Fernanda
Andarilho de Eriador e
Lukaz Drakon disse:não é a dor imediata que machuca, o pior é a falta que ele sente no decorrer da vida.
Semana que vem completa 6 anos que meu pai morreu. Sempre fui muito ligada nele, na epoca da morte dele a dor era aguda, agora virou uma saudade dolorida.
Um dia, já fazia uns 2 anos que ele tinha morrido, eu ouvi uma historia que ele teria adorado, meu primeiro pensamento foi, eu tenho de contar isso para o meu pai. E ai bateu um vazio.
Na minha familia a gente lida com a morte falando muito da pessoa, lembrando sempre as historias deles, deles porque meu avô uma tia já morreram de pois que eu entrei na adolescencia. Meus outros avós eu nem conheci.
Nos lembramos as historias do meu pai, as boas historias dele, mas nao só as historias boas, as m..... que a criatura fez, o dia que ele me irritou, o dia qe me comoveu, aquele momento em que foi brilhante e aquele fora monstro que o sujeito deu. Os gestos de carinho, as broncas, a cara fechada com o primeiro namorado a curujice com os netos. Isso aquece a alma. A gente ri e chora.
As fotos dos mortos da minha familia ficam nos porta-retratos misturadas com as dos vivos. A memoria deles fica viva. As gerações mais novas ouvem sobre as mais antigas. Eu sei "casos" da minha avó que morreu quando eu tinha 1 ano, de certa forma eu a conheço, pelos olhos do meu pai e da minha tia.
So que as vezes bate uma saudede de colo de pai que é phooddà.