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A Menina que Brincava com Fogo (Stieg Larsson)

Anica

Usuário
"Não há inocentes. Apenas diferentes graus de responsabilidade", raciocina Lisbeth Salander, protagonista de A menina que brincava com fogo, de Stieg Larsson. O autor - um jornalista sueco especializado em desmascarar organizações de extrema direita em seu país - morreu sem presenciar o sucesso de sua premiada saga policial, que já vendeu mais de 10 milhões de exemplares no mundo.

Nada é o que parece ser nas histórias de Larsson. A própria Lisbeth parece uma garota frágil, mas é uma mulher determinada, ardilosa, perita tanto nas artimanhas da ciberpirataria quanto nas táticas do pugilismo, que sabe atacar com precisão quando se vê acuada. Mikael Blomkvist pode parecer apenas um jornalista em busca de um furo, mas no fundo é um investigador obstinado em desenterrar os crimes obscuros da sociedade sueca, sejam os cometidos por repórteres sensacionalistas, sejam os praticados por magistrados corruptos ou ainda aqueles perpetrados por lobos em pele de cordeiro. Um destes, o tutor de Lisbeth, foi mor-to a tiros. Na mesma noite, contudo, dois cordeiros também foram assassinados: um jornalista e uma criminologista que estavam prestes a denunciar uma rede de tráfico de mulheres. A arma usada nos crimes - um Colt 45 Magnum - não só foi a mesma como nela foram encontradas as impressões digitais de Lisbeth. Procurada por triplo homicídio, a moça desaparece. Mikael sabe que ela apenas está esperando o momento certo para provar que não é culpada e fazer justiça a seu modo. Mas ele também sabe que precisa encontrá-la o mais rapidamente possível, pois mesmo uma jovem tão talentosa pode deparar-se com inimigos muito mais formidáveis - e que, se a polícia ou os bandidos a acharem primeiro, o resultado pode ser funesto, para ambos os lados.

A menina que brincava com fogo segue as regras clássicas dos melhores thrillers, aplicando-as a elementos contemporâneos, como as novas tecnologias e os ícones da cultura pop. O resultado é um romance ao mesmo tempo movimentado e sangrento, intrigante e impossível de ser deixado de lado.

É o segundo livro da série Millenium. A tradução chega agora em abril (dia 14 para ser mais exata), por 39 reais nas Americanas. Eu estou quase no fim do primeiro livro (que aqui ficou conhecido como "Os Homens que não Amavam as Mulheres") e devo dizer que o estilo do Larsson é legal e quem gosta de histórias de crime, conspiração e afins vai adorar o sujeito.
 
Quase 200 páginas só para chegar ao crime que será investigado no livro. Muita embromação, não estou gostando do segundo livro, não.
 
Eu comprei Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, mas ainda não li. Estou terminando de ler Jonathan Strange e Mr. Norrell. Estou louco de vontade de começar a ler a trilogia, parece ser ótima e foi muito bem recebida mundialmente.
 
Minha opinião depois de ler tudo (publiquei agora pouco no Hellfire):

Dando continuidade à leitura da trilogia Millenium, eis que leio o segundo título da série, A Menina que Brincava com Fogo. Dessa vez sem qualquer confusão de títulos e já devidamente apresentada às personagens, tudo levava a crer que seria uma leitura divertida e interessante, tal como o primeiro volume. Não, não foi. Infelizmente, confesso que cheguei até a perder qualquer vontade de ler a conclusão (que ainda não tem tradução no Brasil).

Vamos por partes: o fato é que para quem se apaixonou pela heroína Lisbeth Salander, talvez o livro sem MUITO bom. Sabe como é, às vezes nos encantamos por personagens e quanto mais podemos saber sobre eles, melhor. E aqui todos os detalhes sobre o passado de Salander ficam abertos ao leitor. E talvez aí que esteja um dos pecados do livro, na minha opinião. O que faz (ou fazia) de Salander uma personagem legal não era a quantidade absurda de tatuagens ou o fato de ela ser uma hacker ou algo que o valha. Era o mistério. E sem mistério, ela fica bem sem graça.

Ainda esse fosse o único problema do livro, tudo bem. Mas não é, ele tem outro problema ainda mais sério: embromação. São 600 e tantas páginas que poderiam ter ficado nas 300. Quando trata-se de livros de mistério e ação, sempre insisto na questão da unidade de efeito levantada pelo Poe. E sei que é bastante complicado aplicar essa teoria ao romance, mas o fato é que trata-se de gênero que não pode apresentar muita “gordura” no texto, o leitor tem que estar preso no que está acontecendo do começo ao fim, sem grandes distrações.

