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ACM morreu

Edrahil

Usuário
20/07/2007 - 11h47
Antonio Carlos Magalhães morre aos 79 em SP
Da Redação
Em São Paulo

O senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) morreu nesta sexta-feira em Sâo Paulo, de acordo com anúncio de médicos do Incor, onde o político estava internado. ACM, 79, morreu "em decorrência de falência de múltiplos órgãos secundária à insuficiência cardíaca", disse a assessoria de imprensa do hospital.

O corpo de ACM será velado no Palácio da Aclamação, e o enterro vai ser realizado no cemitério Campo Santo, ambos em Salvador.

O ex-presidente do Senado Federal e, por conseqüência, ex-presidente do Congresso Nacional, havia sido internado no dia 13 de junho para tratar de problemas cardíacos e renais.

O senador já havia sido hospitalizado outras vezes neste ano, apresentando quadro de insuficiência cardíaca. Em março, ele esteve internado com quadro infeccioso decorrente de pneumonia e disfunção renal.

Apesar de enfrentar o ocaso em seus últimos momentos -seu grupo político, que manteve o poder por quase duas décadas na Bahia, foi derrotado nas eleições de outubro de 2006 -, Antonio Carlos Peixoto de Magalhães foi um dos mais influentes nomes do cenário político brasileiro nas últimas quatro décadas, e manteve-se como força atuante em governos dos mais variados matizes ideológicos, desde o regime militar instituído em 1964.

Nascido em 4 de setembro de 1927 e médico por formação, ACM pode ter seu ingresso na vida política atribuído à atuação como líder estudantil, primeiro no ginásio e depois na Universidade Federal da Bahia, onde foi presidente do Diretório Central de Estudantes.

Filiado à UDN (União Democrática Nacional), foi eleito deputado estadual em 1954 e por três vezes deputado federal, em 1958, 1962 e 1966. Em 1967, já ligado à Arena (Aliança Renovadora Nacional), partido de base do governo militar, assumiu a prefeitura de Salvador.

Em seguida, ACM exerceu o cargo de governador da Bahia em três oportunidades. Os dois primeiros mandatos, por indicação do regime militar, foram de 1971 a 1975 e de 1979 a 1983. O terceiro viria pela escolha popular, em eleições diretas, de 1991 a 1994.

Esteve ainda à frente da Eletrobras (Centrais Elétricas Brasileiras S.A), em 1975, nomeado pelo então presidente da República Ernesto Geisel, e do Ministério das Telecomunicações, durante o governo de José Sarney.

Em 1994, foi eleito para a primeira legislatura como senador pelo Estado da Bahia. Presidiu a Casa entre 1997 e 2001. Em 30 de junho de 2001, durante as investigações sobre sua conduta no episódio da quebra do sigilo do painel eletrônico do Senado, viu-se obrigado a renunciar ao mandato, em uma estratégia para manter os direitos políticos e retornar ao circuito nas eleições do ano seguinte.

O principal revés de ACM, no entanto, ocorreu em 21 de abril de 1998, com a morte de seu filho, o deputado federal Luís Eduardo de Magalhães, vítima de um infarto aos 43 anos.

ACM manteve-se ativo e teve seu campo de influência renovado com as eleições de 2002, quando foi eleito novamente ao Senado. Ele ainda contribuiu para a chegada do aliado Paulo Souto ao governo da Bahia, e de Antonio Carlos Magalhães Neto à Câmara Federal.

Em 2003, ACM esteve envolvido em novo escândalo. Dessa vez, foi acusado de utilizar a estrutura da Secretaria de Segurança Pública da Bahia para realizar escutas telefônicas ilegais contra seus desafetos políticos. Após a abertura de inquérito pela Polícia Federal e da denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República, o caso acabou arquivado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Nas eleições de 2006, foi duplamente derrotado. Nacionalmente, seu candidato Geraldo Alckmin não conseguiu impedir a reeleição de Lula; regionalmente, ACM viu o aliado Paulo Souto perder um novo período à frente do governo estadual baiano, ainda no primeiro turno, para o petista Jaques Wagner.

Com sua morte, aos 79 anos, ACM será substituído pelo filho, Antonio Carlos Magalhães Júnior, que assume a vaga como suplente durante o restante do mandato no Senado, até 2011.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/2007/07/20/ult23u456.jhtm

Um nome de grande importância no cenário político brasileiro, amado e odiado.
 
Hoje morreram ele, a mãe do Serra e o presidente do PP, fora o deputado do PSDB que tava no avião. A bruxa tá solta na política.
 
Pelo ACM eu diria que é uma bruxa do bem :dente:

Analisando a influência dele hoje em dia, só se for um bem para a Bahia, embora até lá ele estava em baixa (vide a eleição de candidato do PT para governador). No cenário nacional ele já havia perdido a hegemonia no DEM (antigo PFL).
 
Isso é que nem o Mágico de Oz, Bruxa Má do Oeste, Bruxa Boa do Norte, etc.

:yep:

Isso mesmo, Dorothy!

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Pois é, fiquei sabendo dessa notícia agora a pouco.

Mas essa das bruxas foi ótima! :lol:
 
Maurici Mariano faleceu ontem.

Não tinha nada contra ou a favor dele... mas vi várias pessoas chorando por ele.
Pra quem não sabe ele era político também.
Prefeito.
 
Até que ele era simpático dentro da corrupção dele. Eu costumava dizer prum amigo que ele ia ser o ACM quando crescesse.

Agora vai parecer que as faixas de luto nas assinaturas são pro ACM. Tisf, tire esse avatar, isso é assutador, combina com a assinatura involuntariamente, você estava prevendo tragédias né, e eu que tenho poderes mágicos.
 
Hoje morreram ele, a mãe do Serra e o presidente do PP, fora o deputado do PSDB que tava no avião. A bruxa tá solta na política.

Vamos ver se assim eles acordam.:roll:

Tipo... não comemoro a morte de ninguém... pra mim é indiferente. :think:

Mas que ele era um FDP de primeira ele era.
 

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