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A magia de Barbarvore

Eu estava relendo o SdA (de novo ¬¬) quando notei algo estranho e que até o momento nao me tinha passado pela cabeça. Quando Barbarvore leva Pippin e Merry para uma de suas "casas" na floresta, as arvores se ascendem, como lampadas, iluminando o lugar. Isso seria alguma especie de dominio sobre a magia por parte de Barbarvore, ou as arvores é que eram especiais??

as arvores eram especiais!!
 
Mas nenhuma pessoa tem o controle sobre o brilho dos vagalumes, ou tem?
Até onde eu sei não.
Mas vamos mudar de animal. Pensemos num cachorro. Quando nós somos donos de um, ele aprende a nos respeitar e gosta da gente. Quando nós estamos perto de casa ele já sente a nossa presença e começa a abanar o rabo e a latir. Nós não controlamos isso, mas eles fazem. Os ents são pastores das árvores. Elas poderiam brilhar quando eles se aproximavam, mas isso é só suposição.
 
Até onde eu sei não.
Mas vamos mudar de animal. Pensemos num cachorro. Quando nós somos donos de um, ele aprende a nos respeitar e gosta da gente. Quando nós estamos perto de casa ele já sente a nossa presença e começa a abanar o rabo e a latir. Nós não controlamos isso, mas eles fazem. Os ents são pastores das árvores. Elas poderiam brilhar quando eles se aproximavam, mas isso é só suposição.


Ótima analogia, não podia ficar mais claro. Mas no livro foi ele que acionou as luzes das arvores, mas mesmo assim, seguindo a mesma analogia vemos que ele "mandou o cachorro sentar"
 
Creio que está questão é desnecessária no âmbito das problematizações com relação ao tema do tópico.
A colocação de "acionar" as luzes das árvores, como um mecanismo, retiraria o domínio que defendem como sedo mágico por parte de Fangorn.
Se ele acionasse estaria apenas utilizando-se de algo pré-existente, o que por sua vez não faz menção direta a idéia em questão.
Ninguém controla o brilho de um vagalume, e fazê-lo brilhar seria utilizado apenas se dissessem que o "mestre" dos vagalumes* assim o fez, o que não lhe confere por isso poderes mágicos, vagalumes brilham, seguir ordens não exige ser controlado por magia, como bem explanado na analogia de Peonia. =]

Abraços.


obs: a questão do mestre dos vagalumes é meramente ilustrativa.
 
Acho que para responder diretamente a questão do tópico seria mudar meu post acrescentando que os únicos que podem mandar nos cães são seus pastores, ou seja, no caso das arvores os ents, isso claro, não se aplica aos cães, a menos que você troque pastor por humano.
 
Não creio numa resposta direta.
A analogia de Peonia foi muito bem colocada, de forma simples e objetiva.
Creio que tenha entendido, e não quis te ofender, nem nada com minha colocação subsequente Vainkan, por favor não me entenda mal.
A questão é que uma discussão proveitosa se dá, se melhor guiada, mantendo-se uma base, e não simplesmente descordando por descordar.
Quando coloca a questão de "ninguém ter controle do brilho dos vagalumes", foi imprudente no argumento. Com esse argumento, indiretamente, invalidou a idéia defendida de que seriam "mágicos" os Ents, pois, uma vez que o controle de algum mecanismo é natural, não há nada de extraordinário nisso, muito menos "mágico".
Creio que, no âmbito de magia, presente nas obras, os Ents não seriam "mágicos", assim como não são os elfos, nem os Ainur, contudo, Samwise considera os elfos mágicos em sua visão. Os elfos por sua vez não se consideram assim, e Tolkien coloca o termo das "artes élficas", e não "magia élfica", por esse motivo considero os Ents não "mágicos" em seu trato com as árvores.
Sendo claro, assim como é dito, são eles pastores de árvores, cuidam das árvores, mas nisso não há magia, senão a magia criada na mente "humana", que seria incoerente a idéia que Tolkien coloca nas obras de magia.
 
Acho que você não entendeu exatamente minha posição, nunca tentei ou procurei defender o ponto de vista de que os Ents são mágicos, por isso a comparação com o cachorro, somos mágicos por ensinar um cão à se sentar?


A minha colocação sobre o controle da luz dos vagalumes também foi um pouco mal-interpretada, foi apenas um pedido de uma explicação para algo mais detalhado, afinal, o vagalume brilha, as arvores brilham, mas ainda não justificava o fato de elas brilharem EXATAMENTE quando Barbarvore se aproximava, repetindo, essa frase não devia ser interpretada como um argumento, mas como um direcionamento para algo que está muito bom, mas senti que faltava algo a mais.

Sobre as artes élficas e "magias elficas" em comparação com à "magia ent" repito o meu argumento do cachorro, se formos mágicos por consguirmos mandar eles se sentarem O.K., se não, não. São apenas habilidades diferenciadas, se for ncessária mais alguma comparação compare com a visão noturna dos gatos, a memória do elefante, o salto dos sapos e coisas assim, é apenas um atributo físico, corporeo, que os outros não possuem.
 
Bom, eu concordo com o que foi dito. Não imagino Barbárore controlando magicamente as árvores, e sim isto sendo uma grande ligação entre ambos. Barbárvore tinha essa habilidade/qualidade de interagir com a floresta.

É o que penso.
 
Não Vainkan, acho que também não me entendeu, eu estava mencionando não você em particular, mas sim os argumentos que diziam os ents serem mágicos.
Apenas havia mencionado sua colocação na idéia dos vagalumes, mas sim, entendi que estava tentando analogamente colocar a questão, apenas argumentei a despeito dela. =]
Quanto às magias, tabém compreendo (agora mais claramente) sua posição.
Então o que desejava em suma, era um "algo mais" com relação ao fato de quando Fangorn se arpoximava das ávores, elas brilharem. Mas neste caso temos apenas o aspecto descritivo, que por mais que possa nos remeter à idéia de magia, não possue a intenção de ser mágico.
Assim como as luzes vistas na Floresta da Trevas por Bilbo e os Anões, não eram mágicas, mas se acendiam e apagavam de forma misteriosa, em vários cantos da floresta, e a medida que se aproximasse delas.
Sendo assim, não parece que a questão de Fangorn aproximar-se, e o iluminar das árvores, remeta a qualquer teor mágico.

Abraços.
 
Nossa, realmente vizinhos praticamente! =]
Estou graduando em história nas FIMI, aí em Mogi-Guaçu, toda noite estou por aí.

Abraços. E desculpem nosso off-topic.
 
Assim como as luzes vistas na Floresta da Trevas por Bilbo e os Anões, não eram mágicas, mas se acendiam e apagavam de forma misteriosa, em vários cantos da floresta, e a medida que se aproximasse delas.
Sendo assim, não parece que a questão de Fangorn aproximar-se, e o iluminar das árvores, remeta a qualquer teor mágico.

Abraços.
É, sempre tive dúvidas quanto às luzes da Floresta, que acendiam e apagavam do nada. :think:

Mas magia, ou algo mágico, não estava na minha idéia. Seria mais algo ligado com os elfos e todo o seu "poder" exercido sobre ela.
 

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