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[abylos][Um dia após o outro][L]

abylos

USS Voyager - NCC-74656 - Classe Intrepid
Usuário Premium
Autor..: Abylos
Gênero: Ficção cientifica
Título..: O Sentinela - Os novos cavaleiros do reino antigo - Uma aranha na teia

Capitulo um: Um dia após o outro

Era uma noite escura em São Paulo. Mas uma bela noite, já que o tom de cinza hoje era mais claro que de costume. Ou de costume para o ano de 2210. Era um tom pálido de cinza que lembrava nuvens de chuva… pra alguém que tivesse vivido o suficiente para ver o céu claro. Agora, era sempre assim, como se a cidade estivesse o tempo todo coberta por uma tempestade. Mas havia uma ou duas estrelas visíveis esta noite, para alegria dos cidadãos. Já para o Sentinela, o cinza escuro não trazia alegria alguma e nem poderia, já que ele lembrava como todo mundo costumava ver muitas estrelas toda noite e a lua brilhando forte, uma esfera prateada num céu realmente negro cheio de pontos brilhantes que completavam perfeitamente a paisagem. Mas a ultima vez que uma pessoa podia ver completamente o brilho da lua, ao menos a olho nu, havia sido sessenta anos atrás.

O sentinela levantou sua cabeça e contemplou o céu, não com tristeza, mas com saudades. Pois ele não estava olhando para as nuvens negras de poluição, mas muito além, seus olhos auxiliados pelo micro-telescópio que ele tem na sua reluzente armadura preta. Ele estava em cima do topo de um prédio de 200 andares, onde não seria incomodado por um tempo, e la ele parou alguns minutos para olhar as estrelas e a lua através das nuvens de poeira. “Um dia…” Pensou ele. “Um dia, eu vou atravessar essas malditas nuvens e verei vocês todas novamente, minhas velhas amigas… face a face”.

Enquanto ele estava perdido nesses pensamentos, um bipe dentro de seu capacete (também preto, cobrindo toda a cabeça, com pequenas lâmpadas retangulares como olhos) lhe disse que havia trabalho a fazer. Com um ultimo olhar e um suspiro, ele trouxe o foco da visão de volta para o normal e em um movimento fluido e elegante, mergulhou no ar, as mãos do lado do corpo, a principio caindo, janela por janela passando como um borrão. Ele iniciou a contagem regressiva mental “três, dois, um”. Com um simples pensamento seu, os propulsores nos pés da armadura ligaram e, ao mesmo tempo, ele abriu seus braços, revelando uma capa preta semelhante a uma asa de morcego. A mudança foi instantânea. A descida se transformou em um vôo plano conforme as asas criaram estabilidade e os motores o impulsionavam para frente ao invés de para baixo. Em poucos segundos, ele estava nivelado na altura do terceiro andar, voando pelas ruas da cidade. No interior, a armadura informava a ele para qual rua deveria seguir; assim logo ele virou para a direita, esquerda e assim por diante, até que viu. Um caminhão grande parado ao lado de um prédio de tamanho médio, provavelmente um laboratório. “Informações do veiculo” disse o sentinela dentro da armadura. Num instante a informação pedida apareceu numa pequena tela em frente aos seus olhos, linha após linha. Matéria prima: Lithaniun, tamanho: 3m x 12 m x 2,5 m, vazio ainda, exceto pelo banco do motorista. Modelo: Shiatsu XY30o. “Desenho do modelo“ ele disse e logo encontrou o melhor local para atirar com o laser, que iria desabilitar o veiculo. A esta altura, ele estava a 120 metros deles, e foi fácil mirar e disparar no local correto.

O motorista mal notou sua presença e o laser atingiu o lado do veiculo, atravessou as paredes, o chão abaixo da cabine, onde o chip principal fica. O barulho que ele estava fazendo então parou e o caminhão estava inutilizado. Mas isso estava longe de ser o fim. Ainda tinha que lidar com os ladrões. Contando com o motorista, eles eram quatro. Porém, devia cuidar do motorista primeiro, antes que pudesse avisar os outros da chegada do sentinela. Sem desacelerar depois de inutilizar o caminhão, ele se aproximou pelo lado esquerdo e achou o motorista ainda tentando ligar o motor de novo. “Amador”, pensou ele, e disparou uma arma atordoante bem na cabeça, enquanto olhava no monitor dentro da armadura os movimentos dos outros três. Eles não mudaram o passo, então não devem ter sido avisados da sua presença. “Melhor assim. Quanto menos resistirem, mais seguro pra eles”.

Ele então se dirigiu ao laboratório, um prédio branco de 13 andares, tendo o primeiro o dobro da altura dos outros, com uma grande porta no meio. Escrito acima da porta em letras grandes e vermelhas, estava “Centro de pesquisa Bayern-Novartis”. “Então, estamos lidando com alquimistas…” Ele pensou e ai riu de si mesmo, dizendo “Olha só, eu usando esses apelidos estúpidos que as pessoas dão aos criminosos hoje em dia. Como se esses caras chegassem perto de saber algo de química. Bom, vamos acabar com isso”, enquanto entrava no prédio, com o atordoante engatilhado e pronto.

