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A língua dos Valar

Essa resposta tem duas partes. A primeira é que originalmente eles não tinham uma língua, falando por telepatia. A telepatia no mundo de Tolkien foi descrita por ele mesmo, num ensaio chamado Ósanwe-kenta, publicado no periódico Vinyar Tengwar, edição 39.

Quando os Valar e Maiar encarnaram, por saber que haveria seres que falavam com a boca, eles inventaram uma língua, chamada Valarin, que é descrita e estudada na Ardalambion.

A Ardalambion original pode ser acessada em http://folk.uib.no/hnohf. A brasileira, traduzida pelo @Tilion e mantida pela Valinor, está em http://www.ardalambion.com.br. Sugiro devorar todo aquele conteúdo, porque ele responde todas as dúvidas básicas de línguas e evita que a gente seja um gargalo impedindo você de avançar mais rápido em um assunto que você gosta.
 
@Júlio Michelli Pereira, é interessante mencionar que o Ainulindalë e o Valaquenta, embora baseados no que contaram os Valar, são de autoria élfica. Eu suponho que todos os nomes que aparecem nesses contos foram cunhados pelos eldar em sua própria linguagem.

Ainda não li o artigo da Ardalambion, então isto pode ser um pouco precipitado, mas eu diria que "Eru" é uma formação do Quenya primitivo. Tanto porque este era o idioma falado pelos primeiros vanyar que, morando junto à Taniquetil, devem ter sido os autores do Ainulindalë, quanto pelo fato de que o elemento [ER] ainda aparece no Quenya e no Sindarin com a acepção de "sozinho, único". Os eldar desenvolveram a fala por si mesmos (Oromë já os encontrou autodenominando-se "quendi": aqueles que falam com vozes), então é pouco provável que o termo fosse tão coincidente no Valarin.
 
@Júlio Michelli Pereira, é interessante mencionar que o Ainulindalë e o Valaquenta, embora baseados no que contaram os Valar, são de autoria élfica. Eu suponho que todos os nomes que aparecem nesses contos foram cunhados pelos eldar em sua própria linguagem.

Ainda não li o artigo da Ardalambion, então isto pode ser um pouco precipitado, mas eu diria que "Eru" é uma formação do Quenya primitivo. Tanto porque este era o idioma falado pelos primeiros vanyar que, morando junto à Taniquetil, devem ter sido os autores do Ainulindalë, quanto pelo fato de que o elemento [ER] ainda aparece no Quenya e no Sindarin com a acepção de "sozinho, único". Os eldar desenvolveram a fala por si mesmos (Oromë já os encontrou autodenominando-se "quendi": aqueles que falam com vozes), então é pouco provável que o termo fosse tão coincidente no Valarin.
@Júlio Michelli Pereira, é interessante mencionar que o Ainulindalë e o Valaquenta, embora baseados no que contaram os Valar, são de autoria élfica. Eu suponho que todos os nomes que aparecem nesses contos foram cunhados pelos eldar em sua própria linguagem.

Ainda não li o artigo da Ardalambion, então isto pode ser um pouco precipitado, mas eu diria que "Eru" é uma formação do Quenya primitivo. Tanto porque este era o idioma falado pelos primeiros vanyar que, morando junto à Taniquetil, devem ter sido os autores do Ainulindalë, quanto pelo fato de que o elemento [ER] ainda aparece no Quenya e no Sindarin com a acepção de "sozinho, único". Os eldar desenvolveram a fala por si mesmos (Oromë já os encontrou autodenominando-se "quendi": aqueles que falam com vozes), então é pouco provável que o termo fosse tão coincidente no Valarin.
Interessante. Fica a curiosidade de como os Valar e Maiar chamavam um ao outro em sua própria língua, então hahahahahha
 
Interessante. Fica a curiosidade de como os Valar e Maiar chamavam um ao outro em sua própria língua, então hahahahahha
Tua curiosidade tem como sanar em uma leitura de 15 minutos. É só ler a Ardalambion. Manwë era Mânawenûz, Tulkas era Tulukastâz etc. Tem outros nomes lá. Tá tudo literalmente em https://folk.uib.no/hnohf/valarin.htm.

Mas sim, Eru é uma palavra élfica em origem, que vem da raiz er- "único, sozinho". Então não vem da língua dos Valar.
 

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