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A Pedra Fundamental - D&D 3.5 - O Jogo

Al Dimeneira

Dungeon Master
A pedra fundamental

Após resgatar a menina Celina das garras do feiticeiro Balsaag os aventureiros ficaram sabendo que há alguma coisa errada acontecendo ao norte e que grandes contingentes de soldados estão sendo convocados para rumar naquela direção. Eles partem então rumo a cidade de Larene para encontar Darion, comandante da milícia local, que estava precisando de um grupo de mercenários para realizar algumas missões especiais.

Larene é uma pequena vila com aproximadamente 1000 habitantes, a cidade foi construída dentro dos muros de uma antiga fortaleza cuja história se perdeu no tempo. Apesar da idade, a muralha que cerca a cidade é um trabalho de excelente qualidade e fornece uma ótima defesa a seus moradores. A posição da cidade também é estratégica: Larene fica no topo de uma colina a sudeste da floresta do inverno remoto, do alto de seus muros é possível observar muitos quilômetros de planícies ao redor da cidade.






Assim que os aventureiros chegaram nos arredores de Larene, perceberam um grande agrupamento de tropas na cidade e se comenta nas ruas que haverá guerra. O grupo não teve nenhuma dificuldade para chegar ao QG da milícia onde encontraram o comandante Darion reunido com duas outras pessoas.

O comandante Darion é um humano alto e forte de meia-idade. Seu gabinete é austero e prima mais pela funcionalidade do que pelo luxo. Ele pede para os aventureiros se sentarem e fala para o grupo:

"- Sou o comandante Darion, e estes são Wardinok Akrabeth e Robin McDurrough. Assim como vocês, eles vieram atendendo ao meu chamado por ajuda. Deixe-me explicar o que esta acontecendo: Há quatro dias nós soubemos de ataques nos povoados de Lebremora e Ailean, ontem houve um massacre na vila de Sianquir. Enviei uma unidade de reconhecimento para seguir a tribo de orcs que cometeu tal barbaridade e parece que esse tal Balsaag está por trás dos ataques. Provavelmente essa tribo irá se juntar a um efetivo maior que também se dirige para o norte e que atacou outras vilas em seu caminho."

"- Por esta razão o Condestável decidiu enviar mensageiros às aldeias e povoados da região convocando todos os moradores para que venham se refugiar dentro de nossas muralhas. As pessoas estão chegando de todos os lugares. Acreditamos que juntos aqui teremos mais chances de sobreviver neste período de incertezas."

"- Acontece porem, que o mensageiro que enviamos ao povoado de Ossington não retornou, e também ninguém deste povoado veio buscar proteção em nossa cidade. Ossington é um dos povoados mais distantes desta região, fica no interior da floresta do inverno remoto, a dois dias de viagem daqui. Alem dos habitantes do povoado, existe também um Lugarejo habitado por elfos selvagens em algum lugar próximo a Ossington. Nós os chamamos de Grugach e, apesar de viverem isoladamente, gostaríamos de oferecer refúgio a eles também. O caminho não é muito usado e portanto não deve estar em boas condições. Temo que algo ruim possa ter acontecido naquela floresta, por esta razão precisamos de um grupo que vá até Ossington descubra o que aconteceu e traga os sobreviventes em segurança até Larene. O que vocês me dizem?"
 
Última edição:
Sou Jonathan - The Whisper of God, sigo ao deus Pelor, ajudei seu irmao Sr. Cerion na captura de sua filha e ao devolve-la nos informou dos contecimentos e viemos aqui para ajuda-lo, escolha o local mais necessitado e nos resgataremos os possiveis sobreviventes, não viemos exclusivamente pelo dinheiro, viemos pelo amor ao proximo.

Pode contar comigo para qualquer missão Sr. Darion.

Nós ja encontramos Balsag em nossa outra missão, creio que ele esta por traz de tudo isso, não o tememos, estamos pronto para enfrenta-lo de frente, coragem é uma virtude que não nos falta.
 
Última edição:
"Nib se ergue, fazendo pose, e diz teatralmente: 'Nosso coração nos trouxe até aqui na hora certa, ao que parece. Nosso coração nos guia em direção à aventura, e não podemos deixar que inocentes morram. Se pudermos lucrar com isso, tanto melhor. Não falharemos nessa missão. Temos o arco de Alanian das Florestas, a natureza que dá forças a Gorpo, e a força de Pellor em seu seguidor Jonathan. Quanto a mim, sinto dizer que não sou um guerreiro. Um espião, sabotador, mensageiro, sim; mas não um combatente. Artista, compositor, músico, certamente; mas jamais um lutador. Viajante, andarilho, aventureiro, sem dúvidas; mas nem em sonhos um soldado. Arauto, explorador, diplomata, talvez; professor, linguista, mercador, pirata, saqueador, guia, colecionador de histórias, contador de lendas. Só não sou um guerreiro. Assim, gostaria de humildemente perguntar ao senhor se posso fazer parte deste grupo, ou se você não veria uso para alguém tão desprovido de habilidades como eu.' Dizendo isso, ele se senta, com expressão despreocupada mas rindo-se por dentro."
 
