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A Pedra Fundamental - D&D 3.5 - O Jogo

Gorpo faz uma expressão em acordo com Wardinock e reforça:

-Temos que decidir em grupo Jonathan, afinal conseguimos isso juntos.
 
Alanian olha para aquela cena onde o clérigo literalmente toma o objeto "cajado" das mãos do mago causando um desespero profundo ao bardo quando menciona que irá destruí-lo. Aquilo em um grupo normal seria decidido por meio de votação ou qualquer outra coisa, mas o fato do grupo ter uma variação excêntrica em termos de valores e condutas, era óbvio os diferentes pontos de vistas.
De súbita, o ranger esboçou um sorriso de canto que logo se transformara em uma gargalhado estrondosa que ecoou pelos quatro cantos da sala.
 
Jonathan vira para o grupo com uma expressão rude, tal qual nunca o viram desta maneira, suas sobrancelhas se franziam e seu rosto transmitia uma ira incontrolável, então puxa de seu bolso o colar do guerreiro fantasma e mostra ao grupo esticando seu braço em direção a todos na altura de seu peito e ao falar gesticula o colar transmitindo seu sentimento no movimento, então diz, vocês querem que este cetro propague mal a mais quantos? Aquele fantasma era um seguidor da Luz, venerava o meu deus e provavelmente o dono deste cajado foi o causador de tal atrocidade, quem o comprar o utilizará com intenções maléficas, não posso deixar isto acontecer.

Sou a favor da democracia, mas neste caso, não sera uma decisão democrática.
 
Última edição:
Gorpo respira fundo e fala:

-Jonathan, o que você prefere? quebrar esse cajado, ou lucrar algum dinheiro com ele para que possamos nos equipar melhor para combatermos o mal? Veja bem, podemos vender esse cajado e denúnciar quem comprou, não dizendo que nós tinhamos vendido, mas como uma simple denúncia da pratica do mal, serão a palavra de heróis contra alguém suspeito...
 
Última edição:
Ao escutar a pergunta de Gorpo, Jonathan responde grosseiramente, Nenhum dinheiro no mundo pagará o que este cajado pode causar, prefiro ter de lutar desarmado ao ter que me equipar para vencer o comprador desta maldição, e me surpreende muito esta sua idéia de denunciar o comprador, pensei que você era um guerreiro com honra e esta atitude é de um traidor, não sou um mercenário, luto pela verdade e justiça.
 
Última edição:
Wardinok revira os olhos e coloca as mãos nos ombros de ambos: "Vamos nos acalmar, certo? Não é digno de Pelor que você, Jonathan, comporte-se como uma criança mimada, que quando não tem o que quer, tem um ataque de histeria. Resolvamos este caso com calma, sem alvoroço, como seres civilizados que somos. Vocês me causam séria vergonha ao comportarem-se como goblins disputando um naco de carne."
Dizendo isso, ele olha para os dois de forma significativa, e depois ao redor, como que a indicar que este não era o lugar apropriado para terem esta discussão, que deveriam fazê-lo em ambiente privado.
 