Havia um grande hall de entrada com um balcão de recepção (muito incomum num laboratório, já que eles geralmente não recebem visitas), mas estava vazio. O teto do hall era um domo cheio de ligações químicas, as mais simples, desenhadas. Uma visão de certa forma interessante. O sentinela foi em direção à porta à direita da recepção (sua esquerda) e entrou, já ciente de onde iria encontrar os ladrões. Ele então acelerou o passo, desejando chegar nas áreas restritas antes que eles tivessem tempo de pegar alguma substancia perigosa, mas sem ousar usar os motores, pois eles não só iriam alertá-los da sua presença como poderiam incendiar algo no caminho. Seus sensores mostraram que eles estavam 40 metros abaixo da superfície (claro, tinham que estar no subsolo), em uma câmara com o dobro do tamanho do hall. Essa câmara parecia estar cheia de experiências e eles estavam quase abrindo um dos cofres na parede.

O sentinela começou a correr, chegando logo ao elevador, mas não entrou nele. Ia demorar muito. Ao invés disso, ele hackeou o sistema do elevador pelo sistema da armadura e o subiu para um andar acima de onde estava. ai pulou no tubo do elevador, abrindo os braços o maximo possível, o que desacelerou sua queda, mas não a parou. Ele puxou suas pernas pra cima, preparando e, quando chegou no andar certo, usou os motores por um segundo para atira-lo no andar rolando o corpo pra absorver o impacto. Ele terminou de rolar na hora certa, já se pondo de pé olhando para frente, mas não aconteceu nada e os ladrões continuaram o trabalho no mesmo ritmo. Então a corrida recomeçou para atingir a câmara no centro do subsolo. Diminuindo no ultimo corredor, ele reduziu o passo enquanto analisava a posição dos ladrões.

Havia um ao lado esquerdo da porta, inconsciente (por algum mecanismo de defesa, provavelmente) no chão, outro no lado oposto à porta da câmara, um pouco para a esquerda e o ultimo agachado no chão, aparentemente procurando algum tipo de alçapão. “Eles nem sabem o que estão procurando, os idiotas!” pensou o sentinela enquanto andava em direção à câmara encostado na parede esquerda, para evitar ser visto pelo cara do outro lado da câmara. Mas a posição dos ladrões era a menor das suas preocupações. Parado no meio do corredor, ele esperou a armadura completar a analise de cada substancia química dentro da câmara e, somente após ter certeza de que nenhuma iria reagir ao raio atordoante, ele prosseguiu.

“Bem que eu podia ser um pouco teatral, né?” pensou ele. “Afinal, eles são tão inofensivos, seria divertido invadir o local e dizer algum jargão heróico antes de derrubá-los... mas não. Não posso correr nenhum risco com todos esses compostos químicos la e três grandes idiotas que nem de longe fazem idéia do perigo de ao menos uma das substancias la dentro. Não, eu preciso fazer isto da forma mais delicada possível. La se vai a diversão.” E ele abriu um compartimento secreto no braço esquerdo, onde estavam os controle mais detalhados do raio atordoante. Depois de escolher o ponto primário de impacto, montante de dispersão e energia, e em quantos feixes o raio deveria se dividir, ele apontou a arma para frente e atirou. Houve um alto NHOM, dois TUMS no chão, e pronto.

Ele entrou com cuidado na câmara e, de olho nos ladrões atordoados no chão para ver se faziam algum movimento, voltou a fechar o cofre que eles quase abriram completamente, deu uma olhada em volta e, depois de confirmar que nenhum outro cofre havia sido violado, levantou os três ladrões com um campo de força e os trouxe de volta para cima, desta vez usando os motores para subir o tubo do elevador. Ainda não havia ninguém na parte de fora do laboratório, então ele colocou os ladrões, incluindo o motorista, no baú do caminhão, e se conectou ao sistema do veiculo para lacrar o baú, mantendo os ladrões presos até a chegada da policia. Depois disto, ele colocou um recém copiado vídeo das câmeras de segurança do laboratório mostrando eles entrando e tentando abrir o cofre no banco da frente e foi de novo para o céu para sobrevoar a cidade em busca de algum sinal de problema.
 
Um super heroi robô. Essa é nova. Se bem que tem um robô chamado sentinela no X-men evolution :dente:
 
Um Batman robô? Não sei se cola não. Essa capa preta em forma de asa de morcego que se transforma em planador. Vão te acusar de plágio.
 
Um super heroi robô. Essa é nova. Se bem que tem um robô chamado sentinela no X-men evolution :dente:
Não é um robô. tem um cara dentro da armadura :P
Mas a ideia é que todos pensem que é um robô, ja que o cara em questão é imortal(sei, acusações de plagio de highlander, mas a ideia de imortalidade não é exclusiva deles :P) e, obviamente, prefere que não percebam esse detalhe...

Um Batman robô? Não sei se cola não. Essa capa preta em forma de asa de morcego que se transforma em planador. Vão te acusar de plágio.
Bom, posso mudar certos detalhes pra evitar processos ;)

Na verdade, a ideia começou exatamente com a pergunta "pra alguém sem dinheiro e sem a obsessão de bruce wayne chegar no nivel de conhecimento e tecnologia do batman, o que seria necessário... A resposta mais coerente foi: "séculos de treinamento", então o cara precisa ser imortal /o/
 

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