Armitage
Usuário
Deu uma vontade danada de jogar D&D 4º edição! (devo estar maluco
)
Não sei se é a vida de pai de família (putz, não acredito que falei isso ), mas não tenho mais saco pra planejar campanhas elaboradas, criar personagens por horas, gastar neurônios (e páginas) com backgrounds, etc. Me vejo paquerando D&D4 toda vez que vou na gibiteria (ja tenho o pdf, claro).
A honestidade de D&D 4 me fisgou de uma forma que D&D 3 nunca poderia. Parece que na 3º edição, D&D tentava ser o que não era. Um adolescente bancando pose. Ou ao menos era essa a impressão que os jogadores que conheço deixavam, com seus eternos chavões defensivos "D&D é um jogo de interpretação!", "dá pra interpretar em D&D tanto quanto Vampire!", "a interpretação é responsabilidade do jogador!". A "onda Vampire" parece ter provocado essa fúria contida em toda uma geração de jogadores, e quando a 3º edição saiu, foi a resposta uníssona dessas massas oprimidas: "eu interpreto melhor que vocês!", dizia a 3º edição aos seus opressores da "onda vampire". Mas no fundo, no fundo, sempre estave lá - o wargame, o gamismo, o gerenciamento de recursos. A pior mentira é aquela contada pra si mesmo. E D&D mentiu pra si mesmo esse tempo todo.
MAS!!!! Eis que surge a 4º edição!!!!
E o individuo enfim "reconhece a si mesmo"!!! Eis que rasga a máscara, o disfarce vergonhoso da mentira!!! Eis que, com estima recuperada, se ergue, levanta a cabeça, olhos de tigre fixos no horizonte/vitória, e brada, aos sete ventos, com toda sua violência pulmonar:
Eu sou um wargame!!!
Eu sou um wargame!!!!
EU SOU UM WARGAME!!!
General Mongol: "Terceira-Edição, qual a melhor coisa na vida?"
Terceira-Edição: "um cenário rico, um drama envolvente, uma interpretação sublime"
General Mongol: "Errado!!! Quarta-Edição, qual a melhor coisa na vida?"
Quarta-Edição: "Despedaçar seus inimigos, vê-los fugindo em pânico, e ouvir o lamento de suas mulheres.... em outras palavras: KILL' EM AND TAKE THEIR STUFF"
General Mongol: "Hell Yeah!!!"
- - -
Conclusão:
Eu quero gerenciamento de recursos sim!!! quero matar orcs pra subir de nível!!! quero poderes novos!combates táticos!!! Quero puzzles lógicos!!!! Quero entrar num calabouço com o sol se pondo, e emergir suado, fedido e respingado de sangue com o sol nascendo!!!! Quero Hack-and-Slash!!! Quero matá-los e pegar seus pertences!!!
Mas quero isso de forma clara, honesta e corajosa, exatamente como a 4º edição, com seu "role-playing opcional" propõe.

Não sei se é a vida de pai de família (putz, não acredito que falei isso ), mas não tenho mais saco pra planejar campanhas elaboradas, criar personagens por horas, gastar neurônios (e páginas) com backgrounds, etc. Me vejo paquerando D&D4 toda vez que vou na gibiteria (ja tenho o pdf, claro).
A honestidade de D&D 4 me fisgou de uma forma que D&D 3 nunca poderia. Parece que na 3º edição, D&D tentava ser o que não era. Um adolescente bancando pose. Ou ao menos era essa a impressão que os jogadores que conheço deixavam, com seus eternos chavões defensivos "D&D é um jogo de interpretação!", "dá pra interpretar em D&D tanto quanto Vampire!", "a interpretação é responsabilidade do jogador!". A "onda Vampire" parece ter provocado essa fúria contida em toda uma geração de jogadores, e quando a 3º edição saiu, foi a resposta uníssona dessas massas oprimidas: "eu interpreto melhor que vocês!", dizia a 3º edição aos seus opressores da "onda vampire". Mas no fundo, no fundo, sempre estave lá - o wargame, o gamismo, o gerenciamento de recursos. A pior mentira é aquela contada pra si mesmo. E D&D mentiu pra si mesmo esse tempo todo.
MAS!!!! Eis que surge a 4º edição!!!!
E o individuo enfim "reconhece a si mesmo"!!! Eis que rasga a máscara, o disfarce vergonhoso da mentira!!! Eis que, com estima recuperada, se ergue, levanta a cabeça, olhos de tigre fixos no horizonte/vitória, e brada, aos sete ventos, com toda sua violência pulmonar:
Eu sou um wargame!!!
Eu sou um wargame!!!!
EU SOU UM WARGAME!!!
General Mongol: "Terceira-Edição, qual a melhor coisa na vida?"
Terceira-Edição: "um cenário rico, um drama envolvente, uma interpretação sublime"
General Mongol: "Errado!!! Quarta-Edição, qual a melhor coisa na vida?"
Quarta-Edição: "Despedaçar seus inimigos, vê-los fugindo em pânico, e ouvir o lamento de suas mulheres.... em outras palavras: KILL' EM AND TAKE THEIR STUFF"
General Mongol: "Hell Yeah!!!"

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Conclusão:
Eu quero gerenciamento de recursos sim!!! quero matar orcs pra subir de nível!!! quero poderes novos!combates táticos!!! Quero puzzles lógicos!!!! Quero entrar num calabouço com o sol se pondo, e emergir suado, fedido e respingado de sangue com o sol nascendo!!!! Quero Hack-and-Slash!!! Quero matá-los e pegar seus pertences!!!
Mas quero isso de forma clara, honesta e corajosa, exatamente como a 4º edição, com seu "role-playing opcional" propõe.
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