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Acabou a DB! Viva!

Vai todo mundo jogar on-line, isso sim. RPG de mesa está condenado. A fim da DB não é a causa disso, é a consequência.
 
Última edição:
Não vejo o RPG online concorrendo com RPG de mesa, ainda que usando o mesmo sistema e ambientação a experiência em si é completamente diferente. Boa parte do público pode até ser, inclusive, a mesma para ambos, mas isso não invalida a possibilidade da pessoa optar por jogar em mesa ou PC em momentos diferentes de acordo com sua vontade. O que quero dizer é não vejo um substituindo o outro, são simplesmente diferentes.
 
Não são não, são concorrentes sim. Um é mais simples, mais direto, você senta no computador e ele faz todos os cálculos, não precisa se preocupar com os horários de seus colegas de grupo nem se alguém faltará. O outro demanda tempo, materiais, concordância de horários, é mais lento.

São concorrentes sim, concorrentes de tempo.
 
Por esse lado, concordo em serem concorrentes de tempo. Mas um jogo de de RPG de pc nunca será tão rico quanto um de mesa, talvez daqui umas décadas quanto a realidade virtual e outros tipos de tecnologias realmente conseguirem trazer um realismo fantástico. Falando de hoje, quem realmente quer jogar RPG vai jogar de mesa. Quem opta por jogar RPG de pc em detrimento do de mesa na verdade é um "gamer", que também joga counter-strike, quake, nfs, etc e encara o genêro rpg apenas como mais um na sua lista de opções.
 
Eu acho que o grande problema da DB ao longo do tempo era o de "empurrarem" suas quest para um público que não estava a fim de criar personagens cômicos ou engraçados. Além de alçarem o podre 3D&T acima de D&D, Vampire, D20 e GURPS.
 
Eu adorei jogar 3D&T assiduamente por mais de um ano, inventando mais e mais regras, personagens, habilidades e equipamentos. Para um bom mestre é um prato cheio, pois é simples, divertido e acaba por exigir mais da narrativa, já que não há regras prontras nem pra um décimo das situações comuns em um mundo de RPG, como há em D&D e sistemas mais desenvolvidos. Uma questão de gosto. Entre outras coisas aprecio extremos: fidelidade ou exagero nas histórias das quais participo e 3D&T era ótimo para os exageros.

Nunca gostei muito da Dragão Brasil, porque para todas as suas informações eu encontrava substitutos superiores em língua estrangeira, por um preço mais salgado que quase sempre valia a pena. Nem a tabela de cartas de Magic era utilizável, já que tínhamos a InQuest que era a real referência de preços.

Concordo, porém, com o que foi lembrado: Publicações nacionais (novos sistemas e livros dos mesmos) provavelmente não serão lançadas se poucas pessoas os comprarem. Pra quem sabe ler inglês, ótimo, e como a maioria absoluta da população e a maioria dos RPGistas não sabe, o mercado só tende a diminuir com esses "pedacinhos" do mundo RPGista como sites e revistas que vamos perdendo aos poucos. Que eu esteja redondamente errado e surjam mais sites e revistas especializadas, assim como espero que cresça a demanda pelas mesmas, apesar dos votos contra dos "mimimimi não quero que RPG fique POP mimimi".

Sem mais, abraços
 
Olha,é meu OFF-topic mas tenho que colocar:

O Deriel está completo de razão ao falar que o RPG Online é concorrente do RPG de mesa. E digo mais...

Falando de hoje, quem realmente quer jogar RPG vai jogar de mesa. Quem opta por jogar RPG de pc em detrimento do de mesa na verdade é um "gamer", que também joga counter-strike, quake, nfs, etc e encara o genêro rpg apenas como mais um na sua lista de opções.

Essa afirmativa é muito relativa. Não épor que é um RPG eletronico, que é automáticamente pior em algum aspecto que o de mesa. Posso citar alguns RPGs eletronicos que possuem certos aspectos tão desenvolvidos ,a ponto de ser quase impossível implementá-los numa mesa - é o caso de Planescape Torment com seu enredo e história super desenvolvidos e inteligentes, assim como Fallout com sua liberdade total e enredo igualmente denso. Esses jogos possuem aspectos tão desenvolvidos que deixam qualquer mestre-de-fim-de-semana no chinelo.

Então, o RPG eletrônico não só é concorrente, como já está na frente ha muito tempo da mesa. Pergunte à essa geração de adolsecentes que aí está "O que é RPG? ", e a resposta deles será " Final Fantasies, World of Warcraft, Tibia, Eve Online, etc. " e é bem capaz da maioria falar "ih, mas tem também aqueles de livros, que são meio chatos... coisa da antiga".

Não tem jeito. É como o Deriel colocou, as pessoas hoje em dia querem cada vez mais hobbies rápidos, simples, casuais, IMEDIATISTAS, que as permitam se divertir 2 horinhas antes de dormir, ou na hora do almoço, e pronto! Nada de ficar queimando a cuca para "casar" os horarios de um grupo de 6 pessoas que trabalham, estudam, namoram/tem familia, etc. para depois jogar madrugada a fora, por 6 horas consecutivas. Aliás essa é a tendência pra tudo na atual sociedade - imediatismo.

