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Aborto

além d ser natural todos quererem viver, é natural q todos já nascem morrendo. e vão continuar neste processo acelerado até q ele se complete com a morte definitiva. ñ se aceleram o parto sem consequências? pq tb ñ se pode acelerar a morte? tto já o fazem levando vidas tão pouco saudáveis e nem por isso são punidos, além dos anos e da qld de vida abdicados.

é como eu já disse antes, se o ato praticado ñ causa mal a outrem, vou sempre parafrasear voltaire: 'posso ñ concordar com o q vc faz, mas vou defender até a morte o seu direito de fazê-lo'.
 
O não querer da progenitora e o não querer da sociedade. Muitas mães de primeira viagem não querem ter filhos não porque acham que eles vão nascer com cara de joelho. Muitas delas não querem ter os filhos por muitos motivos. Um deles é por ser acidental. Outros porque o pai não quer assumir a responsabilidade, e mesmo que o Estado o obrigasse a pagar pensão alimentícia, muitos não têm condições de pagá-la.

E a adoção é inviável. Os pais adotivos geralmente são muito seletivos ao escolher seus novos filhos já nascidos.

Um dos piores males da humanidade atualmente é a superpopulação. Por mais uma vida humana no mundo quando sua existência nem mesmo é desejada? Problema desses pais irresponsáveis. Obrigar alguém a abortar é horrendo. Mas obrigar alguém a ter um filho contra a própria vontade também o é.

Abortar é muito mais difícil do que usar anticoncepcionais. Tenho certeza que uma mulher que já abortou vai ser mais cuidadosa na próxima vez que transar.

E, escorpiões suicidas?!
 
Rodovalho, teu cabelo tem DNA, mas tem o teu DNA. O feto tem DNA próprio, só ele tem esse DNA.

O feto não tem opinião, mas o simples fato de ele crescer e se formar mostra que a "vontade" natural dele é nascer. Se ele não consegue se defender sozinho, o Estado o faz.

JLM disse:
é como eu já disse antes, se o ato praticado ñ causa mal a outrem, vou sempre parafrasear voltaire: 'posso ñ concordar com o q vc faz, mas vou defender até a morte o seu direito de fazê-lo'.

O trecho que negritei é onde discordo no caso específico do aborto. Concordo contigo e com Voltaire, só não concordo que isso se aplique ao aborto, pois neste caso o ato praticado FAZ mal a outrem: tira-lhe o direito a vida.

E, escorpiões suicidas?!

Putz, fui pesquisar e vi que é lenda...

MAs no mesmo texto há exemplos de outros animais que voluntariamente cometem suicídio (no caso, em prol da própria espécie, e não por motivos "humanos").
 
Sinceramente, não acredito que exista no mundo, uma única pessoa que seja a favor do aborto, ninguém é a favor do aborto - aborto é algo triste e definitivo.

No entanto, existem pessoas que são a favor da descriminalização do aborto. É pessoal, íntimo e o Estado não precisa interferir em todas as decisões que os cidadãos tomam. Por que um feto, que pode nem ser viável tem mais direitos que uma mulher adulta? Por que a mulher não pode tomar decisões sobre seu próprio corpo? Por que a mulher não pode decidir o melhor momento para viver essa maternidade?

Acredito que quando uma mulher aborta voluntariamente ela o faz por total desespero - seja pelo momento inadequado, pelo medo da reação da família, pelo medo de não conseguir alimentar e cuidar do bebê ou por se ver totalmente sozinha e confusa. Ela não o faz porque é bacaninha abortar. Quem conhece alguma menina que depois de fazer um aborto disse assim: Hum, que delícia, quero fazer isso outra vez... ?..., não consigo acreditar que a legalização irá tornar isso uma prática simples, fácil e costumeira. A decisão continuará sendo difícil de ser tomada. E a mulher é que depois terá que lidar emocionalmente e psicologicamente com suas atitudes.

Quem é homem não entende completamente o que é ser mulher, o que é ganhar bonequinhas para brincar de alimentar e ninar desde antes de aprender a falar - os meninos ganham bolas e carrinhos, são criados para a liberdade, já as meninas são criadas para a maternidade. Acredito que a maioria das meninas que um dia optaram por abortar, caso tenham oportunidade, tentarão ter um filho, e irão amá-lo e educá-lo.
O primeiro direito da criança é o de ser desejada.

Kss.
 
No Brasil, o aborto só é proibido para a menina pobre, porque a rica vai ao médico e depois faz análise para superar a tristeza do momento.
Já a menina pobre toma um remédio contrabandeado, quase morre e ainda vira ré em um processo-crime.
 
