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A Rainha do Castelo de Ar (Stieg Larsson)

Anica

Usuário
Boas novas para o pessoal que está acompanhando a série Millennium: o terceiro (e último) livro já está em pré-venda, com lançamento previsto para 12/09/2009.

Na saraiva ainda nem chegou e já está em promoção, 33 reais -> http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/produto.dll/detalhe?pro_id=2661637&ID=C9561CCF7D90803112D0D0442
 
Agora sim eu me arrisco a comprar a série!
Não sabia quando este livro ia ser lançado e aí ficar esperando é dose...
 
Esse terceiro livro da Trilogia Millennium é tão bom quanto o segundo (o melhor fica com o primeiro mesmo). Até metade do livro ele é meio enrolado, como surgem várias frentes para ajudar a Lisbeth, cada vez que alguém conversa repetem-se as mesmas histórias. Um pouco antes do julgamento e o julgamento propriamente são excelentes. Queria muito ver a cena do julgamento no cinema, bem trabalhada é claro. O final é algo que não esperava. Gostaria que a irmã da Lisbeth tivesse aparecido no final, sei lá para quê, mas gostaria de ver essa personagem no finalzinho da história...
 
Anica disse:
Saiu na Gazeta hoje, sobre o livro:


O autor de romances policiais, no momento de concepção de sua obra, tem dois caminhos já conhecidos pelos quais pode apresentar o mistério proposto.

O primeiro consiste em ocultar do leitor até o último momento a peça-chave do seu enigma, geralmente deixando que leitor e protagonista façam a descoberta juntos. Por permitir que que está lendo especule e, portanto, se envolva mais com o livro, esse método é notoriamente mais utilizado.

O segundo, raramente visto na literatura policial, já apresenta os vilões e o mistério antes que o protagonista possa descobrir e, nesse caso, o autor precisa ter certa maestria e originalidade para desenrolar os fatos de maneira que o livro não se torne desinteressante.

É o caso do autor sueco Stieg Larsson (1954-2004) em A Rainha do Castelo de Ar, último volume da trilogia Millennium, lançado este mês pela editora Companhia das Letras. O livro foge não só do formato clássico de literatura policial como também se difere dos outros dois volumes por não ser uma história independente, com começo meio e fim, mas uma continuação lógica do volume anterior, A Me­­nina Que Brincava com Fogo.

Mais do que um enredo original, Larsson tem o mérito da criação de personagens marcantes da literatura policial: o jornalista Mikael Blomkvist, uma mistura da própria personalidade do autor e do investigador-mirim Kalle Blomkvist (o Super Blomkvist, como é chamado no livro), da escritora sueca infanto-juvenil Astrid Lindgren; e Lisbeth Sa­­lan­­der, uma jovem de personalidade forte e socialmente desajustada, mas com virtudes dignas de um Sherlock Hol­­mes do século 21. Seus talentos com nú­­meros, computação, seu poder de observação e sua memória fo ­­tográfica fizeram da personagem um ícone mundial do gênero, sendo ela a verdadeira protagonista da trilogia.

A trama do último volume gi­­ra em torno do grupo denominado A Seção, uma divisão secreta dentro da Säpo (a polícia secreta sueca), que abrigou o dissidente russo Alexander Zalachenko na época da Guerra Fria. Zalachenko, como revelado em A Menina Que Brincava com Fogo, vem a ser pai de Lisbeth Salander e se envolveu com o comércio internacional de prostitutas durante seu asilo na Suécia.

As contravenções de Zala­­chenko culminaram em uma série de crimes endossados pelo Estado contra Salander e, anos depois, no assassinato de um casal de pesquisadores que pretendia realizar uma matéria sobre o assunto para a revista Millennium, de Mikael Blomkvist. Desde o começo do livro, Larsson já revela quem são os membros da Seção e o que eles estão articulando para impedir que a história de Za­­la­­chenko venha a público por meio de Blomkvist.

Essa manobra ousada em nada prejudica o envolvimento do leitor com a obra, mas ainda assim Lars ­­son se precaveu, oferecendo uma história paralela, esta sim, com um mistério a ser desvendado, envolvendo a jornalista Erika Berger, sócia de Mikael, que deixa a revista Millennium para integrar a chefia de um tradicional jornal diário. Essa divisão na trama já havia sido experimentada no primeiro volume, Os Homens Que Não Amavam as Mu­­lheres, no qual Salander e Blomkvist tinham cada um sua própria história antes de se encontrarem e trabalharem juntos.

