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A influência de Jack Kerouac e o fim de sua louca vida

Giuseppe

Hey now
O icônico e amado autor Jack Kerouac, mais conhecido pelo seu principal livro, On the Road, morreu em 1969 de hemorragia, consequência de uma cirrose aos 47 anos de idade, mas sua obra continua tendo muito mais influência do que ele poderia imaginar. No final de sua vida Kerouac estava vivendo com sua mãe Gabrielle e com sua terceira esposa, Stella, e morreu pobre, apesar de que após sua morte seus livros venderiam muito mais do que durante sua vida.

Alucinado, brilhante, inconsequente, sagaz, cheio de vida e de melancolia, alegre, sonhador, eterno descobridor de novidades antigas que não cansam de ser descobertas de novo e de novo por aqueles que as buscam, e como alguém que apesar dos problemas e sofrimentos soube viver bem, ele nos mostrou que a estrada (tanto literal quanto metafórica) está aí para ser não apenas um caminho para algum lugar, e sim a própria coisa em torno da qual gira a nossa existência, e que às vezes o que precisamos para fazer algo de maravilhoso e grandioso e deslumbrante e belo e único e eterno nessa vida temporária é simplesmente ir em frente e viver, e falar, e explodir em um milhão de centelhas porque o tempo passa e nós também.

É triste que no final de sua vida Kerouac tenha tido problemas com álcool e problemas pessoais, entre outras coisas que o afligiram, mas seu legado e influência continuam, e acredito que ele tenha feito uma mudança positiva na vida de muita gente.






Tive vontade de escrever o texto acima depois de ler o artigo "Discovering the Catholic in Jack Kerouac, author of the Beat Generation" escrito por David A. King no The Georgia Bulletin (georgiabulletin.org) então agredeço ao autor do artigo em questão pela inspiração.
 
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A impressão que se tem é que o velho maconheiro passou a maior parte de sua vida adulta, bêbado e/ou drogado.
Pobre diabo talentoso e absolutamente perdido. Sua filha morreu ainda mais jovem do que ele.
 
Sim, ele teve sérios problemas principalmente com álcool e isso estragou a vida dele. Me dá uma baita tristeza ver entrevistas em que ele estava bêbado. É uma pena que o final dele tenha sido triste.
 
@Giuseppe, ainda não li nenhum livro de Jack Kerouac; o que você me aconselha a ler em primeiro lugar da obra deste autor?

Esta indagação é extensiva a todos aqueles que conhecem ou já leram algo dele.
 
@Giuseppe, ainda não li nenhum livro de Jack Kerouac; o que você me aconselha a ler em primeiro lugar da obra deste autor?

Esta indagação é extensiva a todos aqueles que conhecem ou já leram algo dele.
On The Road (Na Estrada ou Pé na Estrada dependendo da edição) é a sua obra mais conhecida e importante. O livro é autobiográfico e o autor relata suas loucas viagens com amigos esquisitos e divertidíssimos pelos EUA e também no México no caso da terceira viagem. Kerouac alterou os nomes das pessoas reais para nomes inventados. Allen Ginsberg é Carlo Marx, William S. Burroughs é Old Bull Lee, Neal Cassady é Dean Moriarty e o próprio Keouac no livro se chama Sal Paradise. Essa obra me marcou muito no final da minha adolescência e fiquei impressionado com o ritmo alucinado do livro e fascinado pelas conversas hilárias e esquisitices que acontecem na estrada. Recomendo bastante, o livro é em vários sentidos poético, engraçado, divertido, melancólico e inspirador.
 
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On The Road (Na Estrada ou Pé na Estrada dependendo da edição) é a sua obra mais conhecida e importante. O livro é autobiográfico e o autor relata suas loucas viagens com amigos esquisitos e divertidíssimos pelos EUA e também no México no caso da terceira viagem. Kerouac alterou os nomes das pessoas reais para nomes inventados. Allen Ginsberg é Carlo Marx, William S. Burroughs é Old Bull Lee, Neal Cassady é Dean Moriarty e o próprio Keouac no livro se chama Sal Paradise. Essa obra me marcou muito no final da minha adolescência e fiquei impressionado com o ritmo alucinado do livro e fascinado pelas conversas hilárias e esquisitices que acontecem na estrada. Recomendo bastante, o livro é em vários sentidos poético, engraçado, divertido, melancólico e inspirador.

Será que a edição da L&PM é boa? Vi também que tem outros livros do Kerouac dessa editora, inclusive uma biografia, escrita por Yves Buin.
 
Não lembro qual foi a tradução que eu li, mas a L&PM deve ser satisfatória e acho até provável que tenha sida essa, mesmo. Ah, gosto também dos haicais do Kerouac, se não me engano tem uma versão bilíngue da própria L&PM.
 
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