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A importância dos Vanyar

Re: A importância do vanyar

Os elfos Vanyar:

Os Vanyar são a família élfica menos conhecida. Eles ajudaram a construir Tirion em Eldamar, na colina de Túna. Esta foi a mais bela cidade já construída, com muros de mármore e ruas calçadas com pedras douradas, torres altas e cúpulas de ouro e prata. A mais alta de todas as torres era chamada Mindon Eldaliéva, a Torre de Ingwë, e nela brilha uma lâmpada de prata vista a distância pelos navios que chegam. Na corte de Ingwë foi plantada uma muda de Telperion, A Grande, esta muda foi chamada Galathilion e ainda hoje floresce juntamente com os Eldar.

Os e foram os primeiros elfos a terminar a Grande Viajem e chegar as Terras Imortais, viveram sob a Luz das Árvores mais tempo que qualquer outro povo élfico, e apenas uma vez, só uma, deixaram as Terras Imortais para lutar contra Morgoth na Terra-média. Ao final desta guerra todos voltaram para Aman, nenhum deles ficou nas Terras Mortais. Nunca um Vanyar foi visto pelos homens mortais, tudo o que sabemos dele nos foi contado pelos elfos Noldor, exilados de Aman pelo Fratricídio de Alqualondë.

Em relação a nobreza de espírito e caráter, os Vanyar não tinham igual. Não eram grandes construtores, caçadores ou inventores... os dons especiais dos Vanyar parecem ser um conhecimento superior de poesia e música, mas eles também eram guerreiros valorosos que serviram na Guerra de Ira. Em Aman pediram a permissão dos Valar de habitavam as bordas de Taniquetil, eram o povo preferido de Manwë, o Rei Supremo de Arda, e parecem ter desfrutado de uma relação íntima com Oromë e Yavanna

Alguns dos Vanyar parecem ter sido exilados com os Noldor. Notavelmente, Elenwë a esposa de Turgon era uma Vanyar que pereceu na travessia do Helcaraxë. Glorfindel, o elfo que salvou muitos dos refugiados de Gondolin lutando contra um Balrog, também poderia ser sido um Vanyar... ou pelo menos ter alguma descendência deste povo. Ingwë era o Rei Supremo dos Vanyar, e também reconhecido como Rei de Todos os Elfos. É dito que ele tem se mantido em Taniquetil aos pés de Manwë, também é dito que seu filho, Ingwiel, conduzido o exército dos Vanyar na Guerra da Ira contra Morgoth, onde este povo marchou sob bandeiras brancas usando couraças de aço brilhante.

Os Vanyar são mais altos e de aparência mais nobre que os outros elfos. Seus cabelos são loiros dourados, olhos quase sempre azuis e pele clara. Uma aura de luz cerca seus corpos, sendo visível mesmo na luz do sol. Costumam usar vestes brancas e jóias, assim como prata e ouro, além de tiaras ricamente ornamentadas.
:yep:
 
Re: A importância do vanyar

Taí a minha nolyë, que sabe muito mais sobre Tolkien do que o seu pobre saitor.

Mas, com relação aos vanyar, tirando a atuação na Guerra da Ira, parecem que eles enquanto povo que eram, não tiveram um papel muito relevante, como acho que já podemos concluir pelos posts anteriores. A magnanimidade dos vanyar só nos é mostrada através de alguns poucos representantes de seu povo, ou descendentes do mesmo.

Talvez este mistério que os envolve seja proposital, para que fiquemos só na imaginação quanto à grandeza dessa estirpe. Tolkien pode ter pensado que escrever muito sobre eles teria delimitado em demasia toda a sua altivez. Afinal, uma obra vale tanto pelo que ela diz quanto pelo que deixa de dizer.
 
Re: A importância do vanyar

Quem sabe não seja possível recuperar uma parte da história dos Vanyar através de perguntas?

Uma parte do significado simbólico e prático dos Vanyar foi acessada quando da escolha de Finwë ao desejar se relacionar com Indis.