Eu acho que é necessário ser prático.
Não conheço nem uma boa definição sobre o que é a vida.

E hoje - na prática - o aborto é largamente realizado.

O livro Freaknomics publicou um estudo "polêmico" a respeito da queda de criminalidade em Nova Iorque. Os políticos tentaram explicar a queda do crime pela política de "tolerância zero" (Combater os pequenos crimes farão os grande crimes diminuir). Mas em outras cidades norte-americanas haviam feito o mesmo... E não tiveram o mesmo resultado. Os autores concluíram que um fator "possível" de ser causa foi a liberação do aborto durante a década de 70.

Eu - particularmente - preferiria uma opção como a que ocorreu no filme "Juno".

Mas precisamos trabalhar ainda muito o ESTADO para que situações como aquela da procuradora do RJ não aconteçam mais.
 
Paulinha disse:
No Brasil, o aborto só é proibido para a menina pobre, porque a rica vai ao médico e depois faz análise para superar a tristeza do momento.
Já a menina pobre toma um remédio contrabandeado, quase morre e ainda vira ré em um processo-crime.

Falou tudo Paulinha!!!
 
Paulinha disse:
Sinceramente, não acredito que exista no mundo, uma única pessoa que seja a favor do aborto, ninguém é a favor do aborto - aborto é algo triste e definitivo.

No entanto, existem pessoas que são a favor da descriminalização do aborto. É pessoal, íntimo e o Estado não precisa interferir em todas as decisões que os cidadãos tomam. Por que um feto, que pode nem ser viável tem mais direitos que uma mulher adulta? Por que a mulher não pode tomar decisões sobre seu próprio corpo? Por que a mulher não pode decidir o melhor momento para viver essa maternidade?

Porque ESSA maternidade ela não poderá viver nunca mais, já que ESSA criança será morta pela vontade da própria mãe.

Ela poderá decidir o melhor momento para ela viver OUTRA maternidade. Já a criança morta não terá opção nenhuma, é caixão direto sem direito a choro (literalmente :( )

Acredito que quando uma mulher aborta voluntariamente ela o faz por total desespero - seja pelo momento inadequado, pelo medo da reação da família, pelo medo de não conseguir alimentar e cuidar do bebê ou por se ver totalmente sozinha e confusa. Ela não o faz porque é bacaninha abortar. Quem conhece alguma menina que depois de fazer um aborto disse assim: Hum, que delícia, quero fazer isso outra vez... ?...,

Olha, eu acho o aborto aceitável quando a mulher aborta por "total desespero". Foi estuprada, é uma gravidez de muito risco, a criança tem alguma doença grave congênita e vai ter uma vida de grande sofrimento, etc.

Mas sejamos realistas, nem sempre a mulher aborta por "total desespero". Às vezes é por um mero desconforto. Ou porque vai atrapalhar a faculdade, ou porque terminou o namoro, ou porque não tem dinheiro para criar no momento, etc.

No primeiro caso, é aceitável sacrificar uma vida. No segundo caso, não.

não consigo acreditar que a legalização irá tornar isso uma prática simples, fácil e costumeira. A decisão continuará sendo difícil de ser tomada. E a mulher é que depois terá que lidar emocionalmente e psicologicamente com suas atitudes.

Não será prática, simples, fácil e costumeira para os seres pensantes, que são minoria neste país. MAs grande parte não está nem aí pra nada. E neste tempo de libertinagem sexual desmedida e incentivada na mídia, a coisa piora.

Consegues imaginar uma quebra-barraco qualquer com dificuldade de lidar emocionalmente e psicologicamente por ter feito aborto depois de ter engravidado de um desconhecido num baile funk?


Quem é homem não entende completamente o que é ser mulher, o que é ganhar bonequinhas para brincar de alimentar e ninar desde antes de aprender a falar - os meninos ganham bolas e carrinhos, são criados para a liberdade, já as meninas são criadas para a maternidade. Acredito que a maioria das meninas que um dia optaram por abortar, caso tenham oportunidade, tentarão ter um filho, e irão amá-lo e educá-lo.
O primeiro direito da criança é o de ser desejada.

Kss.

Não, o primeiro direito da criança é o de nascer.

E considerando que os casos excepcionais são exatamente isso - exceção - não acredito que a maioria das meninas que um dia optaram por abortar tenham condições de ser boas mães.
 
Paulinha disse:
No Brasil, o aborto só é proibido para a menina pobre, porque a rica vai ao médico e depois faz análise para superar a tristeza do momento.
Já a menina pobre toma um remédio contrabandeado, quase morre e ainda vira ré em um processo-crime.



