Meia Palavra
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“Nunca me esquecerei daquela noite, a primeira noite de campo, que fez minha vida uma noite longa e sete vezes aferrolhada. Nunca me esquecerei daquela fumaça.
Nunca me esquecerei dos rostos das crianças cujos corpos eu vi se transformarem em volutas sob um céu azul e mudo.
Nunca me esquecerei daquelas chamas que consumiram minha fé para sempre. Nunca me esquecerei daquele silêncio noturno que me privou por toda eternidade do desejo de viver.
Nunca me esquecerei daqueles momentos que assassinaram meu Deus, minha alma e meus sonhos, que se tornaram deserto.
Nunca me esquecerei daquilo, mesmo que eu seja condenado a viver tanto tempo quanto o próprio Deus. Nunca.”
E foi assim que o jovem Eliezer Wiesel, de Sighet- na Transilvânia, região na época disputada entre a Hungria e a Romênia-, com apenas 14 anos descreveu sua primeira noite após ter sido deportado, junto com sua família, de sua terra natal para um campo de concentração. E é sobre essa primeira última noite; e sobre todas as últimas noites que se seguiram até 11 de Abril de 1945, que seu livro A Noite trata.
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Nunca me esquecerei dos rostos das crianças cujos corpos eu vi se transformarem em volutas sob um céu azul e mudo.
Nunca me esquecerei daquelas chamas que consumiram minha fé para sempre. Nunca me esquecerei daquele silêncio noturno que me privou por toda eternidade do desejo de viver.
Nunca me esquecerei daqueles momentos que assassinaram meu Deus, minha alma e meus sonhos, que se tornaram deserto.
Nunca me esquecerei daquilo, mesmo que eu seja condenado a viver tanto tempo quanto o próprio Deus. Nunca.”
E foi assim que o jovem Eliezer Wiesel, de Sighet- na Transilvânia, região na época disputada entre a Hungria e a Romênia-, com apenas 14 anos descreveu sua primeira noite após ter sido deportado, junto com sua família, de sua terra natal para um campo de concentração. E é sobre essa primeira última noite; e sobre todas as últimas noites que se seguiram até 11 de Abril de 1945, que seu livro A Noite trata.
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