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A Jornada do Herói na trilogia O Senhor dos Aneis

O presente ensaio pretende evidenciar a apropriação de estudos em psicologia e mitologia comparada pela indústria cinematográfica hollywoodiana com o intuito de exercer atração e domínio maior sobre o público. Será usada a trilogia O Senhor dos Anéis como exemplo dessa apropriação. O mito é considerado uma das primeiras formas de sistematizar algum conhecimento na busca de compreensão da realidade. Conjunto de narrativas permeadas de simbologias, a palavra grega mythos significa “história” mas também “esquema”, “plano”. Expressando a realidade através de representações em histórias fabulosas, o mito mostra abstrações típicas da existência humana. Nas antigas civilizações, atuavam como códigos de sabedoria empírica. Os mitólogos modernos vêem no mito a expressão de modelos que permitem ao homem inserir-se na realidade.

A fronteira entre tentativa de compreensão da realidade ou mesmo inserção na mesma e a expressão de algo mais primitivo e inerente à psique do indivíduo foi investigada pelo suíço Carl Gustav Jung na década de 1930. Jung sustenta que, além do inconsciente pessoal, descoberto por Freud, há uma parte mais fundamental, comum a todos os homens em todos os tempos e lugares: uma herança psicológica comum à toda humanidade. O inconsciente conteria não apenas componentes pessoais, mas também impessoais, em forma de arquétipos - modelos. Esses arquétipos se expressam por meio de símbolos que se manifestam nos mitos de todas as tradições culturais, como metáforas de nossa realidade interna mais profunda e essencial. Jung traz assim a concepção de inconsciente coletivo.

Os mitos resultariam dessa tendência do inconsciente para projetar as suas ocorrências internas, traduzindo-as em imagens. Isso explicaria, por exemplo, porque lendas e estórias de grupos tão distintos quanto os aborígines da Austrália e os antigos celtas da Europa apresentariam estruturas semelhantes, obedecendo a um padrão universal. De todos os mitos, o mais conhecido é o mito do herói. Se Freud toma a tragédia de Édipo como o referencial de sua psicologia, Jung faz do mito do herói – vem daí a concepção de arquétipo do herói - em busca de consciência algo de similar importância e significação.

Para Jung, os arquétipos “não são disseminados apenas pela tradição, idioma ou migração. Eles podem reaparecer espontaneamente a qualquer hora, em qualquer lugar, e sem qualquer influência externa”. O arquétipo é uma tendência para formar uma imagem de caráter típico. Acredita-se que um arquétipo evoque emoções poderosas no leitor ou em espectadores porque desperta uma imagem primordial da memória inconsciente.

O arquétipo do herói personificaria a parte consciente da psique. A “jornada do herói” se estruturaria em etapas bem definidas, embora não necessariamente rígidas. O herói está em casa, ambiente seguro, quando seus esforços são requisitados em alguma demanda. Geralmente hesita, mas um encontro com algum mentor o convence a embarcar na aventura por locais hostis. Nessa aventura, ele formará alianças e enfrentará inimigos, chegando a algum lugar onde enfrenta a maior das provações e invariavelmente vence. O herói é recompensado e retorna ao lar, onde chega transformado. Nessa viagem de volta, deve trazer algo abstrato ou concreto que será de serventia ao bem comum. Essa irrefletida inconsciência com a qual o herói se lança na jornada é chamada de “ingenuidade épica” por Adorno.

A expressão “jornada do herói” foi cunhada pelo escritor e professor norte-americano Joseph Campbell ao constatar essas semelhanças estruturais entre os mitos de culturas distintas. Campbell ficou conhecido por seu trabalho no campo da mitologia comparada. Inspirado nos estudos de Jung, assumiu uma postura oposta à do estudo acadêmico tradicional, optando por evidenciar as semelhanças, que revelavam uma espantosa unidade entre todos os mitos. Teorizou conseqüentemente que todos os mitos e épicos estão ligados à psique humana. O cinema foi particularmente marcado por seu pensamento. Seu primeiro livro importante foi O Herói das Mil Faces, de 1949, no qual mostra que cada herói adquire a face de sua cultura específica, mas sua jornada é sempre a mesma. É o mesmo herói que vive sempre o mesmo mito, um “monomito”. O conceito do monomito se relaciona intimamente com a concepção de inconsciente coletivo junguiana.