Meu Deus, olhaí o coitadismo...

Assim é no mundo todo, quem tem grana vai ao médico e faz análise para superar qualquer trauma. Quem não tem, chora.

Quem dirá os traumas que escolheram criar.
 
Eu sou a favor da descriminalização do aborto, simplesmente por ser uma decisão que deve ser de cunho pessoal. A opção entre abortar ou manter a gravidez deve ser somente do casal, o Estado não tem que interferir nisso. Se o casal (ou a mulher) está despreparado financeiramente, psicologicamente, ou mesmo a garota foi estuprada ou corre risco de morte, o aborto deve ser feito. O Estado não deve se intrometer porque se a criança nascesse, não é ele que arcaria com o ônus, e quando se faz um aborto, os únicos prejudicados psicologicamente são os próprios envolvidos.

Ademais, o aborto já é feito aos montes no Brasil, só que de forma ilegal, a legalização salvaria algumas vidas, e como o Zzeugma já citou, haveria uma grande chance dos índices de criminalidade decaírem.

PS: Favor não fazerem analogias-bobagens com assalto, ou outros crimes em que não existe debate ético.
 
Cheguei meio atrasada na discussão, mas queria comentar assim mesmo esse post da Paulinha. Num outro post entro melhor na questão estatal.

Paulinha disse:
Sinceramente, não acredito que exista no mundo, uma única pessoa que seja a favor do aborto, ninguém é a favor do aborto - aborto é algo triste e definitivo.
No entanto, existem pessoas que são a favor da descriminalização do aborto. É pessoal, íntimo e o Estado não precisa interferir em todas as decisões que os cidadãos tomam.

Tirando a última frase, que explicarei mais adiante, concordo com vc.

Paulinha disse:
Por que um feto, que pode nem ser viável tem mais direitos que uma mulher adulta? Por que a mulher não pode tomar decisões sobre seu próprio corpo? Por que a mulher não pode decidir o melhor momento para viver essa maternidade?

É aqui que eu começo a me questionar, Paulinha...
Eu fico pensando o reverso: por que uma mulher adulta tem mais direitos do que um feto? Quem decide essa escala valorativa? Quais as referências e quais têm mais peso?

Outro ponto: gravidez é também, mas não só, uma questão de "escolha sobre seu próprio corpo", até porque não é só o seu corpo que está envolvido. Tem outro, dentro de você. E tem o pai da criança, que tem tanto direito ao filho quanto você, mas que por um acaso da natureza (ninguém decide se vai nascer com X ou Y) não tem a possibilidade de fazê-lo crescer dentro de si. Por que o homem não pode escolher o melhor momento para viver sua paternidade? É complexo, muito complexo.

Paulinha disse:
Acredito que quando uma mulher aborta voluntariamente ela o faz por total desespero - seja pelo momento inadequado, pelo medo da reação da família, pelo medo de não conseguir alimentar e cuidar do bebê ou por se ver totalmente sozinha e confusa. Ela não o faz porque é bacaninha abortar. Quem conhece alguma menina que depois de fazer um aborto disse assim: Hum, que delícia, quero fazer isso outra vez... ?..., não consigo acreditar que a legalização irá tornar isso uma prática simples, fácil e costumeira. A decisão continuará sendo difícil de ser tomada. E a mulher é que depois terá que lidar emocionalmente e psicologicamente com suas atitudes.

Concordo. E é por isso que continuo me questionando, com muita sinceridade e temor. Acontece que, a partir do momento em que a gnt descobre uma gravidez, já era, tudo muda irreversivelmente, com ou sem aborto, com ou sem desejo pela criança, com ou sem apoio do homem. Não sei porque nunca vivi isso, mas imagino que qualquer das opções tomadas terá um elevadíssimo custo para a mulher, para a criança e para o pai. Entendam, não estou dizendo que gravidez é algo ruim, mas se o aborto é cogitado, é porque nesse caso, bom não está sendo. Aliás, está sendo péssimo, e o motivo, talvez, mas só talvez, seja indiferente. No caso em que qualquer decisão terá um custo elevado e sacrificial (literal ou metaforicamente), eu, por meus princípios éticos (e nem to falando de religião, vejam só), sou a favor da defesa do indefeso, que nesse caso é o feto.