É triste para nós RPGistas clássicos, mas é a verdade. Não me surpreenderei se daqui ha 10 anos, os jovens entenderem por RPG apenas as versões eletrônicas/virtuais, e os livros serem considerados como "vitrolas", e só jogados por excêntricos da velha guarda.


PS: E também acho que criar um tópico só para comemorar a derrota alheia é algo, no minimo, nonsense... no máximo... soa baixo.
 
Última edição:
Também concordo com avanço dos RPG online, a gurizada que hoje tem 10, 13, 15 ou mais um pouco já nasceram com um mouse na mão e navegando pela rede. Já é um tortura pra alguém ler um livrinho de cem páginas, imagina mandar desenvolver um personagem a partir de um ou mais livros de regras com mais de trezentas páginas. Até mesmos os autores de RPG estão migrando para as softhouses. A não ser que apareça algum RPG "à la Dan Brown", o caminho dos livros será o mesmo do Super Trunfo; só encontro de fãs e colecionadores em algum evento esporádico.
 
Algo que vai dar mais lenha pra essa discussão é a fusão entre a WW e a empresa de RPG on-line CCP.

Pelo o que li, essa empresa tem um jogo que responde por 1% de todos os jogos de MMORPG e ainda assim é ela que vai ter mais controle na nova empresa daqui pra frente, o que parece meio absurdo considerando que a WW é a segunda maior empresa de RPG de mesa.

Pra quem quiser ler a notícia:

RedeRPG disse:
A White Wolf está se fundindo com a CCP, empresa islandesa criadora do jogo Eve Online. A WotC não renovou a licença da Code Monkey Publishing para criar e dar suporte a aplicativos como o e-Tools e de criar "datasets" de seus produtos para aplicativos como PCGen ou FantasyGrounds. Depois de muito insistir no motivo, a CodeMonkey recebeu a seguinte resposta: "Devido a considerações de produtos futuros". As notícias estão na página do ENWorld, mas você pode ler na íntegra a seguir (traduzida)


Scoop: Gaming Report
Tradução: Fabiano “Lordmon” Silva


A CCP e a White Wolf Publishing anunciaram, dia 11 de novembro, que conseguiram fechar um acordo para sua fusão. Os criadores do mais persistente RPG Online (CCP) e a segunda maior empresa de RPGs Offlines (White Wolf), jogos de estratégia e CCG, vão criar a maior desenvolvedora Virtual independente. CCP é a criadora e distribuidora de EVE Online, o maior mundo virtual do universo dos games. White Wolf é a criadora de alguns dos mais reconhecidos RPGs, incluindo: Wolrd of Darkness e Exalted. A nova companhia vai introduzir novos produtos online e offline, de sci-fi, horror e fantasia.

A fusão permitirá que a CCP integre a experiência da White-Wolf em jogos offline para aumentar e criar produtos físicos para seu MMORPG, EVE Online. Produtos que serão lançados em 2007 incluem: guias de estratégia, CCG, sistemas de RPG e romances; baseados em EVE Online. A tecnologia da CCP permitirá que a White Wolf traga seus jogos para o mundo online. O desenvolvimento inicial já começou, para trazer o World of Darkness ao mundo online.

“A White Wolf possui os melhores talentos e mais reconhecidos RPG´s offline do mundo.” diz Hilmar Petursson, Chefe Executivo da CCP. “Mundos virtuais são uma nova forma de entretenimento, totalmente separados dos tradicionais jogos de computador. Juntando forças, nos criaremos uma companhia insuperável em qualidade, inovação e foco, que nos colocará na vanguarda dessa tendência emergente.”

As empresas continuam a operar com seus respectivos nomes, White Wolf será uma subsidiara da CCP e Hilmar Petersson será o Chefe Executivo das duas empresas. Mike Tinney, presidente da White Wolf continuará como presidente da subsidiaria independente. White Wolf continuará a produzir e aumentar seu portfolio de produtos.

“CCP traz sua tecnologia e experiência em jogos onlines para nós” diz Mike Tinney, presidente da White Wolf. “Juntos, vamos criar os jogos mais inovadores do mundo online e offline”.


Nota: Para quem não conhece, EVE é um MMORPG de ficção científica. Apesar de desconhecido é um dos melhores Rpgs Onlines do mercado. Apesar disso, é estranho a segunda maior empresa de RPG do mundo virar subsidiaria de um jogo que detêm apenas 1% do mercado de MMORPGs.

Além disso, o modo como os RPGs de mesa são chamados a todo momento, RPGs offlines, dá uma idéia da prioridade da fusão, e quem realmente comanda a nova empresa. World of Darkness Online pode ser uma grande ideia (talvez no momento errado, já que o mundo online está lotado), mas não deixa de ser estranho verificar a insignificância do RPG tradicional frente os RPGs Onlines.

