Lucas_Deschain
Biblionauta
[align=justify]O pensamento de Karl Marx foi o que mais influenciou o mundo no século XX. A ascensão da União Soviética com a revolução Russa de 1917 é somente um dos marcos que podem ser remetidos, guardando as devidas proporções, a influência do pensamento marxista, e isso sem contar toda a tensão que moldou a política, seja no que tange ao nazismo até a bipolaridade de horizontes ideológicos na assim chamada Guerra Fria. Por esses e outros motivos é que o livro de Juan Goytisolo, A Saga dos Marx, carrega já em seu título, uma pretensão bastante ousada.
O escritor espanhol consegue lidar de maneira bastante interessante com um tema tão complexo e em disputa como esse. O livro se inicia quando um navio cheio de albaneses aporta de maneira atabalhoada em uma praia de grã-finos, fazendo com que os ricaços se encham de asco enquanto os albaneses buscam quaisquer formas de subsistência ou um passaporte para Dallas, lugar semi-mítico que conhecem do célebre seriado televisivo.
Os albaneses fogem dos desdobramentos do regime comunista que não proveu o que eles consideravam ser suas prioridades, tão distorcidas pelo contato com a mass media televisiva ocidental (essa “quase-entidade onipresente” do mundo contemporâneo), por exemplo, que estapafurdiamente apresentava Dallas ou os Estados Unidos como terra da promissão e das oportunidades. De sua sala de estar, refugiado na Inglaterra, quem assiste a esse insólito evento, é o pai do socialismo científico, o próprio Karl Marx![/align]
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O escritor espanhol consegue lidar de maneira bastante interessante com um tema tão complexo e em disputa como esse. O livro se inicia quando um navio cheio de albaneses aporta de maneira atabalhoada em uma praia de grã-finos, fazendo com que os ricaços se encham de asco enquanto os albaneses buscam quaisquer formas de subsistência ou um passaporte para Dallas, lugar semi-mítico que conhecem do célebre seriado televisivo.
Os albaneses fogem dos desdobramentos do regime comunista que não proveu o que eles consideravam ser suas prioridades, tão distorcidas pelo contato com a mass media televisiva ocidental (essa “quase-entidade onipresente” do mundo contemporâneo), por exemplo, que estapafurdiamente apresentava Dallas ou os Estados Unidos como terra da promissão e das oportunidades. De sua sala de estar, refugiado na Inglaterra, quem assiste a esse insólito evento, é o pai do socialismo científico, o próprio Karl Marx![/align]
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