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A linhagem diz quem é quem em Tolkien????

Penso como a maioria: a linhagem tem importância sim, mas ela não é tudo. E é por isso que temos personagens simples, como os hobbits, que são capazes de grandes feitos.

Na minha opinião, pode-se perceber um pensamento semelhante em Tolkien na carta 183. Nela ele não está falando a respeito das especificamente das inhagens, mas um paralelo é possível. Ele diz que uma pessoa não é só fruto de sua genética, nem só da influência do ambiente.

Vejam o que diz Tolkien na carta 183:

"Uma grande parte das “mudanças” em um homem é sem dúvida o desdobramento dos padrões escondidos na semente; embora estes naturalmente sejam modificados pela situação (geográfica ou climática) na qual esta é lançada, e que possam ser prejudicados por acidentes terrestres. Mas esta comparação omite inevitavelmente um ponto importante. Um homem não é apenas uma semente se desenvolvendo em um padrão definido, bem ou mal de acordo com sua situação ou seus defeitos como um exemplo de sua espécie; um homem é tanto uma semente como de certa forma também um jardineiro, para bem ou mal. Sou impressionado pelo grau no qual o desenvolvimento do “caráter” pode ser um produto de intenção consciente, a vontade para modificar tendências inatas em direções desejadas."
 
Concordo que a linhagem não diz tudo.
Aragorn, mesmo sabendo quem era, temia ser fraco como seu ancestral.
E isso quase o impediu.
A nobreza vai além do sangue.
 
De nada adianta ter um sangue nobilissímo e depois enfiar o pé na jaca, como fez Ar-Pharazôn, Fëanor (sim, apesar de adorar o Fëanor ele enfiou o pé na jaca gostoso!), etc. A nobreza de alguém está em seus atos, não em seu sangue. A linhagem é tão venerada nas obras por todo o passado glorioso que ela representa, venerar a linhagem de um personagem é, acima de tudo, venerar os atos grandiosos de seus antepassados.

E acho que não podemos julgar Boromir ou Isildur por terem sido seduzidos pelo Anel, afinal, essa é uma fraqueza comum à todos (excetuando os Valar). O Anel sempre vai vencer a vontade de seu possuidor, mais cedo ou mais tarde.

Ar-Pharazôn era de uma linhagem inferior que os verdadeiros reis de Númenor. Como filho de Gimilkhâd, arrogante segundo filho de Gimilzôr, outro Númenoriando que "traiu" os Valar ele não tinha o sangue tão puro de Míriel, filha de Tar-Palantir, primogênito de Gimilzôr.

Se por um lado Gimilzôr >> Gimilkhâd >> Ar-Pharazôn parece comprovar a idéia que a linhagem determina quem você é, Gimilzôr >> Tar-Palantir >> Míriel parece negar.

Não acho que determine, mas uma maçã não cai longe de uma macieira. O ambiente nestes casos determina mais que a genética, em minha opinião. Seu pai é um arrogante traidor que te ensina que os Valar não prestam e você acredita. Sua mãe é uma fiel seguidora dos Valar (como a mãe de Tar-Palantir) e você dá ouvidos para ela.

O lado que você alimenta mais é o que vence, como dito pela minha estupenda irmã Nefertari. Um bom exemplo disso é Maeglin, tendo que lutar entre Eöl e Aredhel, irmã de Turgon, escolheu o lado de Eöl e traiu Gondolin, fato que o matou e a seu pai.

Sobre o Anel, nem os Valar, nem Tom Bombadil, ele sendo um ou não.
 
Última edição:
Eu acredito que por trás da linhagem sempre houve uma história, como já disseram, na Primeira Era havia mais honra, talvez dignidade, e até mais sabedoria, o que acontecia com os primeiros homens. Logo, a linhagem seguinte, por conta de possuírem o mesmo sangue, deveria ser tão digna ou mais... só que os tempos mudavam, as tentações, o mal e tantos outros obstáculos. E a honra e a honestidade começaram a aparecer em outros seres.
 
A nobreza está nas ações de um personagem. Para mim Sam e Frodo são tão ou mais nobres do que Aragorn.

Linhagem, sangue, ajudam na atribuição de nobreza, pois o peso dos antepassados estão todo o tempo pressionando e indicando as ações do personagem, mas nem sempre essas ações são nobres.
 
De nada adianta ter um sangue nobilissímo e depois enfiar o pé na jaca, como fez Ar-Pharazôn, Fëanor (sim, apesar de adorar o Fëanor ele enfiou o pé na jaca gostoso!), etc. A nobreza de alguém está em seus atos, não em seu sangue. A linhagem é tão venerada nas obras por todo o passado glorioso que ela representa, venerar a linhagem de um personagem é, acima de tudo, venerar os atos grandiosos de seus antepassados.

E acho que não podemos julgar Boromir ou Isildur por terem sido seduzidos pelo Anel, afinal, essa é uma fraqueza comum à todos (excetuando os Valar). O Anel sempre vai vencer a vontade de seu possuidor, mais cedo ou mais tarde.

O Minduim falou tudo, o sangue, a família nobre nada quer disser nas obras de Tolkien. O caráter e que fala mais alto no final.
 

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