O caso da mãe de Fëanor fez com que Finwë se voltasse para dentro novamente em busca de alcançar aquilo que não tinha conseguido na primeira tentativa em direção a felicidade. E aconteceu o que ninguém esperava de um elfo reimaginar seu futuro amoroso.

O que nos leva aos primórdios da marcha em direção das árvores, quando os Vanyar escolheram ser o primeiro povo por razões próprias. Razões essas que Finwë passou a buscar quando quis tomar Indis por companheira, algo eminentemente ligado a um destino profundo do povo dos elfos e aqui entramos num lado muito pouco falado nos livros que era como os Vanyar encaravam o seu lugar entre as famílias élficas. Em outras palavras, daquilo que os Vanyar entendiam por ser um elfo digno.

O segundo povo, os Noldor, eram o povo mais habilidoso em manifestar exteriormente o seu pensamento no mundo, mas os Vanyar pela própria história de ter desejado primeiro chegar a Aman eram um povo mais ligado a uma sabedoria intuitiva e interior, menos voltada ao mundo e mais conectada a si mesma. Os Vanyar alcançavam aquilo que queriam por meios ainda mais discretos e suaves que a engenhosidade dos Noldor e por essa razão eles não viram a necessidade de desenvolver uma cultura tecnológica voltada para o exterior. E os Valar amaram o povo de Ingwë por afinidade, em razão de alcançarem as emoções que procuravam de forma mais direta. Eles imitavam em menor escala, em seu meio social o mesmo comportamento direto que ocorreu na marcha para o Oeste e viam o mundo dessa maneira.

Enquanto que no caso dos Noldor essa rota rápida para conseguir as coisas era vista como um desperdício de esforço, tanto que canalizaram o esforço da marcha para a luz das árvores para poderem chegar em segundo enquanto pensavam em outras coisas e por essa razão ficaram em segundo.

Essa forma simples, básica e essencial de ver o próprio corpo e lugar no mundo fazia dos Vanyar um contra-peso cultural em Aman. Os Noldor refletiam nessa questão e Finwë depois que Miriel não quis mais voltar vasculhou em seu coração até descobrir que nele habitava uma elfa Vanyar. Uma jornada interior que o levou a desejar os valores de uma Vanyar. Questão interessante, não? A primeira tentativa de lidar com o mundo levou Finwë a escolher uma esposa que o deixaria por força do destino.

A segunda tentativa de ter uma esposa tornou o coração de Finwë maduro e pronto para ser forçado pelo destino a morrer na mão de Melkor.

Se o que faltava para Finwë era também reconhecer (e se aproximar) do valor do primeiro povo então temos que os Noldor se inspiravam também nos Vanyar como atesta a atenção e desejo de Feanor pelo cabelo loiro de Galadriel (herdado de sua parenta Vanya).

Os Vanyar foram um povo que não possuía necessidade de manifestação externa plena e seus atos chegavam ao mundo filtrados pelo espaço e distância de forma muito parecida aos Valar e Maiar, dos quais moravam mais próximos que todos os filhos.

Podemos adicionar que eles podem ter adquirido status de anciões dos elfos, ancestrais e ideais de realização para todos os elfos e essa era a opinião dos Valar que não era compreendida pelos Noldor que viam os trabalhos manuais visíveis como tendo mais valor que a busca pela luz.

Nesse ponto eu vejo a aproximação de Finwe não apenas como um gesto de amor e compaixão entre um casal, mas também um ato carregado de pura sabedoria do elfo ao buscar uma esposa que pudesse entendê-lo e aconselhá-lo e visse no seu interior tão perfeitamente como nós vemos um líquido através de um copo transparente. Seja qual for a razão, Indis via através de Finwë mais do que ele mesmo e um ensaio sobre os dois seria muitíssimo interessante.
 
Última edição:
Re: A importância do vanyar

Bem, eu não considero "besteira" sair de Amam e ser "livre" pra fazer o que bem entender. Pra quem tem o coração inquieto, como os noldor, deve ser difícil ficar em um lugar em que são protegidos ou "mimados", eles sentiam a necessidade de serem livres, tomar decisões próprias.

Meu pensamento se encaixa com o acima citado.
 
