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Eleições 2006 Aberta a temporada de caça ao Lula

Lula conseguirá a reeleição, depois de tantos escândalos?


  • Total de votantes
    24
  • Votação encerrada .
Governo desafia TSE, que reage
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Isabel Braga e Cristiane Jungblut
BRASÍLIA

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio de Mello, reagiu ontem à decisão do governo de manter os aumentos dos servidores públicos concedidos a partir de abril e até conceder outros mesmo depois de a Corte eleitoral proibir os reajustes. Marco Aurélio avisou que se o governo insistir em contrariar a decisão do TSE, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá ficar sujeito a pagamento de multa e até a processo por abuso de poder econômico e político.

— Que (o governo) dê (os aumentos). No que depender de mim, vou reafirmar o que estou dizendo: o que temos, pela Lei 9.504/97 (Lei Eleitoral), é que o descumprimento gera multa. E, a partir do momento em que haja investigação instaurada, (as conseqüências) são as da Lei Complementar 64, que trata do abuso de autoridade e do poder econômico e do uso da máquina. Aí a coisa fica complicada — avisou Marco Aurélio.

O presidente do TSE lembrou, no entanto, que é preciso haver provocação por parte de quem se sentir lesado para que o tribunal julgue o assunto. Ele ironizou a possibilidade de o governo insistir em dar novos reajustes ao funcionalismo este ano:

— É muito interessante. A pergunta que fica no ar é a seguinte: por que este ano? Por que próximo das eleições? Agora é que se lembram da penúria, do estado de míngua dos servidores?

Ontem, o governo oficializou sua decisão de desafiar e contestar a decisão do TSE. O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, disse que o presidente Lula mantém a posição de considerar legais os reajustes salariais diferenciados já concedidos a algumas categorias do funcionalismo e que isso não desrespeita a decisão do TSE. O ministro não soube dizer, porém, quando seriam publicadas as duas medidas provisórias que dariam novos aumentos e que foram canceladas pelo Ministério do Planejamento.

AGU oficializa avaliação de Lula

Ontem, a AGU divulgou nota técnica tornando oficial a avaliação de que a decisão do TSE trata apenas do prazo para a concessão de reajuste linear para o funcionalismo e não sobre reajustes diferenciados concedidos dentro da política de reestruturação das carreiras dos servidores.

— A posição do presidente já foi manifestada publicamente, por antecipação política, e depois definida tecnicamente pelo AGU. Achamos que não há utilização de recursos para fins eleitorais — disse Tarso depois de um encontro com Lula.

Ao ser perguntado se novos reajustes sairiam, Tarso respondeu:

— É a posição do presidente.

Mas Tarso evitou ataques a Marco Aurélio:
— Marco Aurélio é um ministro de alto nível e faz tudo com a visão de defesa da Constituição, da legalidade e da lisura do processo eleitoral.

A nota técnica da AGU diz considerar que “a última decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não modifica as decisões anteriores, porque se limitou a examinar a questão do prazo para se fazer a revisão geral”. Para a AGU, “a reestruturação das carreiras do serviço público não se confunde com a revisão geral anual de que trata a Lei Eleitoral”. Isso contraria a posição do ministro Marco Aurélio, que disse que o governo está proibido, desde abril, de conceder qualquer tipo de reajuste.

A AGU argumentou que seu entendimento tem fundamento na Constituição, que define o que é revisão geral, e até “na interpretação do TSE em duas consultas anteriores”.

O presidente do TSE não concorda com essa argumentação. Mesmo diante de manifestação de outros ministros do TSE e de especialistas eleitorais de que há a diferenciação entre reajuste geral da remuneração e aumentos via reestruturação de carreira, Marco Aurélio mantém o entendimento de que os aumentos estão vedados nos 180 dias que antecedem a eleição. O presidente do TSE admite, porém, que o tribunal poderá ter entendimento diferente do seu e diz que estudará respostas sobre o tema dadas em outras ocasiões.

A ementa da Resolução 21.054, de abril de 2002, diz textualmente que proposta de reestruturação de carreira de servidores não se confunde com revisão geral de remuneração. Marco Aurélio, no entanto, afirma que uma resposta dada pelo TSE em outra época não se sobrepõe à norma. E questiona os que recorrem ao argumento de que uma mudança de entendimento, às vésperas da eleição, gera insegurança jurídica.