Em 1983, Campbell foi convidado para assistir a estréia de Star Wars, de George Lucas. O roteiro do primeiro filme foi inteiramente construído sobre o conceito do monomito. Lucas havia lido O Herói das Mil Faces. O sucesso obtido pelos filmes de Lucas demonstraram que o conceito de monomito funcionava. Outros cineastas como John Boorman, Steven Spielberg, George Miller e Francis Ford Coppola passaram a empregar as concepções de Campbell. O monomito e a psicologia junguiana explicariam porque o público era cativado por determinados filmes como Star Wars e Contatos Imediatos de Terceiro Grau, assistindo-os inúmeras vezes, como crianças que gostam de ouvir sempre as mesmas histórias e não permitem nenhuma mudança mais significativa em seu enredo.
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Na era dos guias práticos e de uma cultura cada vez mais massificada, não demorou a popularização das teorias de Campbell em Hollywood. No início dos anos 90, o analista de histórias dos estúdios Disney Christopher Vogler escreveu um memorando interno, Guia Prático para o Herói de Mil Faces, buscando maior eficiência dos roteiros. O sucesso foi desconcertante. O livro de Campbell e a adaptação que Vogler fazia dele mostraram-se úteis para a elaboração de roteiros cinematográficos e tornaram-se febre em Los Angeles. Em pouco tempo, o memorando de Vogler se tornaria um livro, intitulado A Jornada do Escritor, que seria admirado como uma bíblia do roteiro. Vogler ajustou o monomito de Campbell à estrutura dramática tradicional, herança aristotélica, conforme ela é utilizada pelos roteiristas norte-americanos. George Lucas já o havia feito na prática. Jung chegou assim a Hollywood por intermédio de Vogler e isso explicaria grande parte do sucesso de alguns filmes, inclusive da trilogia cinematográfica O Senhor dos Anéis.

Essa “jornada do herói” é facilmente identificada e determinada em O Senhor dos Anéis, adaptação da trilogia literária homônima do sul-africano John Tolkien. Fortemente influenciado pelo messianismo do mito cristão, Tolkien narra uma guerra pela manutenção da paz e de uma ordem tida como justa e benéfica para todos os povos livres do seu imaginário. Um conflito, no qual as supostas forças do “Bem” – aliança entre esses povos livres – só se lançam à batalha quando não há nenhuma outra opção disponível.

Diversos heróis poderiam ser apontados na trilogia cinematográfica: o elfo Legolas, que sai do reino de seu pai para formar a Sociedade do Anel; Aragorn, o aspirante a rei dos homens, que, nos filmes, inicialmente, preferiu a comodidade do exílio e se vê forçado a reivindicar o trono; Éomer, o marechal da terra dos cavalos que inicialmente se recusa a lutar contra a Sombra – nomenclatura junguiana para o elemento representativo do “Mal” e das adversidades que deverão ser enfrentadas pelo herói. Todos esses seguem as mesmas etapas estruturais observadas e descritas por Jung e Campbell. Aqui, vamos nos limitar à jornada do hobbit Frodo Baggins - encarregado de destruir a arma mais poderosa do inimigo dos povos livres -, de Sam, seu jardineiro e servo devoto, e da criatura Gollum. É uma jornada do herói particular, não-convencional e por isso foi escolhida. É peculiar porque o herói em questão é composto não por um único indivíduo idealizado, mas por três seres engendrados em uma frágil e complexa relação de interdependência. Não apenas três faces, mas três personalidades, três índoles que caminham com vontades diferentes para o mesmo propósito. As suas ações distintas e motivações diversas confabulando para o êxito da demanda.

Para entender a especificidade dessa “jornada do herói”, deve-se primeiro compreender a essência da raça hobbit. São originalmente criaturas de índole pacífica, avessos a aventuras. Frodo Baggins herda a arma mais poderosa da Sombra, o Um Anel, forjado para dominar toda a mitológica Terra-média. É, assim, requisitado pelas circunstâncias a embarcar em uma jornada para destruir esse anel e manter a paz. Ele não é alto ou forte como o herói tradicional de outras lendas, o que o faz originalmente incompleto para a missão. Frodo é, assim, uma representação apenas da razão. Ele sabe que precisa fazer algo, mas ao mesmo tempo reconhece que é incapaz de fazer isso sozinho. Inicialmente, será auxiliado pelo devoto Sam e posteriormente pela criatura Gollum, concretizando o arquétipo do herói.