"Nib tem uma idéia, de lampejo. Ele se dirije ao clérigo com veemência e expressividade, embora esteja sussurrando enquanto fala:
'Acalme-se, Jonathan! Mal muito maior pode vir de sua precipitação do que você imagina.'
Ele espera o clérigo se acalmar um pouco antes de continuar. Ele sente-se um pouco culpado, mas ignora completamente o sentimento; ele também não está propriamente mentindo.
'Você já parou para pensar no que pode ocorrer caso você simplesmente quebre este cajado? Já ouvi de cajados que, ao serem destruídos, criam verdadeiras catástrofes. Não sei se isto se aplicaria a este cajado, mas qualquer mente maligna provavelmente gostaria em particular deste efeito. Uma armadilha, é o que estou dizendo. Se eu fosse um gênio do mal, eu certamente acharia particularmente divertido - cruel, o que imagino que deva ser divertido para um gênio do mal - se alguém, ao tentar destruir o meu cajado e fazer algum bem para o mundo, acabasse fazendo alguma coisa de ruim. Sem contar a chance de me vingar de alguém que fizesse isso, ou mesmo proteger meu artefato maligno.'
Ele para para respirar. 'Está claro que alguém puro e inocente como você não poderia imaginar tão bem como um gênio do mal, então saiba que não o culpamos. No entanto, reflita: o que o mal presente neste cajado pode fazer, caso você tente destruí-lo? Eu pergunto aos magos aqui presentes, o que ocorre com o poder mágico imbuído em um cajado quando ele é destruído?'
Sem dar tempo para que eles respondam, ele continua, se divertindo um bocado agora que está exatamente em sua área de especialidade:
'Reflita ainda neste aspecto: ninguém nesta cidade deve saber que possuímos tal artefato maligno. Nosso amigo disse que não quer que o relacionem com ele. Se um item desses for destruído bem em sua casa, não creio que seria fácil disfarçar isso. Além do mais, tente provar depois que nós não usamos o cajado, e que tínhamos a melhor das intenções... alguns de seus colegas eclesiásticos são bem radicais, sabe. Se eles vissem todos nós reunidos em torno de um item maligno destruído, iriam nos prender sem fazer perguntas e dar graças por o cajado ter se quebrado antes que tivéssemos podido utilizá-lo. Quebrar um artefato não é o ato mais silencioso possível. Limpar a bagunça depois também pode não ser trivial. E o que você está fazendo que ainda não escondeu isso? Vamos!'
Ele termina, com as mãos atrás das costas e o ar conclusivo que os colegas já se acostumaram a ver:
'Não vejo ainda por que desconsiderar a sugestão de nosso amigo Gorpo de que este cajado pode trazer ainda algum bem ao mundo. Como ele disse e você pareceu não entender, o cajado pode ser uma forma segura de identificar indivíduos suspeitos. Disfaçados, mostremos a alguém de quem suspeitamos o cajado, e façamos uma oferta irresistível por ele; pela reação da pessoa, podemos saber com certeza se ela é culpada ou não. Claro, é arriscado e teria de ser feito em segredo, mas é uma possibilidade.
Ou então, poderíamos fazer o óbvio: nos apresentar em um templo, dizer que encontramos no tesouro de um vilão que matamo um artefato que temos certeza que é maligno, torcer para que confiem na nossa sinceridade, entregar o cajado para eles e deixar que pessoas competentes lidem com o problema de destruir o cajado. Isso mostraria nossas boas intenções, e seríamos louvados por nossa atitude correta e por termos matado o mago que usava isso. Talvez eles até nos dêem uma recompensa, tanto por nosso esforço como para incentivar que as pessoas sempre façam o que é certo. Para alguém de moral dúbia, é bem mais fácil resistir a uma tentação maligna se ela não é muito mais lucrativa que a conduta correta.'

Ele termina seu exaustivo discurso, sentando-se e olhando para Jonathan, esperando sua reação."
 
Gorpo coça a cabeça ao ser acusado de traidor por Jonathan e completa o que i Nib falou:

-Diga-me você, Jonathan, trair pessoas malignas é uma atitude digna de traidor? ou é uma atitude digna da pratica do bem?. Estamos aqui para destruir o mal, e como o Nib falou, essa era a minha intenção, descobrir possiveis suspeitos, e prendê-los, fazendo assim um bem, apartir de im objeto mal. Mas, se essa sugestão não for aceita, creio que entregar a autoridades eclesiásticas e torcaer para que eles confiem em nós, é aí que você entra, Clérigos dificilmente desconfiam de Clérigos, ainda mais você com o Símbolo de Pelor estampado em seu peito. Ou seja, entregariamos a eles e eles se encarregariam de destruir e quam sabe, ganharíamos uma recompensa por isso, afinal, nenhuma criatura maligna entregaria uma arma poderosa e util para eles para ser destruída. Não concorda?


Encerra Gorpo fazendo um sinal com a cabeça e franzindo a sobrancelha no intuito de que ele pensasse bem no que iríamos fazer.
 
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Jonathan estava muito nervoso, mas ja estava se acalmando devido a conversa com seus companheiros, porem tantas pessoas falando junto e danto tantas ideias ja estava deixando ele confuso e não conseguia decidir o que faria, mas ele conseguiu se concentrar e analisar todas as opções dadas e finalmente depois de alguns minutos quieto olhando para o vazio decide por uma:

"Agora estou mais calmo e das as opções disponíveis, aceito a alternativa de levarmos a um templo sagrado para sua completa destruição ou aprisionamento do mesmo, aceito isto não pelo dinheiro que possamos ganhar (fala em um tom de desprezo pelo dinheiro) e sim pelo simples fato de que eles saberão melhor do que nos, o que fazer com este artefato e como trata-lo. Porem apenas sobre uma condição, este cetro fica em meu poder!" Ao termino da fala ele embrulha o cetro para que fique bem escondido e guarda em sua mochila.