Alanian observando Nib e Jonathan falar e um pensamento fixo o mantinha atento aos argumentos dos seus companheiros. E tomando a palavra ele diz:
Tenho certeza que todos temos especialidades únicas que servirão para a conclusão desta nova missão e como meu companheiro Jonathan dissera, viemos aqui para ajudar. Por isso, diga o que devemos fazer e tentaremos ao máximo resolver!
 
Última edição:
Não seja modesto meu caro Nib, acredito em sua força e inteligência e sei que você tem tanta capacidade quanto qualquer um de nós aqui, se não até mais! Acredito em si mesmo e você verá o que é capaz de fazer!!!

Alanian pelo pouco que conhece de Nib, tenta usar um estímulo que faça Nib acreditar mais em suas habilidades e se sentir mais útil ao grupo.
 
Gorpo que já tinha flagrado uam ação suspeita de Nib sorri ao ouvir as palavras do bardo e logo em seguida fala:

Teho certeza que você é plenamente capaz de enfrentar qualquer desafio nib...e você abe disso... .

Virando-se para Darion o druída faz um comprimento e fala:

Comandante Darion, sou Gorpo o Drúida, essa é viper minha serpente companheira que sem duvida assim como os demais foi de grande importância para socorrer a menina celina, quanto a mim, estou totalmente a disposição para ir até Ossington, e sabendo que lá existe uma floresta fiquei ainda mais disposto, a floresta é meu lar, as plantas e os animais me ajudam e tenho ceteza que encontraremos e socorerremos essas pessoas, traremos elas em segurança. É uma promessa.
 
O comandante Darion ouve o discurso de Nib e responde ao bardo:

"-Já lutei muitas batalhas meu amigo, e posso garantir que uma pessoa eloqüente e com vossa vasta experiência pode ser muito útil a qualquer grupo. Guarde bem minhas palavras: Saber decidir pode ser muito mais difícil e muito mais importante do que saber empunhar uma espada. E se procura por riquezas, acho que um bom aventureiro como você pode lucrar muito numa missão como essa, veja isso:"

O comandante Darion puxou de seu cinto uma adaga e mostrou a Nib. A arma emitia uma leve luz azulada (típica das armas magicas), ela também possuía algumas runas gravadas em baixo relevo na lamina.

"- Esta arma possui a marca do lendário Durguedim - O Negro. Tragam os sobreviventes de Ossington e lhes darei esta adaga como recompensa. Agora vamos aos detalhes:"

Darion apanha um mapa e abre sobre a mesa:

"- Este mapa mostra o caminho para Ossington, são dois dias de viagem a cavalo. Depois que chegarem a floresta densa não tem como errar, afinal só existe uma estrada até lá. Alem do mapa, vou fornecer para todos os seis uma semana de rações de viagem, isso deve ser suficiente para cumprir a missão. Mais alguma pergunta?"

Off: A adaga é uma adaga +1 (mágica) e o mapa é aquele que está no primeiro post do topico. Assim que se esgotarem as perguntas vou levar os Pjs até Ossington.
 
Última edição:
Alanian pensa um pouco e diz:

Eu tenho uma pergunta... você disse que nos entregaria esta adaga caso trouxéssemos os sobreviventes, mas... e se todos estiverem mortos? devemos mesmo assim trazê-los? Não estou sendo pessimista, mas acho que devemos também pensar nesta possibilidade. Eu gostaria que não houvesse essa péssima opção pois é inevitável pensar nela, não concorda senhor Darion?
 
"- Neste caso meu jovem, esta missão terá sido uma lamentável perda de tempo, e sinceramente: Eu prefiro não pensar nisso."

Darion apoia os dois punhos cerrados sobre a mesa e fica calado durante alguns instantes olhando para a adaga, depois fala:

"- Se não houverem sobreviventes, retornem imediatamente a Larene, pois aqui estamos com problemas at
é o pescoço e precisamos de toda ajuda possível."
 
Gorpo indaga:

Senhor Darion, esses elfos selvagens podem se tornar agressivos contra nós? há esse risco, nesse caso tentaremos negociar a paz e se não houver jeito teremos que mata-los, para proteger nossas proprias vidas.
 