Re: A importância do vanyar

Bom, Concordo com Elenedhel. Os noldor foram acima de tudo, corajosos e lutaram pelo que achavam certo, fosse ou nao fosse certo para os valar. Os vanyar , concordando com uma parcela do post, na minha concepção foram inuteis, nao fizeram absolutamente nada de relevante e ate mesmo irrelevante em toda a historia.
 
Acho dificil falar da importancia dos Vanyar...Não tem muita coisa falando deles, a participação é toda na questão da Indis e dos filhos dela, e que foi através deles que os Vanyar foram pra Terra Média (sem contar a Guerra da Ira, que foi só como exército). Mas também não acredito que eles ficaram sem fazer nada em Valinor, só não tem nada dizendo o que eles fizeram.
 
O que importa nessa vida é ser lembrando, morrer e ninguém saber quem você foi.... é digamos no mínimo chato. Então eles são para mim nada, e para nada servem.
Não lembrava deles, se você não tivesse comentando... para mim, serão até de outro livro.
 
Re: A importância do vanyar

Bom, Concordo com Elenedhel. Os noldor foram acima de tudo, corajosos e lutaram pelo que achavam certo, fosse ou nao fosse certo para os valar. Os vanyar , concordando com uma parcela do post, na minha concepção foram inuteis, nao fizeram absolutamente nada de relevante e ate mesmo irrelevante em toda a historia.

É mesmo?! O que dizer deles na Guerra da Ira, afinal de contas, eles foram os únicos que vieram em grande massa (e Eonwe, arauto de Manwe) para salvar principalmente os noldor.

O que é ser inútil no contexto dos desígnios de Arda? Ainda mais falando dos vanyar.
 
Re: A importância do vanyar

É mesmo?! O que dizer deles na Guerra da Ira, afinal de contas, eles foram os únicos que vieram em grande massa (e Eonwe, arauto de Manwe) para salvar principalmente os noldor.

O que é ser inútil no contexto dos desígnios de Arda? Ainda mais falando dos vanyar.

Não creio que seja muito útil ficar lá bajulando os Valar. E quanto a eles irem salvar os noldor, aposto que só foram porque os Valar mandaram. Imagine uma obra falando só sobre os Vanyar? Quão chato seria, não?
 
O curioso é que apesar de terem convivido em Tirion por alguns milênios, somente Indis e Amarië dos vanyar se relacionaram com noldor, e da mesma família: Finwë e Finrod Felagund.

Uma pena, teria gostado de ver mais uma história de amor não-correspondido entre Finrod e Amarië. Se com Andreth ele já trocou belas palavras, imaginem o que não teria dito para a vanyar e com uma harpa! O cara era o Orfeu dos elfos.
 
O que importa nessa vida é ser lembrando, morrer e ninguém saber quem você foi.... é digamos no mínimo chato. Então eles são para mim nada, e para nada servem.
Não lembrava deles, se você não tivesse comentando... para mim, serão até de outro livro.

eu não acho que é pór ai, na verdade a intenção de tolkien sempre foi mostrar como os elfos eram superiores, e uma dascaracteristicas negativas dos humanos é sempre querer aparecer, só faz algo certo ou bom de alguem for reconhecer o esforço que ele fez, ou até mesmo fazeralgo idiota só pra aparecer, é a famosa "falem mal mas falem de mim"
já os elfos em sua superioridade não precisavam desse reconhecimento pra se satisfazerem, eles se satisfaziam por si próprios, sabendo que estavam fazendo o certo não importando se seriam reconhecidos por isso
assim sendo eles ficaram no canto deles sem atrapalhar ninguem, vivendo tranquilamente de forma pacifica, e só interviram quando realmente necessario e nesse momento apareceram na historia, mas sem a intenção de chamar atenção ou mostrar pro mundo que eles existiam ou quais eram os seus propositos
 
Re: A importância do vanyar

Não creio que seja muito útil ficar lá bajulando os Valar. E quanto a eles irem salvar os noldor, aposto que só foram porque os Valar mandaram. Imagine uma obra falando só sobre os Vanyar? Quão chato seria, não?