"Pois bem, vamos ao templo da cidade para lhe entregarmos"
 
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Alanian que, observando que o desenrolar da discurssão tomava um rumo já previsto pelo ranger desde que começara a gargalhar. Depois de muitos argumentos, Nib conseguira dobrar um sarcerdote de maneira coerente e ajudado por Wardinok e Gorpo, encontraram um consenso comum para o destino do cajado.
O ranger que parara de rir, percebendo que os ânimos haviam se acalmados decidiu pela primeira vez expôr seu ponto de vista com relação ao assunto, ele força uma tosse e quando percebe a atenção do grupo começa a falar:

Não seja precipitado, Jonathan! O que o faz pensar que será visto como um salvador pelos os sacerdotes deste lugar? Acha mesmo que eles, que não te conhecem de lugar nenhum e que somente tem a palavra de um comandante de que você é um herói, iriam acreditar em suas palavras quando entregar este item? Lembresse que este lugar não é mais uma cidade, ela se tornou uma base militar e por isso não tem tanta capacidade para ir contra um item deste e o que parece certo para você, entretanto pode ser interpretado de maneira totalmente diferente da que você imagina!

Alanian dizia cada palavras com uma expressão séria, não havia graça em suas palavras e isso era refletido para todos no local e continua seu discurso.

Eu acho muito mais prudente você contactar um sacerdote de sua confiança, podendo ser até alguém do seu monastério! Assim evitaria a possível "confusão" de nos acharem mentirosos e enganadores. Vamos procurar o comandante Darion e perguntá-lo se ele usa algum meio de comunicação animal para entregar cartas a outras localidades!

O ranger finaliza seu ponto de vista que mostrava ser a ação mais prudente a ser feita em primeiro lugar, pois não havia necessidade de pressa com relação ao destino do cajado e evitando que o grupo tenha uma desagradável surpresa!
 
Jonathan escutava atentamente as palavras de Alanian então se pronunciou:

"Você tem um ponto de razão, nestas terras em guerra, não podemos saber quem esta ao nosso lado ou contra nos, então irei para o monastério que fui criado, meu mentor saberá como proceder da melhor forma possível."

Ao dizer isso ele olha nos olhos de cada um do grupo e diz: "Então amigos, vou partir nesta missão o mais rápido possível, alguem pode sentir o poder deste cetro e tentar pega-lo de nós, o monastério fica perto daqui, creio que demorarei poucos dias para chegar la, em seguida retorno a Selalonga para seguirmos os planos do Comandante Darion"
 
"A idéia de Jonathan de ir sozinho levar o cajado até seu monastério frustra um pouco as esperanças de Nib. O sacerdote certamente não iria sugerir a idéia da recompensa, e era até mesmo capaz de recusar caso oferecida! No entanto, ele não ousa se opor, por medo de ofender o clérigo novamente. Além disso, de certa forma Alanian está correto; entregar o cajado aqui não seria tão seguro. Mesmo assim...
'Não sei se tal precaução seria necessária. Eu havia pensado em enviarmos uma carta ao prior do templo, dizendo com toda a humildade e honestidade que nós matamos um mago terrível e encontramos em meio a suas posses um objeto que temos certeza ser de grande malignidade e malevolência, que estamos apavorados e gostaríamos imensamente que eles nos auxiliassem a dar um fim definitivo ao item. Pedimos que eles determinem um lugar seguro para nos encontrarmos, pois não ousamos levar um artefato profano a uma igreja sagrada e abençoada, e chegamos lá com o cajado embrulhado em um pano para que não tenhamos que tocar nele diretamente e guardado bem seguro e escondido. Fingimos estar morrendo de preocupação e dúvida, e imploramos que nos auxiliem a dar um fim ao cajado.'
Nib completa mentalmente 'e, se eles parecerem satisfeitos o bastante, sugerimos sutilmente que fizemos um grande bem ao mundo, às custas de grande esforço, e torcemos para que os nossos beatíficos amigos de cabeças raspadas compreendam bem o bastante, e não se ofendam facilmente'. Ele pergunta então a Darion, franzindo as sobrancelhas:
'Você que está aqui a mais tempo, acredita que este plano seria por demais arriscado?'
Ele está particularmente satisfeito por ter encontrado uma solução que agrade a Jonathan, impeça grandes males e tenha ao menos uma chance de lucro. Ele suspeita vagamente de que a igreja possa fazer algum mau uso do cajado, mas ele não se importa com isso - de todos os 'clientes' possíveis do cajado, eles são o investimento de menor risco, embora também de menor lucro."
 