Dos hobbits, Samwise Gamgi é o mais representativo de sua espécie por ser detentor de toda uma gama de conhecimentos empíricos. Os hobbits apresentam essa predisposição para medir e resumir a realidade através de uma experiência limitada, em grande parte baseada na sabedoria proverbial. São amáveis e cômicos. Essa trivialidade é retratada mesmo na trilha sonora da trilogia. Cenas envolvendo hobbits sempre trazem composições originalmente leves, com flautas, que vão ficando mais melancólicas à medida que a história vai se desenrolando e eles se afastam de casa, o Condado. Isso porque estar longe de casa é algo muito mais angustiante para um hobbit do que para qualquer outro ser. É Sam quem vai garantir a força de vontade a Frodo na sua demanda, ou este não iria a lugar algum e o arquétipo desse herói específico estaria incompleto. Sam era convencido, e no fundo um pouco orgulhoso; mas seu orgulho é transformado por sua devoção a Frodo. No terceiro momento do épico, ele literalmente carrega Frodo nas costas e o faz chegar a seu objetivo.
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O terceiro componente do herói que está sendo descrito é definido inicialmente como a criatura Gollum. Um olhar mais cuidadoso vai demonstrar que esse personagem nada mais é do que a combinação de circunstâncias propícias com um caráter já problemático. O arquétipo do herói tende a não apresentar defeitos significativos, apenas uma recusa inicial em iniciar a jornada; Gollum, entretanto, é a parte do herói tripartite descrito mais suscetível ao mal, a representação apoteótica da tentação do anel. Essa tentação testará as vontades e a amizade dos outros dois hobbits e trará a identificação e subseqüente piedade de Frodo por motivos patentes: certamente se tivesse mantido o anel por mais tempo, Frodo se tornaria como a criatura que ele inicialmente repudia.

Gollum está intimamente ligado a Frodo por querer reaver o anel que foi seu por séculos. Sam está ligado a Frodo por devoção e amizade. E Frodo precisa desses aspectos – piedade, tentação e força de vontade – para que a demanda seja cumprida. Deve-se ressaltar que as incursões de Frodo por esse seu lado mais sombrio o tornam mais humano – nem idealizado, nem perfeito como o herói tradicional - e conseqüentemente mais próximo do público e mais cativante.

A arma do Inimigo e as circunstâncias que resultaram na sua posse segmentaram a personalidade da criatura em duas: Sméagol, o hobbit iludido pelas mentiras de poder do anel e Gollum (som gutural que fazia repetidamente com a garganta), a criatura que usa o poder secundário da jóia de atribuir invisibilidade a quem o usasse para capturar comida, própria personificação da decadência da tentação. Gollum persegue Frodo originalmente por causa da sua necessidade física e psicológica de ter a jóia de volta, porque a sua relação com o anel era de amor, ódio, de dependência. O anel mantinha as duas personalidades – Gollum e Sméagol – em um frágil equilíbrio.

Esse grupo, formado aparentemente ao acaso, segue a jornada; enfrenta fome, sede, frio e outras adversidades, tanto personificadas em criaturas hediondas e cruéis quanto em situações. Enfrenta conflitos internos porque o arquétipo do herói apresenta conflitos internos, enquanto metáfora do processo de crescimento da psique. As maquinações de Gollum para reaver o anel são uma fonte constante de problemas. Nesse caso, uma parte do próprio herói provoca situações conflituosas porque essas situações são necessárias no processo de auto-conhecimento empreendido na jornada, segundo Jung. E esses conflitos são explorados nos filmes de modo a explicitar a instabilidade e complementaridade dos três componentes do herói em questão e novamente estabelecer vínculos com a platéia. As pessoas podem assim se identificar com um dos três segmentos; desenvolver uma simpatia maior por um por outro componente. Falando diretamente ao inconsciente coletivo, a formatação da obra cinematográfica desperta o interesse da platéia.

Mas o herói que destrói o Anel de Poder só é herói no sentido convencional, completo, porque é formado por esses três hobbits. No último momento, prestes a destruir o anel, situação em que só chegou por auxílio da vontade (Sam) e guiado pela tentação (Sméagol/Gollum), Frodo é impelido a enfrentar Sauron – O Senhor do Escuro -, manter o anel e ser proclamado Senhor dos Anéis e governante perpétuo da Terra-média. No último momento, a tentação do anel atingiu seu auge. De modo algum, estando sozinho, Frodo teria posto fim à Guerra do Anel. Portanto, a presença de Gollum ali era imprescindível. A piedade de Frodo, que não o matou quando teve chance, determinou o destino de todos.