Sim, poderíamos fazer aquelas perguntas cretinas (sem nenhuma referência pessoal a ninguém, ok?): vai deixar nascer pra morrer de fome ou pra qualquer-outro-blablabla-de-cunho-social? A morte é inevitável pra qualquer um, feto ou adulto. O sofrimento idem. Não quero condenar nenhuma criança inocente à desgraça iminente, mas conheço pelo menos 10 pessoas que seriam dignas de serem abortadas segundo esses padrões cretinos, mas hoje têm gratidão pela oportunidade que suas mães lhes deram de estarem vivos. Alguns reconhecem que a mãe sacrificou-se para não sacrificá-los, e isso fez um elo lindíssimo entre eles. Outros apenas são gratos e fica por isso mesmo. Mas a questão não é essa. O caso é analisar quem merece proteção, a mãe ou a criança. E se não há quem defenda o mais fraco, que se criem mecanismos para regular os mais fortes. Só por isso sou favorável a intervenção estatal nesse assunto. Criminalização é a melhor forma? Não sei. Acho que o dano sofrido pela mulher já é pena suficiente, ela não precisa de cadeia. (To lembrando de O Estrangeiro. Ia fazer uma piadinha mas não é conveniente). Uma possibilidade seria levar imediatamente uma mulher nessa situação delicada para um centro de apoio, onde recebesse todo tipo de orientação possível e intensiva (social, financeira, espiritual, profissional, psicológica etc.), para que o desespero desse lugar à consciência já que a decisão é grave e o tempo é curto. Mas ainda não consigo pensar em nada melhor que isso.

Paulinha disse:
Quem é homem não entende completamente o que é ser mulher, o que é ganhar bonequinhas para brincar de alimentar e ninar desde antes de aprender a falar - os meninos ganham bolas e carrinhos, são criados para a liberdade, já as meninas são criadas para a maternidade.

Paulinha, tenho minhas considerações nesse caso. É, eu também ganhei minhas bonecas e adorava bricar com elas. Mas todo dia no recreio jogava bola com os meninos, brincava de bolinha de gude, de He-Man e She-Ra, enfim. Seu argumento poderia ser válido em outra época, não? Pensa só, hoje a gente tem liberdade de questionar nossos pais, nossos rumos, de escolher não casar aos 17 e de tomar anticoncepcional e usar camisinha. Ainda que nos criem pra maternidade, antes de chegarmos na 6ª série já temos formação e observação suficientes para evitar um filho e pra começar a ponderar se é esse mesmo o centro da nossa vida (o que não é um centro inferior de forma alguma. Aliás, acho lindo quem pensa em ter uma carreira de sucesso pra dar boas condições de vida para os filhos, acho admirável quem tem como foco principal amar outra pessoa como ama a si mesmo). Nossa cultura, nesse ponto, está se abrindo consideravelmente, admitamos.

Paulinha disse:
Acredito que a maioria das meninas que um dia optaram por abortar, caso tenham oportunidade, tentarão ter um filho, e irão amá-lo e educá-lo.
O primeiro direito da criança é o de ser desejada.

Não acho. O primeiro direito da criança é viver. Ainda que seus pais não a desejem, ela pode ser desejada por seus avós, por pais adotivos, por um irmão. Por um desconhecido que a encontre e decida amá-la e respeitá-la. Se ainda assim ninguém a quiser, ela tem o direito de crescer e se fazer querida. É preferível a morte ao abandono? Não sei. Meu pai foi abandonado pela mãe dele. E se tornou um homem incrível. Ele se diz feliz, e suas atitudes confirmam suas palavras. É complicado saber se a aniquilação é melhor que a existência sofrida, nenhum de nós sabe o que é o não-ser, porque todos somos. Esse é um debate filosófico para o qual não tenho bases.

Enfim, é isso. Tá mal expresso, meio sentimentalista, grande demais, mas tem lá sua relevância.
 
Também tenho uma visão "paranóica". Eu no momento não pretendo ter filhos, e faço de tudo para não ter. Tomo pílula religiosamente, uso camisinha sempre. Mas e se algo falhar? Todo o meu esforço para não ter um filho fica como? Vou ser obrigada a ter, a lidar com uma coisa com a qual não tenho maturidade?

Se eu sair na rua agora posso ser atropelada por um carro e morrer. Se eu me inscrever para o vestibular e estudar o ano inteiro, posso passar mal no dia da prova e não ir fazer. Vou deixar de sair na rua por isso? Não vou estudar por isso? Você vai deixar de fazer sexo por causa disso? Não. Mas a partir do momento em que o faz, você sabe que tem risco de algo dar errado. E antes que venham me falar da população carente e sem informação, sendo acidente ou não vai ter um feto lá. O correto seria haver conscientização.

ñ vai prejudicar ngm além dele mesmo? faça! o aborto e a eutanásia deveriam ter tratamentos iguais

E desde quando aborto não prejudica ninguém além da mulher? O feto não conta, né? Esse argumento você ignora.