O ranger percebe a frustração do Bardo por perceber que a idéia de deixar jonathan levar sozinho o cajado para dar fim ao mesmo, então Alanian comenta:

Bom... eu fiz minha sugestão por parte a considerar o lado de Jonathan, agora vejamos o lado que acredito ser da maioria. Não acho que seja correto cobrar aos sacerdotes por entregarmos o cajado, porém acredito que por merecimento todos deveria receber uma recompensa por tal feito. Eu não digo que não estou me importando com recompensa, pois estaria mentindo e acredito que todos nós, exceto você, nos sentiríamos muito mais satisfeitos em ser recompensado por tal ato do que somente ouvir simples agradecimentos. Acho que a idéia do Nib, também é boa! Principalmente por que enviaremos uma mensagem antecipando tudo de modo detalhado para um, creio que seja isso, alto-sacerdote e isso é muito mais interessante para nós, pois há uma possibilidade de sermos recompensados. Eu proponho uma votação para decidirmos qual será a opção que mais agrada à todos e meu voto vai para a idéia do Nib! Qual a escolha dos demais?

Apesar de Alanian saber qual seria a resposta dos demais.
 
Jonathan outrora calmo, começava a mudar seu humor e fica irritado novamente pela tentativa do grupo em permanecer mais tempo com o artefato maligno, ele esta decidido ao que fazer e queria fazer isto rapidamente.

"Nobres guerreiros, (Diz isso em um tom mais ríspido e lentamente para que todos prestem atenção ao que ele tem a dizer) se enviarmos uma carta ao monastério teremos de permanecer nesta cidade para esperar a resposta, sendo que ela vai demorar alguns dias ate retornar e neste tempo estaremos vulneráveis, alguem pode descobrir que o cetro esta conosco e nos encontraremos em problemas muito maiores, outro fator é que devemos ir a Selalonga o mais rápido possível o povo da cidade precisa de nossa ajuda."

Apos a fala, Jonathan para de falar por alguns segundos, ficando pensativo e olhando a um ponto fixo um pouco abaixo do ombro de seus companheiros, então ele retoma a altura dos olhares de todos e continua a falar:

"Tendo em vista a dificuldade da aceitação de todos para entregar o cajado ao meu mentor, tenho outra solução, abdico de toda a minha parte do ouro que ganhamos em Ossington, sei que não chega ao valor do artefato mas ao menos é uma recompensa, esta é uma maneira de satisfazer a todos, para mim o dinheiro é secular."

Dito isto, o Nobre Clerigo espera a reação dos demais diante da sua oferta.
 
Última edição:
Gorpo então se pronuncia:

-Eu já mencionei a minha opção, a idéia do Nib sem dúvida é a melhor, e também não pretendia cobrar dos sacerdotes, meu comentario foi acerca de uma possivel recompensa para nosso feito ou pior uma prisão por sermos suspeitos devido ao cajado... Mas acho que vale a pena arriscar.

Para que essa atitude Jonathan?, não temos outr alternativa, se você preferiri não receberá a recompensa do cajado se a recebermos, mas tudo o que ganhamos lutando contra Balsaag eu não aceito que você recuse-a, você nos ajudou demais e isso eu não aceitarei. Enfim, Levaremos o cajado.
 
Última edição:
Alanian suspira com insastisfação devido a teimosia do clérigo, mas continua tentando argumentar com o clérigo:

Se pensar desta maneira, o pior seria você sair sozinho com essa cajado até onde seu mentor está. Quem garante que no caminho você não seja saqueado e na pior hipótese até mesmo morto? E outra coisa, quem falou que iríamos esperar a resposta? Pelo o que entendi da sugestão de Nib, iríamos apenas preparar nos "terreno" para podermos chegar sem ser considerados profanadores ou coisa pior! Isso significa que, na sugestão de Nib, todos ou pelo menos parte do grupo iria escoltar o item malígno até o local combinado e não ficarmos esperando aqui pela resposta mesmo porquê não é uma carta para se ter resposta e sim para informar a nossa situação para o alto-clero!

A medida que o ranger mostra os fatos ele gesticula para que Nib o ajudasse com sua argumentação, pois sabia que o bardo seria mais eficiente na criação de argumentos sensatos para convencer o clérigo.

OFF: Detalhe importante, Alanian não quer enganar o clérigo e sim apenas mostrar que essa é a melhor opção a ser tomada no momento. O Nib pode optar por tentar usar de enganação para dobrar o Jonathan, porém com o que já argumentei dá para usar mais argumentos para implementar os meus e convencer de maneira correta o Jonathan.
 
