Jason Bourne não tinha passado. E talvez não tivesse futuro. Sua memória é uma página em branco. Para ele, o dia em que nasceu foi aquele em que seu corpo varado de balas foi resgatado das águas tranqüilas do mar Mediterrâneo. O médico alcoólatra que o salvou da morte descobre que seu inesperado e estranho paciente trazia um microfone cirurgicamente implantado no quadril e evidências de que seu rosto fora modificado por cirugia plástica. De onde teria vindo aquele homem sem memória que em seus delírios comatosos falava em três línguas diferentes coisas incompreensíveis como códigos e nomes de cidades desconhecidas? A trama se complica quando o microfone revelado mostra o número de uma conta em um banco da Suíça cujo saldo estarrecedor é de alguns milhões de dólares. Disposto a descobrir sua identidade, nosso homem parte para a Suíça e lá descobre que o seu nome é Jason Bourne, um americano de Nova York, dono de uma empresa desconhecida chamada Treadstone Seventy-One Corporation. No entanto, o seu retorno tem um preço, e a caçada tem início novamente, pois Jason Bourne é um homem marcado para morrer.
Comprei o livro na segunda-feira enquanto estava indo para o ponto de ônibus. De inicio achei uma bruta violência dar 26 reais numa edição de bolso que não parecia ser muito "sólida", mas agora que estou lendo acredito que tenha sido um bom investimento.
É o tipo de leitura que gosto. Existe o suspense, as cenas são bem descritas, os personagens tem diálogos que constroem seus backgrounds e, acima de tudo, mesmo sendo uma ficção consegue me passar um realismo muito legal.
Ainda estou no começo e pretendo ir comentando o livro por aqui (até para ter um registro). Fica de indicação para quem curte autores de suspense policial ou espionagem.