Após as perturbações iniciais, todos acalmam se acostumando com a nova situação. Após tentativas frustradas de conversar com os forasteiros, os moradores da vila voltam a suas atividades anteriores - embora ainda dêem olhadas de relance para os forasteiros, e Savrall em especial preste alguma atenção neles. Os viajantes negociam a hospedagem e alimentação, e agora conversam e bebem até a hora da ceia. O clérigo não se faz sentir novamente e o estalajadeiro parece tranquilo agora.
Pouco depois da segunda caneca de cerveja e pouco antes do jantar ser servido, vocês escutam o som de cascos se aproximando a grande velocidade. Subitamente, toda a cidade parece silenciosa, só o ruído dos cascos a uma distância cada vez menor. Mesmo o vento parou de uivar. A noite parece pesar sobre vocês, o ar frio parece mais denso, e até o estalajadeiro vem para o balcão com um olhar apreensivo. Para os anões, a sensação é a mesma de quando eles ouvem o estalar de uma viga em um túnel; para os elfos, a sensação é a sensação da caça, de um predador a espreita. É como se todo o mundo
Os som dos cascos param subitamente, com um relinchar. O cavaleiro desmonta com um som metálico, e seus passos ecoam pelo chão seco. A porta da taverna se abre com um baque e deixa entrar um vento frio. A luz bruxuleante da lareira semi-ilumina o homem parado no pórtico, dando a ele um aspecto fantasmagórico, seu vulto contrastando contra o céu estrelado, o vento uivando ao seu redor. Um homem alto, de meia idade mas ainda com todo seu vigor. Seus cabelos castanhos são cortados na altura do pescoço, seus ombros são largos, seus braços são musculosos.
A luz vermelha da sala se reflete nos cabelos do homem. Sua expressão é dura como pedra. O olhar frio entalhado na parede rochosa perscruta a sala, impassível, sem um movimento sequer. Ele todo parece inflexível. O arco e aljava que ele leva parecem presos ao corpo, parte da estátua vigilante que bloqueia a entrada da taverna. Ao lado do seu corpo, pende uma arma de aparência cruel: um flagelo, uma grande bola de metal com cravos presa por uma corrente em uma haste de madeira. Nenhum de vocês jamais enfrentou tal arma em batalha, e todos vocês compartilham o desejo de jamais vê-la em ação. O impacto de uma arma como essa pode esmagar crânios, quebrar ossos, e esmigalhar esperanças.
O homem termina de varrer a sala com seu olhar, e subitamente quebra seu silêncio, mas não a aura de assombro a seu redor: "Pelos deuses. Parece que as coisas são piores do que eu pensava." Ele adentra o recinto, andando com passos largos e cadenciados na direção de Arcanus; quando ele se aproxima, todos vêem seu rosto queimado - pelo sol, ou pelo calor de uma fornalha, pensam os anões - e sua ameaçadora arma: ainda mais terrível do que todos imaginavam, ela possui duas extremidades armadas, com as pesadas esferas de ferro. Ele pára em frente a Arcanus, que se levanta apreensivo, e diz: "Mago. Escória. Você sabe para que estou aqui, não? Eu vou acabar com toda a sua laia... começando com você. Depois vão vir outras aberrações da natureza, como os malditos feiticeiros elfos. Só então o mundo estará a salvo de sua crueldade sem limites, invocador de demônios. Morra!"
Iniciativa: [roll0]
Lyvio e quem mais quiser interferir no combate role iniciativa. O esquema vai ser o seguinte: um dia para todos postarem suas ações da rodada, as ações ocorrem na ordem da iniciativa. A arma do homem é um mangual atroz. Dáin, seus bônus de inimigo predileto contam contra ele.