Darion fica assustado com a frieza com a qual Gorpo fala sobre matar os Elfos selvagens e responde:

“- Até onde sabemos meu caro druida, estes elfos são nossos amigos. Eles sempre viveram em paz com o povo de Ossington, apesar de preferir uma vida isolada em harmonia com a floresta. Por esta razão queremos oferecer abrigo a eles também. Acredito que são o tipo de gente com quem um druida se daria muito bem.”

“- Povo de Ossington indicará o caminho até o acampamento dos Grugach. Se não houver ninguém vivo em Ossington, não percam seu tempo procurando pelos elfos: retornem imediatamente a Larene.”
 
Última edição por um moderador:
Gorpo retruca.

Não conheço esses seres e desculpe a frieza mas, quando se referir a arriscar minha vida eu mataria até um anjo bondoso se fosse necessário.
 
Jonathan se coloca a frente e diz: "Creio que não há mais duvidas" pega o mapa e se direciona a porta dizendo "Voltaremos em breve Sr. Darion" Porem, para no caminho a porta, vira-se a Darion indagando: "A proposito, como traremos os sobreviventes? Tem alguma carruagem ou cavalos sobresalentes a nos emprestar? Creio que eles estarão muito cansados e sem forças, pois devem estar lutando a dias contra os invasores, alem desse fator, com a carruagem voltaremos mais rápido, podendo ajudar em outros locais"
 
Última edição:
"- O povoado tinha cerca de 40 pessoas, não tenho ideia de quantas ainda vivem nem de sua situação atual, mas sua preocupação e pertinente Jonathan. Levem uma carroça grande, o suficiente para trazer umas 20 pessoas, sei que pode não ser o ideal mas infelizmente não posso lhes ceder mais do que isso."
 
"Nib, que executou com sucesso seu pequeno show, aguardava calado. 'Bem, parece que está tudo resolvido, a menos que nossos amigos não tenham feito todos os preparativos. Por mim, partimos imediatamente.' Com todo o ouro em sua algibeira, Nib se sente confiante. Afinal, a aventura atual promete ser menos arriscada. Claro que podem haver complicações, mas acima da terra é mais fácil fugir, e até segunda ordem a única dificuldade é ir até o local; nada de enigmas ou calabouços."
 
Jonathan agradece a Cerion com um aceno na cabeça (positivo) e sai da sala em direção ao estabulo para que pudesse pegar a carruagem, coloca seu cavalo na carruagem e parte para o povoado em perigo. (Claro que sempre esperando todos, quem não tiver cavalo, vai comigo na carruagem)
 
E assim o grupo deixou o QG da milícia carregando suprimentos para uma semana. Passaram a noite nos dormitórios improvisados para receber os refugiados das aldeias da região e partiram na manhã seguinte rumo a Ossington.

Alanian e Gorpo seguiam em suas montarias enquanto os outros iam na carroça que era puxada pelos cavalos de Jonathan e Wardinok. Durante um dia inteiro viajaram por planícies cultivadas em direção noroeste entre campos semeados onde o trigo começava a brotar.

Acamparam durante a noite e seguiram viagem assim que os primeiros raios de sol pintaram de dourado os campos ao redor. Prosseguiram viajando e, quando o sol já ia alto no céu, avistaram a floresta do inverno remoto, a principio parecia uma floresta como outra qualquer, mas a medida que as horas iam passando e a estrada ia penetrando cada vez mais fundo na floresta algumas mudanças foram se fazendo notar: o som de pássaros e pequenos animais que enchiam a floresta de vida estava ficando cada vez mais raro, e a distancia entre as árvores era cada vez menor. A arvores estavam cada vez mais próximas umas das outras, suas copas se mesclavam lá no alto tornando impossível para a luz do sol atingir o chão.

Esta parte da floresta do inverno remoto era conhecida como “A Floresta Densa”. Qualquer aventureiro que saísse da estrada para caminhar por entre as árvores só conseguiria se deslocar com ¼ do seu deslocamento normal, e sua visão seria prejudicada pela eterna iluminação de penumbra.

Após horas caminhando, o silêncio na floresta era total. Os companheiros começaram a se preocupar pois aquilo não parecia natural, não sabiam a que distância estavam de Ossington e em algumas horas iria escurecer. A estrada fazia muitas curvas e as árvores eram altas de forma que o grupo nunca conseguia enxergar mais do que 100 ou 200 metros à frente.

Lá pelas 4 horas da tarde o silêncio perturbador da viagem foi quebrado por um grito de mulher vindo de algum lugar após a próxima curva da estrada.

Off: Rolem a iniciativa dos Pjs. Lyvio, informe no tópico extra-jogo quais as magias você preparou para este dia.

Iniciativa do mestre: [roll0]
 

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