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A Torre Negra IV: Mago e Vidro (Stephen King)

-Jorge-

mississippi queen
No quarto volume da série imaginada por Stephen King, novos perigos ameaçam o destino de Roland. Mago e Vidro retoma a eletrizante narrativa interrompida em As Terras Devastadas. Depois de enfrentar a terrível ameaça do monotrilho Blaine, o último pistoleiro e seus seguidores desembarcam na cidade de Topeka, no Kansas, e retomam o caminho do Feixe de Luz que conduz à Torre Negra. Roland revela então aos companheiros a história de seu passado, e a trágica perda de seu grande amor de juventude, a bela Susan Delgado.

Fonte: Site da editora http://www.objetiva.com.br/livro_ficha.php?id=390
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Bem, temos aí o quarto volume. Temos algumas informações novas acerca da Torre e do mundo de Roland com as lúminas no final da primeira parte. Fica parecendo que eles já estão dentro da Torre e como algo está desregulado, universos paralelos estão se misturando.

Assim, Topeka do Kansas aparece no mundo de Roland. E naquele universo, em 1986 houve uma pandemia global. A realidade de Roland ainda pode ser o futuro do universo dos outros, havendo alguma continuidade aí.

As referências a O mágico de Oz que já tinham aparecido antes ficam mais marcadas. Temos quatro pessoas na busca da Torre e tínhamos quatro personagens lá: Dorothy e Totó, Homem de Lata, Espantalho e Leão. Se for assim, o Jake é Dorothy? Já que carrega o Totó. Quem são os outros? rs.

Fiquei pensando também no porquê de essa vez a busca de Roland estar dando certo sendo que não tinha dado com Alain e Cuthbert. Tudo começou a mudar quando ele encontrou com Jake no deserto? Mas então foi o Homem de Preto que fez Roland se aproximar da Torre dessa vez?

Acho meio frustrante o fato de a história de Roland já estar meio contada nessa segunda parte... Susan viu a bola de cristal com a bruxa, Roland busca a bola de cristal. Fica parecendo mais uma das enrolações do King =/. Mas vamos ver o que Roland fez com a bola...

Me enganei quanto à história de Roland. Não tinha nada a ver com Édipo e Orestes. Não foi ele quem matou a mãe ou Marten. E parece que não foi o Homem de Preto que matou Susan. Agora está parecendo que foi o próprio Roland...

Lembrar que temos como pano de fundo a ressurreição de Tiquetaque, o Castelo de vidro com o Mágico de Oz esperando e o tal do Rei Rubro que aparece em todo canto agora. A ver o que vai acontecer nas próximas 600 páginas [:roll:] desse volume.
 
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Ahhhh!! Quanta enrolação!

Confesso que tô bem decepcionado com o Sr. King... Se essa é a magnum opus dele, ele não é grande coisa como escritor... O melhor volume até agora foi o primeiro: o mais curto.

Poderia muito bem resumir tudo em umas duzentas páginas. Não posso deixar de pensar que ele escreve esse tanto para alimentar o fã-clube ou a "marca King", como a querer dizer que "King é autor de livros longos" e que "livro longo é livro sério", logo "King é autor sério e não só um autor de livrinhos de terror". Puro marketing. Que porcaria!

Estou ficando em dúvida se Roland e os outros são ou não grandes personagens... =/ E às vezes ele consegue estragar o que está escrevendo com umas metáforas muito toscas (tenho que anotar elas...), mais ou menos como a "mais em pé que peruca de velha com laquê" do Draccon...

Só reconheço que como escritor de cenas de terror ele é ótimo. Adoro elas. Deveria ter se limitado a elas.
 
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Olha, acho que escrever quatro volumes e cerca de 1600 páginas e não explicar direito ou quase nada ou tudo indiretamente do que é a Torre e do universo de Roland foi um abuso com a paciência do leitor, viu? Tô achando que daí pro final (mais 1600 p...) ele não vai explicar é nada... Bela porcaria.

Me parece que foi causado pelo fato de o King não ter um plano para as obras em geral (o que ia em cada volume). Deveria ter havido alguma explicação já no segundo volume...

Dito isso, notei umas incongruências nessa parte final do flashback de Roland.

1. Tinha sido dito que a "bola de cristal" só mostrava ações ruins das pessoas, mas do nada ela mostra que Susan está na cabana esperando Roland. Tornando ela uma presa fácil. =/

2. Roland poderia ter mandado Alain ou Cuthbert para ajudarem Susan enquanto ele terminava com os caminhões-tanque.

3. Do nada Susan encontra Rhea na sua rota de fuga (quando fugia com Olive). Ela não deveria estar na cidade causando o mal? O autor ainda tentou se sair com um "eu [Rhea] vi que você escaparia pela bola e vim aqui".... =/

4. Não foi muito fácil para três moleques de ~15 anos resolverem tudo isso não? Achei um pouco demais.

5. Fora isso não acredito que Roland não voltou lá para matar a tia de Susan e a Rhea.

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Fora as incongruências, dois comentários:

1. Interessante o papel das mulheres religiosas manipuladoras em King. Já tinha falado isso antes (https://www.valinor.com.br/forum/topico/a-torre-negra-o-pistoleiro-stephen-king.154288/#post-2733646), mas aqui apareceu a Rhea manipulando a multidão para o mal. Não ficou muito claro se ela usou magia ou só os discursos e o medo das pessoas. Interessante isso da "deslealdade" (como pensa Susan em certo ponto) das pessoas próximas que se viram tão facilmente contra conhecidos na obra dele.

