Nunca fui grande conhecedor de Drummond e li esse livro meio desinteressado num primeiro momento. Sabe como é, livros obrigatórios para Fuvest e toda aquela obrigação de ler que só nos faz querer jogar tudo para o alto.
Mas passando a primeira página já não conseguia parar de ler, ficando encantado com todas as 55 poesias que compõe o volume, com destaque para Áporo que me marcou muito pela sutileza do autor de em um poema tratar de três significados distintos para uma mesma paravra:
A primeira corresponde de um inseto, que cava sem alarme perfurando a terra. A segunda estrofe fala da aporia, que corresponde a um problema quase sem solução. A última trata de um tipo de orquídea.
Fiquei abobado e foi por causa desse livro que acabei me interessando pela obra dele.
A Rosa do Povo foi escrita entre 1943 e 1945 e é considerado o primeiro livro maduro de Drummond modernista, onde trabalhou com insistência em um lirismo social que é de um engajamento político chocante para época (vendo que o Brasil estava sobre a ditadura Vargas).
Toda angústia política e social da época está presente nesse livro, incluindo desde situação social vivida na Europa em plena 2º Guerra e do Brasil sobre uma ditadura que pretendia ser a "mãe dos pobres".
Nunca tinha visto alguém fazer poesia política dessa forma antes e por isso A Rosa do Povo virou um dos meus livros de cabeceira.
Mas passando a primeira página já não conseguia parar de ler, ficando encantado com todas as 55 poesias que compõe o volume, com destaque para Áporo que me marcou muito pela sutileza do autor de em um poema tratar de três significados distintos para uma mesma paravra:
A primeira corresponde de um inseto, que cava sem alarme perfurando a terra. A segunda estrofe fala da aporia, que corresponde a um problema quase sem solução. A última trata de um tipo de orquídea.
Fiquei abobado e foi por causa desse livro que acabei me interessando pela obra dele.
A Rosa do Povo foi escrita entre 1943 e 1945 e é considerado o primeiro livro maduro de Drummond modernista, onde trabalhou com insistência em um lirismo social que é de um engajamento político chocante para época (vendo que o Brasil estava sobre a ditadura Vargas).
Toda angústia política e social da época está presente nesse livro, incluindo desde situação social vivida na Europa em plena 2º Guerra e do Brasil sobre uma ditadura que pretendia ser a "mãe dos pobres".
Nunca tinha visto alguém fazer poesia política dessa forma antes e por isso A Rosa do Povo virou um dos meus livros de cabeceira.