O feto não pode ser ouvido. O feto não pode omitir opiniões simplesmente porque não tem opiniões. Mas uma menina têm opiniões.

O que significa não ter opiniões? Não ter sistema nervoso, né? Porque se não for isso, se tu estiver defendendo aborto em estágio avançado de gravidez, (o que NÃO me parece ser o caso, mas só pra esclarecer) esse argumento serviria também pra matar até um recém-nascido, que não é muito diferente de um feto um pouco antes de nascer.
Pra mim a questão está aí. Acho importante que se defina um limite, com uma folga razoável, (afinal, temos que ter ceteza de que qualquer ser abaixo desse limite ainda não é humano) de onde a vida humana começa.

Luís Henrique Rodovalho, até onde eu sei os pulmões de um feto se desenvolvem totalmente por volta do sexto mês, mas existem crianças prematuras, não sem pulmões, mas sim com eles mal formados, que nascem e vivem normalmente. (provavelmente terão alguns problemas pulmonares, mas enfim) Hoje em dia já se salvam fetos com menos de 6 meses, e não, eles não necessariamente têm algum tipo de retardo mental, como alguns acham. Não sei se meus dados estão desatualizados, mas a alguns anos se falava em atividade cerebral intensa e com padrões humanos a partir do sétimo mês de gestação. E hoje, que a medicina avançou e conseguimos salvar fetos com menos que isso, que acabam por ter uma vida normal? E aí? Erramos os limites? São exceções? Eles poderiam ter morrido no sexto mês? Acredito que não.

Eu ainda sou um pouquinho mais conservadora do que as pessoas que defendem aborto até o terceiro mês de gestação, mas acho que no mínimo o limite acima nós devíamos considerar.
 
.Penny Lane. disse:
E desde quando aborto não prejudica ninguém além da mulher? O feto não conta, né? Esse argumento você ignora.

ñ ignoro, até já havia citado o pq d desconsiderarem ele como vida, vc é q ñ soube juntar as coisas.

JLM disse:
defender os direitos do nascituro é mto bonito pra levantar votos ou no púlpito das igrejas, mas na realidade nua e crua existe o destino d duas vidas em jogo antes d quem nem nasceu. ou pior, conforme zilhões d critérios diferentes, d quem nem é considerado vida ainda.

vc conta o feto como vida desde o ato sexual? tem gente q só conta a partir d 4 semanas, outros 8 semanas, outros só qdo começa a atividade cerebral (já q a morte hj é a cerebral nada + óbvio q a vida comece com o mesmo critério), outros ainda só qdo o bebê nasce com vida (até pq se a mãe falecer antes disso ñ há vida independente da dela, e o direito diz q o nascituro só tem direitos se ele nascer vivo). ou seja, o feto ñ conta como gente pra mta gente. e dae ñ adianta vc tentar convencer estes dq algo invisível tem + direitos dos q estão ae, transando & aptos a decidirem o bem e o mal d si mesmos, mesmo q erradamente. bem, talvez consiga convencer aos religiosos, q são craques em dar + valor à coisas invísiveis dq a eles mesmos.
 
ñ ignoro, até já havia citado o pq d desconsiderarem ele como vida, vc é q ñ soube juntar as coisas.

Ah tá. Uma polêmica de 35346456 anos sobre quando a vida realmente começa e você diz que o feto simplesmente NÃO TEM vida porque não sabemos determinar o critério pra quando ela começa. Você não explicou o porque de não ser vida, você simplesmente diz que não é. Por que? Com base em quais dados você diz isso com tanta certeza? Um feto com ondas cerebrais não é vivo? Não é porque os limites não foram descobertos ou porque os critérios corretos não estão sendo usados que devemos não considerar qualquer feto como vida, aliás deveria ser bem o contrário, já que não temos certeza. Não é porque a ciência atual não conseguiu estabelecer algum limite exato que esse limite não exista. Ou você acha que do dia anterior ao nascimento para o dia do nascimento faz tanta diferença assim pra um bebê? Afinal, ainda é um feto no dia anterior, então não é vivo.
Respondendo a sua pergunta: respirando, reagindo a estímulos, 'n' outros critérios são arbitrários. Isso não distingue a vida humana da do resto dos animais. Então, o critério mais correto seria o início do pensamento, (que além de tudo não depende de avanços tecnológicos ou algo do tipo, como poderiam vir a depender critérios como o feto poder respirar) o que cai no problema que eu comentei no post anterior. Agora que já nascem bebês bem prematuros e que podem não ter nenhum atraso mental, (conheço pessoalmente alguns casos assim e não é raro outro daqui conhecer) algo deve estar mal definido.