2. Acabou o Big Brother Mejis da Rhea. Todos foram eliminados. =(
 
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Última rodada de comentários:
1. O livro é de 1996, mas a estética do "castelo de Oz" é toda anos 80, com os arco-íris por todo lado, inclusive no trono. Uma pena não terem adaptado logo em seguida. Teria sido mais um marco de tosquice divertida. Se as adaptações futuras não mantiverem isso vai ser uma grande perda.

2. Acabou que não estava tão errado sobre Roland e a mãe. A ver as implicações futuras disso. Significa que a Rhea ainda está viva e provavelmente vai aparecer ainda?

3. Fiquei pensando sobre quem é quem de Oz ali. O Jake seria a Dorothy que quer voltar pra casa? O Eddie quer a coragem do leão (ele até faz uma imitação)? Odetta é o espantalho e quer inteligência? E Roland quer um coração e seria o Homem de Lata? Será que isso bate?
 
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Voltei! XD

Então... pra mim esse livro foi sensacional, o melhor da série até agora. A parte do passado de Roland é muito envolvente, e fiquei com o coração na mão o tempo todo, sabendo que ia dar merda e todo mundo ia morrer. :(

O personagem que mais me cativou foi o Cuthbert. Inclusive fiquei com vontade de reler os acontecimentos de Gilead que foram expostos nos primeiros livros. Ele faz um contraste muito grande com o Roland, e essa amizade rende uns ótimos momentos, até quando eles se desentendem. Confesso que fiquei no aguardo do relato da morte dele e do Alain, que não veio nesse livro, o que por um lado foi um alívio, me apeguei tanto a estes personagens que não sei se teria preparo psicológico. :P

E enfim, o elemento mais intrigante/importante (na minha opinião) que leva o nome ao título deste volume, o vidro do mago. Basicamente a narrativa central do livro permeia este item... sabemos agora da existência destes artefatos que estão ligados diretamente aos portais e consequentemente à Torre Negra, com poderes maravilhosos e também terríveis. Gostei. Aguardando grandes "papéis" para o objeto que faz sua estreia neste livro e quem sabe os demais!

Bom, foi nesse livro de fato que percebi que comecei a me importar com os personagens. Agora, não acho o Eddie chato, e quero saber tudo o que vai acontecer ao ka-tet atual de Roland. 8O

1. O livro é de 1996, mas a estética do "castelo de Oz" é toda anos 80, com os arco-íris por todo lado, inclusive no trono. Uma pena não terem adaptado logo em seguida. Teria sido mais um marco de tosquice divertida. Se as adaptações futuras não mantiverem isso vai ser uma grande perda.
Isso é verdade hahaha. Confesso que essa parte do castelo eu achei viagem demais, talvez por esse elemento da tosquice mesmo! Acho que não vão arriscar colocar algo assim na série.
2. Acabou que não estava tão errado sobre Roland e a mãe. A ver as implicações futuras disso. Significa que a Rhea ainda está viva e provavelmente vai aparecer ainda?
Fiquei um pouco surpresa até com a revelação da mãe do Roland, nossa, que raiva pela situação! Tô com um sentimentozinho que não só a Rhea volta como ela deve ter uma significância maior relacionada à Torre Negra, mas é só uma impressão. Aliás, falando em vilões... aquele personagem do Tiquetaque vai sumir mesmo? Tipo, acabou completamente a trama dele no castelo de Oz? Se for só isso achei um final meio meh.
3. Fiquei pensando sobre quem é quem de Oz ali. O Jake seria a Dorothy que quer voltar pra casa? O Eddie quer a coragem do leão (ele até faz uma imitação)? Odetta é o espantalho e quer inteligência? E Roland quer um coração e seria o Homem de Lata? Será que isso bate?
Não tenho certeza se isso bate 100%, mas talvez a referência seja essa mesmo, tipo o Roland é o contrário, parece que tinha um coração e agora perdeu. :/
 
Voltei! XD

Então... pra mim esse livro foi sensacional, o melhor da série até agora. A parte do passado de Roland é muito envolvente, e fiquei com o coração na mão o tempo todo, sabendo que ia dar merda e todo mundo ia morrer. :(

O personagem que mais me cativou foi o Cuthbert. Inclusive fiquei com vontade de reler os acontecimentos de Gilead que foram expostos nos primeiros livros. Ele faz um contraste muito grande com o Roland, e essa amizade rende uns ótimos momentos, até quando eles se desentendem. Confesso que fiquei no aguardo do relato da morte dele e do Alain, que não veio nesse livro, o que por um lado foi um alívio, me apeguei tanto a estes personagens que não sei se teria preparo psicológico. :P

E enfim, o elemento mais intrigante/importante (na minha opinião) que leva o nome ao título deste volume, o vidro do mago. Basicamente a narrativa central do livro permeia este item... sabemos agora da existência destes artefatos que estão ligados diretamente aos portais e consequentemente à Torre Negra, com poderes maravilhosos e também terríveis. Gostei. Aguardando grandes "papéis" para o objeto que faz sua estreia neste livro e quem sabe os demais!

Bom, foi nesse livro de fato que percebi que comecei a me importar com os personagens. Agora, não acho o Eddie chato, e quero saber tudo o que vai acontecer ao ka-tet atual de Roland. 8O
:/

@Mireille, concordo com você, para mim esse foi, talvez, o melhor livro da série; e olha que eu já li a série toda.
 

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