O que é mais importante: o rótulo ou o conteúdo? Uma resposta à consulta ou a norma legal? Eu penso que vinga o princípio da legalidade — acrescentou o ministro.

http://oglobo.globo.com/jornal/pais/284393984.asp
 
Me parece que o reajuste era para ter sido dado antes, mas no começo deste ano teve aquele atraso grande na aprovação do Orçamento de 2006.

Mas que ele se beneficia eleitoralmente, isso sem dúvida.
 
Direto de emails, como a galera TANTO gosta. :p

>=====Diamantina, interior de Minas, 1914=====
>
>O jovem Juscelino Kubitschek, de 12 anos, ganha seu primeiro par de
>sapatos.
>Passou fome. Jurou estudar e ser alguém.
>Com inúmeras dificuldades, concluiu Medicina e se especializou em Paris.
>Como presidente, modernizou o Brasil.
>Legou um rol impressionante de obras e amantes;
>humilde e obstinado, é (e era)querido por todos.
>
>=====Brasília, 2003=====
>
>Lula assume a presidência.
>Arrogante, se 'vangloria de não ter estudado'.
>Acha bobagem falar inglês.
>"Tenho diploma da vida", afirma. E para ele basta.
>Meses depois, diz que ler é um hábito chato.
>Quando era sindicalista, percebeu que poderia ganhar sem estudar e sem
>trabalhar -
>- sua meta até hoje, ao que parece.
>


>=====Londres, 1940=====
>
>Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é iminente.
>O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá para o
>Canadá.
>Tranqüilo, o rei avisa que não vai.
>Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as filhas.
>Elas não aceitam e a filha mais velha entra no exército britânico, como
>tenente-enfermeira;
>sua função é recolher feridos em meio aos bombardeios.
>Hoje ela é a rainha Elizabeth II.
>
>=====Brasília, 2005=====
>
>A primeira-dama Marisa requer cidadania italiana - e consegue.
>Explica, candidamente, que quer "um futuro melhor para seus filhos".
>



>=====Washington, 1974=====
>
>A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon,
>está envolvido até o pescoço no caso Watergate.
>Ele nega, mas jornais e Congresso o encostam contra a parede,
>e ele acaba confessando.
>Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo.
>
>=====Brasília, 2005=====
>
>Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País,
>e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa 2,
>Lula é instado a se explicar.
>Ante as muitas provas, Lula repete o "eu não sabia de nada!",
>e ainda acusa a imprensa de persegui-lo.
>Disse que foi "traído", mas não conta por quem.
>




>=====Londres, 2001=====
>
>O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado,
>pela polícia.
>Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai buscá-lo..
>Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso.
>A polícia descobre e chama Blair, que vai sozinho à delegacia buscar o
>filho,
>numa madrugada chuvosa. Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.
>
>=====Brasília, 2005=====
>
>O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões,
>de uma empresa financiada com dinheiro público.
>Alega que recebeu a fortuna vendendo sua empresa,
>de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso.
>O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu 'filhinho'

>nessa "sujeira".
>Ele mesmo, com essa declaração, reconhece a "sujeira" toda por trás da
>negociata?
>



>=====Nova Délhi, 2003=====
>
>O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas
>viagens.
>Adquire um excelente, brasileiríssimo, EMB 195, da Embraer, por US$ 10
>milhões.
>
>=====Brasília, 2003=====
>
>Lula quer um avião novo para a presidência.
>Fabricado no Brasil não serve.
>Quer um dos caros, de um consórcio anglo-alemão.
>Gasta US$ 57 milhões e manda decorar a aeronave de luxo nos EUA,
>só comparável aos dos sultões e marajás do oriente,
>montados em suas montanhas de petro-dólares.
 
Realmente, se você for comparar isso o Lula é uma vergonha para o Brasil, por isso acho que ele não deveria ser reeleito, porém, como a maior parte do Brasil, principalmente o nordeste vota no Lula, ele vai conseguir mais 4 anos, só engodando o povo...
 
Realmente, se você for comparar isso o Lula é uma vergonha para o Brasil, por isso acho que ele não deveria ser reeleito, porém, como a maior parte do Brasil, principalmente o nordeste vota no Lula, ele vai conseguir mais 4 anos, só engodando o povo...
E tu já se perguntou porque o nordeste vota Lula?
 