Última edição:
Wardinok simplesmente observa os outros, imaginando quando eles iriam parar de girar em torno de um mesmo ponto e começar a tomar decisões claras. Ele recebe a idéia de Jonathan - o clérigo pagá-los pelo cajado e sair por aí - com certo receio, pois os riscos eram exponenciais. Após ouvir uma breve discussão - para a qual ele não via nenhum fim próximo - ele novamente resolve tentar ajudar na solução do problema, apoiando o lado mais razoável (de seu ponto de vista):
"Não podemos expor o cajado. Seria muito arriscado. A melhor maneira de proceder, creio eu, seria utilizar o cajado como objeto de estudos - umafonte de informações valiosas com relação à necromancia - um ramo da Arte que eu, pessoalmente, considero um desperdício de tempo. O cajado pode providenciar informações que eu, tendo negligenciado este campo de estudo, não posso ter a esperança de possuir. Sendo assim, manter o cajado também é uma opção. Podemos destruí-lo ou seja lá o que quiserem depois - ele acrescenta, olhando de relance para as faces dos outros para ver suas reações."
Seus olhos ardiam com a curiosidade a respeito da magia do cajado, mas ele não estava prestes a tomar uma decisão precipitada.
 
Gorpo olha meio torto para Wardinock:

-Qual a utilidade de uma fonte de estudo para você acerca de um tipo de arte o qual diz ter abandonado?, por isso devemos ou vendê-lo, ou entregar aos sacerdotes e tentar com os argumentos ganhar alguma coisa em troca, o Nib pode nos ajudar com isso afinal, entregariamos aos sacerdotes algo extremamente perigoso e que favoreceria o mal, portanto eu acho muito justo que eles nos recompensem!
 
"Nib ouve a opinião de Wardinock com indiferença; ele sabe que o mago não tem intenções ruins, e entende a curiosidade dele. Mas teme que Jonathan não vá compreender...
'Amigo Wardinock, creio que sua curiosidade não é de todo condenável. Acalme-se, Jonathan, deixe-me ao menos acabar. Estudar os meios do mal pode ser uma forma de combatê-lo, embora você caminhe em uma linha estreita; não se pode combater o que não se conhece. Você pode argumentar o que quiser, Jonathan, mas às vezes algo que parece um pequeno (relativamente falando, claro) mal pode causar um bem muito maior. No entanto, não creio que você realmente se sinta interessado por essa área salvo por uma noção de dever - ' Essa é uma deixa para o mago, para tentar limpar seu nome junto ao clérigo 'e você não deve se esquecer de que manter este cajado é perigoso. Mate primeiro e depois não pergunte, é a máxima de alguns paladinos mais radicais. Certa vez, um amigo meu - que descanse em paz! - comprou uma dose de um veneno raro, que é letal em grandes concentrações mas que em pequenas quantidades é componente de um santo remédio para a febre quimérica; um paladino com um grande H no peito surpreendeu ele no momento da compra, e ele não chegou a ver o rosto do paladino.'
Ele para para respirar, e olha de soslaio para ver se conseguiu nem que seja um pouco da aprovação de Jonathan. Ele então se vira e começa de novo.
'Agora, pela forma que vocês falam parecem que eu sugeri chantagearmos o templo em troca do cajado. Eu apenas mencionei que entregar o cajado seria uma forma de demonstrarmos nossa boa-fé, e que eles pudessem se sentir agradecidos ao invés de assassinos. Claro que eu não iria rejeitar nenhuma ajuda em nossa cruzada justa e benevolente, mas não vamos simplesmente chegar lá e dizer que queremos algo. Isso estragaria tudo - onde fica a boa-fé se nós estávamos atrás de uma recompensa? E alguém poderia se sentir ofendido com a idéia de estarem efetivamente comprando um artefato maligno, por melhores que fossem as intenções.'
Ele gesticula veementemente nesta última parte, antes de continuar mais calmo. No entanto, durante todo o diálogo ele ainda não levanta a voz.
'Agora, Jonathan, eu não entendi um ponto do que você disse: você quer fazer uma jornada, sozinho, por um país em guerra, para poupar tempo de lidar com sacerdotes que estamos com medo que irrompam pela porta a qualquer instante? Pelo amor de Pellor, se a resposta demorar um dia é porque ou não expressamos urgência o bastante na carta, ou ninguém naquele templo sabe ler de verdade! Amanhã poderemos ter deixado o problema para eles e partido. Foi unicamente por isso que sugeri que sua viajem pudesse ser obsoleta.'"
 

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