Meia Palavra
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O objetivo da eternidade é buscar sua autoafirmação na memória, e o objetivo da memória é o de existir sem a busca incessante da eternidade. Proust digladiava-se numa busca constante a um tempo perdido, um tempo passado, escrito, dito, etc etc. Joyce revivia as chagas de seu passado a partir de personagens autobiográficos, bem como a partir de esboços e pedaços que ele fazia questão em entregar a seus personagens distintos. Com o mais famoso caçador de borboletas de todos os tempos, tal afirmativa não poderia ser diferente.
Dono de um estilo mágico e único, Nabokov conseguia criar frases multidimensionais, donas duma complexidade monstruosa, ramificando-se como se fossem árvores, causando o caos do outro lado da mente do leitor com o simples bater de asas de uma borboleta. A teoria do caos é, afinal, o que Nabokov cansava de repetir em seus escritos. Este caos irônico e estilístico, refinado a um ponto que companhias de petróleo invejariam, atinge a obra de Nabokov em sua essência, espalhando-se, logo após, para todo o conjunto estrutural literário.
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Dono de um estilo mágico e único, Nabokov conseguia criar frases multidimensionais, donas duma complexidade monstruosa, ramificando-se como se fossem árvores, causando o caos do outro lado da mente do leitor com o simples bater de asas de uma borboleta. A teoria do caos é, afinal, o que Nabokov cansava de repetir em seus escritos. Este caos irônico e estilístico, refinado a um ponto que companhias de petróleo invejariam, atinge a obra de Nabokov em sua essência, espalhando-se, logo após, para todo o conjunto estrutural literário.
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