Ainda assim, o último volume tem seus defeitos. A história to­­mou proporções internacionais e Larsson teve dificuldades para orquestrar tantos personagens secundários (alguns chegam a ser inúteis para o livro) e muitas pontas soltas foram deixadas, como o roubo bilionário de Lis­­ beth Sa­­lander descoberto pela polícia em A Menina Que Brincava Com Fogo, o desaparecimento conveniente de Harriet Vanger, que incorpora o conselho da revista também no segundo volume e a filha de Mikael Blomkvist, que aparece uma vez para nunca mais ressurgir em Os Homens Que Não Amavam as Mulheres. Além disso, o autor se estende em assuntos irrelevantes para a trama por diversas páginas, o mote principal de cada livro demora a ser apresentado e o texto peca por não ser mais enxuto.

Mas não se engane. A Rainha do Castelo de Ar é um romance envolvente do começo ao fim. A narração simples e repleta de ação e reviravoltas é um prato cheio para a indústria cinematográfica sueca, que já lançou a versão ada­pta­da do primeiro volume e já trabalha na continuação.

Com tamanha repercussão, não há dúvidas de que a trilogia Millennium com suas 1,8 mil páginas é de fato um marco da literatura policial, não só por seus personagens e tramas bem boladas, mas acima de tudo por ser um apanhado, ainda que em forma de ficção, das convicções de Stieg Larsson en­­quanto jornalista.

O autor, antes de sua misteriosa morte em 2004, foi um ferrenho ativista político de esquerda, de­­nunciou grupos extremistas em sua revista Expo e foi um ardente defensor dos direitos humanos. Nesse sentido, inserir uma personagem como Lisbeth Salander em uma história sobre os crimes cometidos contra as mulheres parece ser uma boa maneira de levar sua causa para o mundo. GGG1/2

Serviço

A Rainha do Castelo de Ar (último volume da trilogia Millennium), de Stieg Larsson. Companhia das Letras, 688 págs., R$ 42,50.

Katrina Galad disse:
Ao pessoal que já leu:

Recomendam o livro? Estou curiosa sobre a série, mas temerosa em gastar dinheiro adquirindo os livros (e nenhum amigo meu os tem para me emprestar)...

Ramalokion disse:
Esse 3º volume ainda não li (tá aqui esperando pra ser lido) mas sobre os outros 2 vc acha tópicos (olha em baixo da página em "Tópicos Similares") com nossas opniões.

Katrina Galad disse:
Valeu Rama, mas por enquanto vou ficar só na vontade mesmo. Como a estante ainda está cheia de livros que ainda não li, só compro os livros da série se der um surto de promoções nas livrarias...

Ramalokion disse:
Kat

no Submarino e na Saraiva está em promoção a trilogia toda!

Anica disse:
alguém já leu? to querendo saber se vale a pena importar pela amazon ou se posso esperar um tico até chegar o em inglês na saraiva :pipoca:

Pips disse:
Anica, acho que sua decepção quanto a serie por causa do segundo livro talvez suma depois do terceiro. Aparentemente a trilogia realmente funciona como uma. A rede personagens amplia cada vez mais, mais mistério, mais mortes, mais revelações. Até o tal do Zala está melhor nesse volume.

Ele é meio enrolado como o outro, mas, por enquanto, vale bem a pena o que acontece, ainda mais com todas as reviravoltas na vida de cada personagem e do maior destaque pro Mikael.

Pips disse:
A terceira parte da trilogia Millenium, A Rainha do Castelo de Ar, começa exatamente onde o anterior, A Menina que Brincava com Fogo, termina. Temos que recapitular para não nos perdermos: um triplo assassinato acontece e todas as suspeitas caem sobre Lisbeth Salander, que resolve sumir por um tempo e deixar o jornalista Mikael Blowkvist de cabelos em pés para resolver esse mistério (retribuindo o fato dela ter salvo sua vida dois anos antes) que nos revelará muito mais sobre o passado da jovem Hacker.

Nesse exemplar, Stieg Larsson dá razão aos inúmeros personagens que apareceram no segundo exemplar da série e não apenas isso, deixa o mistério mal desenvolvido anteriormente em uma cadeia de reviravoltas que mudará a vida de muitas pessoas além de seus protagonistas. A rede personagens amplia cada vez mais, mais mistério, mais mortes, mais revelações.

Patricia Guerra disse:
Aiii eu adorei os três livros!! E amei o terceiro tb!! Só fiquei triste de saber que a história teria continuação, se o autor não tivesse morrido...
Ele pretendia ir bem além dos três volumes... Pena que não deixou nenhum rascunho nem nada, mas quem prestar atenção... notará que o final é escrito com uma cara de quem logo teria continuação...
Eu aconselho o livro... é uma leituraa bem envolvente!

Aielicram disse:
Assim como o segundo livro, esse é um pouco enrolado também. Como vários personagens se unem para ajudar Lisbeth, cada vez que um deles se incorpora ao grupo, ou um grupo encontra-se com outro, a história é repetida novamente. Achei o começo cansativo, não saía do lugar...

O julgamento da Lisbeth é o melhor que tem no livro, gostaria de ver essa cena bem trabalhada no cinema.

