Deriel disse:
Improvável é pouco!
Parece que esquecem que a denúncia foi feita por um presidente de partido, partido grande e antigo, da base aliada. São denúncias muito sérias e não podem ser encaradas como mera tentativa de ataque, ainda mais quando o PTB todo ficou ao lado do Jefferson e deixou o governo.
Ok, podem até ser denúncias verdadeiras... mas é um tanto equivocado dizer que o são só porque o partido é grande e antigo...
Por acaso isso seria motivo para não haver joguete político? Para que o Partido se isentasse de caluniar a outros em defesa própria?
O Sr. Jeferson passou de acusado a acusador e o melhor da história: segundo ele sem provas! Grande acusador!
Mas vejamos o que ele nos apresenta nessa terça-feira, né mesmo? Quem sabe eu não morda a língua.
Aliás, na hipótese de serem verdadeiras as acusações e o Sr. Jeferson apresente provas e não a mesma balela de sempre, creio que o mínimo esperado do governo PT é mesmo cortar os podres anexos a ele.
Tisf disse:
O legal da rotação entre os partidos no poder é a chance de desmistificar certos pontos que sempre pairaram nas idéias coletivas. Não é pensar por partido unicamente, mas individualmente. Assim como tem corrupto no PSDB, tem no PT, e assim por diante. Essa alternância de governança é saudável, no meu ponto de vista.
Por isso, acho que não é pra julgar especificamente partido nenhum, mas os caras que fazem esse tipo de política. São do PT, do PV, não importa. Tem que ser investigado. O próprio PSDB reconheceu que o episódio não é tudo isso que andam alardeando ( crise institucional, depoisção, por exemplo ). Apenas tem-se que investigar e punir os culpados. Ponto pra eles.
Eu não concordo Tisf.
O Brasil não é um lugar fácil de se governar (ó). É normal que a população ao não ver resultados imediatos queira sempre mudar e mudar... Entretanto é saudável que as richas existentes entre partidos simplesmente acabem com algo que estava já a pleno vapor no governo anterior?
Deve ter ficado meio confuso, mas eu dou um exemplo: No RS existia uma bagaça que chamamos de "orçamento participativo", projeto bacana aonde a população podia administrar determinada quantidade de recurso para o que eles considerassem prioridade em sua comunidade.
Agora, ao trocar-se de governo, pum! Acabou-se com o projeto que estava a pleno vapor, justamente por causa da alternancia de governo... É portanto necessário considerar alguns aspectos na hora de pensar que devemos promover a rotatividade de partidos lá em cima... algumas vezes isso pode ser prejudicial a longo prazo.
É a mesma coisa que acontece com a pessoa que vota pelo nome e não pelo partido. Afinal, aonde está a coerencia de votar no executivo para um partido e no legislativo para outro? Isso abala o fundamental da coisa que é justamente a governabilidade.
É ético distribuir as tais emendas parlamentares para deputados para impedir a CPI? É ético abrir os cofres públicos assim? Aliás, o modo como o PT e o governo agem no Congresso (inflando partidos aliados, etc) é ético?
Seria anti-ético passar um governo de 4 anos em branco sem as realizações que eu já citei no tópico da "exclusão digital" justamente por não adotar um governo de alianças.
E as emendas parlamentares já estavam previstas e agendadas... provado, etc... passou até na Globo... pro cê ver como o negócio não era realmente sério.
Denethor disse:
Agora que o sonho de colocarmos "alguem do povo" ja passou, quetal pensarmos em colocar de novo na liderança Doutores ou ao menos, mestres? Pessoas com conhecimento, força de vontade e COPETENCIA comprovada tanto nos estudos quanto na pratica?
Sabe que isso tudo que vc falou é praticamente uma das piores asneiras que ainda se repetem pelo país.
Bah.
Eu poderia falar de exemplo de governantes que não precisaram ter um diploma pra fazerem história; poderia falar simplesmente da história de Lula; poderia falar de sua experiencia política; poderia falar que muitos dos governos ditatoriais podem ser ditos "feitos por pessoas instruidas"; etc...
Mas que tal falar sobre FHC?
Nunca, mesmo não sendo partidário de FHC, coloquei os avanços de seu governo em segundo plano.
Mas antes de clamar pelo volta de doutores, pode-se ao menos dar uma analisada no saldo final do governo de um.
Para isso eu aconselho a entrevista de um dos caras que sabem *muito* de história, se trata de Perry Anderson e a entrevista que eu aconselho está disponível
aqui.