Manu, comcordo com todo o seu post. O governo deveria proteger os fracos dos fortes. Não sei porque a mãe ou pai tem direito de decidir sobre a vida de um terceiro. Ah, talvez seja porque "estão ae, transando & aptos a decidirem o bem e o mal d si mesmos". ¬¬

Antes que eu me esqueça:
"algo invisível tem + direitos dos q estão ae"

Realmente, ter direito à vida é ter mais direitos e ser injusto com quem quer ter o direito de escolher abortar. ok então. Qualquer um tem direito à vida.


edit: relendo o post, fui bem mal educada... nada pessoal jlm, quando postei já estava muito irritada bem antes e morrendo de sono, rs.
 
Manu M. disse:
Enfim, é isso. Tá mal expresso, meio sentimentalista, grande demais, mas tem lá sua relevância.

Manu, não achei mal expresso e nem sentimentalista. Embora pense diferente em alguns pontos, achei bastante coerente e muito bem fundamentado.
Vc, com sua inteligência e sabedoria, enriquece qualquer debate.
Kss.
 
.Penny Lane. disse:
Ah tá. Uma polêmica de 35346456 anos sobre quando a vida realmente começa e você diz que o feto simplesmente NÃO TEM vida porque não sabemos determinar o critério pra quando ela começa.
Você não explicou o porque de não ser vida, você simplesmente diz que não é. Por que? Com base em quais dados você diz isso com tanta certeza? Um feto com ondas cerebrais não é vivo? Não é porque os limites não foram descobertos ou porque os critérios corretos não estão sendo usados que devemos não considerar qualquer feto como vida, aliás deveria ser bem o contrário, já que não temos certeza. Não é porque a ciência atual não conseguiu estabelecer algum limite exato que esse limite não exista. Ou você acha que do dia anterior ao nascimento para o dia do nascimento faz tanta diferença assim pra um bebê? Afinal, ainda é um feto no dia anterior, então não é vivo.
Respondendo a sua pergunta: respirando, reagindo a estímulos, 'n' outros critérios são arbitrários. Isso não distingue a vida humana da do resto dos animais. Então, o critério mais correto seria o início do pensamento, (que além de tudo não depende de avanços tecnológicos ou algo do tipo, como poderiam vir a depender critérios como o feto poder respirar) o que cai no problema que eu comentei no post anterior. Agora que já nascem bebês bem prematuros e que podem não ter nenhum atraso mental, (conheço pessoalmente alguns casos assim e não é raro outro daqui conhecer) algo deve estar mal definido.

a polêmica pode ter a idade q for, mas ainda existe. e forte. falar q ela é antiga ñ a encerra.

e vc tá confundindo as coisas. ñ sou eu quem defendo isso, disse q tem mta gente q o faz. se vc ler bem os meus comentários, vai achar isso daqui:

JLM disse:
eu sou a favor d descriminalizar o aborto, mas sou contra o aborto.

ou seja, eu, particularmente, ñ concordo com o aborto, mas ñ sou contra quem opta por ele, desde q seja no caso pessoal dele. sou a favor da liberdade d escolha d cada 1. ñ me meto na vida d outro e ñ deixo se meterem na minha. se alguém diz q vai abortar pq ñ considera o feto como vida, problema dele. se os critérios q estipulam qdo começa a vida estão certos ou errados tb é problema d quem os segue. quem vai carregar o peso da decisão do aborto pro resto da vida é ele. quem vai ter q cuidar do rebento caso ele nasça tb é ele. eu ñ tenho direito algum sobre a vida privada dos outros. e defendo q o estado tb ñ tem.

na minha opinião, ñ é o estado q deveria impor pra alguém qdo pode e qdo ñ pode abortar. é 1 assunto q ñ diz respeito a ele. mas dae vc pode me dizer q o povo é ignorante e ñ sabe decidir por si. bem, se já sabem escolher a hora d transar, então já são grandinhos o suficiente para arcar com as consequencias. querer conscientizar melhor os jovens é assunto familiar, escolar, religioso, mas ñ criminal. penalidades criminais ñ conscientizam ngm, principalmente no brasil. qdo mto, elas só punem.
 
