Parece um caso que ouvi falar: determinado jovem foi espancado e caiu inconsciente no meio da rua, e havia sangue espalhado. Não se sabia se estava morto ou não. O policial civil logo perguntou ao policial militar que fora a primeira autoridade a encontrá-lo: "o rapaz é gay?"

Estupro deve ser punido com o máximo rigor da lei. Justiça deve ser cega. Independente da vítima ou do algoz. Que se verifique o fato criminoso e punam-se os autores. No entanto, quando se tratarem de lésbicas estupradas por outras lésbicas em penitenciárias, espero que também não se faça silêncio, e que não venham dizendo que isso é um absurdo. Dica: existe uma obra chamada "She Stole My Voice". Google it.

Esta é uma batalha da pobreza, machismo e homofobia. Acabar com a cultura do estupro requer uma liderança ousada e ações direcionadas, para assim trazer mudanças para a África do Sul e todo o continente.

De novo: relativismo cultural. Parece que só se aplica em alguns casos. Aqui no Brasil o relativismo cultural é hiperrespeitado. Até editaram a Lei 12.288 (Estatuto da Igualdade Racial) para consagrá-lo! Veja o art. 18:

Art. 18. É assegurado aos remanescentes das comunidades dos quilombos o direito à preservação de seus usos, costumes, tradições e manifestos religiosos, sob a proteção do Estado.

Até aí tudo bem. Entretanto, a proteção do rito religioso vai tão longe que protege também algumas festas que são travestidas de rituais de "religiões de matriz africana", que incluem o sacrificio tortuoso de animais. Dignidade dos animais ou dignidade indivíduo enquanto praticante do suposto rito? Significa então que aqui temos relativismo cultural mas essa organização não quer que haja na África?

Critérios válidos e universais já. Relativismo cultural desemboca em relativismo moral, e isso sim, é o fim do mundo. Moral passará a ser o que o mais forte disser que o é.
 
Acho que todo mundo leu estupro coletivo.

Eu pelo menos também li.


Esse é um dos poucos casos em que eu aprovo a aplicação do princípio de Hamurabi.

Sabe né... olho por olho... estupro por... enfim.
 
não existe estupro masculino na legislação, só atentado violento ao pudor :eek:

É porque para ser "estupro" tem que ter vagina no meio, como os homens não tem, então eles não podem ser estuprados. Ô beleza, essa é a nossa lei.

Agora o que me deixa intrigado é os nomes que o ser humano dá para justificar suas perversões. "Estupro Corretivo" é o fim da picada. Como uma violência horrenda como essa pode ser "corretiva"? Como alguém pode ser "corrigido" através de um estupro? É f***. Estupro é estupro, é violência, não é correção de nada ora.

É como os antigos chamavam suas guerras contra seus inimigos: "guerra santa". Putz! Como uma barbárie como uma guerra pode ser "santa" ? 8-O É evidente que isso é desculpa dos agressores para legitimar seus atos desumanos.

Fico pensando também, quão hétero é esse agressor dessa moça do estupro "corretivo". Será que querer fazer sexo com alguém homossexual do sexo oposto não esconde na verdade desejos reprimidos do agressor de fazer sexo com um homossexual do mesmo sexo? :think: Assim, através do estupro "corretivo" ele estaria falsamente legitimando sua heterossexualidade aparente, enquanto interiormente ele tenta esconder de si mesmo sua homossexualidade latente. Talvez seja o típico caso do sujeito que não aceita a própria homossexualidade então ele pune a homossexalidade dos demais porque não sabe lidar com a sua. Vai saber o que leva uma pessoa a atos como esses.
 
Só uma ressalva: desde agosto de 2009, homem passou a poder ser estuprado!! Atentado violento ao pudor não existe mais!
 
Se tratando de Africa eu não duvido de absolutamente nada. Estupro já foi tratado como um direito aos homens. Na era Medieval e creio que antes invadir uma cidade, dominá-la e estuprar as mulheres era um direito dos soldados.

Não me surpreendo que esse tipo de atitude primitiva aconteça na Africa aonde o tempo parece ter parado em questão de direitos humanos, duvido que algum lider de lá de atenção para qualquer tipo de apelo.
 
Na era Medieval e creio que antes invadir uma cidade, dominá-la e estuprar as mulheres era um direito dos soldados.

Na verdade talvez fosse uma praxe, mas também não há comprovação de que se tenha feito isso sistematicamente. Praxe é diferente de direito.

Não existe mais?!?!?

Ser flagrado nú fazendo sexo no meio do jardim botânico 3h da tarde agora se enquadra em quê?!?

Isso, que é comumente chamado de "atentado ao pudor" é, na verdade, ato obsceno em lugar público. Atentado violento ao pudor era, até agosto de 2009, o constrangimento a qualquer ato libidinoso diverso da conjunção carnal (pênis na vagina). Com a Lei 12015, de 2009, as condutas foram unificadas. Um homem forçar outro a ter relações sexuais (provavelmente se tratará de um coito anal) é hoje considerado estupro. Antigamente era enquadrado como atentado violento ao pudor (não confundir com "atentado ao pudor", que é o que o povo confunde com ato obsceno em lugar público).
 

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