Quando Frodo reivindica o anel para si, Gollum o ataca e arranca-lhe dedo e o anel juntos. Ao comemorar o fato de ter recuperado o anel, cai no fogo do vulcão com a jóia. Sméagol não pensou em termos de possibilidade, ele representa assim apenas a fraqueza da tentação, um desejo totalmente irrefletido. Ele não pensa o que ou a quem teria que enfrentar para ser proclamado Senhor dos Anéis, ele nem pensa nesses termos. Ele não objetiva ser senhor de coisa alguma, apenas quer a jóia de volta. A tentação apenas objetiva algo, despida de outras associações ou conjecturas e além das conseqüências mais práticas e previsíveis. O querer possuir o anel no final é despido de toda e qualquer razão, sistematização ou mesmo sanidade.
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Assim termina a Guerra do Anel e a jornada do herói. Frodo e Sam retornam ao lar, o Condado, e por lá nada mudou embora eles estejam mudados. A tentação foi muito forte sobre Frodo e ele carrega marcas das quais não vai poder se livrar no local de onde partiu. Isso foi de fato uma tentação vinda da Sombra, uma última centelha de orgulho: desejar ter retornado como um “herói”, não contente em ser um mero instrumento do “bem”. O mito em questão mostra então mais particularidades. O que restou do herói que cumpriu a demanda primeiramente não é acolhido como tal. Os de sua espécie sequer os reconhecem como heróis. Essa é uma situação de exceção na jornada do herói, não ser reconhecido como benfeitor ou celebrado. Eles trazem experiência, sob forma de lição, como as antigas fábulas, mas para o público; essa experiência adquirida não será partilhada com a comunidade que protegeram do conflito. E esse orgulho de Frodo estava mesclado a outra tentação, mais sombria, porém que pode ser explicada, ele não tinha de fato jogado fora o Anel por um ato voluntário: ele foi tentado a lamentar sua destruição, e ainda desejá-lo. Isso mais do que delimita a importância de Gollum enquanto terceira face do herói.

Frodo retornou e estava mudado. Mas diferente de Sam, ele está cansado da Terra-média. Ele a salvou mas não para si. Ele manteve uma paz, mas não para ele próprio; as marcas da tentação estavam impressas nele. Essa recusa é uma característica do feito heróico: abandonar coisas que lhe são caras em favor de um bem maior e da coletividade. Embora eles, Frodo, Sam, ou mesmo Gollum, não tenham refletido sobre as concessões que fariam ao se lançar na jornada. E por causa disso, a Frodo e a Sam, Portadores do Anel, foi concedido ir para as Terras Imortais, para permanecer com os elfos e se curar das marcas da tentação. Lá, teriam alguma paz antes de morrerem. Isso foi de fato uma compensação dada ao herói pelas suas perdas.

Esse é o fim da jornada do herói, seguindo o padrão estudado por Carl Jung, embora a construção do herói tenha sido ligeiramente modificada nesse mito e segmentada em três seres – princípios – basicamente complementares para a resolução do conflito proposto pela narrativa. Essa segmentação do herói pode ser entendida também como forma de proporcionar mais possibilidades de identificação por parte da platéia, que tem assim não um herói em um personagem, mas um herói formado por três personagens. Dessa forma, a narrativa e a própria funcionalidade dos respectivos personagens na adaptação cinematográfica podem ser entendidas sob a égide do pensamento junguiano, utilizado com esse propósito de provocar esse reconhecimento, mesmo que em nível subconsciente, por parte dos espectadores. Isso poderia explicar o fascínio exercido sobre indivíduos das mais diversas culturas, que de certa forma vêem no arquétipo do herói em O Senhor dos Anéis, e em outros tantos filmes hollywoodianos, uma projeção de seu próprio inconsciente. O próprio modo como Hollywood explora essas características dos personagens seria uma forma de falar ao inconsciente coletivo. Favorecer a dramaticidade em closes dos hobbits e dos monólogos de Gollum e manipular a edição, como que dizendo “veja, é isso que você, espectador, almeja e teme, portanto se emocione, se envolva, assista mais uma vez e depois mais uma e novamente”.

O Senhor dos Anéis, antes de ser um filme de fantasia, é também e principalmente um épico, um filme de gênero, e quando tratado como tal, esclarece ainda mais a efetividade do trabalho de Campbell e subseqüentemente Vogler. O gênero épico, mais ainda que os outros, é por excelência um filho da psicologia junguiana porque envolve invariavelmente feitos grandiosos e heróicos. Naturalmente, seria reducionismo atribuir o sucesso de um filme exclusivamente a essa fórmula; porém, deve-se reconhecer que se apropriar de conceitos da psicologia é um recurso na busca da indústria cultural para ocupar todos os nichos possíveis e obter cada vez mais mercado. O monomito serve para proporcionar a identificação com o público, não é uma receita de bolo para toda e qualquer produção cinematográfica, embora em O Senhor dos Anéis essa receita funcione. É um filme de gênero bem realizado e se resolve como tal.
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