JLM disse:
.Penny Lane. disse:
Ah tá. Uma polêmica de 35346456 anos sobre quando a vida realmente começa e você diz que o feto simplesmente NÃO TEM vida porque não sabemos determinar o critério pra quando ela começa.
Você não explicou o porque de não ser vida, você simplesmente diz que não é. Por que? Com base em quais dados você diz isso com tanta certeza? Um feto com ondas cerebrais não é vivo? Não é porque os limites não foram descobertos ou porque os critérios corretos não estão sendo usados que devemos não considerar qualquer feto como vida, aliás deveria ser bem o contrário, já que não temos certeza. Não é porque a ciência atual não conseguiu estabelecer algum limite exato que esse limite não exista. Ou você acha que do dia anterior ao nascimento para o dia do nascimento faz tanta diferença assim pra um bebê? Afinal, ainda é um feto no dia anterior, então não é vivo.
Respondendo a sua pergunta: respirando, reagindo a estímulos, 'n' outros critérios são arbitrários. Isso não distingue a vida humana da do resto dos animais. Então, o critério mais correto seria o início do pensamento, (que além de tudo não depende de avanços tecnológicos ou algo do tipo, como poderiam vir a depender critérios como o feto poder respirar) o que cai no problema que eu comentei no post anterior. Agora que já nascem bebês bem prematuros e que podem não ter nenhum atraso mental, (conheço pessoalmente alguns casos assim e não é raro outro daqui conhecer) algo deve estar mal definido.

a polêmica pode ter a idade q for, mas ainda existe. e forte. falar q ela é antiga ñ a encerra.

Eu estava justamente dizendo que isso deve ser discutido. Não devemos simplesmente considerar como "não tem vida", devemos investigar e buscar limites.

e vc tá confundindo as coisas. ñ sou eu quem defendo isso, disse q tem mta gente q o faz. se vc ler bem os meus comentários, vai achar isso daqui:

JLM disse:
eu sou a favor d descriminalizar o aborto, mas sou contra o aborto.

ou seja, eu, particularmente, ñ concordo com o aborto, mas ñ sou contra quem opta por ele, desde q seja no caso pessoal dele. sou a favor da liberdade d escolha d cada 1. ñ me meto na vida d outro e ñ deixo se meterem na minha. se alguém diz q vai abortar pq ñ considera o feto como vida, problema dele. se os critérios q estipulam qdo começa a vida estão certos ou errados tb é problema d quem os segue. quem vai carregar o peso da decisão do aborto pro resto da vida é ele. quem vai ter q cuidar do rebento caso ele nasça tb é ele. eu ñ tenho direito algum sobre a vida privada dos outros. e defendo q o estado tb ñ tem.

na minha opinião, ñ é o estado q deveria impor pra alguém qdo pode e qdo ñ pode abortar. é 1 assunto q ñ diz respeito a ele. mas dae vc pode me dizer q o povo é ignorante e ñ sabe decidir por si. bem, se já sabem escolher a hora d transar, então já são grandinhos o suficiente para arcar com as consequencias. querer conscientizar melhor os jovens é assunto familiar, escolar, religioso, mas ñ criminal. penalidades criminais ñ conscientizam ngm, principalmente no brasil. qdo mto, elas só punem.

Bueno, chegamos a um impasse então. Nesse caso sou contra liberdade de escolha - respeito sua opinião, mas não concordo. Acho que meus motivos estão claros nos meus posts anteriores. Enfim.

Pra dar mais pano pra manga, uma consideração: algumas pessoas são contra o aborto a partir de X meses de vida. Antes disso, dizem que não há vida, e por isso não há crime algum ao abortar. Mas, porém, contudo, entretanto... podemos dizer que, a partir do momento em que houve a concepção, se o feto se desenvolver sem maiores problemas com certeza ele se transformará em um ser humano no futuro. Nesse caso, ao abortar, a pessoa não estaria impedindo alguém de viver também? Ou seria conservadorismo demais? O que acham? (vejam que a situação é completamente diferente do fato de termos um óvulo ou espermatozóide sozinhos)
 
.Penny Lane. disse:
JLM disse:
.Penny Lane. disse:
Ah tá. Uma polêmica de 35346456 anos sobre quando a vida realmente começa e você diz que o feto simplesmente NÃO TEM vida porque não sabemos determinar o critério pra quando ela começa.
Você não explicou o porque de não ser vida, você simplesmente diz que não é. Por que? Com base em quais dados você diz isso com tanta certeza? Um feto com ondas cerebrais não é vivo? Não é porque os limites não foram descobertos ou porque os critérios corretos não estão sendo usados que devemos não considerar qualquer feto como vida, aliás deveria ser bem o contrário, já que não temos certeza. Não é porque a ciência atual não conseguiu estabelecer algum limite exato que esse limite não exista. Ou você acha que do dia anterior ao nascimento para o dia do nascimento faz tanta diferença assim pra um bebê? Afinal, ainda é um feto no dia anterior, então não é vivo.
Respondendo a sua pergunta: respirando, reagindo a estímulos, 'n' outros critérios são arbitrários. Isso não distingue a vida humana da do resto dos animais. Então, o critério mais correto seria o início do pensamento, (que além de tudo não depende de avanços tecnológicos ou algo do tipo, como poderiam vir a depender critérios como o feto poder respirar) o que cai no problema que eu comentei no post anterior. Agora que já nascem bebês bem prematuros e que podem não ter nenhum atraso mental, (conheço pessoalmente alguns casos assim e não é raro outro daqui conhecer) algo deve estar mal definido.

a polêmica pode ter a idade q for, mas ainda existe. e forte. falar q ela é antiga ñ a encerra.

