Zuleica
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Os grandes vultos da História, quando lembrados, os são por seus momentos gloriosos, seus feitos importantes, criando quase que uma mitologia própria. Mas o homem é marcado por momentos menores, demasiadamente humanos, comuns. Em Acervo de maldizer, estréia na ficção do cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, o protagonista, diante da velhice e decrepitude de seu corpo, visita seu passado em busca de momentos decisivos que forjaram sua personalidade e que estão longe de ser edificantes, memoráveis e exemplares para gerações futuras como os dos mártires. O narrador-personagem despeja sobre o leitor, sem pudor, uma série de momentos brutalmente honestos, em que os tabus e a condição humana são tratados sem meias palavras. Uma fascinante viagem à nossa psique, tratada com pungência e sinceridade.
Wanderley Guilherme dos Santos é graduado em Filosofia com ph. D. em Ciência Política pela Universidade de Stanford e em 2006 lançou a primeira edição de Horizonte do desejo: instabilidade, fracasso coletivo e inércia social, que esgotou rapidamente nas livrarias. Fala sobre as questões brasileiras e o suposto conformismo nacional, demonstrando o custo para todo aquele que reivindica uma melhor condição, e a carência de garantias constitucionais para o direito democrático de protestar. Demonstra as represálias, as vinganças sociais, que representam um custo elevadíssimo para um cidadão com uma situação econômica já bem comprometida. Há uma matéria que vale a pena ler, se você ainda não o conhece: Uma nação sem bandeiras.
Wanderley Guilherme dos Santos é graduado em Filosofia com ph. D. em Ciência Política pela Universidade de Stanford e em 2006 lançou a primeira edição de Horizonte do desejo: instabilidade, fracasso coletivo e inércia social, que esgotou rapidamente nas livrarias. Fala sobre as questões brasileiras e o suposto conformismo nacional, demonstrando o custo para todo aquele que reivindica uma melhor condição, e a carência de garantias constitucionais para o direito democrático de protestar. Demonstra as represálias, as vinganças sociais, que representam um custo elevadíssimo para um cidadão com uma situação econômica já bem comprometida. Há uma matéria que vale a pena ler, se você ainda não o conhece: Uma nação sem bandeiras.
