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A Tradição de Isildur

Goba

luszt
Determinada pelo próprio Isildur mas nomeada e registrada como A Tradição de Isildur por Romendácil I, ela dizia o seguinte:

Adaptação minha disse:
No topo da Amon Anwar, o túmulo de Elendil Vorondo está. Aqui ele há de permancer enquanto o Estado de Gondor prosperar, e aqui há de ser o centro do reino do Sul; que aos cuidados dos Valar ficará.

Aquele que não o herdeiro de Elendil, portanto rei de Gondor, não deverá subir pelas escadas que levam ao túmulo. Somente o Rei poderá ir até lá, com quem ele determinar que possa subir e apenas.

É sensato que o Rei visite de tempos em tempos este local sagrado, para poder refletir em horas difíceis, pois uma luz para ele há de vir desse local. É sensato que o Rei traga seu Herdeiro, quando em sua plena maioridade para passar-lhe oralmente a Tradição de Isildur e para falar-lhe o que desejar em prol do Trono.

Este pergaminho deve ser passado ao Rei antes da posse do Trono, por um Regente de sua escolha, e por ninguém mais. O Rei deverá recebê-lo como sinal de posso e então ele saberá como bem utilizá-lo.

Que a Tradição de Isildur prospere eternamente!


Esse texto (que poderia ser melhor desenvolvido :oops: ), resume o que é dito sobre A Tradição de Isildur na seção de mesmo nome do capítulo "Cirio e Eorl e a amizade entre Gondor e Rohan", no Contos Inacabados.

Porém, o que eu quero colocar em questão é o peso dessa amizade para a tradição. Mais própriamente o peso desse juramento:

Vanda sina termaruva Elenna.nóreo alcar enyalien ar Elendil Vorondo voronowë. Nai tiruvantes i hárar mahalmassen mi Númen ar i Eru i or ilye mahalmar eä tennoio.

Este juramento há de permanecer em memória da glória da Terra da Estrela, e da fé de Elendil, o Fiel, aos cuidados daqueles que se assentam sobre os tronos do Oeste e do Um que está acima de todos os tronos eternamente.

Cirion proferiu esse juramento para selar as promessas de união e amizade entre Gondor e Rohan, na presença de Eorl e da companhia de ambos os nobres edain, que eram compostas por homens valiosos.

Porém, tal amizade acarretou no descarte da Tradição de Isildur, mas não de todo. Ainda valia a presença do Rei ali, mas poderia ser também do Rei dos Cavaleiros, e ela agora dividia dois reinos, deixando de ser a metade de um. Porém Cirion tomou a atitude de remover o túmulo de Elendil de lá, ajudando no descarte da Tradição, porém, a atitude derradeira para descartar de vez a Tradição foi a construção do Halifirien, o mais alto dos faróis de Gondor, que serviam para avisar Rohan se havia perigo em Gondor, ou o contrário (mas raramente). Em contrapartida, o montículo verde onde estava o túmulo de Elendil continuou lá como memorial e a urna foi paraos Fanos de Minas Tirith, para não desrespeitar totalemente as devidas homenagens.

Nada é dito no Conto dos Anos sobre a construção de Halifirien, mas podemos claramente supor que foi durante o governo de Cirion, pois os acontecimentos citados envolvendo o Juramento de Cirion, ocorreram inteiramente durante seu governo.

O que eu lhes questiono aqui é: a atitude de Cirion para a defesa dos reinos foi correta? Isto é, anular a tradição do filho de Elendil (cujo o reino ele governava à espera do retorno do Rei) e construir uma torre de vigia sobre Amon Anwar, deixando apenas um montículo verde e um espaço reservado em Minas Tirith para rememorar um dos maiores edain de todos os tempos na história de Arda foi uma atitude sensata? Valia a pena destruir uma tradição e, de certa forma, profanar uma homenagem e uma memória em nome da defesa do Estado de Gondor? Não haveria outro lugar para colocar a torre, mesmo que não fosse um pico tão algo quanto Amon Anwar, que era o maior das Ered Nimrais, despertando até mesmo admiração?

Enfim, quais suas opiniões quanto à essa atitude de Cirion, O Regente de Gondor?
 
É uma situação muito complicada a do Cirion... mas, ao meu ver, foi acertada. A linhagem dos regentes foi conhecida por louvar demais o passado e se preocupar de menos com o presente e com o futuro. Apesar de ter passado por cima da tradição, ele agiu corretamente, pois de nada adiantaria ter um santuário de sabedoria e ficar fragilizado em relação ao inimigo. Cirion escolheu o pico de Amon Anwar exatamente por ser o maior das Ered Nimrais, devido à admiração citada por ti, ou seja, seria um lugar de fácil reconhecimento na hora em que o farol precisasse ser acendido.
 

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