O nordeste vota no Lula porque é a maior parte da população que receber valores assistenciais do governo, e tem medo que, entrando outro, eles percam isso.
 
O nordeste vota no Lula porque é a maior parte da população que receber valores assistenciais do governo, e tem medo que, entrando outro, eles percam isso.
Eu já falei que o essa coisa de bradar "assistencialismo" ou coisas do tipo com um tom pejorativo pode ser extremamente nocivo? Sim, porque se tu for olhar e analisar quais são as medidas "assistenciais" que o Lula faz no Nordeste e qual o sentido da palavra "assistencialismo" banalisado por todos, tu vai ver que existem discrepâncias gritantes.

E é estranho que os tucanos digam que o Bolsa Família já existia antes... então, porque o "nordestino" só reconhece o efeito dele agora, na gestão Lula? Ou será que o assistencialismo barato e paliativo era na verdade amplamente usado no governo Psdbista e não no governo petista, huh?

Aliás, alguém sabe direitinho todos os programas de governo que a atual gestão pratica no nordeste e quais as metas e planejamento futuro para a região?
 
E tu já se perguntou porque o nordeste vota Lula?
Pq o Lula é nordestino, oras. Isso somado ao fato de baixa escolaridade média e assistencialismo barato faz com que seja mais fácil votar num cara "com pinta de povão" (como se isso fosse qualidade) do que um com cara de gerente de banco.
 
Pq o Lula é nordestino, oras. Isso somado ao fato de baixa escolaridade média e assistencialismo barato faz com que seja mais fácil votar num cara "com pinta de povão" (como se isso fosse qualidade) do que um com cara de gerente de banco.
E tu sumariamente ignora todo o meu post de cima. (y)
 
Não, cara, eu não me referi apenas ao assistencialismo. Ou vc irá negar que o fato dele ser nordestino não afeta em nada?
 
Pq o Lula é nordestino, oras.
Vc realmente acredita que é por isso?

Isso somado ao fato de baixa escolaridade média e assistencialismo barato
Isso faz mais sentido...

Não, cara, eu não me referi apenas ao assistencialismo. Ou vc irá negar que o fato dele ser nordestino não afeta em nada?

Não é o fato de ser nordestino que afeta, mas o fato de ser pobre. E não "pobre" e sim POBRE, no sentido mais literal que a palavra pode ter. O fato de uma boa parte da população nordestina está nesta condição, é algo que não dá pra discutir aqui agora. Mas o fato que a boa parte dos nordestinos(e sulista e nortistas) pobres irão votar em Lula só por causa do Bolsa-família não pode ser negado.

E é estranho que os tucanos digam que o Bolsa Família já existia antes... então, porque o "nordestino" só reconhece o efeito dele agora, na gestão Lula?
Por que será?? :ahn?:
 
Última edição:
Não é o fato de ser nordestino que afeta, mas o fato de ser pobre. E não "pobre" e sim POBRE, no sentido mais literal que a palavra pode ter. O fato de uma boa parte da população nordestina está nesta condição, é algo que não dá pra discutir aqui agora. Mas o fato que a boa parte dos nordestinos(e sulista e nortistas) pobres irão votar em Lula só por causa do Bolsa-família não pode ser negado.
Exato, só não quis ser mais claro pra não ser taxado de preconceituoso, racista ou algo do gênero.
 
Bom, tem um "artigo" publicado pela Reuters com base em declarações do diretor do Vox Populi que contesta essa opinião de vocês.

Reeleição de Lula está consolidada, diz diretor do Vox Populi


"Os candidatos, os bancos, todos os que recebem pesquisas não têm mais dúvidas quanto a isso. É uma conformação nova e é difícil imaginar o que vai acontecer, mas podemos evitar certos equívocos de avaliação", afirmou o diretor do Vox Populi, Marcos Coimbra.


A nítida preferência dos eleitores mais pobres e de menor instrução está garantindo a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas o fenômeno não deve ser entendido como um "chavismo à brasileira", segundo o diretor do Vox Populi, Marcos Coimbra.



"Lula está ganhando a eleição porque conseguiu comparar favoravelmente seu governo com o anterior, não porque teria dividido o país entre pobres e ricos", afirmou Coimbra à "Reuters" nesta quinta-feira.