Pode até ser chato e eu concordo que seria chato ficar relatando a vida deles em Aman, mas que se não fosse pelas mãos deles, os povos da Terra media desculpe o palavriado, estavam FUDIDOS. Isso é fato e ninguém aqui do fórum pode negar isso.
 
já os elfos em sua superioridade não precisavam desse reconhecimento pra se satisfazerem, eles se satisfaziam por si próprios, sabendo que estavam fazendo o certo não importando se seriam reconhecidos por isso
assim sendo eles ficaram no canto deles sem atrapalhar ninguem, vivendo tranquilamente de forma pacifica, e só interviram quando realmente necessario e nesse momento apareceram na historia, mas sem a intenção de chamar atenção ou mostrar pro mundo que eles existiam ou quais eram os seus propositos

Não sei porque essa mania de achar que os elfos não tinham defeitos. Eles eram mais sábios porque tinha tempo para se tornarem assim. Esse negócio de que eles não precisavam de reconhecimento não rola. Tenho certeza de que eles gostavam de ter seu valor reconhecido, fosse pelo que eram ou pelo que faziam. Talvez eles não tivesse de provar a sua capacidade aos homens, de quem eram professores, mas para com os Valar com certeza existia esse desejo. Fëanor foi o expoente máximo do orgulho que eles tinham de si mesmos e das suas criações.
 
O curioso é que apesar de terem convivido em Tirion por alguns milênios, somente Indis e Amarië dos vanyar se relacionaram com noldor, e da mesma família: Finwë e Finrod Felagund.

Uma pena, teria gostado de ver mais uma história de amor não-correspondido entre Finrod e Amarië. Se com Andreth ele já trocou belas palavras, imaginem o que não teria dito para a vanyar e com uma harpa! O cara era o Orfeu dos elfos.

Exatamente. Penso que uma das chaves para entender uma parte dos Vanyar esteja em pensar no aspecto da formação familiar deles. Gostaria de perguntar ao Ilmarinen se ele conhece uma fanfic sobre os aspecto familiar dos Vanyar.

Algumas outras situações que vejo são como é curioso ver que no núcleo de famílias pioneiras da bíblia os filhos de Noé (que repovoaram o mundo e foram pioneiros), partiram para encher cada uma de suas próprias terras. No caso dos Vanyar, nós temos um núcleo familiar pioneiro e guardião de uma parte da memória do povo élfico. Aqui podemos abrir um parênteses para dizer que o primeiro e mais eficiente a exercer qualquer função do mundo era Eru, do qual todos os outros filhos eram um reflexo menor e que no caso dos Vanyar, os primogênitos dos primogênitos, deveriam guardar uma parte da herança e semelhança com o pai (eram também filhos de Eru) o mais próximo possível daquilo que ele gostaria para os elfos. Fico me perguntando no paralelismo com a bíblia que reservava a melhora terra para o primogênito e que os Vanyar estavam ao redor dos pés dos poderes. Esta devia ser a terra menos contaminada pelo mal de Melkor dentre todas. E os Noldor por sua própria natureza não aceitariam uma terra melhor do que a que pegaram, extremamente interessante que nesse assunto eles aceitassem bem que fossem o segundo lugar.

De maneira que os Vanyar eram guardiões em menor escala de sua própria memória élfica e que dada a preferência bíblica pelos filhos mais velhos, dá a entender que o fato de não pensarem duas vezes antes de ver a luz das árvores os tornava num exemplo para os outros, e que é injusto dizer que eram chatos sem antes ver sua vida em Aman (e os mistérios que ela continha e do espaço que a cercava).

Esta seria outra razão para Finwë seguir os Vanyar outra vez. Ao ver Indis ele viu a si mesmo no passado empreendendo a jornada para o Oeste, atrás da bem aventurança que o levou até Aman. Ele queria uma segunda bem aventurança individual e privada. Para ele Indis despertava sentimentos familiares muito antigos e capazes de mover coisas no destino do mundo. Finwë queria seguir para o oeste com ela de novo.