Eu estava justamente dizendo que isso deve ser discutido. Não devemos simplesmente considerar como "não tem vida", devemos investigar e buscar limites.

e vc tá confundindo as coisas. ñ sou eu quem defendo isso, disse q tem mta gente q o faz. se vc ler bem os meus comentários, vai achar isso daqui:

JLM disse:
eu sou a favor d descriminalizar o aborto, mas sou contra o aborto.

ou seja, eu, particularmente, ñ concordo com o aborto, mas ñ sou contra quem opta por ele, desde q seja no caso pessoal dele. sou a favor da liberdade d escolha d cada 1. ñ me meto na vida d outro e ñ deixo se meterem na minha. se alguém diz q vai abortar pq ñ considera o feto como vida, problema dele. se os critérios q estipulam qdo começa a vida estão certos ou errados tb é problema d quem os segue. quem vai carregar o peso da decisão do aborto pro resto da vida é ele. quem vai ter q cuidar do rebento caso ele nasça tb é ele. eu ñ tenho direito algum sobre a vida privada dos outros. e defendo q o estado tb ñ tem.

na minha opinião, ñ é o estado q deveria impor pra alguém qdo pode e qdo ñ pode abortar. é 1 assunto q ñ diz respeito a ele. mas dae vc pode me dizer q o povo é ignorante e ñ sabe decidir por si. bem, se já sabem escolher a hora d transar, então já são grandinhos o suficiente para arcar com as consequencias. querer conscientizar melhor os jovens é assunto familiar, escolar, religioso, mas ñ criminal. penalidades criminais ñ conscientizam ngm, principalmente no brasil. qdo mto, elas só punem.

Bueno, chegamos a um impasse então. Nesse caso sou contra liberdade de escolha - respeito sua opinião, mas não concordo. Acho que meus motivos estão claros nos meus posts anteriores. Enfim.

Pra dar mais pano pra manga, uma consideração: algumas pessoas são contra o aborto a partir de X meses de vida. Antes disso, dizem que não há vida, e por isso não há crime algum ao abortar. Mas, porém, contudo, entretanto... podemos dizer que, a partir do momento em que houve a concepção, se o feto se desenvolver sem maiores problemas com certeza ele se transformará em um ser humano no futuro. Nesse caso, ao abortar, a pessoa não estaria impedindo alguém de viver também? Ou seria conservadorismo demais? O que acham? (vejam que a situação é completamente diferente do fato de termos um óvulo ou espermatozóide sozinhos)

Essa é uma questão que eu sinceramente não sei o que acho. Sou totalmente contra a um aborto induzido quando a gravidez já está em um estado avançado (já é uma criança pra mim: já sente a mãe, manda estímulos pra ela, sente também). Mas não sou contra o aborto nas primeiras semanas. Acho que sim, estás tirando uma vida em potencial, mas não condeno isso. Penso que, dependendo das condições materiais, psicológicas whatever, o nascimento dessa criança possa ser tão prejudicial quanto a não vida dela, seja pros pais ou para a própria sociedade. Não tem como prever o futuro, claro, então nunca uma decisão dessas será "certa, necessária" (tirando os casos extremos de estupro). Mas não deixo de pensar que uma criança não desejada também cause um impacto negativo. É uma coisa muito complicada mesmo. Eu sou a favor, mas eu mesma tenho dúvidas se teria realmente coragem de abortar caso engravidasse (geralmente digo que sim, abortaria, mas vai saber que tipo de sentimentos vou ter caso realmente engravidar, se terei coragem para fazer isso). Só sei que não condeno quem o faz.


Outra questão que eu queria levantar e fui deixando de lado, algo mais relacionado à descriminalização do que ao ato de abortar: ouvi histórias de mulheres que induziram o aborto, não em clínica mas em casa mesmo, e ao chegarem no hospital com os N problemas que o aborto causa, estando também em risco de vida, os médicos ou enfermeiras se recusam a atendê-la. Já ouviram coisas assim também? O que acham?
 

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