Também senti falta de alguns personagens que sumiram sem deixar vestígios. Mas um personagem que gostaria que aparecesse era a irmã da Lisbeth, ele é citada, mas ninguém sabe onde ela está e talz. Até pensei que no final (e quem leu sabe do que estou falando) era ela.

O primeiro livro é excelente, o segundo e o terceiro são bons. Mas como é uma trilogia, o autor nos leva a querer saber o final, por mais esperado que seja. Mas quem ainda não leu e tem intenção, lê. Apesar da enrolação em determinadas partes é uma história boa.

junparkbr disse:
Terminei ontem de ler o terceiro livro, depois de um enrolado segundo livro, que sinceramente me arrastei para terminar, o terceiro para meu alívio foi bem bacana, a princípio não curti muito o aparecimento de mais personagens novos e sinceramente muito deles podiam ser descartados, e senti a ausência de alguns personagens como a filha do Blomkvist e da Harriet Vanger (que teve uma participação pequena no segundo volume),mas é muito mais dinâmico que o segundo, que me lembrou muitos filmes de espionagem e conspiração, e um final satisfatório que deu um gostinho de quero mais.
 
A terceira parte da trilogia Millenium, A rainha do castelo de ar, começa exatamente onde o anterior, A menina que brincava com fogo, termina. Temos que recapitular para não nos perdermos: um triplo assassinato acontece e todas as suspeitas caem sobre Lisbeth Salander, que resolve sumir por um tempo e deixar o jornalista Mikael Blowkvist de cabelos em pés para resolver esse mistério (retribuindo o fato dela ter salvo sua vida dois anos antes) que nos revelará muito mais sobre o passado da jovem Hacker.

Nesse exemplar, Stieg Larsson dá razão aos inúmeros personagens que apareceram no segundo exemplar da série e não apenas isso, deixa o mistério mal desenvolvido anteriormente em uma cadeia de reviravoltas que mudará a vida de muitas pessoas além de seus protagonistas. A rede personagens amplia cada vez mais, mais mistério, mais mortes, mais revelações.

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agora sim já vi todos.

 
Última edição por um moderador:
[align=justify]Acabei de ler o terceiro agora a tarde, e colocaria ele como o segundo melhor da trilogia. O primeiro parece ser insuperável pela extensão da história e todo o background da família Vanger e de Wenneström, mas a trama que começa no segundo e encontra seu desfecho no terceiro livro é estupenda.

Conforme foi dito, o julgamento de Lisbeth é a melhor parte do livro, mas concordo que toda a trama montada em torno de Zalachenko em nível internacional, com espionagem, segredos de Estado e teoria da conspiração conseguiram se sustentar de forma magnífica. Conforme os problemas foram se acumulando e a trama foi aglutinando mais e mais elementos achei que ela não conseguiria desenredar tudo, mas Larsson manteve o nível de resolução de modo a conseguir abarcar a maioria do que tinha posto no livro.[/align]

[align=justify]Somente duas coisas que achei que teria mais peso:
1. toda a situação envolvendo os hackers amigos de Lisbeth. OK, eles ajudaram bagarai na resolução do caso dela e nas investigações, mas aquela conversa que eles tiveram sobre botar pra quebrar se quisessem e fazer um caos na Suécia eles podiam...sinceramente, achei que eles realmente iam instaurar o caos e tal.
2. Camilla Salander, achei que ela teria um papel reservado na trama[/align]
 
Rodrigo Lattuada disse:
Nossa, eu achei a parte do julgamento pra lá de péssima.

Ué, porque cara?

E deixa eu fazer uma pergunta que me passou batido, mas que estava pensando agora: qual o sentido do título do livro? Não consegui entender ele.
 
Não sei, eu lembro que eu chegava a revirar os olhos com os textos dos personagens e com aquela condução J-K-Rowliana da cena. Achei quase amadora.
 
Significado do Título...

Essa é uma boa pergunta! Consegui sacar o significado dos 2 primeiros mas deste terceiro até agora não entendi também...

alguém tem alguma idéia??
 
em inglês o título me parece mais louco ainda. se alguém que leu os livros ou algo sobre eles souber explicar a escolha do título (tanto em português quanto em inglês), ficaria feliz.
 
O título em sueco é algo como "O castelo de ar que explodiu". Luftslott (castelo feito de ar) é, creio eu, um castelo de cartas. Então seria um Castelo de Cartas Que Explodiu. Todavia, a questão do castelo de ar (ou cartas) é que ele explodiu.
 
jizuis, que loucura esse negócio de tradução. e The Girl Who Kicked the Hornet's Nest? A guria que chutou o vespeiro? o_O
 
Licença poética. Afinal o título no original é "simbólico" também. Acho que eles queriam dizer algo como: a menina que botou tudo para f****
 
faz sentido msmo!!

O que quero mesmo agora é ver os filmes da Trilogia....

Como será que a parte onde ela é enterrada vivia.....
 

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