Finrod por sua vez carregava um potencial para guardar e moldar a memória do mundo também muito grande. O caso dele, em que ocorrem eventos únicos do mundo como o contato novamente pioneiro entre elfos e homens dá conta da natureza inovadora do elfo num diálogo com Andreth que trata nada menos do que a maneira da qual o mundo dava forma a si mesmo e da memória física do mundo. Para ele, cada ser atraía para si as coisas com que tinha afinidade, aqui no caso a palavra poderia ser familiaridade e Melkor atraía dragões da mesma forma que a luz atraía os Vanyar, pois eles eram feitos para serem familiares para com a luz, enquanto os Noldor eram um pouco mais estranhos a luz e os homens eram os mais esquisitos de todos pois sua familiaridade estava fora do mundo.

A questão de chegar na hora certa (pontualidade inglesa), confere aos Vanyar o título de maratonistas, como os Quenianos das provas de corrida. Chegam primeiro e gozam primeiro de seus direitos. Aqueles que faziam isso não eram ruins porque estavam usufruindo daquilo que é seu por direito e legitimamente.

Daquilo que os Vanyar gozavam só podemos ter suspeitas, mas é suficiente pensar que se alguém habilidoso em todas as técnicas do mundo como Finwë escolheu por 2 vezes seguir o mesmo caminho dos Vanyar então é porque eles estava não apenas na hora certa, mas no lugar certo e tinham uma felicidade interior admirada até pelos poderes.

:)
 
Última edição:
Não sei porque essa mania de achar que os elfos não tinham defeitos. Eles eram mais sábios porque tinha tempo para se tornarem assim. Esse negócio de que eles não precisavam de reconhecimento não rola. Tenho certeza de que eles gostavam de ter seu valor reconhecido, fosse pelo que eram ou pelo que faziam. Talvez eles não tivesse de provar a sua capacidade aos homens, de quem eram professores, mas para com os Valar com certeza existia esse desejo. Fëanor foi o expoente máximo do orgulho que eles tinham de si mesmos e das suas criações.

Muito bem falado.
 
Acho que a importância do Vanyar está mais em seu papel simbólico, como já citaram alguns membros aqui no tópico. Minhas considerações:

É interessante notar que os vanyar são os quendi que mais lembram o Álfar da mitologia nórdica, não apenas quanto à descrição (belos e luminosos) quanto à pouca influência nos relatos lendários (os "elfos luminosos" nórdicos praticamente não são citados nas lendas nórdicas). Curiosamente, foram justamente os vanyar, junto com os elfos silvestres da terra-média, os elfos que mais influenciaram o imaginário fantástico posterior a Tolkien. Basta ver quantos jogos e livros trazem elfos loiros e belos. Pensando nisso, concluí que os vanyar possuem uma certa importância como um arquétipo de pureza, como as criaturas mais puras (e belas) de Arda.

Ainda pensando nessa importância arquetipal, concluí que os Vanyar deveriam representar as "escolhas certas" dos elfos: se os Teleri eram "hesitantes", demorando decidirem se iam ou não para Aman, com várias desistências ao longo do caminho (nandor, sindarim); e os noldor eram teimosos em suas escolhas, porém demostrando uma certa flata de reflexão sobre elas, tomando-as por impulso (nenhum desistiu durante a jornada, mas uma vez em Aman muitos passaram a querer voltar à Terra-média, e seguiram Feanor); os Vanyar seriam aqueles que tomam as escolhas com cuidado, e por isso não apenas partem para Valinor (uma "decisão correta") como escolhem permanecer por lá (outra "decisão correta").

Os Vanyar permanecem, assim, como um simbolo de pureza: são criaturas elevadas, que existem apenas para mostrar o que seria o "ideal". Outro paralelo possível é com as tradições judaico-cristãs acerca dos anjos: aqueles mais elevados e puros (os serafins da igreja catolica, por exemplo, e os Chayot Ha Kodesh da tradição judaica) pouco interferem nos assuntos humanos.
 
Só uma pergunta:

(desculpe minha redundância nisso, mas tenho que perguntar)

O que seriam dos povos da Terra media sem a intervenção dos Vanyar e do único Ainu (Eonwe) na Guerra da Ira?

Só por aí já percebemos que sua importância foi crucial embora não detalhadas nos livros.
 

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