É interessante de se ver como cada presente estava para o personagem de acordo com o destino. Da arma certa para o inimigo certo. De modo que faz sentido que Aragorn, o maior rastreador de seu tempo, não seja confundido pelas trilhas de Sauron uma vez que ele já esperava encontrar uma trilha diferente daquela escolhida por ele mesmo.
Por exemplo, Frodo se vê diante do rastro de Bilbo na direção do perigo da mesma maneira que Passolargo é perseguido pelas palavras de Arwen no filme de SdA que seria algo como "o caminho já está debaixo de seus pés". Até mesmo os presentes de ouro, oferecidos com a melhor intenção por Galadriel, de certa forma prenunciam um nome de glória para os outros caminhantes em relação a suas respectivas vidinhas simples de antes.
E poderia parecer pouco para olhos destreinados, mas quando lembramos que são presentes oferecidos por elfos nada é realmente comum.
Muita coisa era dita pelos Quendi sem que precisassem de palavras e isso os tornava ainda mais silenciosos e difíceis de serem encontrados e ouviam outros povos chegarem muito antes de serem notados. De sorte que bem cedo recebiam notícias do vento, dos animais, do clima, das plantas, da música das águas, etc, etc...
Por isso percebiam a beleza, a feiúra, a bondade, a maldade a partir de uma distância bem grande.
Da mesma forma eram os presentes, como uma correspondência silenciosa àquilo que pressentiam de cada membro.