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Rooney sofre fratura e amplia safra de baixas que aterroriza a Inglaterra
Da Redação*
Em São Paulo
A melhor seleção que a Inglaterra montou em muitos anos se vê ameaçada por uma profusão de contusões a poucas semanas da Copa. A maré de azar não só não acaba como parece ficar cada vez pior. Neste sábado, nada menos que três de seus principais nomes saíram de campo machucados: Michael Owen, Wayne Rooney e John Terry.
O caso que mais preocupa é o de Rooney. Principal revelação do futebol inglês nos últimos anos, o atacante sofreu uma fratura no metatarso do pé direito na derrota do Manchester para o Chelsea, e deve ficar sem atuar por seis semanas - tempo aproximado para o início do Mundial.
A MARÉ DE AZAR INGLESA
Ashley Cole: Desde outubro de 2005, engatou uma seqüência de contusões no pé, na coxa e no tornozelo
Owen: Fraturou o metatarso em dezembro. Foi operado duas vezes. Volta a jogar em 29/4 e sai mancando de campo
Campbell: Machucou o tornozelo em fevereiro. Quando voltou a jogar, em 12/4, faturou o nariz
Luke Young: Bem cotado para ir à Copa, fraturou o metatarso em 15/4 e está praticamente descartado
Terry: Em 29/4, sofre um rasgo na perna numa dividida com Wayne Rooney. Leva 10 pontos para fechar a ferida
Rooney: Em 29/4, contunde o pé direito depois de sofrer uma falta. Exame constata fratura no pé direito
Além desses três destaques do suposto "dream team" inglês, a lista de convocáveis do técnico Sven-Goran Eriksson teve várias outras baixas potenciais nas últimas semanas (veja box acima).
Ainda neste sábado, o astro do ataque Owen saiu mancando justamente em seu jogo de retorno aos gramados, depois de ter fraturado o pé em dezembro e de ter passado por duas cirurgias (a segunda, em março, para apressar a recuperação).
Ele atuou por meia hora pelo Newcastle no 0 a 0 contra o Birmingham. O técnico Glenn Roeder, do Newcastle, garantiu que Owen não sentiu dores fortes. Mas admitiu que o jogador terá uma consulta com um médico especialista na segunda-feira.
Já a partida que assegurou o bicampeonato inglês para o Chelsea (que venceu o Manchester United por 3 a 0) fez mais uma vítima.
O zagueiro John Terry, do Chelsea, foi atingido pelas travas da chuteira de, ironicamente, Wayne Rooney, numa dividida no fim do 1º tempo. Terry levou dez pontos para fechar a ferida aberta e voltou para disputar o 2º tempo, embora demonstrasse estar sentindo muita dor.
A doze minutos do final da partida, seria a vez de Rooney. O atual queridinho do futebol inglês sofreu uma falta do português Paulo Ferreira e caiu sobre o pé direito.
Rooney se contorceu de dor e, aflito, apalpou o pé dolorido. Deixou o estádio se apoiando em muletas.
Num primeiro momento, a contusão pareceu muito grave - o que se confirmou mais tarde, dada a proximidade da Copa. Após a partida, o técnico Alex Ferguson, do Manchester United, não aparentava maiores preocupações. "Ainda não sabemos o quanto foi grave", se limitou a dizer.
Já José Mourinho, técnico do Chelsea, confessou que temeu por Rooney: "Pensei que era muito sério. Mas falei com a comissão técnica deles (do Manchester) e me disseram que não sera problema para a Copa. A Inglaterra precisa desse rapaz. A Copa do Mundo precisa desse rapaz".
"Tradição" em contusões
A Inglaterra tem uma longa lista de baixas de seus grandes nomes quando chega a Copa do Mundo. Contusões que deixam o país em suspense nas semanas que antecedem o torneio ou que desfalcam a equipe já durante a competição.
Em 1982, Kevin Keegan, melhor jogador inglês naquele momento, chegou à Espanha com dores crônicas nas costas que nenhum tratamento resolvia. No sacrifício, jogou por 30 minutos na partida em que os ingleses acabaram eliminados com um 0 a 0 contra a Espanha.
Tanto em 1986 como em 1990, o capitão Bryan Robson se contundiu logo no começo da Copa.
Em 1998, o ídolo popular Gascoigne foi cortado por uma soma de pequenas contusões, má forma física e temperamento indisciplinado.
Em 2002, David Beckham sofreu fratura no metatarso de um dos pés em abril e deixou o país apreensivo. Teve uma recuperação em tempo recorde e disputou a Copa, embora sem condições plenas.
Já Gary Neville sofreu a mesma contusão duas semanas depois de Beckham e acabou cortado. Gerrard também se machucou e ficou de fora da convocação final.
Da Redação*
Em São Paulo
A melhor seleção que a Inglaterra montou em muitos anos se vê ameaçada por uma profusão de contusões a poucas semanas da Copa. A maré de azar não só não acaba como parece ficar cada vez pior. Neste sábado, nada menos que três de seus principais nomes saíram de campo machucados: Michael Owen, Wayne Rooney e John Terry.
O caso que mais preocupa é o de Rooney. Principal revelação do futebol inglês nos últimos anos, o atacante sofreu uma fratura no metatarso do pé direito na derrota do Manchester para o Chelsea, e deve ficar sem atuar por seis semanas - tempo aproximado para o início do Mundial.
A MARÉ DE AZAR INGLESA