Fonte: http://www.rederpg.com.br/portal/modules/news/article.php?storyid=4202
 
Nossa... isso é mais estranho ainda, já que a WW é considerada uma editora pra jogadores "sérios"...
 
WOW! Muito interessante.

EVE Online é o MMORPG mais interessante e inteligente que já vi - o mais "sério" sem dúvida alguma. O único que foge do "hack-slash" que costuma assolar o gênero. Um dos poucos títulos a oferecer a oportunidade de assumir papéis "não-combatentes" e ainda assim propiciar uma jogabilidade ampla e profunda, ao mesmo tempo que põe o controle do universo nas mãos (e decisões) dos jogadores. O jogo é porreta - é muito "orgânico" !

Confesso que fiquei ansioso pela notícia.


E detalhe, como o Barlach bem notou: olha aí o RPG tradiconal indo pelo ralo...
 
Última edição:
Eu já fui um daqueles que "só odiava a DB por causa do Cassaro", mas, com o tempo, percebi que não faz muito sentido odiar os caras que se esforçavam em colocar uma revista de RPG todo o mês nas bancas, mesmo descontando o fato de serem uns "escrotossauros", etc.

E abro meu armário e verjo nada mais que 103 números de Dragão Brasil estocados. Lindo.

Não gosto do texto deles, etc. Então, que eu me esforce para fazer melhor, em vez de só reclamar.


Lamento o fracasso da nova equipe, etc.


Agora, os ex-DB, atuais DS, não dependem só da revista para sobreviverem? Isso. Impossível viver de RPG no Brasil. O RPG Eletrônico levará todas as novas gerações. A Devir nunca conseguirá traduzir sozinha tudo o que a Wizards produz. Não dá. E um monte de nego ainda espinafra. Já era. Eu não jogo RPG há quase três anos - só compro e leio os livros. Difícil organizar o tempo.


Mas é claro que é possível.

...

Meu Deus, odeio RPG Eletrônico!
 
A questão não é se a Devir consegue ou não. Se vendesse, pode ter certeza que já taria tudo traduzido e eles lançariam dois livros por mês, como a Wizards.
 
Tu já deu uma olhada no site da Devir espanhola?

Chega a dar vergonha. http://www.devir.es/producto/dnd/noticias/index.htm
Ai, Jesus! 8-O

Quando nós importamos um livro, temo de nos preocupar com o preço e com a barreira lingüísta. RPGista argentino, paraguaio, etc, devem se preocupar apenas com o preço!

(...descontando as diferenças entre espanhol europeu e o sul-americano, etc.)


Mas como o Barlach disse, só se vendesse aqui. Aqui não vende. O pessoal não tem dinheiro. Eu compro o que posso, e todos me chama de maluco por gastar mais de 70 reais num livro de RPG.


Não tem Devir em Portugual?!
 
Acho que a Devir em Portugal é só pra lançar comics mesmo. Deve ser alguma coisa com licença e coisa do tipo.

E Portugal também não é um grande mercado...
 
Vender, vende sim.

O problema é a ausência de pacotes completos, com mega promoções. É sempre mais complicado comprar um livro da Devir do que de qualquer grande editora. Isso torna o livro mais "raro", caro.
 
Olha pessoal eu sou novo por aqui, mas jogo RPG a muito tempo, uns 12 anos, eu ja tive livraria de RPG e me envolvi em diversos projetos.
O que eu conclui depois deste tempo é que existem duas coisas extremamente importantes a serem avaliadas.

1º O Brasil está longe de ser um pais de leitores, temos um grande numero de analfabetos funcionais, que não conseguem interpretar textos simples.

2º A Devir assim como a maioria das empresas e organizações que trabalham com o jogo RPG (desculpem mas não quero parecer radical e generalizar, mas é agulha no palheiro as exceções) tratam o Jogo com uma falta de profissionalismo digno de desprezo, somos tratados como moleques enxeridos e não como consumidores, eles não respeitam minimamente o publico Rpgista.
A falta de concorrência faz com que as poucas empresas do nosso mercado tratem o assunto com o descaso e a falta de profissionalismo.

A DB não fugiu a regra e por isso infelizmente encontrou seu fim.

E me desculpem a siceridade, os poucos jogadores que existem se preocupam mais com quem joga bem ou mal, quando na verdade não existe forma para o prazer, alguns sentem prazer em intrepetar, outros em competir. Somos miseraveis disputando o resto da panela

Espero não ofender ninguem e se o faço ja posto aqui minhas sinceras desculpas
 
E me desculpem a siceridade, os poucos jogadores que existem se preocupam mais com quem joga bem ou mal, quando na verdade não existe forma para o prazer, alguns sentem prazer em intrepetar, outros em competir. Somos miseraveis disputando o resto da panela

Disse tudo, a mais pura verdade.

Enquanto esse individualismo não desaparecer e os "jogadores" começarem a se mobilizar a favor do hobby, independente do sistema, o RPG no Brasil vai continuar como está, ou pior.
 

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