Em A Menina que Brincava com Fogo, Larsson leva cerca de 200 páginas só para montar o cenário no qual passará a se desenrolar a história. Após os eventos narrados no primeiro livro, Salander se afasta do repórter Blomkvist, que está trabalhando em um projeto audacioso da Millenium: a denúncia de uma rede de tráfico de mulheres. Quem está por trás da investigação é um jornalista e uma criminologista, que lá pela 200ª página são encontrados mortos, com uma arma cheia de digitais da Salander ao lado.

É aí que começa a pesquisa sobre o passado de Salander, que procurada pelos homicídios permance reclusa, dando poucas dicas à Blomkvist através de mensagens no computador - o que achei um pouco idiota, já que no final das contas ela poderia revelar tudo ao invés de deixar o velho clichezão de alguém aparecer quase na conclusão para contar tudo. No final das contas é aquela coisa, o mistério nem é tão misterioso, não há grandes surpresas e a única coisa que faz você pensar em alguma relação com o livro anterior são as personagens principais.

Acredito que darei um tempo na coleção, até porque ainda não achei edição em inglês do terceiro livro (e obviamente, nem em português, já que o segundo livro foi lançado no dia 14 desse mês). Mas confesso que não é só a questão de a obra ainda não estar disponível, mas também o fato de que esse segundo livro foi bastante decepcionante.
 
Confesso que depois de ter lido "Os homens que não amavam as mulheres" fiquei obcecada pela trilogia, estava muito disposta a ler o segundo livro, tanto que minha edição é portuguesa (A rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo), porque eu não podia esperar a edição brasileira.
Porém, fiquei um pouco decepcionada, de repente era informação acessória em excesso, alguns argumentos simplistas para a complexidade a que se propunham... e o livro acaba sem conclusão, o que não seria problema se tivesse impressioado pelo conteúdo.
Já havia sido alertada sobre o segundo não ser tão interessante quanto o primeiro, porém precisava eu mesma tirar minhas conclusões.
A mesma fonte me disse que o terceiro livro faz juz ao primeiro, sendo talvez até melhor... mais uma vez fico na expectativa e procurando meios de conseguir rápido o terceiro.
Mas, mesmo depois da frustrante experiência, reconheço que Stieg Larrson tem talento e me motivou a querer sempre mais um pouquinho da sua obra.
 
novembro? batuta. será que traduzem direto do sueco? pq a tradução do terceiro em inglês ainda não saiu lá fora, parece que tem só em francês ( o_O ).
 
Chefa, eu li isso num mail da Companhia das Letras informando sobre lançamentos. Ao falarem do vol 2 eles terminam falando da série assim:

OS HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES
A MENINA QUE BRINCAVA COM FOGO
A RAINHA DO CASTELO DE AR (lançamento: novembro de 2009)

Ou seja: dá pra saber até se a tradução do título ficou fiel ou não (pa variar tô com rpeguiça de orocurar coisas em uma lingua que não entndo - a.k.a. inglês - !)
 
Por coincidência um piá comentou lá no hellfire sobre qualé da tradução. Eles traduzem do francês, por isso darão conta de publicar o terceiro livro junto (ou até mesmo antes) da tradução em inglês. =]

(Parece que traduções dos três livros no momento só têm em francês e italiano)
 
Eu gostei do livro.

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Apesar das enrolações iniciais,
que eu entendi como uma maneira do autor de criar empatia do leitor com Dag Svenssson e Mia Bergman
, o livro acaba tendo um bom ritmo.

É engraçado, que quando li a sinopse do livro pela primeira vez tive outra idéia. Achei que seria o tempo todo uma caçada humana no estilo de "O Fugitivo" e que por diversas vezes a Lisbeth escaparia por um triz de ser presa. Acho que eu gostaria bastante disso, e, confesso,
o fato da Lisbeth ficar calmamente escondida em seu novo apartamento me incomodou no princípio (mas depois passou e eu acabei achando interessante). Isto é, me incomodou depois que eu descobri que afinal ela não havia sido sequestrada por ocasião dos assassinatos do Dag e da Mia.
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Bom terminei esse.. Vou só deixar pitacos pq estou acompanhando o jogo do São paulo pelo rádio! :pipoca:

- DE NOVO Larsson peca por demorar pra contar a história que interessa, de novo o livro só fica mais gostoso de ler do meio pro fim e de novo eu vou ler a sequencia. ¬¬

- Maldita Maluca Maldição da Continuação que me acomete!

- Pô o Larsson poderia ter criado uma triologia fantástica só com as páginas do 1º livros e umas 50 do 2º.