Ashley Cole: Desde outubro de 2005, engatou uma seqüência de contusões no pé, na coxa e no tornozelo

Owen: Fraturou o metatarso em dezembro. Foi operado duas vezes. Volta a jogar em 29/4 e sai mancando de campo

Campbell: Machucou o tornozelo em fevereiro. Quando voltou a jogar, em 12/4, faturou o nariz

Luke Young: Bem cotado para ir à Copa, fraturou o metatarso em 15/4 e está praticamente descartado

Terry: Em 29/4, sofre um rasgo na perna numa dividida com Wayne Rooney. Leva 10 pontos para fechar a ferida

Rooney: Em 29/4, contunde o pé direito depois de sofrer uma falta. Exame constata fratura no pé direito
Além desses três destaques do suposto "dream team" inglês, a lista de convocáveis do técnico Sven-Goran Eriksson teve várias outras baixas potenciais nas últimas semanas (veja box acima).
Ainda neste sábado, o astro do ataque Owen saiu mancando justamente em seu jogo de retorno aos gramados, depois de ter fraturado o pé em dezembro e de ter passado por duas cirurgias (a segunda, em março, para apressar a recuperação).
Ele atuou por meia hora pelo Newcastle no 0 a 0 contra o Birmingham. O técnico Glenn Roeder, do Newcastle, garantiu que Owen não sentiu dores fortes. Mas admitiu que o jogador terá uma consulta com um médico especialista na segunda-feira.
Já a partida que assegurou o bicampeonato inglês para o Chelsea (que venceu o Manchester United por 3 a 0) fez mais uma vítima.
O zagueiro John Terry, do Chelsea, foi atingido pelas travas da chuteira de, ironicamente, Wayne Rooney, numa dividida no fim do 1º tempo. Terry levou dez pontos para fechar a ferida aberta e voltou para disputar o 2º tempo, embora demonstrasse estar sentindo muita dor.
A doze minutos do final da partida, seria a vez de Rooney. O atual queridinho do futebol inglês sofreu uma falta do português Paulo Ferreira e caiu sobre o pé direito.
Rooney se contorceu de dor e, aflito, apalpou o pé dolorido. Deixou o estádio se apoiando em muletas.
Num primeiro momento, a contusão pareceu muito grave - o que se confirmou mais tarde, dada a proximidade da Copa. Após a partida, o técnico Alex Ferguson, do Manchester United, não aparentava maiores preocupações. "Ainda não sabemos o quanto foi grave", se limitou a dizer.
Já José Mourinho, técnico do Chelsea, confessou que temeu por Rooney: "Pensei que era muito sério. Mas falei com a comissão técnica deles (do Manchester) e me disseram que não sera problema para a Copa. A Inglaterra precisa desse rapaz. A Copa do Mundo precisa desse rapaz".
"Tradição" em contusões
A Inglaterra tem uma longa lista de baixas de seus grandes nomes quando chega a Copa do Mundo. Contusões que deixam o país em suspense nas semanas que antecedem o torneio ou que desfalcam a equipe já durante a competição.
Em 1982, Kevin Keegan, melhor jogador inglês naquele momento, chegou à Espanha com dores crônicas nas costas que nenhum tratamento resolvia. No sacrifício, jogou por 30 minutos na partida em que os ingleses acabaram eliminados com um 0 a 0 contra a Espanha.
Tanto em 1986 como em 1990, o capitão Bryan Robson se contundiu logo no começo da Copa.
Em 1998, o ídolo popular Gascoigne foi cortado por uma soma de pequenas contusões, má forma física e temperamento indisciplinado.
Em 2002, David Beckham sofreu fratura no metatarso de um dos pés em abril e deixou o país apreensivo. Teve uma recuperação em tempo recorde e disputou a Copa, embora sem condições plenas.
Já Gary Neville sofreu a mesma contusão duas semanas depois de Beckham e acabou cortado. Gerrard também se machucou e ficou de fora da convocação final.
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