Acidente mata quatro adolescentes
Único sobrevivente foi salvo por motorista de expresso que passava pelo local
Quatro adolescentes morreram carbonizados e um ficou ferido em um acidente de trânsito, no início da madrugada de ontem, na Avenida João Gualberto, Alto da Glória, em Curitiba. O carro onde estavam, um Renault Mégane prata, placas AKC 6645, colidiu contra um poste de iluminação pública e se incendiou. O veículo era dirigido pelo estudante G.R.M.C., 16 anos, único sobrevivente do acidente, salvo pelo motorista de um ônibus que passava pelo local. Até o início da noite, ele continuava internado no Hospital Evangélico.
Os quatro passageiros do carro morreram na hora. Eram os estudantes Rodrigo Castro Arruda, 16 anos, Thiago Augusto da Silva Magalhães, 17 anos, Rafael Martins Ferrari, 17 anos, e Jaques Eduardo Bordin, 18 anos.
A colisão aconteceu pouco depois da meia-noite, em frente ao Colégio Estadual do Paraná. O carro com os cinco adolescentes ia no sentido bairro-Centro. Segundo testemunhas, o Mégane estava em alta velocidade. O motorista perdeu o controle do veículo, bateu com a roda direita no meio-fio e foi arremessado contra um poste. Com a batida, o carro "abraçou" o poste; alguns fios de alta tensão se soltaram e caíram sobre ele.
No momento do acidente, o oficial de justiça Ismair Kuckert, 67 anos, estava em seu apartamento, no sétimo andar do prédio em frente ao Colégio Estadual. "Ouvi o estrondo da batida e logo fui à janela ver o que havia acontecido. Antes, não ouvi nenhum barulho de freada", conta. Segundo ele, assim que olhou para a rua, o veículo começou a se incendiar. "Acredito que o fogo tenha sido causado pelo fio de alta tensão que se soltou do poste e encostou no carro", diz.
O que Kuckert viu em seguida foi um ato de heroísmo do motorista de um ônibus expresso da linha Santa Cândida-Capão Raso, que passava pelo local. "Ele parou o veículo, correu até o carro e, mesmo com as chamas, cortou com uma faca o cinto de segurança do motorista", afirma o oficial. Ajudado por porteiros de edifícios vizinhos, o motorista do ônibus conseguiu retirar G. R. M. C. de dentro do Mégane. Em relação aos quatro passageiros do carro, nada pôde ser feito. O Corpo de Bombeiros levou quase quatro horas para retirar os corpos das vítimas de dentro do veículo incendiado.
Com queimaduras nas costas, G. R. M. C. foi levado pelo Siate para o Hospital Evangélico. Antes, testemunhas afirmam que ele teria tentado fugir do local do acidente. Além disso, teria dito que não era ele que estava dirigindo o veículo. "Os comentários eram de que ele parecia embriagado", afirma Ismair Kuckert.
Segundo parentes das vítimas, antes do acidente os estudantes estavam na casa de um colega do Colégio Santa Maria, onde estudavam. O Renault Mégane pertenceria aos pais do amigo. No meio da noite, os cinco teriam pego o carro escondido para dar uma volta. Não foi esclarecido quem é o proprietário da casa onde os meninos estavam e de quem era o veículo
Fonte: Gazeta do Povo Online

Único sobrevivente foi salvo por motorista de expresso que passava pelo local
Quatro adolescentes morreram carbonizados e um ficou ferido em um acidente de trânsito, no início da madrugada de ontem, na Avenida João Gualberto, Alto da Glória, em Curitiba. O carro onde estavam, um Renault Mégane prata, placas AKC 6645, colidiu contra um poste de iluminação pública e se incendiou. O veículo era dirigido pelo estudante G.R.M.C., 16 anos, único sobrevivente do acidente, salvo pelo motorista de um ônibus que passava pelo local. Até o início da noite, ele continuava internado no Hospital Evangélico.
Os quatro passageiros do carro morreram na hora. Eram os estudantes Rodrigo Castro Arruda, 16 anos, Thiago Augusto da Silva Magalhães, 17 anos, Rafael Martins Ferrari, 17 anos, e Jaques Eduardo Bordin, 18 anos.
A colisão aconteceu pouco depois da meia-noite, em frente ao Colégio Estadual do Paraná. O carro com os cinco adolescentes ia no sentido bairro-Centro. Segundo testemunhas, o Mégane estava em alta velocidade. O motorista perdeu o controle do veículo, bateu com a roda direita no meio-fio e foi arremessado contra um poste. Com a batida, o carro "abraçou" o poste; alguns fios de alta tensão se soltaram e caíram sobre ele.
No momento do acidente, o oficial de justiça Ismair Kuckert, 67 anos, estava em seu apartamento, no sétimo andar do prédio em frente ao Colégio Estadual. "Ouvi o estrondo da batida e logo fui à janela ver o que havia acontecido. Antes, não ouvi nenhum barulho de freada", conta. Segundo ele, assim que olhou para a rua, o veículo começou a se incendiar. "Acredito que o fogo tenha sido causado pelo fio de alta tensão que se soltou do poste e encostou no carro", diz.
O que Kuckert viu em seguida foi um ato de heroísmo do motorista de um ônibus expresso da linha Santa Cândida-Capão Raso, que passava pelo local. "Ele parou o veículo, correu até o carro e, mesmo com as chamas, cortou com uma faca o cinto de segurança do motorista", afirma o oficial. Ajudado por porteiros de edifícios vizinhos, o motorista do ônibus conseguiu retirar G. R. M. C. de dentro do Mégane. Em relação aos quatro passageiros do carro, nada pôde ser feito. O Corpo de Bombeiros levou quase quatro horas para retirar os corpos das vítimas de dentro do veículo incendiado.
Com queimaduras nas costas, G. R. M. C. foi levado pelo Siate para o Hospital Evangélico. Antes, testemunhas afirmam que ele teria tentado fugir do local do acidente. Além disso, teria dito que não era ele que estava dirigindo o veículo. "Os comentários eram de que ele parecia embriagado", afirma Ismair Kuckert.
Segundo parentes das vítimas, antes do acidente os estudantes estavam na casa de um colega do Colégio Santa Maria, onde estudavam. O Renault Mégane pertenceria aos pais do amigo. No meio da noite, os cinco teriam pego o carro escondido para dar uma volta. Não foi esclarecido quem é o proprietário da casa onde os meninos estavam e de quem era o veículo
Fonte: Gazeta do Povo Online