Nestas eleições, o Vox Populi foi contratado para dirigir as pesquisas na campanha do presidente-candidato. Para o cientista político, a oposição aceitou o jogo de Lula, tratou a questão ética de maneira "histérica", anestesiando o eleitorado em relação a escândalos e, por isso, a menos de 20 dias da eleição, o quadro já estaria consolidado.



"Os candidatos, os bancos, todos os que recebem pesquisas não têm mais dúvidas quanto a isso. É uma conformação nova e é difícil imaginar o que vai acontecer, mas podemos evitar certos equívocos de avaliação", afirmou.



O principal desses "equívocos", segundo Coimbra, seria tomar a virtual reeleição de Lula como um sintoma de que o Brasil estaria politicamente dividido entre pobres, que votam no presidente-candidato, e ricos, que preferem o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.



"Estamos encarando nessa eleição o velho mito de que o povo não sabe votar. A prevalência desse entendimento em determinados círculos pode nos levar a algo muito negativo e prejudicial ao debate, como por exemplo a falsa idéia de um chavismo à brasileira", disse o analista.



Na pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira, o candidato tucano alcançou 52% das intenções de voto entre eleitores com renda familiar acima de dez salários mínimos, contra 25% de Lula, quando havia um empate técnico neste segmento uma semana antes. Entre os que ganham até um salário mínimo, Lula bate Alckmin por 59% a 21%.



Para alguns analistas, isso caracterizaria uma divisão semelhante à que ocorre na vizinha Venezuela, de Hugo Chávez, mas as últimas pesquisas do Vox Populi e do Ibope mostram empate técnico de Lula e Alckmin entre os ricos.



"A base da amostra nas faixas mais altas de renda e escolaridade não permite configurar uma tendência nova, mas a principal característica dessa eleição é a distância entre ricos e pobres", disse Mauro Paulino, diretor do Datafolha.



"A série mais longa das pesquisas mostra intenções de voto semelhantes para Lula e Alckmin nessas faixas, apesar de variações de amostra", discorda Coimbra.



"Se os ricos e instruídos fossem mesmo contra Lula, uma boa parte desses eleitores seria menos inteligente que a outra", disse.



Para Paulino, do Datafolha, o impacto de programas assistenciais, especialmente o Bolsa Família, determina a vantagem do presidente-candidato.



"Lula não vai ganhar a eleição porque comprou voto com programa assistencialista", discorda Coimbra mais uma vez.



Ele recorda que entre 2001 e 2002, o governo Fernando Henrique Cardoso ampliou "a toque de caixa" seus programas sociais e isso "não ajudou em nada" o candidato oficial na época, José Serra.




"Rigorosamente, o Bolsa Família simboliza apenas o compromisso cumprido por Lula, juntamente com a política salarial e a política de preços menores na cesta básica. Lula disse que era diferente dos outros, que faria mais que os outros, e uma impressionante maioria está concordando com isso", afirmou.



Marcos Coimbra ressalta que no espaço de um ano, desde o escândalo do mensalão, Lula reverteu um quadro em que era rejeitado por quase metade da população, seu índice de votos tinha regredido ao patamar histórico de 30% e ele deveria perder no segundo turno para qualquer adversário. "Lula decidiu transformar uma eleição perdida numa comparação entre o seu governo e o do Fernando Henrique. Foi como se o técnico do Brasil tivesse combinado a estratégia com a seleção adversária, porque a oposição bateu em retirada, nenhum programa de TV defendeu FHC", avalia Coimbra.



Para o analista da candidatura oficial, o eleitor mais simples não tomou os escândalos como critério exclusivo para decidir seu voto, por que "personagens vociferantes na televisão criaram uma histeria que acabou anestesiando o eleitor em relação a esse tema, o que não significa conivência".



"Seria até paradoxal que justamente o eleitor mais instruído fosse decidir seu voto levando em conta um único fator, a corrupção, e o eleitor mais simples decidisse de forma mais sofisticada", compara Coimbra.



"Isso não é verdade, embora muitas vozes queiram afirmar que seja", concluiu.


Fonte: Reuters

E esse vocês não podem bradar que não é confiável, que é parcial e blá blá blá.
 

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