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A Torre Negra

Mago de Oz

Usuário
Bom, to começando a escrever agora, escrevi isso aqui só pra o pessoal ver o modo como eu to escrevendo e me dar umas dicas/sugestões.


“O homem de preto fugia pelo deserto e o pistoleiro ia atrás”

Era noite, daquelas em que a escuridão é densa, lua nova, nada mal para o pistoleiro, sua mira era infalível tanto no mais ensolarado dia de um deserto quanto no mais denso negrume de uma noite sem lua, e neste dia seus olhos estavam vermelhos, nada passaria por eles sem antes perder um pedaço do corpo, tirado pelo enorme revolver com cabo de sândalo, a tranqüilidade que se abate antes da luta pairava sob sua mente, o pistoleiro adorava a sensação, era como se tudo estivesse lento e o corpo totalmente tranqüilo. As mãos só querendo fazer o seu incansável trabalho de carregar, atirar, recarregar, atirar, é claro, a cada recarregada deixava doze inimigos no chão, o barulho dos dois imensos revolveres de pistoleiro era ensurdecedor, qualquer um que visse um daqueles revolveres na mão de um homen saberia imediatamente tratar-se de um pistoleiro.
Mas este não era só um pistoleiro, era o último pistoleiro, o último da linhagem do Eld, o último de um mundo que seguiu adiante. O motivo de sua fúria era simples, fora enganado mais uma vez por Marten, o homem de preto. Roland vinha perseguindo Marten a dias, anos, ou séculos? Quem se importa, desde que o mundo seguiu adiante o tempo não é mais o mesmo. Estava seguindo o homen de preto por um deserto em que a paisagem nunca mudava, quando simplesmente perdeu o rastro de Marten, depois de andar dia e noite, mesmo não tendo forças pra tanto, e sendo que o pistoleiro queria poupar forçar para o tão esperado combate. De que adiantaria alcançar Marten e não ter forças para mata-lo? Mas por outro lado, de que teria adiantado o ter perseguido esse tempo todo para agora perder o seu rastro? Foi em meio a essas indagações que o pistoleiro avistou ao longe uma cidadela, não diferente de todas as outras que ele já vira na sua longa vida, mas nessa podia-se ver com mais nitidez as marcas de que o mundo seguiu adiante. A cidadela era basicamente uma rua principal, com uma delegacia um sobrado que se destacava do resto das construções que parecia ser a prefeitura, e um lugar que para Roland parecia uma ruína do que um dia fora um saloon. Mas como poderia essa cidade estar ali, sendo que um minuto atrás só havia deserto e erva-do-diabo? Roland não iria parar pra pensar, estava obstinado, obsessivo, e o homem de preto estava fugindo, talvez alguém na cidade soubesse para onde ele foi, isto é, se houver alguém na vivo na cidade. Quando chegara finalmente a rua principal Roland vira um homem, um homem que parecia além dos limites da velhice, o pistoleiro o perguntara sobre um alguém vestindo uma batina preta com capuz, e o homem imediatamente apontara para o saloon.
- você quer dizer que ele está lá dentro agora sai? - o que o velho decrépito respondera fora um misto de crocitar de corvo com voz humana, e o que Roland percebera dentro de sua boca estava muito claro, o homem comia erva-do-diabo, não duraria muito tempo, nunca duravam.
- Obrigada-sai – disse o pistoleiro. E encaminhou-se para o saloon.

Quando abrira a portinhola de vai e vem, pra Roland tudo ficara claro, com seu olho de artilheiro ele percebe imediatamente a armadilha de Marten. Dentro do recinto não havia humanos, mas dezenas dos zumbis de Marten, pessoas que já foram normais, e que já perderam suas humildes vidas para os propósitos do Rei Rubro. Para Roland não fazia diferença alguma, não seria a primeira vez que ele mataria inocentes, apenas por que se encontravam entre ele e a torre, não poderia morrer ali e nunca chegar a Torre Negra, aos poucos o exército de Marten fora se reduzindo, e na última dezena, eram cinqüenta ao todo, Rolanda levara poucos minutos. Os dedos ágeis como nunca, fazendo seu trabalho em perfeita sincronia. Por que Roland era um pistoleiro, da linhagem do Eld, de Gilead, que já não mais existia, em um mundo que seguiu adiante.


Quando todos os cadáveres já encontram no chão, Roland vê pela pequena janelinha ao lado do recinto, um vulto negro andando ao longe, Roland com certeza não poderia ver sua face, mas se pudesse, veria que o homem de preto estava rindo. Continuaria fugindo pelo deserto, e o pistoleiro indo atrás.



Aceito qualquer tipo de crítica/sugestão/dica ^^
 
Oh legal legal... :sim:
Me lembrou uma série de HQ que gostei pacas, acho que era a torre negra mesmo. Legal como você conseguiu seuir a mesma linha da HQ pois ela tem um clima todo especial bem definido.

Aliás, o que é fanfic?:gira:
 
Não sei se eu vou saber te explicar ^^

É basicamente, escrever sobre uma estória que já existe. Podendo mudar fatos que ocoreram na estória, ou apenas usar os personagens em outro contexto.
 
Mago de Oz disse:
Não sei se eu vou saber te explicar ^^

É basicamente, escrever sobre uma estória que já existe. Podendo mudar fatos que ocoreram na estória, ou apenas usar os personagens em outro contexto.

Ah sim...Brigadu!
Tava revendo aqui e vi como deve ter dado trabalho recriar aquele clima da torre negra apenas escrevendo, já que você não teve a ajuda dos desenhos que a revista teve (lindos aliás) para ajudar a criar aquela atmosfera, aquela tensão no ar.

Eu já tentei escrever baseado numa coisa que gostei muito, só não sabia que estava fazendo uma fanfic, mas não deu certo...saiu outra coisa... é difícil.
 
É difícil mesmo, no meu caso, foi mais por ser mto fan do King, aí tudo que eu tento escrever sai com uma certa atmosfera da Torre Negra.
 

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