Excluído028
Excluído a pedido
Estou postando a seguir, uma reflexão minha. críticas e sugestões serão bem vindas.
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Dos reinos e principados Noldor em Beleriand, todos os Monarcas são absolutos. Não existem indícios de quaisquer assembléias constituídas por algum segmento social. Temos indícios da existência de Conselhos, pelo que me recordo agora, em Doriath, e em Nargothrond, embora só neste último caso haja indícios de detenção de poder deliberativo. Naturalmente, todo príncipe ou rei, possuía conselheiros, embora não necessariamente constituíssem uma magistratura.
O primeiro Rei dos Noldor, Finwë, bem como no caso dos Teleri e dos Vanyar, foi um indivíduo eleito por um dos Poderes para conduzir seu povo à terra dos Valar. Estabelecendo-se lá, Finwë foi alçado à posição de Rei, lançando as bases para uma Monarquia Absolutista Hereditária. Quando do exílio, ocorreu uma fragmentação política, na qual os Noldor foram divididos em Reinos e Principados. Mas o príncipe que por direito fosse o sucessor direto de Finwë detinha uma relação de suserania sobre os demais. Algumas correntes do pensamento antropológico contemporâneo diriam que esse sentimento de pertencimento noldorin e o reconhecimento da autoridade da Coroa Suprema unia-os de forma a estabelecer-se um princípio de identidade. Assim, um mesmo povo distribuído em vários reinos distintos e autônomos, mantinha-se coeso. Há casos, no entanto, que precisam ser analisados.
Quando Fingon assume a Coroa dos Noldor, sua autoridade é legítima. Mas quem parece deter de fato o comando sobre os Noldor nas Nirnaeth Arnoediad é Maedhros, o que poderia levar alguns a pensar que tenha havido um enfraquecimento do poder legítimo do Rei Supremo. É dito no Silmarillion que Fingon correspondia-se com freqüência com Maedhros, especialmente nessa época. É muito plausível que Fingon, em tal situação crítica tenha acatado o comando de Maedhros como uma forma de se alcançar um objetivo que era uno: derrotar Angband e o mal lá reinante, não por não possuir capacidade de comando militar (nenhum leitor de Tolkien contestaria o brilhantismo militar do primogênito de Fingolfin, acredito eu), mas porque reconheceu a eficácia da estratégia de Maedhros, na qual muito possivelmente influiu com conselhos mediante correspondência. Mas a delegação de poder a Maedhros resultando no fiasco de sua estratégia e na morte do Rei e de tantos outros pode ter levado a um desgaste inicial desse princípio de identidade. Um indício disso é que quando a Coroa dos Noldor passa a Turgon ela parece ter perdido muito do seu poder de representatividade, visto que o próprio Turgon fecha o seu Reino, o que demonstra que a Coroa que deveria ser a dos Noldor só se preocupava agora com parte deles, os Gondolindrim. Enquanto isso, Nargothrond caía sem receber auxílio algum. A conjuntura catastrófica em que se viram os Noldor, essa completa situação anômica, enfraqueceu consideravelmente o princípio de Identidade noldorin, desembocando muitas vezes num “si por si” inconseqüente.
Destarte, encontramos várias relações de “suserania e vassalagem” no caso <st1ersonname productid="em quest ̄o. A Casa" w:st="on">em questão. A Casa</st1ersonname> de Hador, por exemplo, foi investida de um “feudo” pelo Rei Fingolfin, mediante o estabelecimento de um compromisso político-militar. Porém, o caso noldorin é idiossincrático: soberanos de reinos distintos envolvidos em uma relação de vassalagem pautada em uma consangüinidade e em uma hereditariedade legitimadas por um sentimento de integração, por um sólido princípio de identidade.
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A Monarquia e os Noldor, os Noldor e a Monarquia
Dos reinos e principados Noldor em Beleriand, todos os Monarcas são absolutos. Não existem indícios de quaisquer assembléias constituídas por algum segmento social. Temos indícios da existência de Conselhos, pelo que me recordo agora, em Doriath, e em Nargothrond, embora só neste último caso haja indícios de detenção de poder deliberativo. Naturalmente, todo príncipe ou rei, possuía conselheiros, embora não necessariamente constituíssem uma magistratura.
O primeiro Rei dos Noldor, Finwë, bem como no caso dos Teleri e dos Vanyar, foi um indivíduo eleito por um dos Poderes para conduzir seu povo à terra dos Valar. Estabelecendo-se lá, Finwë foi alçado à posição de Rei, lançando as bases para uma Monarquia Absolutista Hereditária. Quando do exílio, ocorreu uma fragmentação política, na qual os Noldor foram divididos em Reinos e Principados. Mas o príncipe que por direito fosse o sucessor direto de Finwë detinha uma relação de suserania sobre os demais. Algumas correntes do pensamento antropológico contemporâneo diriam que esse sentimento de pertencimento noldorin e o reconhecimento da autoridade da Coroa Suprema unia-os de forma a estabelecer-se um princípio de identidade. Assim, um mesmo povo distribuído em vários reinos distintos e autônomos, mantinha-se coeso. Há casos, no entanto, que precisam ser analisados.
Quando Fingon assume a Coroa dos Noldor, sua autoridade é legítima. Mas quem parece deter de fato o comando sobre os Noldor nas Nirnaeth Arnoediad é Maedhros, o que poderia levar alguns a pensar que tenha havido um enfraquecimento do poder legítimo do Rei Supremo. É dito no Silmarillion que Fingon correspondia-se com freqüência com Maedhros, especialmente nessa época. É muito plausível que Fingon, em tal situação crítica tenha acatado o comando de Maedhros como uma forma de se alcançar um objetivo que era uno: derrotar Angband e o mal lá reinante, não por não possuir capacidade de comando militar (nenhum leitor de Tolkien contestaria o brilhantismo militar do primogênito de Fingolfin, acredito eu), mas porque reconheceu a eficácia da estratégia de Maedhros, na qual muito possivelmente influiu com conselhos mediante correspondência. Mas a delegação de poder a Maedhros resultando no fiasco de sua estratégia e na morte do Rei e de tantos outros pode ter levado a um desgaste inicial desse princípio de identidade. Um indício disso é que quando a Coroa dos Noldor passa a Turgon ela parece ter perdido muito do seu poder de representatividade, visto que o próprio Turgon fecha o seu Reino, o que demonstra que a Coroa que deveria ser a dos Noldor só se preocupava agora com parte deles, os Gondolindrim. Enquanto isso, Nargothrond caía sem receber auxílio algum. A conjuntura catastrófica em que se viram os Noldor, essa completa situação anômica, enfraqueceu consideravelmente o princípio de Identidade noldorin, desembocando muitas vezes num “si por si” inconseqüente.
Destarte, encontramos várias relações de “suserania e vassalagem” no caso <st1ersonname productid="em quest ̄o. A Casa" w:st="on">em questão. A Casa</st1ersonname> de Hador, por exemplo, foi investida de um “feudo” pelo Rei Fingolfin, mediante o estabelecimento de um compromisso político-militar. Porém, o caso noldorin é idiossincrático: soberanos de reinos distintos envolvidos em uma relação de vassalagem pautada em uma consangüinidade e em uma hereditariedade legitimadas por um sentimento de integração, por um sólido princípio de identidade.
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