- Salander descobrir a respostas "real" do teorema de Fermat foi bem engraçado, ainda mais dada a situação.

- Dava pra gostar do Dag em 20 páginas esparsadas. 200 é sacanagem!

- Mia foi mau aproveitada!

- Ainda não decidi se gosto do personagem Blomkvist ou não.

- Da Mimi eu gosto!

- Evil Fingers ruleia!

-
 
Báh estou com os dois primeiros para ler, indicação de uma amiga que amou muito, vamos ver, foi até melhor ler a opinião da Anica, assim não fico com tanta expectativa!
¬¬
 
Pessoal, para quem não sabe, já está disponível a pré venda da "Rainha do Castelo de Ar" na Americanas.com.

Já reservei o meu R$ 33,00!!!

Chega dia 9 de setembro !!!

Espero que seja tão bom quanto os dois primeiros.
 
victor, já tem até tópico sobre o terceiro livro aqui no meia -> http://www.meiapalavra.com.br/showthread.php?tid=3612
 
Do primeiro livro para esse o que continua são os personagens, as histórias são completamente diferentes.
No início é meio chatinho como primeiro, mas depois desenrola e se torna muito bom. Impossível parar... E para saber o final da história é imprescindível ler A Rainha do Castelo de Ar, que é a continuação...
 
O comércio do sexo na Suécia está prestes a ser denunciado e junto dessa nova reportagem bombástica da revista Millenium diversos politicos, policiais e jornalista serão entregues.

Dag Svensson escreve a materia para revista e um livro sobre os crimes sexuais, enquanto sua mulher Mia Bergman tem uma tese sobre o mesmo assunto. Mikael Blowkvist tornou-se uma celebridade depois das denuncias de seu ultimo livro e resolve aceitar o papel de editor nessa nova denuncia, entretanto, os dois novos colaboradores de sua revista são mortos na mesma noite que o tutor de Libesth Salander, a jovem hacker a quem o Super Blowkvist deve sua vida. Logo os indicios do triplo homicidio caem sobre Salander.

Como no livro anterior, Os homens que não amavam as mulheres, Stieg Larsson lança um novo mistério a ser solucionado e onde muitos personagens podem perder suas vidas. Todavia, a malha de personagens aumenta de maneira absurda, muito mais do que a arvore genealogica dos Vangers no antecessor, dessa forma o leitor tem de se prender a diversos detalhes que no fim acabam por não merecer tanta atenção.

LEIA O RESTO DO POST NO BLOG DO MEIA-PALAVRA
 
Confesso que dos três, este foi o que menos me agradou. Por muito do que já foi dito aqui... Principalmente, um desenvolvimento falho da narrativa. E, para quem leu Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, que teve um desfecho sem deixar pontas soltas, ao terminar o segundo volume fiquei com a impressão de ler um bilhão de páginas e, ao final, o autor me sacanaear: é, eu falei muito, mas ainda não acabou, lero, lero...


:sacou:
 
ñ tão bom qto o 1º

esse tb já vi, ñ tão bom qto o 1º, mas interessante a mudança e aprofundamento dos personagens.

 
Última edição por um moderador:
Achei o livro legal sim, mas com alguns problemas, conforme foi relatado aqui. Acho que esse segundo livro errou não pelo número de páginas (para falar a verdade, nunca entendi o número de páginas como enrolação, mas isso é uma opinião minha), mas sim pelo exagero de algumas características que se tornaram marcas peculiares de cada personagem. A Lisbeth Salander por exemplo, no primeiro volume ela era antissocial e procurava se relacionar o mínimo com pessoas, mas aí, no segundo volume, ela se torna meio paranóica com relação ao apartamento que comprou, fora que as aptidões de hacker dela são exageradas até resultados inverossímeis de mais na minha opinião.(não posso falar disso com propriedade, mas ficou meio irreal demais)
A Erika Berger que mantinha casos tanto com Mikael como com Lars, seu marido; extravasa em desejos libidinosos exagerados.
As próprias situações-limite (digamos assim) se tornaram forçadas: Mikael adivinhando o código de entrada para o apartamento secreto de Lisbeth, a Lisbeth saindo do túmulo (essa foi f*** engolir) ou a machadada no Zalachenko...sei lá, parece que pegou os tipos criados no primeiro e apimentou tanto no "estereótipo" criado, que os personagens perderam um pouco da essência que tinham outrora.
O que acham?
 
[align=justify]Ah sim, só mais uma coisa, vocês gostaram da tradução desse livro? Prefiro bem mais a do primeiro volume. Achei que algumas expressões se repetiram por demais, e algumas gírias foram colocadas meio deslocadamente, de modo que não casaram com o tom do livro.[/align]
 

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