É o segundo livro que leio do autor (o primeiro foi "A Insustentável Leveza do Ser", que me lembro ter sido para mim uma leitura muito bacana), estou na página 120 de um total de 339 e estou adorando.
A contra-capa diz praticamente tudo, sem dar muitos spoilers:
Tudo começa com o narrador que até agora não sei muito bem quem é, esperando por um professor seu, ao que parece, chegar na sua casa. Do alto da janela de seu quarto, ele observa uma senhora acenando "até logo" com as mãos para seu professor de natação ao sair da piscina, e a imagem desse gesto o leva a construir uma personagem chamada Agnes.
Contando-nos o que imagina da vida de Agnes, o narrador trás bastante filosofia sobre o comportamento humano. Do que me lembro de A Insustentável Leveza do Ser, é o que mais chama atenção à obra do autor: uma história, com personagens muito bem construídos, cuja finalidade não é necessariamente a narração em si, mas mostrar ao leitor o que a humanidade carrega consigo em seu caráter.
Vamos ver o que vou achar no fim da leitura...
A contra-capa diz praticamente tudo, sem dar muitos spoilers:
Milan Kundera tem a arte de dizer da maneira mais límpida as coisas que, em si mesmas, são difíceis de expressar. Neste romance, ele levou o extremo a sua capacidade.
A partir de um simples gesto de um braço vemos nascer - quse diante de nossos olhos - uma memorável personagem feminina: Agnes.
Junto dela, numa fascinante multiplicidade de texto, aparecem Goethe e Hemingway, surpreendidos no seu difícil papel de "imortais".
Numa tessitura musical finíssima os personagens somem e tornam a aparecer com seus temas próprios, trazendo surpresas e envolvendo o leitor do princípio ao fim.
Se o romance, ainda hoje, tem uma voz, uma das mais importantes é a que se apresenta nesse livro.
Tudo começa com o narrador que até agora não sei muito bem quem é, esperando por um professor seu, ao que parece, chegar na sua casa. Do alto da janela de seu quarto, ele observa uma senhora acenando "até logo" com as mãos para seu professor de natação ao sair da piscina, e a imagem desse gesto o leva a construir uma personagem chamada Agnes.
Contando-nos o que imagina da vida de Agnes, o narrador trás bastante filosofia sobre o comportamento humano. Do que me lembro de A Insustentável Leveza do Ser, é o que mais chama atenção à obra do autor: uma história, com personagens muito bem construídos, cuja finalidade não é necessariamente a narração em si, mas mostrar ao leitor o que a humanidade carrega consigo em seu caráter.
Vamos ver o que vou achar no fim da leitura...