Meia Palavra
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O diálogo entre o “formato” original e as adaptações costuma ser bastante conflituoso e gerar opiniões bastante distintas (e às vezes difusas) a esse respeito. Confesso que gostei bastante da adaptação de alguns recortes da história d’A Torre Negra para o arco Nasce o Pistoleiro, mas no caso do segundo arco, O Longo Caminho para casa (formado de cinco volumes), a adaptação deixou mais a desejar.
O abuso da “liberdade adaptativa” pode gerar problemas diversos, entre os quais desvios problemáticos no enredo primário ou na própria trama que sustenta o “universo” criativo original; a descaracterização dos personagens e demais criações presentes na linguagem-mãe entre diversos outros. O caminho a ser trilhado por uma adaptação é deveras tortuoso, pois se por um lado ele está à sombra da produção da qual deriva, por outro é forçoso que se sustente “por si só”, pois apresenta linguagem e recursos diferentes que devem servir de escopo para que haja uma relativa autonomia nessa adaptação.
Os quadrinhos que formam o arco O Longo Caminho para casa apresentam determinados problemas por conta de, a meu ver, dois pontos em especial: tomaram liberdades adaptativas muito grandes e descaracterizaram elementos importantes da história original. Notem que não estou falando que devamos atirar as cinco edições (ou o encadernado) no lixo e o renegarmos ao limbo das produções dignas de asco; mas sim que devemos ter em mente que existem problemas pontuais, que, pela própria condição estigmatizada de adaptação, são redimensionados e assumem peso diferente.
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O abuso da “liberdade adaptativa” pode gerar problemas diversos, entre os quais desvios problemáticos no enredo primário ou na própria trama que sustenta o “universo” criativo original; a descaracterização dos personagens e demais criações presentes na linguagem-mãe entre diversos outros. O caminho a ser trilhado por uma adaptação é deveras tortuoso, pois se por um lado ele está à sombra da produção da qual deriva, por outro é forçoso que se sustente “por si só”, pois apresenta linguagem e recursos diferentes que devem servir de escopo para que haja uma relativa autonomia nessa adaptação.
Os quadrinhos que formam o arco O Longo Caminho para casa apresentam determinados problemas por conta de, a meu ver, dois pontos em especial: tomaram liberdades adaptativas muito grandes e descaracterizaram elementos importantes da história original. Notem que não estou falando que devamos atirar as cinco edições (ou o encadernado) no lixo e o renegarmos ao limbo das produções dignas de asco; mas sim que devemos ter em mente que existem problemas pontuais, que, pela própria condição estigmatizada de adaptação, são redimensionados e assumem peso diferente.
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